Me chamo Anny Simon tenho 16 anos sempre morei no Nova Jersey e tudo que sempre quis foi que minha vida mudasse em alguma coisa, minha vida era monótona: só tinha 2 melhores amigos e uma vida escolar normal onde me enchiam o saco por eu ser baixinha, e não me vestir como as patricinhas. O ano começou e mais uma vez aqui estava eu estacionando meu carro na mesma vaga de sempre, falando com as mesmas pessoas, não que eu esteja reclamando meus amigos são ótimos, mas a monotonia irrita as vezes, nada de diferente acontece nessa escola os mesmos professores, mesmos alunos, nunca entra nenhum novato a não ser quando uma turma se forma e eles formam outra do ensino fundamental. Me sentei em minha cadeira de costume no fim da sala nunca fui muito de dar uma de CDF mas tirava notas regulares. Todo mundo conversava de como tinha sido suas ferias enquanto eu ficava em meu mundo protegida por meus fones de ouvidos e capuz ninguém nunca vinha falar comigo a não ser Aria e Phelipe que eram meus únicos amigos em todo o colegial. Quando o Sr. Gold entrou na sala com um sorriso fora do comum no rosto todos estranham.

–Bom dia turma hoje teremos uma grande surpresa. Um aluno novo. – Quando ele disse isso todos começaram a cochichar falando de como era possível entrar um aluno novo na nossa turma. – Ruiz, queira entrar e se apresentar por favor. – O Tal Ruiz entrou na sala meio tímido e de cabeça baixa.

–O.. Oi sou Dimitry Ruiz vim da Espanha, meu pai foi transferido aqui pra Nova Jersey. – o Sr. Gold pediu para Dimitry se sentar e ele veio para a cadeira ao lado da minha.

–Oi – Falei tentando ser simpática, mas ele apenas me olhou pelo canto do olho. Aquilo foi estranho por que todos com quem falo ou fazem careta ou me chamam de esquisita. Sr. Gold pediu silencio por que iria passar um filme sobre a pré historia e queria que fizéssemos um resumo. Peguei um pedaço da folha do meu caderno e escrevi: “me chamo Anny” e passei o papel para Dimitry, ele leu o papel bufou e escreveu alguma coisa e me passou quando li estava escrito “tanto faz, não me enche o saco quero ver o filme”. Ok isso foi mega grosseiro de repente senti um calafrio que me deixou toda arrepiada uma sensação de medo me bateu me sentia sufocada.

–Sr. Gold não to me sentindo bem posso ir na enfermaria? – Falei me levantando

–Claro Anny – Antes que eu fechasse a porta vi que Dimitry me olhava, fui o mais rápido que pude para a enfermaria a senhorita Eva estava arrumando a sala.

–Anny minha nossa o que foi? – Ela perguntou puxando uma cadeira para eu me sentar – Você ta pálida.

–Não.... Consigo.... Respirar – Ela correu ao armário e pegou uma bombinha

–Aqui querida - Ela apertou a bombinha – Segure a respiração..... solte, de novo – apertou a bombinha de novo – Segura..... solta. Agora relaxa que daqui a uns dois minutos faz efeito, fazia tempo que você não tinha uma crise o que aconteceu?

–Não sei do nada comecei a ficar sem ar – Falei ainda com um pouco de dificuldade. Depois de uns vinte minutos escutamos uma batida na porta.

–Entre- Falou a senhorita Eva, a porta foi aberta e Dimitry entrou.

–O Sr. Gold pediu pra eu te entregar – Ele me deu umas folhas – É o trabalho do filme é em dupla e ele disse que tinha que ficar com você por que estamos na mesma banca.

–Sem problemas.

–Você ta bem? Ta pálida – Ele disse estendendo a mão pra tocar meu rosto mais recuou como se tivesse levado um choque.

–Estou sim foi só uma crise de asma. Eva eu posso ir?

–Pode sim, só não faça nenhum esforço aqui uma liberação pra aula de educação física – Ela me entregou a liberação peguei minhas coisas e sai.

–Qual sua aula agora Dimit...? – Perguntei mais quando me virei ele já tinha ido. Na hora do almoço me sentei com meus amigos

–Anny o que tanto você olha? – Perguntou Phelipe

–Nada, não to olhando nada. – Falei olhando para ele, mas na verdade eu procurava Dimitry

–Amiga você viu o menino novo, claro que viu ele se sentou ao seu lado ele é lindo não é? – Aria não parava de falar sobre o garoto novo

–Já chega Aria, eu já entendi ele é lindo, mas não acham estranho ele ter entrado na nossa turma? Ninguem nunca entra - Falei me aproximando deles.

–Os pais deles são ricos se mudaram pra cá faz pouco tempo, e souberam que aqui é a melhor escola e pagaram a maior grana pra ele entrar. – Explicou Phelipe

–Co... Como Você sabe isso tudo? – Aria e Eu perguntamos em uníssono

–Noticias correm meus amores- Ele disse mordendo sua maça o resto do dia passou normal não vi mais o Dimitry, era como se ele não tivesse mais na escola o que era impossível já que estávamos num internato, fui para o meu quarto já que teríamos a tarde livre pós era o primeiro dia quando entro no quarto vejo que tem um envelope na minha cama.

“Afaste-se de Dimitry ele não é boa companhia para você”

Corri para janela para ver se via a pessoa que deixou o bilhete mais não tinha ninguém, me deitei e acabei pegando no sono e como sempre tive o mesmo sonho, eu estava rodeada por pessoas que nunca tinha visto elas gritavam algo que eu não conseguia entender mas não era exatamente para mim que gritavam era para uma garota ruiva com olhos verde-azulados. Apesar de eu não parecer nada com a garota algo me dizia que eu era ela, como sempre ela se escondia atrás de um rapaz que eu nunca conseguia ver o rosto, um cara pega um arco e atira uma flecha em nossa direção a garota da um passo para frente para proteger o garoto e sinto alguém me puxar.