Fatal Domain escrita por Vinicius Borges


Capítulo 1
PROLOGO


Notas iniciais do capítulo

Tá, não sou bom nesse melodrama. Apanas espero que leiam- E gostem. Abraços; V.B.



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PROLOGO

Oi. Meu nome é Lindsay. Só Lindsay. Eu não tenho sobrenome. Na verdade acho ninguém mais tem um. Para falar a verdade, é muito raro alguém ter um nome, quem dirá um sobrenome.

Mas eu tenho meu nome. Eu sei quem eu sou.

Eu sou Lindsay, e, do fundo do coração, não faço ideia de quem está lendo isto, pois esse é o meu diário. Não é tão secreto quanto eu gostaria, mas vale uma tentativa.

Eu estou aqui para contar a minha história, a história da minha vida.

Eu vivo no Planeta Terra, no ano de 2.340. Na verdade, meus domínios limitam-se apenas a Fraternidade.

Deixe-me contar sobre A Fraternidade.

Ela foi fundada por John, o pai de todos os humanos foragidos. Ele mantém a incrível façanha de ser o ser humano mais velho do mundo: Acredite ou não, mas ele tem inverossímeis 59 anos, o que, atualmente, conta como muito tempo. O homem atual não vive muito mais que quatro décadas terrestres, mas o John conseguiu se preservar. Como eu já disse, ele era escravo dos... Argh, extraterrestres (Ou apenas desumanos, como gostamos de chamar). Mas, com a inteligência que ele tem, foi fácil demais fugir. Ele passou cinco anos escondido em um matagal elaborando uma fórmula secreta, que serviria para matar os desumanos. E ele conseguiu, e nomeou ‘VENENO-Y’. É um liquido pretencioso, que derrete a pele dos extraterrenos. A nós, seres humanos, ela não faz absolutamente nada. Bem... Pelo menos a curto prazo. O John está investigando-se existe algum efeito colateral para nós, mas isso já é outra história.

Enfim, o John acabou tomando pra ele uma enorme mata, tão grande que chega a parecer uma ilha. A meta dele era povoa-la, e ele conseguiu isso muito bem: Todos os dias ele invadia a base do exército extraterrestre e sequestrava alguns escravos. Meus pais, que eu não cheguei a conhecer, foram salvos por ele.

No começo os ET’s ficaram muito irritados, tipo, com raiva mesmo. Eles tentavam matar diariamente o John, mas, graças a sorte, ele é de ferro, e muito corajoso. Vinte anos se passaram; Ainda estamos de pé.

Mas agora eu vou te contar de como foi que os extraterrestres tomaram ‘posse’ do nosso mundo (Perdoe-me se for uma lenda, eu nasci muito tempo depois disso):

No ano de 2.019, os cientistas da terra descobriram o que, há séculos, o ser humano sempre julgou existir: Vida fora da terra. Mas não foi grande coisa. Encontraram colônias de bactérias; Algas; Etc. Nada complexo demais.

Em 2.046 que veio a grande descoberta. Um pequeno satélite natural de um, também pequeno, planeta, abrigava uma forma mais complexa de vida. Seres de 30cm, com aparelhos respiratórios e digestivos BEM complexos. Mas esse planeta estava condenado: Dois anos depois, sem ao menos as pesquisas serem concluídas, um meteoro caiu no planeta, matando a tudo e a todos que lá residiam (Inclusive quatro astronautas e dezenove robôs de busca).

Só fomos descobrir algo parecido em 2.236, quase duzentos anos depois. Mas não achamos simples seres de 30cm. Encontramos seres inteligentes. Humanoides. E perigosos.

Nós costumávamos chamá-los de ‘Ser Provecterianus’, mas eles logo se declararam como sendo ‘Amaygus’, um povo tão antigo quanto nosso planeta. Na verdade foi algo curioso: Nós encontramos eles no planeta ‘Vagon’, onde eles, assim como nós, faziam pesquisas cientificas. Acabamos ‘marcando um encontro’ aqui, na terra.

No começo foi uma coisa boa. Eles trouxeram novidades a nós. Nós demos novidades a eles. Acordos foram fechados. Ambas as partes estavam interessadas em pesquisas no campo cientifico, mas a coisa logo mudou, e muito. Eles começaram a exigir nossos preciosos recursos, em especial a água. Foi aí que começou a guerra.

Nós não queríamos ceder nossos recursos, e logo entramos em desavenças. A coisa esquentou mesmo quando o presidente dos Estados Unidos ordenou que todas as naves que aqui chegassem teriam de ser abatidas. E assim foi.

Oitenta e quatro extraterrestres morreram. A coisa azedou. Os ET’s começaram a atacar. Um milhão de humanos morrerão.

A situação se tornou insustentável quando o presidente foi morto, acusado de compactuar com os alienígenas. A coisa na Terra tornou-se uma anarquia. O governo das Coreias tomou o poder e ordenou que bombas atômicas fossem estouradas.

E assim as nações caíram. Os desumanos venceram, começaram a nos escravizar.

Permita-me descreve-los: São seres humanoides. As fêmeas são de uma cor que se assemelha ao vermelho escuro; Os machos são de um absoluto marrom. As fêmeas têm olhos pequenos e desproporcionais, quatro. Os machos têm ‘apenas’ três olhos, enormes e esbugalhados. Ambos os sexos possuem bocas enormes e cheias de coisas pretas que, eu presumo, que são dentes. Afiadíssimos, aliás (Tá, você deve estar se perguntando como eu sei disso. Eu sei porque meu pai for mordido por um. Infeccionou, ele morreu. Antes que pergunte, minha mãe também morreu nas mãos deles: Ela foi devorada pelos ‘Bryxens’, que eu acho que são os, nada amigáveis, animais de estimação dos desumanos).

Na terra eles fazem diversas coisas. Eles extraem petróleo, metais, madeiras, água... Quase tudo. Quase tudo que é nosso.

Agora vou voltar a falar da Fraternidade. É o meu lar. Ela abriga, atualmente, cerca de cento e vinte pessoas, das quais eu e meus dois melhores amigos (Laure e Finn) somos os mais novos. Faremos quinze anos em breve.

É claro, a vida na Fraternidade não é um mar de rosas. Eu tenho dois amigos, já apresentados. Laure e Finn. Nós sempre estamos juntos nas atividades (Caçar, plantas, colher, regar, cultivar, cozinhar, limpar) impostas a nós. Nós seremos algo como o ‘futuro da nação’.

A pessoa mais antipática daqui atende pelo nome de Beatrice. E o namorado dela é o garoto mais perfeito daqui, e atende pelo nome de Jake. Feliz ou infelizmente, ambos os dois são- Apenas um ano- mais velhos que eu.

Tá, eu assumo que sou completamente caidinha pelo Jake. E tenho uma raiva insustentável pelo Beatrice. Lindo, não?

Mas o futuro do Jake é substituir o John quando ele morrer. Ele será nosso mestre, nosso pai. E Finn será seu substituto. E, um dia, o filho de Finn será o seu substituto, e assim por adiante. Quero dizer, se nós não morrermos, o que se torna cada dia mais difícil.

Enfim, você ainda verá mais das minhas histórias. Eu ganhei esse diário ontem, quando o John decidiu sair para a civilização, e roubou isso de um QG abandonado. Agora, permita-me dormir.

Mas a minha história continua. Ah, continua.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Bye!



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