Quando eles chegaram em Bengdom, Freddie ia explicar as notícias para sua mãe e descobriu as tristes novidades: ela havia morrido, poucos dias antes. Sam o consolou, mas ele ficou triste por bastante tempo.

Quatro meses depois da declaração, Sam e Freddie se casaram. Um grande casamento da realeza. Sam usou um vestido muito especial nesse dia. Ela não sabia, mas Freddie tinha obrigado ela e Gibby a irem para Puckettland justamente para procurar pelo desenho do vestido. Graças aos deuses, não foram roubados pelos bárbaros e no mesmo dia Freddie os mandou via correio para que a costureira o fizesse para Sam durante a cerimônia. Mesmo naquela época, ele já tinha total esperança de que os dois ficariam juntos. Isso fez Sam se arrepender de tê-lo acusado de querer que ela fosse amante dele.

Guppy ficou feliz por Sam e Freddie terem se encontrado, apesar de tudo. Freddie não entendeu. Guppy disse que a bola tinha ficado roxa porque nenhuma das donzelas aprisionadas era a alma gêmea dele, o que só podia significar que ela já havia sido liberta ou nunca havia sido aprisionada.

Ted, da taberna Rideway, teve que trocar o quê colocara na pintura de Freddie “D. Fredward IX, futuro marido de Sam”, tirando a parte do “futuro”.

Um ano depois do casamento de Sam e Freddie, Puckettland estava irreconhecível. Completamente reformada pela fortuna dos Shays e sábio domínio da rainha Melanie e do rei Steven IV, filho de Steven III, pai de Carly e Spencer. Eles tiveram nove filhos, sobrinhos que Sam muito adora visitar.

Dois meses antes do casamento de Sam e Freddie, Gibby e Tasha se casaram. Anos depois, ele ainda trabalhava para a guarda real, pois no seu aniversário de vinte e um anos, Freddie o elevou a cavaleiro, como Gibby sempre sonhara. Ele e Tasha tiveram cinco filhos.

Spencer conheceu seu pai. Também se casou com Charlotte, uma outra camponesa, e tiveram três filhos.

Carly fugiu um mês depois do casamento de Sam e Freddie com Griffin. Parece que eles se encontraram escondido algumas vezes depois e se apaixonaram, mas o pai não permitiu o casamento por razões óbvias. Ela e Griffin viveram uma vida simples, porém muito feliz e com muito amor. Tiveram seis filhos.

Em menos de dois meses de casamento, Sam e Freddie já esperavam um bebê (tá achando o quê? Idade média, cara. Idade média...). Ficaram felizes e preocupados ao verem que nasceu uma menina. Felizes por terem tido o quê Sam chamou de “o joelho mais lindo do mundo”. Preocupados porque um dia, a pobrezinha seria aprisionada numa torre. A chamaram de Annabeth.

Doze anos e seis outros filhos depois, Annabeth teve sua primeira menstruação, marcando que ela deveria ser aprisionada numa torre. Sam e Freddie nunca sentiram tantas dores em seus corações do que naquele momento. Isso é, até o momento que sua garotinha seu despediu deles.

Alguns meses e outro bebê recém-nascido depois, Annabeth ressurgiu.

— Mas, já foi salva? — perguntou Freddie enciumado quando a menina chegou no salão. Sua filhinha teria de se casar aos DOZE anos? Foi aí que Sam notou que a loirinha estava sozinha.

— Salva? — perguntou a menina. — Eu fiquei sem paciência pra esperar e matei o meu monstro, papai.