Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=LPn0KFlbqX8

Regina convidou Zelena para entrar e ambas foram para a o escritório de Regina e tranca a porta.

– Agora você terá que me dizer direito o que está fazendo aqui. – afirma Regina seca.

– Eu já disse irmã, eu estou aqui para protegê-la e a Robin...- disse angustiada.

– Para você é Regina, querida. Não rola nesse sentimentalismo barato nesse momento....E para nos proteger de quem? – perguntou.

– Parece que alguns vilões vieram para Storybrooke com Rumple e eles estão tramando algo contra a cidade e principalmente contra vocês dois. – finaliza de um jeito seco.

De repente Regina sente uma dor enorme em sua barriga.

– Você está bem Regina? – Pergunta Zelena assustada.

– Não muito, estou com dor bem forte...

Zelena sabia o que havia acontecido...mas infelizmente não poderia contar nada para a irmã.

– Acredito que não seja nada Regina, vai ver foi algo que você comeu no café da manhã que lhe fez mal.

– É pode ser, já volto! – Regina sai e vai direto para o banheiro vomitar.

Volta recomposta e diz a Zelena:

– Estou me sentindo melhor...onde estávamos?

(...)

Do outro lado da cidade Robin estava levando Roland até Marian, quando foi surpreendido com Rumple:

– My dear, eu preciso da sua ajuda! Disse sarcástico – Como havíamos combinado.

– Em que você precisa? Estou com o meu filho agora...será que não pode ser depois que levá-lo para a casa da Marian? Disse Robin.

– Não precisa que seja agora. Venha comigo e deixe esse garoto lá a Vovó Granny’s é urgente!

Robin estava com receio, mas concordou, pois temia que Rumple fizesse alguma coisa. Levou Roland até o Granny’s para encontrar a Vovó:

– Papai mas não eu quero ficar aqui sozinho, eu quero ir com você! – disse o menino meio choroso.

– My little man, eu preciso que você faça uma coisa se o papai não aparecer até a noite, eu preciso que você avisa a sua mãe tudo bem? – disse sério abaixado na mesma altura que o filho.

– Tudo bem papai! – Roland abraçou o pai

E Robin saiu pela porta do Granny’s, onde Rumple o estava esperando:

– Preciso de sua ajuda, para despertar uma da vilã: Malévola – disse seco.

– O que ficou maluco? E como poderei fazer isso? – perguntou desesperado.

– Simples – Rumple entrega uma caixa para Robin e os dois saem caminhando pelas ruas de Storybrooke até que Rumple o leva para uma casa abandonada onde ele encontra com as vilãs Cruella e Úrsula.

– Esse chief (ladrão) é que vai nos ajudar? Não tinha alguém melhor, Rumple? – disse Cruella medindo Robin de cima a baixo.

– É o que temos para hoje, ladies. – disse Rumple.

Úrsula abre um livro e começa a dizer algumas palavras em algum outro idioma que somente Robin não entende.

(...)

Regina e Zelena estão conversando:

– Como posso fazer com que acredite que eu mudei, Regina? Existe uma boa razão que me fez mudar tudo o que aconteceu no passado para que eu pudesse ter essa segunda chance. Veja! – Zelena mostra as mãos e solta um pouco de magia branca.

Regina fica chocada:

– Como conseguiu isso? Tão rapidamente?

E Zelena disse apenas uma palavra:

– Hope.

Regina, parecia não acreditar, como aquela garotinha é capaz de tanto? Mas depois se lembrou de uma conversa que teve com sua mãe Cora, há muito tempo atrás....quando ela era uma criança:

– Quando uma poderosa criança nascer e ela nascerá daqui a algum tempo Regina, ela terá dois tipos de Magia e caberá a ela equilibrar para que nada disso ocorra de mal – disse Cora, que estava sentada em um banco enquanto Regina estava sentada ao seu lado:

– Mas como saberemos quem é essa escolhida, mamãe? – pergunta Regina.

– Quando ela conseguir encontrar luz em dois mundos em nossos sonhos (ou que seja intelectual) e nosso mundo real.

Regina voltava agora para sua irmã Zelena e perguntava:

– Você terá que me dizer mais sobre a Hope.

– Você saberá quanto estiver pronta, por ora será suficiente. – disse Zelena com um olhar sereno – Preciso ir Regina está na hora.

– Ah – disse Regina meio sem jeito – fique aqui um pouco, talvez eu precise de ajuda com uma coisa.

– Ficarei só um pouco, pois preciso encontrar...Rum... – Zelena ia finalizar, quando foi interrompida por Regina:

– Rumple? O que quer com aquele crápula? – disse séria.

– Nada que no momento você precise saber. – disse desconversando – Vamos do que precisa de ajuda?

(...)

Cora estava possessa de raiva:

– Como você pode me desobedecer, Hope? Depois de tudo que eu fiz para você? – esbravejava.

– Eu tinha que fazer o que era certo, Cora. Nunca me senti tão preparada como agora, estou conseguindo dominar cada vez mais a magia branca e a negra, acho que tenho o direito de decidir.

– Você não passa de uma garotinha insolente! Ande, Zelena ajudou você a pensar nisso? Diga!

– Não, eu não precisei da ajuda de Zelena, eu me virei sozinha. Sabe? – seus olhos estavam com lágrimas – eu achei que com a minha ajuda você se tornaria uma pessoa melhor. Mas você não passa de uma bruxa má. – Hope se desespera e sai correndo, apesar de Cora tentar segurá-la.

– Garota, insolente, terei que resolver isso de algum jeito, parece até Regina quando era criança... – pensou.

(...)

Já estava começando a escurecer, quando Regina estava chegando em casa, ela havia passado uma parte da tarde com Zelena e a acompanhou até sua nova “casa”, precisava saber novamente se ela não estava mentindo com essa tal história, aparentemente não encontrou ninguém lá e nem te tocaia, ela apenas notará que Zelena tinha um brilho diferente em seu olhar enquanto caminhavam, não parecia mais ter aquele olhar de ódio, apenas um olhar sereno. Depois foi resolver o assunto da história do autor, com a Emma e Snow... ela notou que Regina estava bem abatida e preocupada:

– Você está bem Regina? Parece abatida e com um olhar preocupado...

– Não é nada Snow, não comi algo muito bem no café da manhã...mas já estou melhorando...e preocupada, por conta dessa história do retorno do Robin. – disse.

Emma chegou um pouco depois e disse:

– Regina você está com uma cara horrível! Desculpe mas é verdade.

– Anyway Emma...estou indo meninas, até breve. – disse se despedindo e voltando para casa.

Quando chegou a primeira coisa que fez foi olhar no espelho: “Realmente, estou com uma cara horrível!” pensou e achou que encontraria Robin e grita:

– ROBIN! – Mas o que houve são apenas ecos dentro da casa. Regina fica preocupada, afinal já são quase 20h da noite. Ela sabia que ele precisava de um tempo para acertar algumas coisas e ela também estava tão atarefada que nem pensou em ligar para ele, quando ela menos espera a campanhia toca, Regina corre e atende:

– Olá Regina – era Marian com Roland – Desculpe incomodá-la mas por acaso o Robin está aí? Você está bem? – perguntou Marian.

– Olá tia Regina! Quanto tempo! – brinca Roland que a abraça.

Regina segura Roland no colo e responde a Marian:

– Primeiro: Não falei com Robin o dia todo. Segundo: Não aguento mais que me perguntem se eu estou bem, pode parar de fazer essa pergunta?

– Ok! É que Robin, pediu a Roland para que me avisasse caso ele não voltasse até a tarde, fiquei preocupada e resolvi dar uma passada aqui. Realmente não sei o que fazer...devemos chamar a polícia? Emma? – perguntou preocupada.

– Não há necessidade disso, primeiro devemos manter a calma. – Regina queria era sair correndo atrás de Robin, mas pensou que talvez ele estivesse fazendo algum trabalho extra – esperamos até ás 22h se ele não aparecer, ligamos para Emma tudo bem? – disse Regina mantendo a calma (ou pelo menos tentando manter, para não assustar Roland)

Marian apenas concordou com a cabeça.

– Meu querido, que tal comermos alguma coisa? Marian, vamos jantar! Vou fazer uma comida para gente. – disse Regina.

Regina e Marian cozinhavam, enquanto Roland estava no quarto brincando com alguns brinquedos de Henry, após as 21h30 depois que os três haviam jantado, Marian estava lendo uma história para Roland, que adormeceu rapidamente no sofá. Regina estava na sala, apenas sentada em sua cadeira imóvel e com os pensamentos longe...quando a porta da sala principal se abre e Robin aparece.

– Regina! – disse animado - Marian, fui atrás de você na pensão e disseram que você havia vindo para cá...

– Vim atrás de Regina, pois você não havia chego e já eram 19hs...como você havia dito a Roland, então achei que seria bom perguntar para ela e acabamos conversando e jantando por aqui.

– Entendo, bom o Will está comigo, vou pedi-lo para levar vocês dois para a pensão, conversamos amanhã com mais calma tá bom?

– Ok. Boa noite Regina, obrigada pelo jantar – Marian pega Roland adormecido no colo e Robin a acompanha até a porta, conversa com Will e em seguida se despede dos três.

– ROBIN! – Como você pode fazer uma loucura dessas? São quase 22hs e eu já estava preocupada! – disse Regina brava olhando com aquele olhar...

– Sabe do que você precisa, Regina? Minha Regina? Ter calma...eu estive fazendo um serviço para alguém por isso me atrasei.

– Hum. – Regina apenas faz isso e vira de costas...quando é surpreendida por um beijo e dois braços agarrados a sua cintura, ela se vira e Robin a beija e ela não resisti...também como resistir aos encantos de Robin Hood? Ele a coloca no colo e ambos vão para o quartos e depois o que se ouvia eram apenas, o silêncio e o perdão de duas pessoas que se amavam.