O Jardim da Solidão escrita por rhavs
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Era uma tarde de sábado, o céu estava alaranjado e o clima agradável, a menina corria feliz, tinha finalmente ganhado a sonhada boneca do tio e corria para contar aos pais.
Por uns metros fechou os olhos e continuou a corre em linha reta, passando um cruzamento no qual deveria ter virado.
O mundo parecia ter desaparecido para ela, até que abriu os olhos e viu-se perdida com apenas um grande portão negro a sua frente, não se lembrava dele, mas sua curiosidade se tornava maior do que ela lembrava.
O que haveria alem daquele portão? Não pareci ser de uma casa. Alias não parecia haver nada alem dali, já que o portão parecia sustentar-se sozinho sem apoio de paredes.
Será que deveria...? Não! Tinha de ir para casa como toda menina boazinha faria, gritou sua consciência, mas ela não ouviu.
Empurrou o portão que apesar de parecer pesado e impenetrável abriu com divina suavidade e sem muito esforço.
Ela entrou e viu o jardim, era lindo sob o sol alaranjado, daquela tarde.
Olhou ao redor viu uma fonte, varias arvores de madeira escura e muitas rosas vermelhas.
Mostrou tudo a boneca e se assustou quando o portão fechou voraz atrás de si.
Correu até ele, mas não conseguiu abri-lo novamente, estava presa.
Agora tudo estava mais escuro e ela se esforçava para ver e achar outra saída.
Mas não via.
Sentou-se na beira da fonte e começou a se culpa imensamente pelo ocorrido. Chorou.
Ouviu um ruído, alguém estava lá e pareceu estar perto das roseiras.
Ela caiu ao senti-lo se aproximar, sujou-se com a lama do chão ao tentar se levantar, mas “aquilo” não se adiantou mais, pareceu impedido ou assustado com a reação da menina.
Ela tateava o chão tentando se levantar quando sentiu um galho largo entre seus dedos. Decidiu enfrentar a fera. Se ele não viria ela iria!
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* No próximo capitulo o desconhecido se mostra.