Cannoball escrita por Louise Silvester, Anabella Salvatore


Capítulo 3
Quarto Rosa.


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltei.
Mas rápido do que imaginavam neh??
Bom, obrigada aos comentários do capitulo anterior.
Acho que já estou criando publico fixo :D

Queria pedir pra quem estiver acompanhando a fic deixar visível o acompanhamento por favor!

Mas bom gente, uma fic é movida a comentários e sem comentários eu não tenho motivação pra voltar a postar :c . Tem 21 lindas pessoinhas acompanhando a fic, se dessas 21 pessoas 7 comentarem esse capitulo eu posto o capitulo 4 ta? ok!

Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582494/chapter/3

A vida é tão sem graça sem você aqui
As noites estão frias , não consigo dormir.

Meus dedos dedilhavam cada tecla, com tanta leveza, tanta paixão, tanto amor. Que eu ate desconhecia e chegava a achar que não era e que estava tocando. Em certa parte este pensamento não estava errado, não era eu ali. Era meu coração, minha alma, minha vida. A musica era minha paixão, tocar era a minha vida, e amar era a arte. Quando eu tocava, cada pensamento ruim que eu tinha se disfasia no momento que meus dedos chegavam a tocar nas teclas.

Como o prometido, eu estava tocando para o Damon. Não só para o Damon, como também para Rose.

Assim que terminei, as dous pessoas a minha frente tinham lindos sorrisos espalhados em seus rostos. Eu também sorri, eu adorava aquilo. Saber que a minha arte deixava as pessoas admiradas sempre foi o que mais me deu paixão pela musica.

_ A senhorita tocou admiravelmente bem – Rose sorriu enquanto colocava champanhe em duas taças.

_ Concordo – Damon disse me estendendo um copo com, ... água?!

_ Aguá? – Exclamei pegando o copo.

_ Sim senhora, você está gravida Elena. Não pode beber – Rose disse e eu apenas revirei os olhos.

– Damon riu balançando a cabeça – Ela nunca muda.

_ Nem pode – Rose o olhou de lado – Se não, não seria a nossa Elena. Sorriu.

_ Exato- Concordou.

Os dois brindaram e beberam saborosamente suas taças me deixando com água na boca e um copo de água na mão.

_ Voces são ruins. – Abaixei o olhar.

_ Por que? – Disseram juntos.

_ Tão me deixando com água na boca.

_ Amor você sabe que não pode.

_To com desejo – Falei do nada.

_ De?? – Damon perguntou

_ Romeu e Julieta – Sorri sem jeito.

_ Romeu e que??

_ Goiabada com queijo – a Rose falou rindo – Tem na geladeira.

_ Ata. Já volto- Avisou.

_ Elena. Você precisa fazer isso querida.

_ Eu sei mas... – Abaixei a cabeça.

_ Se você quiser eu posso ir com vocês?

_ Não precisa – Neguei- Mas... e se o Damon surtar Rose?

_ Ele não vai querida. Nós mudamos tudo.

_ Eu sei mas, nós não mudamos os moveis.

_ Nem poderíamos. Não somos ricos, não temos tanto dinheiro – Riu – Mas os moveis são brancos. E não não faz diferença se eles são do Dan ou da Sofia.

_ É – Sorri.

_ Cheguei.- Damon entra na sala todo feliz com a minha goiabada com queija em mãos.

_ Ta legal, me da!- Disse arrancando o doce das mãos dele e saboreando aquela coisa deliciosa.

Minha mãe sempre me disse que quando estava gravida de mim ela comiga o doce. Mas eu nunca acreditei. Se ela realmente comia o certa era eu ser viciada. Mas ... na verdade, eu nunca gostei. Mas sempre quando eu fico gravida este é meu doce preferido. Então talvez, la tivesse razão.

Rose me olhou com um olhar de compreensão como se dissesse “ ta na hora, vai lá” . Eu sorri e concordei, apenas peguei as mãos do Damon e o guiei. Ate aquela bendita porta. Os olhos de Damon que estavam em pura confusão, derrepente ficaram em pura compreensão quando chegamos a porta.

A porta do quarto do Dan e da minha Sofia. O meu filho que nunca abriu os olhos e a minha filha que, se Deus quisesse iria abrir os seus olhos. Sorri.

Peguei a chave no bolso do meu vestido e coloquei na fechadura. Porém minhas mãos travaram, elas tremiam de mas.

_ Eu te amo. Damon beijou minha cabeça colocando as mãos em cima das minha e girando na fechadura.

E então, a porta se abriu...

Revelando um quarto branco, com moveis brancos de madeira e decorações em rosa. Era o quarto perfeito, para a criança perfeita.

A minha ideia era deixar tudo em azul como estava antes, mas a Rose me convenceu a colocar rosa já que seria menina. Eu não gostei muito a principio, mas com o tempo fui me apaixonando pelo quarto, pelas cores enfim, por tudo! Rose me ajudou a comprar todos os enfeites e todas as roupinhas. Quase tudo em rosa, quase. Eu sou quase uma estéril, não posso sair comprando tudo sendo que eu nem sei se a criança vai nascer realmente. Isso faz com que a metade das roupinhas sejam brancas, as que eu comprei e as que ela herdou do irmãozinho. Os moveis sempre foram brancos. Eu sempre fui apaixonada, um quarto azul com moveis brancos. Quando eu soube que estava gravida do Dan a primeira coisa que impus a Damon foram os moveis. E até que deu certo, hoje a Sofia pode aproveitar tudo. Se não fossem brancos, hoje nós teríamos que comprar tudo de novo, e moveis são muito caros.

_ Você e a Rose que decoraram? – Dsamon perguntou entrando no quarto e pegando um ursinho de pelúcia Rosa.

_ Sim. Gostou? – Perguntei enquanto me sentava na cadeira de balanço.

_ Amei! – Sorriu e se sentando na cama.

_ Quando ela ficar maior, é só a gente se livrar do berço e pintar o quarto de azul. – Disse olhando cada detalhe do quarto.

_ Eu posso pintar essa cama. Que que se acha? – Olhando para o encosto da cama – Vou pintar de rosa.

_ Deus me livre. Se nós formos pintar alguma coisa dentro desse quarto a cor vai ser azul.

_ Elena – Suspirou – Não é por que azul é sua cor favorita que vai ser a dela também. – Ele começou a rir e eu atirei uma centopeia que estava encima da comoda nele.

_ Se ela me puxar, e ela vai me puxar. A cor favorita dela vai ser azul também. – me levantei da cadeira e me sentei no colo dele, passando meus braços por seu pescoço e ele passou os dele pela minha cintura – E sabe por que azul é a minha cor favorita? – Ele negou – Por que é a cor dos seus olhos. – Sorri.

_ Sério? – Sorriu também.

_ Não. É por que é a cor do céu mesmo. Mas se você quiser pode continuar acreditando que é por causa da cor dos seus olhos – Comecei a rir exageradamente e ele me deu leves tapas no braço.

O celular dele começou a tocar.

_ Alo? ... Sim ... Não mas eu olhei antes de vir pra cá e... Tudo bem ... Tem certeza?... Ok, eu já estou indo. – Ele desligou e colocou o celular de volta no bolso. O olhei despontada – Elena meu amor, você sabe que é o meu trabalho. – Suspirou.

_ E você sabe que eu sou sua mulher né? – Fiquei em pé.

_ Elena não complique as coisas, é o meu trabalho e eu preciso ir! – Falou serio ficando em pé também. Serrei os olhos – O que você quer que eu faça?

_ De mas atenção a sua mulher. Você disse que não is fazer mas isso.

_ Eu disse que não ia te trocar pelo trabalho, não que eu iria parar de trabalhar – Falou rude. – Não quero brigar com você. Eu estou indo, tchau – Chegou mas perto me deu um selinho e saiu do quarto.

Eu sabia o quanto ele gostava do trabalho, e sabia também que era egoismo meu fazer isso. Mas poxa, eu estava sentindo falta do meu marido. O que custa ele ficar aqui só mas um pouquinho? Mas claro que não chamou ele vai! Mesmo que não seja nada urgente ele sempre vai. Já perdi a conta de quantas vezes ele saiu no meio da noite só para ir atras de uma nova pista. De quantas vezes ele me deixava falando sozinha ou perdia a hora num jantar. Tudo por causa dessa maldita delegacia. Pode me chamar de possessiva ou o que quiser, eu não ligo.

Olhei pra cama e achei o ursinho que Damon estava brincando. Peguei ele e o abracei, estava com o cheirinho dele. Olhei em volto e o quarto realmente estava lindo. Faziam meses que eu não entrava aqui, talvez ate anos. Nem mesmo para a reforma eu entrei. Eu saia, comprava as coisas para a decoração com a Rose e quando chegava em casa, ela arrumava. Essa era a primeira vez em muito tempo que eu entrava aqui. Esse quarto me lembrava o Dan, e toda vez que eu entrava nele uma dor forte me atingia , e eu não conseguia me segurar. Mas agora... estando aqui e vendo ele desta maneira tão adorável, ele só me trás alegria e paz, muita paz.

Fechei os olhos enquanto inspirava o perfume do Damon e sorri. Arrumei o pequeno ursinho no lugar e quando estava prestes a sair do quarto senti uma água descendo pelas minhas pernas. Olhei pra baixo e sorri me escorando em algum móvel.

É parece que a minha bebe ta querendo conhecer o mundo rápido de mas – pensei.

_ Rose? – Gritei.

_ Oi Elena? – Respondeu do andar de baixo.

_ Pegue a minha mala, a Sofia já esta pronta para vir ao mundo. –Sorri .

Meu Deus o que eu fiz pra sofrer tanto assim?
Preciso desse amor, trás ela pra mim.

Continua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai gostaram?
Comentem, favoritem. façam as honras !



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cannoball" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.