Princess mine escrita por killyem


Capítulo 4
Food




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Depois de terem acordado Gibby e explicado a ele o quê estava acontecendo (a adição de Sam a jornada épica da antiga dupla e agora trio), Sam guiou Gibby e Freddie a Taberna Rideway.

— É uma taberna incrível frequentada por todos os tipos de seres mágicos! — disse ela saltitante. Apesar de incrível, ela não tinha dinheiro pra ir lá sempre. Em geral, ela matava animais da floresta para se alimentar e ia lá apenas uma vez por semana que podia se dar o luxo de comer na fabulosa (para os padrões dela) Taberna. E agora, com um príncipe riquinho, ela iria poder comer qualquer coisa. Ela foi indo a frente, quando Gibby se voltou para Freddie sussurrando:

— Não deveríamos nos livrar dela? Ela pode ser perigosa, infante.

— Não, ela não é. Estranhamente acho que ela pode nos ajudar mais do que os mapas. Sam diz conhecer Carly.

— E como que uma ladina pobretona poderia conhecer a filha do duque mais rico de todo o reino? — perguntou Gibby. Essa era a pergunta que não saía da mente de Freddie.

— Não sei. Apenas me obedeça. — disse autoritário. Gibby se calou.

— Sim, vossa alteza. — eles apressaram o passo e alcançaram Sam. Após mais alguns minutos de caminhada (Gibby guiava os cavalos, Sapeca e Amuleto, que estavam cansados demais para ter pessoas montadas neles), eles finalmente encontraram a Taberna Rideway. Era rústica com móveis de madeira e teto de palha. Haviam muitos seres "estranhos" e muita falação. Trolls, orcs, fadas, anões, ciclopes, gigantes... Tudo numa só taberna sem ninguém sendo atacado.

Gibby foi procurar uma mesa, enquanto Sam e Freddie foram fazer o pedido. Gibby e Freddie ainda tinham reservas de alimentos do castelo guardados em conservas nas celas dos cavalos, mas era bom comer algo quentinho de vez em quando.

— Dona Sam! — berrou animadamente um elfo. Ele era alto e belo como a maioria dos elfos. Dona?, pensou Freddie. Sam corou.

— Já disse pra não me chamar assim, Ted! Eu detesto esse apelido.

— E quem é esse? É o seu namorado? — perguntou Ted. Freddie ficou com as orelhas vermelhas.

— O Freddie? Cruz credo! E eu lá sou cega? Ele na verdade é o príncipe almofadinha desse lugar. Entrei numa jornada com ele.

Almofadinha? — perguntou Freddie indignado. Ted parecia surpreso.

— Você é o Dom Fredward IX? — Freddie assentiu. Sam fez uma careta.

— Argh! Fredward é um nome ridículo. Chame-o de Freddie.

— Se a vossa alteza quiser...

— Não me incomodo com uma burocracia besta como nomes. — falou Freddie indiferente, mas sinceramente preferiria Freddie a Fredward.

— Saiba que você come aqui por conta da casa! Mesmo se não autorizar uma pintura sua para o nosso hall da fama. — disse sussurrando a última parte. Sam olhou para o hall. Era uma parede com pinturas de vários famosos. Desde Carlos Magno ao orc que colocava três ovos no nariz.

— Eu autorizo sim, mas não aceito não pagar para comer aqui.

— Certo! Retiro o por conta da casa! — falou Ted alegremente.

— Eu estava sendo educado, ainda quero comer por conta da casa. Não tá fácil pra ninguém. — disse Freddie sério. Sam reprimiu uma risadinha.

— Certo! Então, aqui você come de graça.

— Awn, não precisa. — disse Freddie com um sorrisinho acanhado. Ted ficou em dúvida. Ted e Freddie se encararam por alguns segundos, Ted numa expressão de dúvida e Freddie numa expressão ameaçadora.

— Ainda vai comer de graça. — disse Ted finalmente. Freddie levantou as mãos rendido.

— Já que insiste.

— O quê vai querer, alteza?

— Um guisado de cordeiro pra mim e uma boa vitela para meu companheiro, Gibby. De bebida eu adoraria um bom vinho de romã e...

— Me perdoe, príncipe, mas nós só temos vinho de sidra e gim de amora.

— Um vinho de sidra, então. Detesto me embebedar quando estou montando em cavalos. E de sobremesa um marzipã por favor. Com açúcar extra.

— Já vai sair. — disse Ted sorridente. Freddie se virou para Sam.

— E você, ladina? Vai querer o quê? — ela estava atônica olhando o cardápio.

— Eu... Eu... Eu não sei! Eu sempre como pão de centeio por ser o mais barato da lista e às vezes me dou o direito de uma boa carne de codorna (também a mais barata das carnes do cardápio). Ted, o quê me sugere?

— Eu não sei, Sam. — disse sincero. — Tudo aqui é muito bom... — Ted deu um sorriso amarelo.

— Tem carne bovina? — perguntou Freddie. Ted assentiu. Ninguém nunca pedia carne bovina por ser extremamente cara e todos os clientes da taberna eram, em geral, de classes baixas. — Se não puder oferecer por conta da casa, eu mesmo pago. — Sam o encarou atônica. Ted se virou e saiu, quando ela disse:

— Por quê está fazendo isso?

— O quê? — perguntou ele sem entender. Ela lhe deu um peteleco. — AI!

— Sendo legal, seu palerma. — ela respondeu óbvia.

— Por dois motivos, minha cara ladina demoníaca. — ele disse esfregando o lugar que ela lhe deu um peteleco. Realmente tinha doído. Ele se virou para respondê-la e por um momento os olhos dos dois se encontraram novamente. Como chocolate no oceano. A eletricidade percorreu o corpo de ambos novamente e Sam foi a primeira desviar o olhar pra baixo, depois para o lado. Ele também desviou, mas rapidamente voltou a encara-la, coisa que ela não fez com ele. — As pessoas não vivem até terem comido carne bovina. — Sam poderia dizer que já havia comido, mas como ela não tinha certeza manteve-se calada. E ela abriu um sorriso involuntário e sincero. — Além disso, tenho que agradar a melhor amiga da minha futura esposa, não tenho? — Estranhamente, o belo sorriso de Sam desapareceu na hora e ela cerrou os punhos. Ela se virou para ele abruptamente de um jeito que o fez querer borrar as calças. Eles se encararam e dessa vez quem desviou o olhar primeiro foi ele.

Depois dessa cena no mínimo estranha eles não trocaram palavra nenhuma até que Ted apareceu novamente com o pedido de Freddie para ele e Gibby.

— Aqui está, D. Freddie.

— Me chame apenas de Freddie. — disse pegando os pedidos.

— Como quiser! — disse Ted sorridente. Freddie levou os pratos até a mesa aonde Gibby estava sentado e sentou-se também. Sam continuava no balcão esperando seu prato. — Puxa, Sammy, você tem sorte menina!

— O quê? — Sam perguntou com raiva, sem entender.

— É, você descolou um príncipe só pra você. Vai te tirar da pobreza. Quem me dera arranjar uma princesinha...

— Para de viajar, Franklin. Ele quer resgatar Carly e se casar com ela. — Sam já sabia que os homens eram todos iguais: queriam salvar donzelas como Carly, não ladinas como Sam. Estas precisavam salvar a si mesmas sozinhas.

— Eu vi o jeito que se olham. Já estão apaixonados.

— Eu já disse que o quê o mané do Freddie quer é a Carly! — Sam gritou com raiva. Ninguém deu atenção. A Taberna já tinha muito barulho e falação, tanto que o quê ela disse soou como um sussurro.

— O quê o mané do Freddie acha que quer é a Carly. — disse Ted convicto. Nessa hora, outro "garçom" chegou com a carne de Sam e ela soube naquela hora que aquilo sim (a carne bovina) era amor.

*

O quê acham? Está legal?

Vocês devem ter reparado que sempre que os olhos dos dois se encontram, a Sam desvia pra baixo e depois pro lado. Isso é meio que o início da "dança do acasalamento" humano. Significa mais ou menos que ela se deixaria ser conquistada por ele (machismo, eu sei, mas na maioria dos casos de "reprodução" animal se começa com uma demonstração de submissão feminina, pois caso contrário o macho é sempre muito frouxo pra se aproximar). Isso aí garotas se quiserem demonstrar pra um gostoso por ai que gostam dele façam isso sempre que os olhos dos dois se encontrarem um montão de vezes que ai ele vai ficar com a impressão que você gosta dele sem que você tenha que dizer "entaum seu escroto eu goxto de vc". Caso ele te ponha na friendzone você pode dizer "tá loko mulk eu naum goxto de tu naum, deixa de birutice seu bicha" paoskapsos funciona de verdade. E pros garotos: se pegarem uma garota fazendo isso pra vocês partam pra cima. Em geral é um gesto inconsciente. Eu mesma já fiz isso sem perceber pra um monte de fotos do Nathan Kress... (piada ruim ba tum dss)

E eu já disse no capítulo anterior e vou repetir: como reza os contos de fada disney style eles já estão apaixonados, mas lembre-se de que eles são Sam e Freddie vulgo orgulhosos pra caralhaca então vai demorar pra rolar alguma coisa tipo admissão de feelings ou um beijinho.

Ah, e tem gente que falou que pode esperar o tempo que eu precisar pro beijo rolar, então só tenho uma coisa a dizer pra vocês: awn, vocês são uns amorzinhos ♥ ♥ ♥ Vai demorar um pouquinho tipo muito, mas prometo não dar uma de Alice. Mesmo se eu tentasse dar uma de Alice não conseguiria pois sou uma pessoa muito apressada. Sério, não duvido nada que eu acabe surtando e fazendo uma cena de beijo extra slá. Vou tentar me conter, mas... Será difícil. Sou muito impaciente :/

Eu sei que a carne favorita da Sam é frango frito ou presunto, mas na idade média frango era algo baratinho. Boi não. E eu não sei de onde vem o presunto :0 não sou o tipo de pessoa que entende de comida e cozinha (tenho fogãofobia)

E antes que o nyah venha reclamar comigo e me dar uma advertência por não colocar as notas no lugarzinho das notas eu digo: estou tentando postar essa bosta de capítulo desde as 19 horas, mas não consigo porque a porra das notas não aparecem. São quase dez horas, então eu desisto porque eu tenho outras coisas a fazer da minha vida inútil. Consertem esse bug e talvez eu largue de ser rebelde e coloque as notas no lugar certo #prontofalei


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