POV. Bonnie

No cap. Anterior :

Algo na minha cabeça, queria ver ele de novo. Mais não estou sendo verdadeira comigo mesma, não e minha cabeça, mais meu coração, mais como eu poderia estar apaixonada por alguém que eu não conheço ?

Agora...

Eu estava andando em direção a grande porta, por onde entrei. Eu já estava do lado de fora, e me sentei em um balanço que tinha ali, o vento soprava frio, fazendo um arrepio percorreu minhas costas, senti a presença de alguém ao meu lado.

– Rebekah? Eu não acredito e você mesmo ? – levantei e lhe dei um abraço.

– Em carne e osso. – o meu abraço foi retribuído, nos separamos e pude perceber o sorriso no rosto da garota perto de mim.

–Eu não a vejo desde quando? – E lá estava eu no balanço de novo.

– Desde que... éramos pequenas.– Eu tenho certeza que vi os olhos de Rebekah encherem de lagrimas, assim como os meus.

– Eu senti sua falta, mais o que importa e o agora não é? – Forcei um leve sorriso acolhedor que foi retribuído

–É. –Ela assentiu. - Eu tenho uma ótima noticia, eu voltei pra ficar. – Ninguém sabe como eu fiquei feliz com aquela noticia.

–Eu não acredito, Caroline precisa ficar sabendo disto. – Em um pulo eu estou saltitando pelo enorme jardim, onde nos estávamos

– Então, o que esta esperando vamos ?

Eu a puxei pela multidão procurando Caroline que havia sumido, como se estivesse evaporado, eu encontrei Elena e não a encontrei, então eu avistei aqueles cabelos loiros, ela estava sentada em uma mesa conversando com um cara qualquer que eu não conhecia.

– Com licença posso a tomar por um tempinho? – Ele assentiu e eu a puxei para perto de Rebekah

–Senhorita Bonnie, espero que seja por um bom motivo.

– E é, então você se lembra da Rebekah, não lembra?

– Se eu lembro? E lógico que eu lembro...e ela ta em Mystic Falls ? se você me disser que ela esta eu vou eu vou....

– sim e ela ta traz de você!

Caroline deu um pulo para traz e começou a abraçar e gritar como se fosse a primeira vez em anos que via sua amiga...o que por sinal era verdade, quando ela soube que Rebekah veio para ficar, ela enlouqueceu, virou o centro das atenções na festa, pulava dançava, cantava, e ela estava simplesmente sendo feliz!

E la estavam as duas dançando e saltitando, eu me afastei um pouco, não sou lá de ficar dançando, eu estava em uma mesa observando de longe as duas dançando, elas estavam feliz e eu também.

(...)

Olhei no relógio, marcava 23h47m já estava tarde Caroline iria ficar até mais tarde, e eu não queria incomodar então resolvi ir sozinha, me despedi de Elena, confesso que achei ela meio super chata, dei alguns muitos abraços em Caroline e Rebekah e finalmente fui saindo.

POV. Narradora

Estava frio, uma leve neblina cobria o local, as calçadas ainda cobertas por neve faziam o corpo da garota tremer, as ruas estavam calmas silenciosas, poucas pessoas passavam, Bonnie andaria sete quarteirões ate sua casa, ela andava um pouco apressada não queria chegar mais tarde em sua casa. Sua respiração estava disparada, o cansaço estava tomando seu corpo, seus olhos ameaçavam fechar, mais ela estava resistindo, não poderia cair ali, ela estava soando frio, sua boca estava seca, a morena estava pálida seus olhos ardiam. E então a visão da garota se escureceu, seu corpo não reagia a luta então lá estava ela no chão, na neve fria.

POV. Bonnie

Eu já estava andando a um tempo, e já estava cansada,não era exatamente isto, estava me sentindo fraca, deveria ter aceito quando minha mãe falou para eu almoçar e jantar, mais meu vestido já estava muito apertado, se eu comece mais eu não entraria nele! Meus olhos começaram a arder querendo se fechar, minhas pernas estavam tremulas, minha boca estava seca, eu estava com fome e não pude lutar, minha visão estava escura, quando percebi já estava deitada na neve gelada.

(...)

– Olha so quem esta acordando! – Eu estava em um lugar que não conhecia com alguém que me era familiar, mais não conhecia sua voz, e minha visão ainda estava meio embaçada - Você esta bem Bela adormecida ?

– A onde eu estou ? E quem e você ? – Eu estava com um pouco de medo mais eu sou uma bruxa ninguém pode me fazer mal, pelo menos e assim que eu penso.

– Se acalma eu sou Damon e aquele chato ali no canto e meu irmão, Stefan. – Stefan?! Era ele, ele era quem estava falando com Caroline quando estava a procurando e Damon ? foi ele que eu me .... que eu vi na festa, não poderia esquecer aqueles olhos azuis. – E você quem é?

– Eu? Ham, sou Bonnie, e você não me respondeu onde eu estou.

– Não muito longe da casa da sua amiga. – Disse Stefan se manifestando

– Caroline ? – Foi a única coisa que me veio na cabeça.

–Ela mesma. – Stefan se aproximou.

–E a senhorita? Quando foi a ultima vez que comeu algo? – Disse Damon saindo pela porta.

–Hoj...que dia e hoje? – e claro que eu não queria aceitar que estava passando mal por fraqueza.

–Sábado. – Ele estava calmo, Damon já avia saído, só estávamos eu e Stefan no quarto de uma casa que eu não sabia onde era nem de quem era, se eu estava ou não correndo perigo.

–Ai meu Deus! Eu já deveria estar em casa a muito tempo, eu preciso ir embora.

–Você não vai sair não. – Naquele momento o medo tomou meu corpo. – Você esta fraca e ainda não respondeu a pergunta, quando foi a ultima vez que comeu alguma coisa?

– Eu, eu acho que, foi quinta-feira. – Minha voz saio meio acuada, como se eu não quisesse que ele soubesse.

–Voltei, e com uma coisinha. – O irmão de Stefan ou melhor Damon estava entrando no quarto com um “Banquete”acho que panquecas, suco, leite, torrada, uva, maçã, entre outras muita coisas que ela estava trazendo. – E ai ela confessou o crime?

– Como o medico disse falta de alimento, pelo que ela disse a ultima vez foi a quinta-feira. – Disse Stefan se aproximando de Damon e pegando a mesinha, daquelas que se como café da manha na cama, eu estava faminta e aquelas torradas estavam me dando água na boca.

– Como assim, medico ? mais como vocês me acharam , por que eu acho que eu estava desmaiada.

–Sim estava, e uma pergunta de cada vez docinho, a gente, eu na verdade, te encontrei desmaiada a algumas ruas da festa e te trouxe para minha casa, Stefan como um bom samaritano, chamou um medico para a senhorita. – Disse Damon com um ar meio sarcástico, mais encantador.

– Obrigada eu acho. – Eu simplesmente esqueci que Stefan estava ali e dei um leve sorriso para Damon que foi retribuído.

– Não querendo atrapalhar, mais já atrapalhando vocês dois. – Stefan deu um sorriso meio de lado como se estivesse com vergonha. – e melhor você comer alguma coisa.... – acho que ele havia esquecido o meu nome então eu disse.

–Bonnie.

–Bonnie, ok com licença. – Lindo e educado Caroline teve motivo por não querer ter saído de perto dele.

Ele sai pela porta deixando apenas eu e.... e .... Damon, isso Damon, ele se aproxima de mim com aquela mesinha, e se senta na cama.

– Não é la um banquete, mais para você ficar um pouco melhor já deve ser o suficiente, e eu não sei os seus gostos, mais foi o que eu achei na cozinha.

– Obrigada, obrigada mesmo, eu não sei como eu estaria agora se você não tivesse me ajudado.

–Não e nenhum incomodo receber uma linda dama como você.

Tenho certeza que eu corei, eu estava envergonhada, eu estava sendo cortejada por um cara que eu não conhecia, e que era dono de tão grande beleza.

– Eu preciso ir embora, não que sua companhia seja ruim mais meus pais e os seus.... – Logo fui cortada por Damon

– Se acalme, sobre seus pais, Stefan falou com Caroline que falou que você estava na casa dela, para sua mãe eu acho, já os meus, bem, eu e meu irmão não moramos com nossos pais, minha mãe morreu quando eu ainda era pequeno, meu pai e um idiota, e queria colocar regras na minha vida, e de Stefan, que por acaso segui o meu exemplo, agora nos moramos juntos.

– Eu sinto muito, se não se incomoda como ela se chama?

– Vera, ela tinha os cabelo escuros lisos, olhos claros, ela era a mãe, perfeita mais eu prefiro não falar sobre isso.

– Não faz mal, eu fico aqui tomando um café da manha, que esta maravilhoso, e eu não sei se esta batizado. – um leve sorriso surge em meu rosto que logo e retribuído. – E ainda fico fazendo perguntas sobre seu passado e família, me desculpe.

– Isso e meio normal, eu acho, você esta em uma casa em que você não sabe nem onde esta localizada, então eu te dou total permissão para perguntar o que você quiser.

– Obrigada, e obrigada e desculpa são as palavras que mais apareceram em nossa conversa de quinze minutos, então chega.

– Estou vendo que já esta satisfeita, estou certo?

–Sim, estava ótimo e obri... agente tem que parar com isso.

Nos conversamos por alguns minutos, que pareciam voar, eu e ele, dois completos estranhos conversando, brincando e rindo, e eu esqueci que eu ainda estava em Mystic Falls , que eu tinha uma vida,e era simplesmente que aqueles olhos que eu vi na festa estavam a minha frente.