I Will Remember escrita por Uma FicWriter


Capítulo 7
The Most Important Day


Notas iniciais do capítulo

hey, hey, hey rapaziada! antes de mais nada, quero agradecer a quem comentou e tal'z, porém tenho dito, eu tenho uma maneira de escrever, que é com inspiração e não adianta pedir, vou atualizar na hora que tiver de ser!
Anyway, adoro os reviews!
*3*



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27 de Abril de 2014

Thea abriu as cortinas fazendo um barulho de farfalhar de tecidos, que acarretou em uma loira remexendo-se na cama.

– Vamos acordar preguiçosa! – a morena exclamou indo até a outra janela do quarto e repetindo a ação de abrir as cortinas.

– Só mais cinco minutinhos... – Felicity balbuciou, enquanto tampava a cabeça com um dos travesseiros da grande cama.

Era o quarto de Oliver. O casamento seria nos jardins da mansão Queen. Desde o dia anterior a noiva dormia na casa do seu futuro marido, enquanto o mesmo tirava “folga” na casa de Tommy.

– Vamos lá! – ela puxou os lençóis que envolviam a futura cunhada. – você é a noiva do dia! A noiva mais preguiçosa, devo acrescentar! – brincou Thea.

Resignada, a futura Sra. Queen sentou-se na cama.

– Bom dia! – Moira entrou no quarto e ficou de pé fronte a cama do filho.

– Mãe! Você terá uma nora MUITO preguiçosa! – Thea perturbou um pouco mais, encarando a mãe.

– Querida! – Moira exclamou, com um singelo sorriso. – ela está prestes a se casar, então acho que tem motivo, cada noiva age de uma forma! – a mulher sentou-se ao lado da loira mais nova. – quando se casar com Roy, entenderá! – apoiou uma das mãos no ombro de Felicity.

– Bem, pelo menos ela não está surtando! – aliviou-se. – seria engraçado, porém extremamente porre! E mãe! – ela virou-se para a mais velha. – que história é essa “de quando for minha vez...”, papai e Oliver sabem que você pretende me casar tão cedo?

– Oras! Foi só modo de dizer minha filha! Além do mais, estou ficando velha, quero netos logo! – ela suspirou.

– Não fale assim mãe! – uma voz diferente foi ouvida no recinto.

– Oliver?! – as três exclamaram de olhos arregalados.

– É sou eu! – ele riu debochado, adentrando o quarto.

– Seu palerma! Sabe que dá azar ver a noiva antes da cerimônia! – Thea começou a correr atrás do irmão que subiu na cama, a fim de ficar perto da noiva.

– Dá azar ver a noiva arrumada, antes da cerimônia! – ele disse e recebeu língua da irmã. Aproveitou a proximidade da amada para lhe beijar levemente os lábios.

– Venha Thea! Vamos ver como estão as coisas lá embaixo! – Moira guiava a filha até a saída do aposento. – Oliver! – o loiro encarou a mãe. – dez minutos, ou venho buscar você! – ela disse, fechando a porta em seguida.

– Sabe, - ele olhou sacana pra ela. – eu posso fazer muitas coisas em dez minutos... – disse ele deitando-se por cima dela. Tirou uma mecha teimosa que insistia em cair no rosto dela, colocou-a atrás da orelha, e em seguida tocou os lábios da loira com os seus.

As línguas não se tocavam há, pelo menos 26h e a vontade de ambos tomou conta de seus corpos de uma forma arrasadora. Ele subiu uma das mãos pela coxa dela, levando a barra da camisola consigo, enquanto a outra mão apoiava o pescoço dela para manter seus corpos mais próximos, na medida do possível.

O contato findou-se quando os pulmões gritaram necessitados de ar. Ainda assim, Oliver mantinha a testa colada com a dela.

– Bom dia... – ela balbuciou. E lhe deu um selinho, logo após.

– Bom dia... – ele sorriu – eu te amo...

Ele viu ela se aproximar e capturar seus lábios, na busca por mais contato.

– Humm... – ele interrompeu o beijo, findando com um selinho. – tenho que ir meu amor... – ela fez um muxoxo e ele riu. – você fica ainda mais linda assim! – ele deu-lhe outro selinho. Depois, levantou da cama e começou a caminhar de costas pra saída do quarto, mantendo assim os olhos nela. – te espero no altar, futura Sra. Queen! – ele riu, cheio de humor.

Virou-se e saiu do cômodo, porém antes de fechar a porta, olhou pra ela.

– Eu te amo. – disse mais uma vez naquela manhã.

Embora o fizesse todos os dias, sempre soava como a primeira vez. Bem provável a causa ser aquele amor que os preenchia todos os dias, quando os olhares se encontravam.

– Também te amo... – ela lhe sorriu abertamente e o viu fechar a estrutura de madeira escura. Deitou-se novamente, mas suspirou sabendo que tinha que levantar, tinha até às cinco pra estar perfeita. Não poderia estar mais feliz.

***

O loiro caminhava pelos jardins da casa, onde daqui a algumas horas, não seria mais seu lar. A partir dali construiria um futuro, um maravilhoso futuro ao lado da mulher que amava e esse fato o deixava tão feliz, maravilhado, estonteado, tonto por estar presenciando, vivenciando tamanha alegria. Sorriu pra si mesmo quando viu os pais próximos ao juiz de paz, queria ter a chance, sempre quisera, de poder viver num casamento, uma relação tão bonita quanto a de seus pais. E isso estava pra acontecer dali à uma hora.

Enquanto Oliver caminhava pelos jardins ornamentados para seu casamento, Felicity estava no quarto do noivo, terminando de ser maquiada pela equipe contratada para tal.

Thea estava sentada na cama, próxima ao vestido de noiva. A cunhada e também madrinha estava perfeita em seu modelo azul. Tinha calda num tom mais escuro e os tons clareavam de acordo que o vestido ia subindo, além das mangas que eram compridas, mas de uma fina renda, que lhe rendia um visual mais adulto e elegante.

Pelo espelho conseguia ver a mais nova dos Queen mexendo em seu celular, provavelmente conversando com o namorado. Além da cunhada, via o vestido que iria trajar daqui a pouco. Nunca pensou que vestiria algo tão refinado e delicado, elegante, porém estranhamente simples ao mesmo tempo.

Quando o maquiador sinalizou, se encarou fronte ao espelho, sua maquiagem estava pronta. Os olhos não foram marcados mais do que necessário, para que não tirassem a beleza natural dos orbes azuis, além de não contrastar com a boca bem vermelha que possuía agora.

Sorriu ao ver o resultado de, pelo menos, quarenta minutos pregada naquela cadeira. Encarou as unhas, que estavam no estilo francesinha; clássico para noivas.

Levantou-se, com as pernas estranhamente bobas, mesmo com a organização, o povo andando pra todo lado, as conversas sobre buffet e tantas coisas relacionadas a casamentos, Felicity ainda não tinha a consciência que se casaria, dali algum tempo. A ficha demorava pra cair, afinal.

– Fel... – Thea a chamou. – Roy está lá embaixo, vou descer rapidinho e depois procurar Diggle, já que ele vai te levar até o altar! – a morena anunciou, enquanto via a loira sentar-se na cama e a equipe de maquiagem sair. – também vou ver se sua mãe chegou, precisa de ajuda com o vestido?

– Não Thea! Está tudo perfeito, mas se encontrar minha mãe, peça pra ela subir, okay?

– Claro! – ela sorriu e já ia saindo do quarto, mas antes chamou a mulher. – Felicity! – recebeu um olhar amistoso. – está linda e nem se vestiu ainda! Meu irmão vai ter um treco! – ela riu e saiu do aposento.

Felicity só pode rir com aquilo.

***

Faltava pouco mais de meia hora para o inicio da cerimônia, metade das cadeiras dispostas no jardim já estavam ocupadas. Oliver recebia alguns convidados junto de seus pais, enquanto Thea conversava com alguns funcionários, só pra garantir que eles tinham seu itinerário todo decorado.

Enquanto isso a noiva terminava de ajeitar o véu. Perfumou-se, calçou os meia-pata brancos e foi se conferir em um espelho que ocupava metade de uma parede. Ela sorriu. Nem conseguia reconhecer-se.

O vestido parecia que havia sido costurado em seu corpo, de tão ajustado. Virou-se pra ver a cauda do tomara-que-caia; lembravam a de uma sereia, uma majestosa sereia, enquanto a parte de cima era toda bordada, e algumas perolas faziam o contorno superior do colo. O cabelo estava ornamentado em um coque pregado por alguns pontos de luz e pedrarias, não chamava muita atenção e no alto da cabeça, algo como uma coroa, onde o véu estava preso.

– Simplesmente a noiva mais linda que já vi! – ela ouviu uma voz feminina dizer atrás dela.

– Mãe! – ela correu para abraçar a progenitora.

– Oh meu amor! Olhe só pra você! Parece uma princesa! – ela já tinha os olhos lacrimejando. – bobagem, você é uma princesa! – a mais velha disse enquanto apertava a filha no abraço. Quando se separaram Donna tratou logo de soltar. – desculpe só ter vindo hoje, mas seu padrasto é um homem muito ocupado e não podia o deixar sozinho no Japão! Me perdoe meu bem! – ela pediu, olhando fundo nos olhos da filha.

– Oras mãe! – ela sorriu, limpando algumas teimosas lágrimas que ameaçavam escapar. – você está aqui, não está? – ela foi até a cama para sentar-se.

– Trouxe Max comigo! Ele pode entrar com você! – Donna disse, sentando-se o lado da filha.

– Mãe... Diggle vai entrar comigo. – viu a cara de interrogação da mais velha. – John Diggle é o segurança/motorista/um dos melhores amigos de Oliver e da família toda, ele é muito importante pra todos nós!

– Bem, eu desconfiei que você já teria conseguido alguém, ofereci, pra fazer meu papel de mãe! – ambas riram.

– Felicity... – ela ouviu a voz de Diggle à porta.

– Pode entrar Dig! – ela sorriu. – mãe esse é o homem que vai me levar ao altar! – levantou-se.

– Menina, - o homem sorriu abertamente. – você parece uma princesa pra mim! Oliver vai surtar! – eles riram.

– Essa é minha mãe, Donna! – ela apresentou.

– É um prazer Sra. Smoak. – ele cumprimentou-a com um beijo em sua mão.

– Ahh, por favor, pode me chamar de Donna! – ela disse simpática.

– Você veio me buscar? – a mais nova inquiriu um tanto insegura.

– Sim... – ele percebeu a voz dela falhar. – hey... – ele se aproximou, tocando o ombro dela. – vai ser perfeito Felicity! – ele sorriu, a fim de passar segurança pra ela.

Desceram as escadas da mansão, rumo aos jardins, passaram pela parte lateral da casa, ao lado da piscina. Naquele momento Felicity tinha as mãos geladas e um tanto trêmulas. Quando estavam próximos a toda arrumação, puderam ver os convidados levantando-se para recepcionar a noiva.

A loira tinha os olhos em volta... estava tudo tão magnífico, tão perfeito, nunca teria palavras para agradecer Thea e Moira pelo trabalho mais que incrível.

Começou a caminhar até um dos arcos de flores que faziam trajetória até o altar, onde um maior se encontrava. O tapete em que começara a pisar era pouco mais escuro que a grama de antes, foi quando a marcha nupcial deu inicio e ela finalmente encarou o altar e assim pode ver Oliver lá, esperando por ela, com as mãos atrás do corpo. Será que estaria tão nervoso quanto ela?

Por outro lado, toda a tensão dela talvez o abandonar no altar passou assim que Oliver a viu caminhar ao lado de Diggle, vindo ao seu encontro. Ele sorriu abertamente e a viu fazer o mesmo, a caminhada que ela fazia parecia demorar séculos, queria sair do altar e ir até ela, no intuito de agilizar as coisas, mas sabia que agora, que já estavam ali, era somente uma questão de tempo até ela se tornar oficialmente sua. Para todo o sempre.


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Notas finais do capítulo

me matem, mas acho que vai ter capítulo nove! Kkkkkk esse ficou com umas seis folhas aqui no Word, e eu percebi que não poderia fazer maior, ia ficar deveeeeeras cansativo e tudo o mais!
Enfim, eu poderia ter dado riqueza de detalhes, nem descrevi a roupa dos outros convidados, coisa que amo fazer, se pudesse faria um “extra” só de roupas, ornamentação e até mesmo cardápio da recepção, mas não dá galera! Y.y sei que nem descrevi a roupa do Oliver e tal, mas acho que só a da noiva é relevante e da Thea eu fiz por que realmente esse vestido existe, pertence a uma loja, onde sempre alugo roupas para festas, infelizmente ele é muito grande em mim, comprido eternameeeeente e as mangás também, enfim, um desastre!
Bem, gente é isso ai! Espero vê-los no próximo!
outra coisinha, o próximo vai demorar, estou na tentativa fail de fazer um hentai romântico, coisa que não tem dado certo, tirando isso, o momento mais crítico está chegando!
preparem as toalhinhas!