Estranha Obsessão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 55
Capítulo 53 - Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Nos falamos lá em baixo.



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Capítulo 53 – Epílogo: Um pequeno pedaço do para sempre.

 

Quando se tem a eternidade toda pela frente, o tempo passa de uma forma em que os dias, que antes eram importantes, passam a ser insignificantes; e então você começa a contar as décadas. Todas as pessoas que você conhece, acabam por seguir um rumo na vida; exceto nós, os imortais. Nós, os Cullen e nem Christine ou Damen, e nem a Amy, nos mudamos de Londres. Quando alguém nos reconhecia era somente necessário um pouco de concentração, hipnose e nada que uma identidade falsa nos faça.

 

- O que está olhando? – Edward perguntou-me numa noite qualquer, quando todos nós tínhamos ido para Lyon, uma cidade no sul da França, em resposta ao convide de Louis, um antigo amigo de Edward.

- Nada. – Eu disse, mas ainda fiquei encarando meu reflexo no espelho emoldurado.

- Você está linda. – Ele falou suavemente, descendo os dedos marmóreos pela minha bochecha. – Você sempre foi e sempre será absolutamente perfeita.

- Vinte anos... – Eu sussurrei. – Se eu ainda fosse humana estaria-

- Não diga. Não diga mais nada. Você é perfeita.

 

Eu virei-me para ele e lhe dei um beijo singelo. Não fazia sentido ficar pensando no passado agora. EU era feliz e estava muito bem. Nós dois estávamos abraçados, olhando para a rua toda iluminada e os carros dos mais importantes vampiros entravam pelo portão principal, quando alguém entra no quarto.

 

- Edward. – Claudia disse irritada.

- O que houve? - Ele perguntou.

- Porque não me disse que Louis... Significava Louis Ponte Du Lac!? – Ela disse quase surtando. – Era óbvio, por isso Alice e Rosalie estavam empolgadas demais. Por isso essa... Essa coisa toda...

- Hey, você vai conhecê-lo, não se preocupe. – Ele disse rindo.

 

Puxei Claudia pela mão e coloquei-a em frente ao imenso espelho que havia na penteadeira. Deslizei meus dedos pelos seus cachos perfeitos e prendi uma parte das mechas, com uma fivela de brilhantes. Ajudei-a com o laço preto que havia na parte de trás de seu vestido tomara-que-caia cor-de-rosa. Ela colocou os sapatos de veludo, meia pata e então olhou seu reflexo no espelho que antes eu estava.

 

- Viu, não parece tanto uma criança. – Comentei casualmente.

- Tem razão. – Ela riu.

 

Desde a manhã, quando nós chegamos, eu não havia visto sinal nenhum desse Louis Pont Du Lac. Na verdade, eu sempre achei que Louis fosse somente um personagem da Anne Rice, mas pelo visto eu estava enganada. Fiquei pensando se Lestat também existia, ou algum tipo de Drácula. Quando um grande relógio soou dez badaladas, nós descemos pelos corredores do grande palácio de Lyon, indo em direção ao salão principal, finamente decorado, com adornos dourados e entalhes históricos.

 

Edward passou sua mão pela minha cintura e nós caminhamos logo atrás de Claudia, que ia ao lado de Amy a nossa frente. Alice e Rosalie iam logo atrás, sendo seguidas por Damen e Christine. As pessoas iam entrando e então nos cumprimentavam com um aceno, todos muito cordiais, ou então vinham nos cumprimentar pessoalmente. Devia haver quantos vampiros hoje naquele salão? Talvez dois terços de uma espécie inteira? Só os mais nobres?

 

- Bella! – Uma voz estridente e juvenil chamou minha atenção para algum canto do imenso salão. – Você está linda! – Ela exclamou encarando-me e então olhou para meu vestido.

- Olá, Anastácia. – Eu ri. – Deixe-me apresentar... Esta é Claudia Cullen, mais nova membro da família. Esta é Anastácia Romanov.

- Oh... – Claudia deu um suspiro. – Olá, prazer em conhecê-la.

- Então, há quanto tempo tornou-se uma de nós? – Ela perguntou, olhando por sobre o ombro e acenando para as irmãs.

- Bella fará trinta anos no outono. – Edward respondeu.

- Então, meu caro amigo finalmente apareceu! – Uma voz que soava como um zumbido, baixo, porém afável, nos chamou atenção.

 

Anastácia disse algo como “vou deixá-los a sós” e afastou-se. Ela juntou-se as irmãs e eu acompanhei o olhar de Edward, Emmett e Jasper para onde vinha a voz. Uma figura alta, de cabelos na altura dos ombros, olhos esverdeados e uma aparência de anjo, vinha em nossa direção. Imaginei que aquele fosse o tal Louis, porque ele tinha certa elegância em seu andar e nos levava a pensar isso. Ele aproximou-se e então Edward cumprimentou-o.

 

- Então esta é a mais nova senhora Cullen... – Ele sorriu para mim.

- Esta é Isabella Cullen, minha esposa. – Edward disse calmamente.

- Muito prazer em conhecê-la, senhorita...

- Me chame de Bella. – Eu disse a ele.

- E o que temos aqui? Edward? – Ele gesticulou para Claudia, que riu baixo.

- Meu nome é Claudia, senhor. – Respondeu ela. – E não, quem me criou foi Bella. Não Edward.

- És bem jovem, imagino.

- Minha aparência não ultrapassa os máximos treze anos. Mas fui transformada há mais ou menos vinte e cinco. – Contou ela.

- Minhas queridas, Lyon! – Louis foi em direção a Amy e lhe deu um singelo abraço. Fez o mesmo com Christine logo depois. – Fico feliz que tenham aceitado o convite, sabe como gosto da presença de duas damas como as senhoritas.

 

Ficamos na companhia de Louis por muito tempo, Alice e Rosalie deslizavam pelo salão com Jasper e Emmett. Edward me entregava uma taça com o líquido avermelhado, logo depois de termos a nossa dança. Louis fez um cumprimento para Claudia e então guiou-a pela mão, levando-a até onde alguns dos outros vampiros dançavam. O conjunto todo nos dava um lindo visual. Todos dançavam a valsa escolhida por Louis em sincronia, como eu vira em vários filmes antigos.

 

- Senhorita, concede-me a honra desta dança?

 

POV da Autora

 

Amy virou-se e então viu a figura esguia e imponente de Demetri, parado, encarando-a com um meio sorriso. Uma expressão de surpresa tomou conta de seu rosto. Ela não imaginaria encontrar o vampiro italiano depois de tanto tempo, tinha quase desistido de esperá-lo e, sua surpresa dava-se justamente por encontrá-lo numa festa em Lyon, no sul da França.

 

- De-demetri? – Ela gaguejou. – O que faz aqui?!

- Ninguém nunca recusa os convites de Louis, comigo não seria diferente. – Ele sorriu.

- Sabe quanto tempo se passou? – Ela disse com um tom amargo na voz.

- Desculpe-me pelo sumiço. Sei que lhe devo desculpas. Muitas desculpas. Mas agora acabou. – Ele disse num tom suave.

- Como assim... Acabou?

- Não sou mais um Volturi, Amy.

- Então... – Ela parecia não entender o que o vampiro dizia.

- Então... – Ele sorriu. – Vou ficar em Londres, senhorita Lyon. Vou ficar com você, se ainda me aceitar. – Ele abriu um sorriso sincero.

 

Amy simplesmente abraçou Demetri, ele enlaçou sua cintura e então a beijou ternamente. Os trinta anos que passaram longe um do outro pareceram não fazerem diferença alguma naquele momento. Era como se eles sempre tivessem permanecido um ao lado do outro. Eles ficaram com as testas coladas por um tempo, até que ele quebrasse o silencio.

 

- Obrigada por não ter desistido, Amy. – Ele disse vagamente.

- Eu não poderia. Mas não só por você, mas por Bella também. Ela sentia minha falta e eu não queria acabar com a nossa amizade... Mas eu também tinha esperanças de que você voltasse... – Ela sorriu com o canto da boca. – Onde esteve?

- Eu voltei à Itália com Jane, Alec e Felix...

 

Flashbkack – Demetri, Volterra

 

Assim que coloquei os pés para dentro do salão, comecei a ouvir as lamúrias de Jane em relação ao fracasso que nossa missão havia sido. Durante as poucas horas de viagem até aqui, fiquei refletindo, pensando no estrago que eu teria feito se tivesse destruído a menina.

 

- Buon Pomeriggio! – Gianna nos cumprimentou quando passamos pelo salão de recepção. E é claro que quando chegamos na sala do trono, Aro, Caius e Marcus já nos esperavam para saber o que havia acontecido.

 

Antes que Jane pudesse dar a sua versão dos fatos, fui em direção a ele e estiquei minha mão. Aro a tomou, como se fosse algo precioso demais e ficou congelado por cinco segundos, observando atentamente as imagens passadas rapidamente em minha cabeça. Ele soltou um leve rosnado quando viu a minha decisão, quando viu que eu o ultrapassei. Imediatamente, puxei minha mão e afastei-me dele.

 

- Você nos desobedeceu. – Ele disse.

- A criança não é uma ameaça. – Falei a ele. – Ela já é madura o suficiente para a mente de um jovem com quase vinte anos. Os Volturi estão impedidos de pisar na Inglaterra. Nem as herdeiras do trono e nem os Cullen permitirão.

- E o que faremos com você agora... – A voz monótona de Marcus soou. – Você nos desobedeceu.

- Eu já havia me desertado uma vez, e agora o faço por completo. Eu não sirvo mais aos senhores. – Eu disse firmemente.

- Não quer repensar, meu caro amigo, vai ser um desperdício. – Aro enfatizava a palavra desperdício.

- Eu não sirvo mais aos Volturi. Eu não sirvo a ninguém.

 

Fim do flashback.

 

-... Depois que saí de lá, eu decidi que iria para a América do Sul, mas então acabei indo para Las Vegas, tentei levar minha vida adiante, mas havia sempre um vazio... Um vazio que antes era preenchido por você, Amy Bowes-Lyon.

- Um renegado... – ela sibilou rindo.

- Sim, sou um renegado... Mas ficarei ao seu lado. Não sou mais Demetri Volturi. Sou apenas... Demetri.

- Não, você será Demetri Lyon... Meu marido e companheiro.

 

E assim, a eternidade começou a seguir o seu curso...

 

O tempo finalmente passou como devia passar, um dia de cada vez, uma tristeza e outra alegria de cada vez. As manhãs frias de primavera tornaram-se dias quentes de verão... Os outonos tornaram-se invernos... E os anos passaram a ser décadas. As pessoas que você conhece se vão e outras vêm, mas quando se é um ser imortal, inumano, você continua... Você permanece ali, vendo tudo a sua voltar mudar e então voltar a ser o que era. A vida se tornava um ciclo, mas nunca se tornava entediante.

 

Em Londres, muitas coisas aconteceram. Depois de muitos anos, a Rainha do Reino Unido finalmente deu adeus a sua vida de majestade. Amy, quando soube que sua irmã estava morrendo, revelou-se a ela. E, para sua surpresa, a Rainha já sabia da existência – e da condição – em que ela se encontrava. O Trono Inglês, como premeditado, foi deixado nas mãos de Amy e Christine. Houvera grande discussão sobre o que fazer com o reinado, uma vez que a exposição que uma rainha tinha ao publico era demais e, para um vampiro, não era a maneira mais adequada de se viver. Sendo assim, elas abdicaram do reinado, mas mantinham contato com o atual governante.

 

- Majestade, a senhorita Amy veio vê-lo. – Um guarda anunciou na sala do rei, no palácio de Buckinghan.

- Deixe-a entrar e nos deixe a sós. – Príncipe William respondeu. – Seja bem vinda.

- Boa tarde, William. – Amy disse rapidamente.

- Veio saber como andam as negociações, imagino...

- Sim, exato. – Ela murmurou admirando uma grande pintura que estava na parede.

- É um lindo retrato. – Ele ficou ao lado dela. – A família de minha mãe era uma família de sangue azul, nobres desde o berço... – William sabia da natureza de Amy, mas não conhecia a verdadeira história dela.

- É, eu sei. – Ela sorriu.

- Já ouviu a história da família? Imagino que tenha presenciado, ouvido rumores na época... – Ele pensou por um instante, então olhou para Amy e para o retrato. – Esta era minha mãe, esta era minha tia e meus avós. – Ele apontou. Amy divertia-se com os comentários.

- É, também sei disso. – Ela ria e admirava o retrato; observando a menina de altura mediana, pele pálida, cabelos pretos caindo em ondas pelas costas... Os olhos azuis e o sorriso cintilante.

- Ela era bonita não? – Ele comentou. – Minha tia. Ela foi uma das vítimas de um enlouquecido no ano da crise.

- Não... – Ela riu mais uma vez ao ver a expressão de espanto do Principe. – Ela é bonita. E sim, eu fui mesmo vítima de um enlouquecido na crise.

 

O Príncipe William, depois de alguns segundos, absorvendo as palavras que saíram da boca da vampira, encarou-a e então olhou para o grande retrato na parede. O Rei, a Rainha-mãe (Elizabeth I) e as duas filhas, sua mãe – ainda um bebê, no colo da rainha – e a sua tia, irmã dela, em pé, sorrindo. Amy mantinha o mesmo sorriso de um século atrás.

 

- Eu tinha dezoito anos humanos quando esse retrato foi pintado. – Ela falou finalmente. – Foi no ano de 1928, um ano antes da crise. Sua mãe tinha dois anos de idade.

- Você é...

- Uhum. – Ela disse num tom divertido. – Sua tia.

- Então por isso tudo faz sentido. Os documentos, os nomes... As datas... Você deveria estar no poder e não eu. – Concluiu ele.

- Mas o poder não me importa muito. E a exposição que você sofre não é boa para mim. As pessoas vão notar que eu não sou... Normal. – Ela murmurou. – Eu só estou vindo me certificar de tudo o que você faz, porque quero que governe como minha irmã governou e como eu governaria... Não se preocupe quanto as minhas visitas, somente alguns membros da sua guarda sabem sobre mim, eles são de confiança.

- Quantos anos têm?

- Idade não é uma pergunta delicada para se fazer a uma dama, Will. – Amy riu baixo, sentindo a brisa bater. Ela levantou-se e fechou a cortina que estava aberta. – Tenho 116.

- Nossa. – Ele soltou um suspiro. – Mas você é jovem...

- Ah, sim. Tenho dezenove anos. Fui transformada no dia em que houve um ataque ao palácio, e não, eu nunca soube quem me transformou.

 

William foi em direção á cadeira e sentou-se. Passou as mãos pelo cabelo e afrouxou a gravata. Seu coração batia rápido, descompassado... Sua cabeça girava e ele não sabia em que pensar. Estava nervoso.

 

- Você está bem?

- Só estou... É... É muita coisa para absorver. – Ele disse com a voz meio embargada. – Então foi você quem salvou minha mãe...

- Sim, - Amy sentou-se ao lado dele. – ela era pequena, mal sabia andar. EU corri com ela quando as pessoas começaram a gritar de desespero. Nós corremos para os fundos, então eu parei e deixei a mamãe carregá-la, porque eu precisava encontrar nossa babá. E foi assim...

- Que você foi transformada. – Ele completou.

- Sim. O resto você sabe, não era mentira alguma.

 

Durante o resto do dia, os dois conversaram sobre os assuntos relacionados ao governo. Christine chegou logo depois e ele finalmente pode conhecê-la realmente. No fim da tarde, quando o sol já havia se posto, Amy decidiu que era hora de irem embora.

 

- Obrigado por tudo. – Ele agradeceu e deu um abraço singelo nela.

- Não se preocupe... Estarei sempre aqui. – Ela riu e então deu ás costas.

 

Nêutron Star Colision - Muse

 

Os dois vultos andavam pela entrada lateral e entraram em um Mercedes preto, indo em direção á auto-estrada. Os portões da mansão se abriram e elas entraram. Encontrando alguns dos Cullen na sala de estar. Emmett jogava boliche pelo novo vídeo game com sensores de movimento. Alice terminava mais um modelo dos vestidos que as irmãs Romanov encomendaram. Claudia folheava uma revista de moda, quando Amy e Christine entraram.

 

Nossos corações combinaram...

Como uma colisão de estrelas...

 

Bella observava o céu começar a ficar manchado com tons de vermelho, o sol formando aquela bola flamejante no horizonte. A luz dourada dava lugar a escuridão da noite e o resplendor de uma lua branca que começava a mostrar-se no céu. Edward abraçou-a por trás e apoiou sua cabeça no vão de seu pescoço, distribuindo beijos em sua mandíbula e bochecha.

 

- É a hora do crepúsculo. É a hora mais segura para nós. A mais fácil e a mais triste. O fim de outro dia. – Edward sibilou ao ouvido de Bella.

- Mas é também o sinal de que estamos aqui. Não é?

- Sim, minha Bella. – Ele concordou. – E é assim que sempre será.

- E tudo por causa da sua estranha obsessão pelo meu sangue. –Bella falou.

 

Edward enlaçou Bella pela cintura e desceu seus lábios delicadamente pela pele marmórea de sua amada esposa. Ela riu e seus dedos subiram para os fios acobreados, sua língua acompanhou a dele. Nesse instante, o céu se iluminou com o brilho de uma estrela cadente, bem distante, mas que chamou a atenção. Os dois afastaram-se e olharam para o céu. A pequena e brilhante estrela terminava seu percurso no manto azul escuro.

 

Bella virou-se para Edward e então pressionou suas mãos no rosto dele. Deixou que sua mente vagasse pelas memórias humanas e nubladas, que até então, nunca tinha mostrado a ele... A primeira vez que o viu... A primeira dança... O beijo... A Irlanda...

 

- Bella! – Ele exclamou.

 

Ela continuou de olhos fechados, lembrando-se de mais momentos e sensações de quando era humana... Mas apenas duas ficaram para o final... Suas sensações, as emoções que transbordavam seu corpo no dia em que eles finalmente disseram sim... O momento em que ele finalmente pode cumprir a promessa que havia feito há tanto tempo, a mordida que selaria o destino dela para sempre.

 

E então, vieram as memórias mais claras, mais penetrantes... O tremor que ela sentiu quando o viu pela primeira vez após acordar de sua transformação... O amanhecer sem fim da imortalidade... Os beijos... As primeiras noites.

 

Então, subitamente, os lábios dele tomaram os dela. Eram ferozes e quebraram a concentração dela.

 

- Agora você sabe o quanto eu te amo. – Ela disse após abrir os olhos.

- Não mais do que eu. – Ele riu.

- Nosso amor será para sempre. – Bella citou a frase que Dominique havia dito a Edward numa certa ocasião.

- E se morrermos, morreremos juntos.

- Não existem mentiras, - Bella continuou.

- O nosso amor será para sempre.

 

E assim eles continuaram naquele pequeno, mas perfeito pedaço do para sempre.

 


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Notas finais do capítulo

Bom, então é isso.
É aqui que eu termino minha xodó Estranha Obsessão. Muito obrigada, primeiramente, á Jeh Paixão que disponibilizou seu tempo para betar esta fic. e, orbigada também a todas vocês, meninas, que me acompanharam até agora.

Enfim, agora peço que leiam minha outra - nova - fanfic: Lua Vermelha, que está em fase inicial, mas que daqui há alguns capítulos vai começar esquentar. Para quem gosta de mistério, suspense e Beward, claro.

Segue o link, quero ver o nominho de todas vocês lá!
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/87350/Lua_Vermelha

Bom, só falta pedir para comentarem, pois afinal, este é o epílogo. Se gostarem, recomendem, porque recomendações são bem vindas e, me deem pontinhos de popu *o*~~

É isso, obrigada por em aguentarem aqui... que tal em aguentarem em outras fics?? *--*

Beijinhos

PS: Ah! Acho até que Amy e Christine vão ter mais aventuras... mas em outra fic, o que acham? (Jéh, fleur, será que a Christine estaria afim de aparecer em outra fic?)

;*
#fui
@ninaxaubet