2ª Temp. O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 2
#2 Hey Masky, Pode me Xingar


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente devo agradecer ao grande número de comentários que tenho recebido. Obrigada a todos vocês que acompanham!
Minha falta de criatividade voltou com tudo hoje e não estou enxergando muito bem. Acho que vou ter de usar óculos, turma. Ficou até difícil de escrever. Mas chega de detalhes.
Vamos começar a mandar música? Sei lá, só para adicionar coisas novas na fic? Eu começo (=3).

Música (Escrevi ouvindo esta aqui, se bem que não tem muito a ver):
Álbum Memories Of An Old Friend_By Angus And Julia Stone
Link: https://www.youtube.com/watch?v=nbRFxx1049I

~Boa Leitura o/



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Taran taran, tararararam, taram, taran, tatantam — Jack Risonho cantarolava a sua música favorita, “Pop Goes The Weasel”. Estaria tudo bem se o palhaço descolorido não estivesse fazendo isso há duas horas! Masky tentava não gritar com o Risonho, o desafiaram a não falar nada ou sequer bater em alguém por um dia inteiro; e caso o mascarado não o cumprisse teria de pagar cinquenta pratas para os que participavam da brincadeira (Ticci Toby, Hoodie, Risonho e inclusive Offenderman).

Todos estavam se divertindo e muito com aquele silêncio de Masky, podiam fazer qualquer coisa com o coitado e ele não iria revidar de jeito nenhum.

Ticci Toby cutucava sem parar o colega com ambas as mãos, na tentativa de tirá-lo do sério.

— Hey Masky — Ele dizia enquanto continuava com seus gestos — Quero cinquenta pratas cara. Pode me xingar de qualquer coisa.

Mas o mascarado resistia. Jurava para si mesmo que depois de tudo acabar iria matar cada um.

Porém as coisas não estavam ruins assim apenas para o Proxy. No hall do casarão, BEN, Herobrine, Liu, Tails Doll e Thompson esperavam pacientemente pela chegada dos novos moradores. Os únicos que pareciam animados de alguma forma eram Liu e Thom, que mantinham um sorriso no rosto.

— Juro que se demorarem demais como a cabeça de alguém — Tails Doll resmungou. A raposa não estava com um humor muito bom.

— Se você devorar a cabeça de alguém — BEN se pronunciou — Eu acabo com a sua, pois Slender vai me matar.

— Não vamos começar a brigar, né? — Liu quis saber — Vamos receber os bisonhos de bem, okay?

Os outros dois bufaram em resposta, virando o rosto para outro lado.

BEN olhou o clima de fora. Estava tão quente, mas tão quente que o garoto-duende se lembrou do dia em que jogava basquete com Dick, Eyeless e Jeff. Por algum motivo, aquela memória seria inesquecível. O sol escaldante, o som da bola quicando, o gosto prazeroso da limonada trazida por Jana e Nina... Cada detalhe preso em sua cabeça.

— Senhor BEN — Uma voz o chamou, o loiro se virou assustado para Thompson ao seu lado. Havia dado de cara com o puro-sangue, o que o fez praticamente pular dos degraus onde estava sentado.

— Vá assustar tua mãe infeliz! — Gritou BEN com a mão no peito, como se tivesse tido um ataque cardíaco.

— Desculpa — Fez biquinho — Mas o senhor estava quase dormindo.

— E PARA DE ME CHAMAR DE SENHOR!

Thompson o cutucou, apontando em direção a entrada. BEN seguiu o dedo do colega de quarto e se deparou com dois novos rostos o encarando, inexpressíveis. Era um casal com aparências quase idênticas. Ambos tinham cabelos loiros tão claros ao ponto de parecerem brancos. A mulher parecia um anjo com os traços delicados e os chamativos olhos cinzentos. O rapaz que mais parecia à versão masculina dela tinha os cabelos da mesma cor, porém estes eram curtos e bagunçados, dando a impressão de que acabou de acordar.

Liu pigarreou, apontando nervosamente com a cabeça na direção dos novatos, como se estivesse dizendo para que BEN falasse algo.

— Ér... Oi — Aquilo mais pareceu uma pergunta. Liu o incentivou a falar mais — Hã... Bem-vindos, acho.

Tails Doll revirou os olhos.

— Olá para vocês — Thompson abriu mais um daqueles seus sorrisos capazes de cegar uma pessoa — Espero que gostem daqui! Eu atendo por Thompson, mas pode me chamar apenas de Thom se preferirem. E seus nomes seriam...?

— Mackenzie Hevitth. — Respondeu inexpressivamente a mulher — E este é meu irmão gêmeo Mason.

— Certo, Mackenzie, Mason — Começou Liu — Lhes apresentarei o casarão logo. Mas primeiro os levarei para seus quartos.

E lá se foi Liu que estava prestes a ser o recepcionista oficial do Casarão Creepypasta. Não tinha alguém melhor para a tarefa senão ele. Atrás dos gêmeos, Herobrine ia levando algumas malas dos recém-chegados.

— Não fui com a cara do cara — Tails Doll murmurou.

— Não temos obrigação de gostar de ninguém — Argumentou o puro-sangue — Não é mesmo, senhor BEN?

O loiro citado rosnou. Thompson estava o tirando do sério.

,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,

Os Proxies de Slenderman estavam em sua tarefa cotidiana, caminhando por uma floresta do estado de Washington e espalhando algumas folhas de caderno rabiscadas por aqui e por ali. Ticci Toby conversava de bem com Hoodie e Masky sempre tinha vontade de se pronunciar, porém mordia os lábios para se manter calado.

— Hey, vocês ouviram isso? — Hoodie indagou de repente, fazendo com que os outros dois se alertassem.

— Não ouvi nada — Respondeu Ticci Toby, dando de ombros — Deve ter sido um esquilo ou algo assim. Nada de mais Hoodie.

Andaram mais um pouco e Hoodie voltou a se sobressaltar.

— E agora? — Perguntou ele olhando pelos lados.

Masky e o outro prestaram atenção até escutarem latidos de cachorros e algumas vozes. Dois para ser exato.

— Vem daquela direção — Ticci Toby apontou para o oeste.

Seguiram os sons, correndo desenfreadamente e esmagando as folhas secas sob seus pés. Estavam chegando perto de quem quer que fosse até que Toby trombasse de frente com uma garota, caindo ambos no chão.

Masky e Hoodie se adiantaram, se preparando para atacar caso fosse preciso. E então perceberam que eram duas garotas, ruivas e idênticas. Apenas com a diferença de que uma possuía olhos verdes e a outra, azuis.

Os Proxies iriam matá-las se não tivessem reparado na grande quantidade de sangue presente nas roupas das gêmeas.

— Quem diabos são vocês? — Indagou Ticci Toby, se levantando do chão com a ajuda do Hoodie.

— Quem diabos são vocês! — As duas exclamaram juntas, olhando-os dos pés a cabeça.

— Fizemos a pergunta primeiro! — Argumentou o Infeliz.

— Não vamos dar nossos nomes para três estranhos com máscaras de filme de terror!

— Nós podemos matar vocês duas se perdemos a paciência — Advertiu Toby.

— Vai encarar? — Uma delas brandiu uma faca, bem próximo ao rosto do de óculos laranja.

— Cuidado onde aponta essa porcaria!

E ficaram discutindo os quatro. Apenas Masky observava tudo de fora. Mas aquela gritaria realmente estava começando a dar dor de cabeça, sem contar os latidos ensurdecedores dos cães das ruivas.

— CHEGA! — Berrou Masky, não conseguindo aguentar. Toby iria dizer algo, porém o mascarado o cortou, apontando o dedo — EU SEI QUE VOU DAR DINHEIRO PARA VOCÊ, MAS QUE DE FODA! CALEM AS MERDAS DAS BOCAS!

Todos ficaram em silêncio, encarando a máscara branca que não entregava a expressão de Masky, se bem que já suspeitavam que ela não fosse lá a melhor expressão do mundo.

— Não devemos explicações nenhuma a vocês duas — Apontou para as garotas — Vocês estão no nosso território, então vomita logo os seus nomes.

As ruivas hesitaram por um momento.

— J-Julie — Disse finalmente a de olhos azuis.

— Viu? Temos um progresso — Os outros Proxies podiam ver fumaça saindo da cabeça de Masky — E a outra?

— Nicole — O fitava com os olhos verdes arregalados.

— Agora, me respondam com sinceridade, quantos vocês mataram?

— Que direto... — Murmurou Julie.

— B- bem... — Começou outra receosa se deveria mesmo contar.

— Somos assassinos só para a suas informações — Toby e Hoodie tiveram vontade de bater em Masky naquele momento. Onde já se viu revelar tudo assim de uma vez para estranhas desconhecidas? — Se isso serve de exemplo, já matei cerca de quarenta. Sem contar os pedidos do meu chefe, porque senão seriam bem mais.

— Hã... — Começou Nicole, mas Julie continuou por ela.

— Matamos nossos pais — E esperou para ver qual seria a reação deles, porém ninguém se mexeu, como se fosse uma coisa absolutamente normal — E massacramos um hospital...

Os Proxies trocaram olhares, até se juntarem e murmurarem apenas para que eles ouvissem.

— Estão pensando nas mesmas coisas que a mim? — O de máscara branca indagou, Hoodie estava prestes a assentir quando Toby respondeu.

— Que já passou da hora de jantar?

Masky deu uma tapa na nuca do colega, e o Infeliz fez o mesmo.

— Elas têm perfis de Creepypastas — Adivinhou Hoodie.

Voltaram-se novamente para as gêmeas, pigarreando.

— Poderiam nos seguir, por gentileza?

E foi este gif que conseguiu tirar um pouco de ideias de mim XD


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora. Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/