Para Ana Lorenzi. Querida, já fiz seu desenho do Gajeel só que estou sem o scaner agora. No próximo prometo postá-lo! Acho que será no Sábado.

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Novamente amanhecera friamente na dimensão Creepypasta. Rellik estava no jardim, ocupado demais cuidando de suas próprias plantas de variados gêneros. Afinal, também fazia parte da flora após o ritual que sua família já falecida havia feito para revivê-lo de um afundamento de um navio onde ele se encontrava. Aparentemente tentaram fazer com que Rellik revivesse em um corpo artificial, contudo na parte de “ingredientes” uma folha e um graveto entraram de penetra, dando assim duas almas para um mesmo corpo, sem contar os poderes especiais.

O rapaz observava com gosto as folhas verdes dentro de vasos bem-cuidados. Com sorte, o sol logo apareceria para fortalecê-las graças ao processo de fotossíntese.

Ouvira passos se aproximando juntamente com vozes conhecidas. O de cabelos brancos virou-se em direção a porta para dar-se de cara com duas figuras inéditas: dois verdadeiros demônios.

O de formas masculinas tinha traços aristocráticos e exalava um ar perigoso (do tipo Offenderman num colégio interno para garotas) e uma severidade que lembrava a Slenderman em seus dias de pouco bom-humor. Orelhas pontiagudas, cabelos entre os tons de cinza e negro que pareciam flutuar como se a atmosfera fosse trocada pela hidrosfera que dividiam espaço na cabeça com chifres em espiral para trás e ao fim asas que mais pareciam névoas negras e espessas.

Já a que parecia ser uma succubus realmente atraiu os olhos de Rellik. Tinha longos cabelos azulados que se mantinham lisos até que acabavam em alguns cachos nas pontas. Olhos escarlates que pareciam dois rubis cintilantes contrastando na pele leitosa, traços élficos, gigantescas asas, um par de chifres fazendo combinação com uma cauda e corpo escultural. Sorria durante a conversa com o outro, um sorriso encantador e branco.

— Já é o segundo dia Meyz. Logo acaba — Ela dizia.

As sobrancelhas de Laires estavam juntas se perguntando quem diabos seriam aqueles. Logo as peças do quebra-cabeça foram se juntando. Só podiam ser os Hevitth.

Os olhos de Mason pararam sobre Rellik, a expressão costumeira fechada. Coincidentemente, o mais velho não estava no seu dia, encarando-o da mesma forma.

— Saia — Mason ordenara, queria poder cumprir sua pena sem que ninguém estivesse ali para incomodá-lo.

— Você não manda em mim. — Respondera simplesmente com certa calma.

— Quero acabar logo com isso, então vaza logo. — Resmungou, um pouco frustrado de que não fora obedecido da primeira vez.

Rellik bufou. Insistir com um cabeça dura daqueles só gastaria seu tempo. Não queria que o outro pensasse que tivesse vencido tão facilmente, contudo não havia formas maiores para convencer o demônio a deixá-lo ficar. Todos ali sabiam onde pararia uma discussão com Mason Hevitth. O orgulho que borbulhava dentro de si gritava para que o de cabelos brancos mantivesse-se ali, de pés bem fincados no chão como raízes de árvores. Todavia teve de admitir para si mesmo que uma briga logo pela manhã resultaria em consequências amargas.

Deixou o jardim em passadas pesadas, entrando novamente no casarão soltando baixos xingamentos.

— SAI DA FRENTE! — Fora a última coisa que ele escutara, e então uma fila apressada o atropelou. Vinha na frente Ellen Kinochan correndo desesperada de quatro cachorros barulhentos seguidos por seus respectivos donos. Muitas pessoas corriam risco de morte apenas por andar pelo Casarão Creepypasta, já que depois da chegada de Filipa Biersack e das gêmeas ruivas três cães se juntaram com Smile Dog numa bagunça sem final que sempre resultava em pelo menos cinco acidentes por minuto.

Rellik tentou se levantar e então alguém lhe estendeu a mão. Aria Makara desta vez estava com a cara pintada de esqueleto no melhor estilo mexicano só que em preto-e-branco.

— Sem noção essa gente daqui — Falara ela — Eu mesma já servi de chão para aqueles animais umas duas vezes só hoje. Isso porque acabei de acordar.

O rapaz acabou por aceitar a ajuda da garota, pondo-se de pé. Já estava prestes a voltar a sua caminhada quando Aria o segurou pelo colarinho.

— Hey, não vai nem agradecer? — Indagou, tomando alguns goles de um energético, pra variar. Rellik suspirou pesadamente.

— Tá, valeu. — Soltou as palavras com tanto desanimo que Ari abriu a boca para dizer algo, porém, antes mesmo que pudesse pensar em algo, Rell juntou-se a madeira do chão, desaparecendo em frente aos seus olhos e se deslocando por ali mesmo.

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Julia e Kyara por incrível que pareça estavam se falando mais. A de cabelos castanhos realmente ainda estava abalada por conta de Jeff, todavia a nova namorada do assassino não queria que ficassem de mal por conta dele. Porém, o bom de tudo era que Kyra parecia menos triste, deixando o passado em seu devido lugar. Anabelle as acompanhava. DJ tomava um chocolate quente por conta do frio e começava a se cansar do mesmo nome sendo repetido inúmeras vezes: Jeff the Killer.

Por ser uma bisonha não entendia direito as conversas, porém continuava ali, com as novas amizades. Afinal, quem não gostaria de ter uma amiga tão boa quanto Kyara Boulter?

Passavam pelo hall, vendo um Rellik sendo atropelado, porém ignorando. Naquela mesma hora, pela porta da entrada principal, deram-se de cara com uma garota nova. Esta tinha cabelos brancos e olhos heterocromáticos, sendo que um era azul e o outro vermelho. Trajava uma camiseta rosa sob uma blusa branca e shorts e sapatos da mesma cor. Carregava uma foice consigo, e sem cerimonias um gato preto de olhos escarlates que parecia a acompanhar adentrou o casarão. Ela lembrava Thompson por estar vestida toda de branco daquele jeito.

— Hã... Oi? — A novata dissera com um sorriso amigável.

— Oi — As três responderam em coro.

— Bisonha? — Anabelle indagou.

— Bi o que? — Se perdera.

— Por que será que ninguém conhece essa palavra? — Kyara perguntara-se, olhando para o teto.

— De qualquer forma, bem-vinda! — Julia se pronunciou, incentivando-a a entrar. — Parece que você chegou de surpresa. Slenderman nem sequer chamou alguém para esperá-la.

— Ah, bem... He, he. Nem sei o que dizer.

— Talvez seu nome? — Kyra sugerira, dando um sorriso de volta.

— Aurora.

— Prazer, Kyara. — Em seguida apontou para as outras duas — Esta é Julia Destiny e a outra é Anabelle Marrie Devearux.

— Mas me chame de DJ — Completou a baixinha.

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Jasmine dividia os fones de ouvido com Christopher, mostrando suas músicas favoritas. Scout não se identificava muuuito com o gosto musical da mulher, mas mesmo assim gostava de ficar com ela. E dividir os fones de ouvido era um grande gesto de amizade para ele, o que era bom.

— Não é estranho ninguém ter se importado com a saída de Lord Zalgo? — Jasmine indagara certa hora. — É como se não tivesse feito diferença alguma.

— Bem, eu nem tive tempo de conhecer esse cara direito então não tenho certeza se devo concordar...

— A única coisa que mudou é que agora todos estão mais confiantes para fazer bagunça. Zalgo é severo como Slender, porém também é mais impiedoso.

— Tenho sorte de ter entrado depois, então.

Os dois riram com seu comentário.

— Hã... Oi Jas — BEN surgira em sua frente com um pouco de ciúmes que não queria demonstrar. Os outros dois ergueram os olhos para o esverdeado de pé. — E... Olá Scout.

— Olá Benjamin. — Christopher respondera, forçando um sorriso sem dentes. De fato ele não gostava do loiro pelos seus motivos...

— Bom dia! — A ruiva mantinha seu sorriso. Levantou-se do sofá para dar-lhe um abraço. — Hoje você não dormiu no meu quarto. Então posso deixar de me preocupar se está tudo bem com você e o seu colega de quarto né?

— É- é...

A verdade era que BEN sequer conseguira dormir, sabendo que havia um Thompson na cama do outro lado do quarto. Tinha medo de acordar sem sua preciosa virgindade. Era assustador! Se o puro-sangue conseguira arranjar coragem para se declarar mesmo depois de tudo, imagina o que ele não poderia ser capaz de fazer depois daquela conversa. O esverdeado estremeceu com o pensamento. Era tenebroso demais. Arg! Chega de pensar em Thom.