Bitolar escrita por Morango do Nordeste


Capítulo 2
Capítulo 2 - Circo Funerário


Notas iniciais do capítulo

Fiquei muito feliz com os comentários. Espero que curtam esse novo capítulo!



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Circo Funerário

O dia estava sendo difícil. Achar uma desculpa plausível para que ninguém suspeitasse de Flora ficar em casa acabou sendo uma dor de cabeça muito maior que arquitetar todo o plano de segurança. Depois disso, mais duas horas de carro até a praia mais próxima, além de dois ônibus e cerca de 13 carros lotados que o seguiam até o local da cerimônia. Isso tudo sem falar na semana infernal que teve para contar a Jamille, vê-la chorar, e mesmo assim manter-se firme ao plano.

Jamille respirava ruidosamente, e Arthur dormia em seu colo. Doía pensar em enganar uma criança. Enganar uma família que já estava trincada por ter perdido o pai. Enganar a família do seu melhor amigo. Mas um combate entre emoção e profissionalismo, era uma batalha perdida.

Cerca de dois dias antes, tinha convencido a menina a tomar uns calmantes, e pelo vidro do IML local, fez Jamille reconhecer o corpo, que gentilmente se ofereceu para levar ao crematório. Jamille quis se despedir antes, e foi extremamente complicado convencê-la do contrário, mas o contato de Hamilton, acabou sendo útil. Alguns termos técnicos médicos e psicológicos foram o suficiente. Tiveram de refazer o gesso da menina, mas tudo acabou fluindo tão perfeitamente que por alguns momentos, nosso investigador sentiu que tudo ia dar errado do pior jeito possível.

Hamilton sacudiu a cabeça, e estacionou o carro em frente ao calçadão da cidade litorânea. Era uma terça feira, e a época dos turistas estava longe. Não foi difícil para todos pararem próximos.

Adolescentes desciam dos ônibus, uns em silêncio, outros rindo discretamente, outros entediados. Todos conheciam de alguma maneira Ayla. E todos podiam saber de algo relevante. Mas ainda não era o momento de pressioná-los por respostas.

Amigos da família se aproximavam de Jamille e ofereciam os pêsames. Arthur havia despertado e olhava curioso, mas sem coragem para perguntar o que estava acontecendo. Hamilton resolveu comprar uma água para o menino e sair de perto dos comentários.

–Toma, garotão. Você precisa ficar hidratado.

–Obrigado, tio.

Hamilton fez um leve carinho na cabeça do menino e agradeceu pela mentira que seria cortada de sua lista em breve.

–Hamilton!

O investigador teria suspirado se pudesse. Ele sabia que seria inevitável que o questionassem, e sabia também como protelar cada uma das perguntas relativas ao caso. Mas nenhuma preparação faria uma tentativa de fofocar, mais agradável. Ainda mais vindo de uma das inúmeras madames burguesas ávidas pela vida alheia.

– Sim?

– Que situação! Estou tão chocada! Como algo desse tipo pode ocorrer em nossa cidade! Com certeza foi um louco!

– E a senhora tem seus suspeitos?

–Eu?

–Sim, a senhora mesmo.

–Não, não... Não conheço ninguém capaz de tal atrocidade.

Hamilton não facilitaria hoje. Não mesmo.

–Isso é o que a senhora pensa... Temos um psicopata em nossa sociedade. Pode ser um velho serial killer, uma dona de casa cuidadosa, algum desses adolescentes... Até mesmo a senhora.

A mulher pareceu horrorizada, mas Hamilton não pode notar, já que uma moto preta cruzou os limites da velocidade e estilhaçou a quietude praiana. O reconhecimento do mais novo integrante não agradou em nada os presentes. E quando ele resolveu tirar o capacete e puxar um maço de cigarros, a fofoqueira socialite não resistiu:

– Esse sim é um suspeito.

A mulher finalmente resolveu deixar Hamilton sozinho. Entretanto as leves rugas que contornavam seus olhos e sua testa, mostravam que sua mente não estava silenciosa.

Isaac Oliveira poderia ser mais um típico badboy. O garoto de família problemática, charme incontestável, de personalidade explosiva, tudo em uma combinação irresistível.

Entretanto, no momento, ele era o suspeito favorito da cidade sobre o terrível assassinato de Ayla Dornelles, sua namorada, que segundo boatos, havia posto um belo par de chifres no garoto problema.

Isaac terminou de fumar e jogou o cigarro na areia da praia. Ele pisou lentamente, tentando ignorar as centenas de olhares. Ele estava furioso, mas pela primeira vez em muitos anos, tentava se controlar. Era como um tornado formando-se no horizonte. Quando levantou seu rosto, decidiu que não o abaixaria mais. Passos lentos como de uma pantera próxima da presa foram registrados por Hamilton, que automaticamente se posicionou próximo a Jamille.

– Ora, ora, sogrinha... Não pensou em me chamar para esse lindo...

Isaac interrompeu-se e olhou a sua volta, percebendo diversos olhares ansiosos por um barraco. Mas o foco dele era outro. Por isso, recheado de ironia, lentamente completou:

– Circo?

Jamille gostaria de evitar uma cena ao máximo, mas não era o tipo de mulher cortês ao ponto de mentir, e a última semana havia sido desgastante ao extremo.

–Não, Isaac.

Os dois se encararam ferozmente. A tensão poderia explodir se um pequeno furacão loiro não passasse e se agarrasse a Jamille.

–Sinto muito, tia! Não sei como algo desse tipo pode acontecer!

Pérola Dumont, a melhor amiga de Ayla, acaba de chegar e se agarrava ao pescoço de Jamille que a abraçava de volta, acariciando levemente os cabelos loiros e lisos mas sem deixar de encarar o problema de jeans rasgados à sua frente.

–Eu sei minha querida. Eu também não entendo.

Hamilton puxou Isaac um pouco para longe desse momento e disse:

–Isaac, você pode ficar desde que em silêncio.

O garoto assentiu. E se manteve distante de Jamille e Hamilton enquanto fumava mais um cigarro.

– Pérola, minha querida... Se acalme...

A garota dava altos soluços e chorava copiosamente, molhando as roupas de Jamille e atraindo olhares. Com o pedido de calma, ela pareceu ainda mais nervosa, e um copo de água foi trazido pela mãe da mesma.

– Minha filha... Não faça isso comigo... Essa situação toda... Seu irmão que ainda não deu notícias... Por favor, meu amor, se acalme...

–Verônica? Ônix está desaparecido?

Jamille, ainda com Pérola abraçada, questionou a amiga, meio perplexa.

–Pois é, Jamille. Ele não é o tipo que faz gracinhas, mas já tem 24 anos, às vezes ele esquece de entrar em contato mesmo... E morando longe... Enfim, estou meio preocupada porque liguei várias vezes para avisar... Você sabe... Sobre a Ayla... E ele ainda não me retornou...

A elegantíssima Verônica Dumont, designer da conceituada joalheria homônima ao sobrenome, estava abatida, com olheiras terríveis e levemente descabelada.

– E quanto tempo tem que ele não te responde?

– Cinco dias.

Hamilton sentiu um frio na espinha profundo. Há exatos cinco dias, Ayla foi encontrada quase morta em um beco escuro. Diversas conexões tentaram se formar, mas foram quebradas pela voz levemente rouca de Jamille:

– Boa tarde amigos, família e conhecidos... Estamos aqui reunidos nessa cerimônia, pouco convencional, em busca de uma despedida de Ayla Dornelles, minha filha.

Jamille parecia engolir o choro, e abraçava seu filho com força, mas continuou sua despedida:

– Não foi uma gravidez fácil. Corri risco de perder minha menininha diversas vezes. Bernardo sempre presente... Ela nasceu, tão linda... Era o bebê mais bonito que eu já tinha visto... Desde pequena sempre teve uma conexão maior com o pai... E eu passava horas observando aquele relacionamento tão natural... Comigo sempre foi mais difícil... E quando Bernardo se foi... Senti tanto medo e dificuldade... Mas nunca deixei de amá-la... Só peço a Deus, para fazer sua justiça... Não bastasse terem assassinado minha filha, me roubaram sua presença, seu sorriso, um fruto de um amor doce e sincero. Me roubaram a oportunidade de vê-la se tornar mulher... De envelhecer e me dar netos... E isso, é algo cruel demais para que Deus não faça sua justiça...

Jamille finalmente sucumbiu a suas lágrimas, e Hamilton decidiu tomar a palavra:

–Sou o padrinho e responsável pela investigação. E juro aqui, que não descansarei enquanto não pegar o culpado. Ayla era uma menina doce, jovem... Com toda uma vida pela frente. Foi algo bárbaro o que fizeram.

Hamilton percorreu todos os presentes com um olhar forte e ameaçador, em busca de um sinal de fraqueza. Não encontrou, mas Isaac, finalmente encontrou sua oportunidade:

– Eu amei essa garota desde pirralho. Cheio de remela na cara e fissurado por ela. Perdi a conta de quantos soquei a cara para mostrar que era minha. Ela não era só minha namorada. Era minha mulher. Escolhi ela, entre todas as outras. A dor que eu tô sentindo... Só não é maior que minha raiva. Não consigo imaginar que nunca mais vamos fazer amor ou tocar sua pele... Eu não sei nem qual é o sentido disso tudo. Ela detestava mais da metade de quem tá aqui. E essa mesma gente fica cochichando sobre ela agora. E sobre mim. Isso é escroto, seus vermes fofoqueiros.

Hamilton poderia arrancar suas algemas e fazer um favor para Isaac prendendo-o. Mas se limitou a suspirar profundamente em busca de controle. O investigador mal podia esperar para começar a coletar depoimentos... E Isaac, com certeza estaria nessa lista.

Os próximos minutos foram dedicados aos depoimentos de outros conhecidos, alguns emocionados e chorosos como Pérola, e outros resignados, como uma tia que soltou o comentário: andou com quem não devia, onde não devia.

Quando todos terminaram, as cinzas foram soltas no incessante vento marítimo e mais lágrimas derramaram-se.

Hamilton sentiu-se angustiado. Maquiavelismo nunca foi sua filosofia de vida, mas naquele caso, somente os fins justificariam os meios poucos ortodoxos que estava tomando.

–Vamos, Jamille? Flora quer te ver.

– Eu não estou com cabeça, Hamilton. Quero ir para casa e passar um tempo com o Arthur.

–Por favor Jamille, tenho certeza de que te fará muito bem.

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–Ayla?

Jamille ficou atônita assim que viu a filha, de tal forma que deixou sua bolsa cair no chão. Entretanto, o choque não durou muito, já que em poucos segundos passou a abraçar e beijar sua filha com demasiado afinco.

–Como? O que aconteceu?

A menina estava totalmente sem jeito com a demonstração de afeto, mas com uma perna engessada não dava para fugir muito.

– Jamille, sente-se. Vou explicar tudo.

Hamilton estava aliviado pela carga emocional que tinha deixado, mas nada disso impediria uma amizade de ser estragada, então as palavras saíram cautelosas.

– A polícia local encontrou Ayla gravemente espancada em um beco escuro próximo a rodoviária, no subúrbio da cidade. Eu não sábia o que ela estava fazendo lá, e nem o quê. Ela foi para um hospital fora da cidade porque tinha muito sangue saindo da cabeça. Lá descobrimos que não foi um crime sexual, o que demonstra motivação por ódio ou até...Vingança.

Jamille escutava atenta enquanto acariciava os cabelos da menina, que lentamente ia relaxando com o contato. Arthur carinhosamente dava beijinhos em Ayla que sorria e perguntava baixinho se era uma boa irmã. Conrado observava tudo, com um ar levemente debochado, mas contido.

– Então, quando Ayla acordou, sem memória nenhuma, eu tive que agir rápido. Não dá para arriscar a vida dela de novo. Não temos nenhuma pista e para não termos que usar o Programa de Proteção das Vítimas, tivemos que tirar Ayla de circulação.

Jamille comprimia suas mãos com força e parecia pronta para explodir. Todos no ambiente estavam imóveis, mas Hamilton continuava seu discurso:

– Me perdoe por ter feito acreditar que ela estava morta. Mas eu sei que o assassino está próximo e eu devo ao Bernardo a segurança de vocês.

– Tudo bem, Hamilton. Não gostei nada disso. Eu estava devastada, mas eu entendo.

Jamille não parecia muito feliz, mas quando olhou para a filha com seu imenso corte trincando a bela pintura que era sua face, seus sentimentos ficaram de lado, e tudo que tinha passado também.

– Minha amiga querida, você e Hamilton são iguaizinhos. São profissionais acima de pessoas. Lembra-se quando atendeu aquele garoto com suspeita de meningite com suas crianças pequenas em casa? Todos te chamaram de louca.

Flora tinha o conveniente dom da conciliação. Jamille sorriu com a lembrança, e todos puderam ver de onde Ayla tinha puxado traços tão harmoniosos.

–Eu não podia deixar aquele menino sofrer.

Hamilton aproveitou o momento de comunhão para lançar outra bomba e se sentir um terrorista.

– E por isso, sei que vai entender meu pedido de tirar umas férias.

–Tem certeza de que não vai ficar chateada, minha filha?

– Eu tenho... Mãe.

Ayla hesitou por um momento, sem saber como chamar a mulher a sua frente. Entretanto, a maternidade ficava óbvia mesmo com a diferença do tom de pele, do nariz e dos olhos. E a mesma sentiu que era o certo chamá-la de mãe.

–Eu quero que saiba, que antes, tínhamos muitas discussões, muitas cobranças... Mas eu sempre te amei muito. Só estou meio perdida sem seu pai.

A menina escutava as palavras com carinho enquanto segurava as mãos de sua nova pessoa favorita.

–Ele tinha o que me equilibrava, sabe? Mas deixe isso pra lá, já fazem muitos anos. Quero aproveitar esse seu probleminha para ter um recomeço... O que acha? Podemos descobrir novamente como ser mãe e filha, nos conhecermos de novo.

Ayla não soltou as mãos de Jamille, mesmo com os olhos marejados. Ainda que soubesse que Conrado a observava com toda a sua arrogância, não sentiu vergonha de derramar suas lágrimas.

–Eu adoraria isso. Vai ser muito bom ter alguém como você na minha vida quando essa loucura acabar.

Foi um abraço desajeitado, Jamille curvada num ângulo que não esbarrasse na perna repousada sobre o puff e Ayla sentada estendida. Mas foi extremamente carinhoso.

–Estamos indo, agora, mas voltamos antes de viajar. Preciso depor amanhã, mas passo aqui para te ver.

Arthur beijou a irmã e saiu de mãos dadas com a mãe. A menina sentiu-se estranhamente só quando a porta fechou. Soaria ridículo, mas ela sentia falta de quem tinha acabado de conhecer. Ou talvez não. Quem sabe sentimentos transcendiam amnésias?

– Querida, você quer um leite?

–Não, Dinda Flora, muito obrigada. Só preciso descansar mesmo.

–Tudo bem. Se quiser algo, não tenha vergonha de pedir. Conrado ajude-a por favor.

Flora rapidamente retirou-se do recinto, deixando-os sozinhos. Ayla acabou perdendo segundos valiosos observando como a bermuda azul caia perfeitamente bem nas pernas fortes do garoto, mas conseguiu levantar-se sozinha apoiando na muleta. Mas o mesmo logo estava ao seu lado falando baixo e sem olhá-la:

– Me deixe ajudar você.

– Não, precisa. Obrigada, mas agora que me livrei da cadeira gosto de me mover sozinha.

Conrado segurou firme no braço dela que acabou se assustando com o toque que a lembrou da noite em que ele a jogou na cama. Ele percebeu a tensão e rapidamente disse:

–Não precisa se preocupar, não farei aquilo novamente.

Então, lentamente começaram a percorrer o trajeto. Ayla pensou em ter um ataque quando se lembrou do corredor. Como três metros podiam ser tão demorados e longos? Um suspiro pesado da mesma foi o suficiente para fazer o desconforto aumentar.

– Eu queria te pedir desculpas por aquela noite. Eu não deveria ter me comportado daquela maneira.

– Tudo bem, Conrado. Eu não sei quem era, não sei que tipo de relacionamento tínhamos, ou o que te fiz. E agora chego na sua casa, tomo seu quarto, e atrapalho sua rotina.

Conrado abriu a porta do quarto e ajudou a mesma a se sentar na cama, onde pegou as muletas e as apoiou numa poltrona próxima à cama.

– Não tenho certeza se acredito em você nessa história de amnésia.

Ayla suspirou cansada e fechou seus olhos. Sua costela trincada ainda doía e a cabeça latejava.

– Se tiver alguma forma de provar que tenho amnésia, faria isso. Só pra não ficar esse clima horrível entre nós. Detesto isso.

Conrado estendeu alguns comprimidos e um copo de água depois de perceber que a menina friccionava a lateral da barriga.

– Você é muito boa em fingir. Mas falar que detesta esse clima ruim entre nós? Não entendo como não está me torturando até agora.

– Por que eu faria isso?

– Me diga você, estou os últimos três anos tentando entender. Me torturando em reuniões e festas de família. Me perseguindo, debochando. Fazendo seus joguinhos.

Ayla sentiu algumas pontadas na cabeça, e não eram só dos pontos que repuxavam.

– Me perdoe. Por favor. Vamos acabar com isso. Seja lá o que eu fazia não farei mais.

Conrado olhou meio incrédulo para a mesma, que sustentou seu olhar com força. Queria demonstrar sinceridade acima de tudo. Conrado deu mais um sorrisinho arrogante e disse:

– Quase me convenceu, garota. Mas agora vou te deixar dormir pros seus remédios fazerem efeito. Tenho minhas dúvidas sobre a amnésia, mas a surra que você tomou foi bem real.

Conrado apagou a luz, e Ayla sorriu levemente para o escurou. Algum progresso tinha feito.

Trecho do próximo capítulo:

...Os dois se despediram e Hamilton estalou seus dedos. Um longo trabalho estava por vir.

Depois de todas as formalidades resolvidas, a próxima testemunha entrou:

– Ora, ora, Isaac... Nem consigo acreditar que veio sem ser arrastado.

– Claro que vim. Eu sei quem foi o filho da puta que fez isso.


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Notas finais do capítulo

Nossa, espero não ter cansado ninguém com o tamanho do capítulo. rsrsrs
Esse capítulo, é transitório e apresentei diversos novos personagens. Espero que também não tenha ficado confuso.
Eu acredito que postarei todas as quintas, só não o farei se acontecer algum imprevisto.
Queria agradecer todos os comentários, que foram um estímulo e tanto para mim.
Até o próximo e milhares de beijinhos doces.