In My Veins escrita por IamNina


Capítulo 4
My Warrior


Notas iniciais do capítulo

Oi meus bombons!

Dessa vez eu não demorei. Essa capitulo foi muito gostoso de escrever e eu espero que seja desse jeito para ler. Então gente eu estava pensando em escolher um dia da semana para postar a fanfic, talvez seja toda quinta-feira , mas como semana que vem tenho prova não é certeza que vou conseguir postar.

Em fim hoje a tia ta dodói, só não vomitei a tripas por que não deu, mas mesmo doente eu revisei o capitulo ;)

Obrigadas as deliciosas que comentaram no último capitulo, gente não tem como vocês serem mais divas.

~Boa leitura



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“A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero.“

– Victor Hugo

Chris finalmente tinha voltado pra casa fazia poucos dias, e estava mais quieto e abatido nem parecia o menino cheio de vida e animado que era, se Ally não viesse todos os dias com Elena ele ficaria deitado de pijama assistindo a desenhos o dia todo. Elena passava quase a tarde inteira aqui em casa, e eu estava ajudando-a nos preparativos da festa de Ally como nós fazíamos todo ano, chegava até ser estranho preparar uma festa de criança, com tudo acontecendo nem parecia que eu já havia feito isso antes.

Enrolar docinhos estava me fazendo ter momentos nostálgicos toda hora, Ally estava tomando a mamadeira e faltava muito pouco para pegar no sono, já Chris prestava atenção a cada pequeno detalhe do desenho, sem demonstrar nenhum tipo de sinal de cansaço.

Minha mãe estava escorregadia graças a manteiga,e então a campainha decidiu tocar, Chris levantou com tudo do sofá e foi atender a porta, se esgueirando nas pontinhas dos pés para abrir.

– Doutor Klaus! O que faz aqui ?- O rosto do meu Ken se iluminou na hora, ele estava animado. Ally que faltava pouco para dormir, levantou na hora com animação do “primo”, coçando os olhinhos azuis.

– Ah não!- Elena resmungou desanimada. Eu não estava tão preocupada com a falta de sono de minha afilhada, está prestando mais atenção em Klaus entrando em minha casa todo arrumado, enquanto eu usava uma roupa velha e um avental surrado.

Elena correu pegar Ally antes que ela agarra-se a perna de Klaus, uma das manias mais fofas de Ally. Eu arranquei o avental de qualquer jeito, ajeitei um pouco o cabelo olhando pelo vidro do microondas, e fui em direção do meu mais novo convidado.

– Me desculpe por tudo isso.- Eu disse, apontando para toda a bagunça da casa.- É que eu não sabia que iria chegar tão cedo.

– Não tudo bem. Eu esqueci de avisar que viria mais cedo, sinto muito pela confusão.- Ele disse, escondendo as mãos no bolso da jaqueta de couro marrom. Não iria dar pra conversar muito com ele, Chris estava puxando seu braço em direção de seu quarto.

– Não.Ok. É que se soubesse que você viria agora, eu teria feito algo pra você comer.- Eu parecia aflita, mesmo não estando. Ele fazia meu coração bater bem rápido, e eu ficava quase sem ar.

– Caroline...Ta tudo bem mesmo, não precisa se preocupar, não estou com fome.- Ele foi sorrindo com meu filho para o corredor, quando tive certeza que os dois estavam no quarto, soltei o ar. Elena colocou a mão, e a cachorra ria baixinho com Ally largada em seu colo, totalmente apagada.

– “É que soubesse que você viria agora, eu teria feito algo pra você comer”.- Ela imitava minha voz, um pouco mais fina e insuportável.- Sabe Caroline, você daria uma ótima comida pra ele.- Ela soltou um riso esganiçado. Eu não entendi, pelo que sabia eu não era um prato de comida pra ele comer e ...

– Sua pervertida!- Dou um soco no braço dela.- Incorporou o seu marido agora, em ?

– Não seja chata Caroline. Você que estava desesperada por não ter o que ele comer. Isso se chama preocupação. – Ela cantarolava, enquanto ninava Ally para poder colocar a pequena garotinha adormecida no sofá.

– Realmente eu me preocupo que ele me ache uma boa anfitriã. Não se esqueça que é ele que está cuidando do bem estar do meu filho.- Eu disse já irritada. Uma verdade seja dita, eu não tinha muita paciência na verdade nem um pouco. Elena me olhava com desdém, enquanto ia pegando os ingredientes para fazer o jantar.

– Caroline, você está pensando de mais.- Ela começou.

– E você se lembra muito bem o que aconteceu da última vez que eu não pensei , não é ?- Soltei bruscamente. E droga! Isso tinha me afetado mais do que em Elena.

– Agora nós estamos falando do Tyler ? Caroline eu não estou pedindo pra você se casar com ele e muito menos ter um filho, eu só quero que você aproveite a vida. – Ela quase rosnou enquanto soltava a tigela de vidro em cima da pia para se apoiar com a mão no mármore.

– Não, não estamos. Eu só não consigo, Elena! Você sabe disso, eu me sinto culpada.- Apesar de eu estar com raiva a minha voz saiu chorosa, eu odiava brigar com Elena principalmente quando ela tinha que estar certa.

– Culpada do que Caroline ? De ter tido um filho? Saiba que o Tyler é tão responsável quanto você! E isso não o impediu de pular do barco no instante que soube e sair comendo as primeiras vadias que via.- Eu me sentia uma merda, não era culpa de Elena, só que toda vez que o nome do infeliz vinha á tona toda minha barreira pra me proteger do mal que ele me fez simplesmente caia e eu me sentia insegura e uma inútil por ter caído na lábia dele.

– Eu me sinto culpada por saber que contribui para a genética ruim do meu filho!- Explodi. – Você não faz idéia de como eu me sinto um lixo toda vez que penso que por culpa minha que meu filho tem câncer, que eu não sei fazer nada direito, e acabo fodendo com tudo que eu mais amo no mundo. Elena você não faz idéia do que é isso, por que a sua vida é perfeita, caralho! Você conseguiu se formar na profissão que queria, arranjou um bom emprego, se casou com o amor da sua vida e teve uma filha perfeita! Você conseguiu tudo o que eu queria pra mim.

“ O Chris é a única coisa que me importa, e eu estraguei tudo de novo. Eu já não agüento mais.- Eu já tinha mandado a postura para o espaço, eu soluçava como a dias eu tinha guardado para tentar mostrar pra todos e principalmente para o meu filho que eu era forte. Mas droga! Eu só conseguia ser fraca cada vez mais. Eu estava cansada do universo me sacaneando e colocando uma barreira mais difícil de superar, eu estava tentando mas merda era tão difícil.

Um rangido de madeira na sala chamou nossa atenção. Klaus nós observava, seus olhos verdes- azulados atentos a nossa briga. Eu desviei o olhar quando ele passou a olhar diretamente pra mim, sequei as lágrimas e em silêncio eu e Elena terminamos o jantar.

Era simples e quando terminei de por a mesa, eu notei que Klaus provavelmente não comia em lugares assim. Mas seu entusiasmo ao sentar na mesa do lado de Chris, chagava a me fazer duvidar. Eu e Elena não tínhamos conversado desde a briga, e ela não parecia querer puxar assunto comigo, enquanto revirava sua salada.

Elena apesar de no começo estar enrolando, foi a primeira a terminar a comida. E enquanto estava no meio da minha refeição a campainha toca, Elena abre a porta dando espaço para o marido entrar.

– Boa tarde Barbie e Ken! – Damon soprou cansado.

– Tio Dam! – Chris gritou correndo em direção do meu compadre.

– E aí garotão! – Damon o pegou no colo. – Doutor Klaus.- Com Chris ainda no colo, Damon cumprimentou Klaus.

– Bom acho que já está na hora de ir embora. Car obrigada por me ajudar com os docinhos.- Elena me agradecia enquanto recolhia as coisas de Ally.- E a conversa ainda não terminou.- Sussurrou no meu ouvido baixinho. Damon desceu Chris do colo para pegar Ally toda encolhida, dei a faixa de flor da bonequinha para Elena e eles foram embora me deixando sozinha com Chris e Klaus.

Chris tinha terminado de comer então coloquei um filme para ele ver, enquanto recolhia os pratos para lavar. Em um movimento rápido Klaus tirou metade dos pratos que estavam amontoados em uma pilha no meu braço, para ele mesmo levar até a cozinha que era separada da sala por um balcão de mármore.

– Doutor Klaus não precisa se incomodar, eu posso muito bem lavar a louça sozinha.- Na verdade como eu disse eu só queria que ele me achasse uma boa anfitriã, por que quando se tratava de cozinha eu era tudo menos boa, e qualquer ajuda era muito bem vinda.

– Sabe Caroline, eu não me importo em lavar uma louça, vamos fazer o seguindo eu lavo e você seca.- Ele jogou o guardanapo na minha direção e começou a ensaboar os copos, os dedos longos e finos deslizavam suaves e ágeis com a esponja por todo os copos, ele assim que terminava de lavar me passava o copo. Estávamos cuidando da louça bem rápido, parecia que fazíamos tudo no nosso menor tempo só para tocar as pontas dos dedos um no outro.

Da cozinha já dava para ver Chris todo molinho no sofá, agarrado há almofada. A louça já estava quase totalmente limpa, só faltava algumas panelas e pratos, e Klaus parecia empenhado em terminar de lavar todos. Eu talvez estivesse tão distraída olhando para Chris que na hora que Klaus me entregou um prato eu nem tinha prestado atenção, e bem quando ele largou eu só ouvi o estralo que a porcelana fez ao se chocar contra o chão. A sorte é que Chris já estava no décimo sono, mas o problema foi que o prato se quebro bem ao lado do meu pé.

–Ah droga!- Não olha pra baixo, não olha pra baixo, não olha pra baixo. Eu tenho pânico de sangue, mas apesar de isso ser ridículo, eu fico branca só de ver um machucado. Porém a curiosidade foi mais forte, e eu acabei olhando pra baixo encontrando um filete escarlate brotando do meu pé.

– Caroline!- Ele berrou.- Você está bem ?- Ele me ajudou a ir sentar no sofá.

– Ai! Ta doendo! – Gemi de dor. Porra! Isso dói.

– Calma! Caroline onde tem uma pinça e algodão aqui ? – Ele perguntou apoiando meu pé em uma almofada.

– No armarinho do banheiro, na terceira gaveta.- Falei arrastado por conta da dor. Klaus se levantou e foi até o banheiro, depois de um tempo voltou com uma pinça e algodão na mão, ele se agachou na minha frente e com cuidado pegou a pinça e foi tirando os caquinhos do peito do meu pé.

– Ta doendo ?- Ele perguntou, e eu apenas assenti, descontando a dor no estofado do sofá.- Você agüenta mais um pouco ou quer parar?- Ele estava preocupado, como um médico de verdade ficaria.

– Não.Eu agüento.- Mais alguns cacos foram retirados até ele pressionar o algodão no meu pé. Rosnei de dor, segurando sua mão. Eu vibrei com isso eu não sabia se ele sentiu o mesmo, mas eu tinha adorado segurar a mão macia dele.

– Tudo bem ? – Perguntou e eu concordei sem soltar uma palavra. Klaus continuou a ajeitar o algodão pra colocar o curativo. Meu pé estava definitivamente no jeito.

Eu tirei meu pé do sofá e Klaus foi se aproximando. Não tinha como escapar dele, nem se eu quisesse, ele vinha ao meu encontro e a única coisa que eu conseguia fazer era ir em sua direção também. Sua respiração já pinicava meu rosto e seu hálito refrescava minha face. Eu queria beijá-lo e aparentemente ele também queria, e cada vez que ele chegava mais perto mais eu queria tocar seus lábios rosados, para provar o sabor daquilo...


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Notas finais do capítulo

Então eu acho que eu meio que torturei vocês nesse capitulo, e eis a questão :
Klaroline vai beijar ou não ?

Se eu tiver deixado passar algum erro ortográfico ou incoerência do texto, me desculpe e podem me avisar, eu não prometo que vou arrumar na hora por que estou doente, mas tenha certeza que eu vou arrumar depois.

Beijos