Em uma de suas caminhadas para espalhar o amor, Afrodite vê, pela primeira vez, Hefesto em um de seus casos mortais; ele estava sentado em um banco no Central Park, ao lado de uma mortal e uma pequena criança, com uns dois anos, a deusa percebeu, no colo. Porém o que mais chamou atenção de Afrodite foi o sorriso de seu marido, o sorriso que ela quase nunca viu, e quando viu não foi a própria que lhe causou.

Naquele momento, a deusa do amor sentiu algo que nunca tinha sentido antes por Hefesto: ciúmes, por uma simples mortal fazer algo que em milênios ela mesma não conseguiu, raiva, por Hefesto a estar traindo, mesmo sabendo que faz a mesma coisa porém com mais frequência, mas o sentimento que mais se destacou foi... Amor.

Não! Ela pensou; a própria não se reconhecia, por isso se teleportou para o Olimpo, onde se arrumou e se encontrou com Ares, porém, pela primeira vez, a deusa não queria Ares, queria Hefesto.

(...)

Afrodite não conseguia dormir, Ares roncava alto ao seu lado, mesmo exausta depois de uma noite com o deus da guerra, ela não consegui tirar Hefesto e seu sorriso dos pensamentos.

Já estava de manhã quando ela desistiu de tetar dormir e se lenvantou com cuidado para não acordar o amante ao seu lado. Por já não ser tão cedo, ela não se preocupava por ter que entrar no Olimpo às escondidas. Afrodite se vestiu com cuidado no banheiro do quarto do hotel onde se encontrava; porém quando abriu a porta da frente acabou acordando Ares:

- Volte à dormir querido... Ehh... Hebe me chamou, precisa de ajuda com umas... maquiagens...

Ela disse com um pouco de charme na voz, fazendo o deus voltar á roncar altamente na cama enqunto ela ia embora. Quando já estava no Olimpo, Afrodite se dirigiu para o templo que dividia com Hefesto; chegando lá Afrodite foi diretamente para cozinha tomar um copo de água, porém:

- Afrodite?! O que faz aqui?

Hefesto perguntou encostado na porta com uma camisa que seria quadriculada se não estivesse suja de graxa e queimada em algumas partes, o que deixava os músculos do deus à mostra; porém também tinham as cicatrizes de quais o próprio tinha muita vergonha, e Afrodite, agora olhando mais atentamente achava que o deixavam ainda mais... bem, sexy:

- Ehh...- Afrodite falou meio abobalhada- Aqui é minha casa também, ora!

Essas últimas palavras foram ditas com um pouco de frieza e, assim que foram proferidas, Afrodite se arrependeu de as ter dito, pois a expressão de Hefesto, antes confusa, agora tinha se tornado triste e envergonhada:

- Ah, claro... eu... vou voltar para as forjas... Tchau.

Ele disse saindo rapidamente