Enquanto tudo corria normal, dentro dos possiveis, para as quatro garotas, com uma nova vida e com conflitos totalmente diferentes dos que elas estavam acostumadas, na Europa se preparava o plano mais maquiavélico que algum ser humano puderia imaginar.

Os Barões do Mal iriam unir forças para dominar o mundo e iria começar pelos EUA bem nas barbas do Governo.

POV família Maxilli – Os Barões do Tráfico Humano e de Órgãos

-Se nós tomarmos o governo estado unidense, para dominar o mundo serão três dias para dominaros a Europa. – Marcus falou imponente

-E como o pai pensa fazer isso? – Caius questionou

-Humph, tinha de ser o sem cérebro da família a perguntar. – James bufou revirando os olhos

-Meu filho, porque acha que eu quero tirar Aro da cadeia e devolver o poder a Laurent? – Marcus questionou

-Certo, acho que entendi. – Caius afirmou pensativo

-Affe, nem sei porque o pai ainda se dá o trabalho de explicar alguma coisa pra ele. Aliás, nem sei porque o pai faz questão de o manter a par do nosso plano. – James reclamou

-Você falou muito bem meu filho, NOSSO plano. É o plano dessa famíla. Seu irmão também é parte integrante da família.

-Mas eu que vou ser seu sucessor e não ele. Podia ser muito bem dispensável...

-CHEGA! – Marcus trovejou – Caius fará parte desse plano sim, quer você queria quer não.

-Não entendo porque ele sempre foi o seu filho predileto se ele é esse indigente!

-Você acha mesmo que ele é o filho predileto? Que eu saiba é você quem dirige todas as operações e quem vai sentar nesse “trono”, certo? – Marcus falou irônico

-Certo. Mas eu também sei que o senhor não é burro nenhum para dar essas responsabilidades todas ao seu filhinho pois isso seria o seu fim e o fim do nosso legado.

-MEU LEGADO! – Se alterou - E agora chega de vez James, eu não quero continuar essa discussão antes que eu tome uma atitude que me possa vir a arrepender. Vamos tratar de negócios. – Marcus falou indicando os lugares na enorme mesa de magno castanha escura com enormes cadeirões do mesmo material e cor

Marcus se sentou no cadeirão maior, o principal, que tinha lugar na única cabeceira da mesa. Caius sentou do lado direito mas logo se levantou quando seu irmão James o olhou de morte rosnando pra ele.

-E depois eu que sou o indigente. – Caius murmurou indignado e James rosnou alto fingindo que ia partir pra cima do irmão

Os irmãos tomaram os lugares ao lado do pai. Marcus tocou uma sineta e logo entraram os restantes membros do negócio. Heidi, a secretária se colocou em pé entre James e Marcus. Demetri tomou o lado de Caius e Félix o lado de James. Outros tantos, menos importantes tomaram os seus respetivos lugares e logo a reunião começou. Heidi destribuiu as pastas com os devidos planos redigidos e em seguida foi servir café aos presentes.

-Estimo muito receber os meus caros colegas e colaboradores em essa reunião de extrema importância. Primeiramente eu gostaria de denunciar o delator dessa equipe. – Ele falou cordial olhando cada um dos presentes

Em seguida olhou Félix que levantou do seu lugar e contornou a mesa assombrando todos os participantes.

-Ryan meu caro. Porque nos substima tanto, hein? – Marcus falou e o homem enrijeceu

Logo Félix tomou a dianteira de Ryan e partiu o pescoço a Iryna.

-Mas, mas... – Ryan gaguejou

-Eu sei o quanto você nos é fiel Ryan. Eu utilizei você como cobaia para estudar os rostos de cada um e no momento em que eu mencionei seu nome, Iryna relaxou o corpo e sorriu de lado o mais discreto possivel. Mas como você sabe, a mim nada escapa. – Marcus sorriu displacente – Retomemos a reunião. Se livre do corpo, Heidi. – Marcus ordenou

Félix tomou o seu lugar de volta e Heidi voltou com dois capachos pra se livrar do corpo inerte da traidora.

-Como vocês podem costatar nas pastas que vos foram entregues, Aro está preso numa penitênciaria de segurança máxima...

-Ou seja, impossivel de transpor. – Demetri conclui

-Díficil de transpor meu caro. Para os Maxilli nada é impossível.

-Certo. – concordou

-Eu tenho o meu pessoal infiltrado em certas delegacias, mas nada o suficiente para nos abrir as portas para Bristol Federal Penetentiary. – James continuou

-E qual é o seu plano, Vossa Excelência? – Félix questionou a Marcus

-Por ser uma penitenciaria de segurança máxima, os presos não podem ter acesso as cozinha e enfermarias. É aí que o nosso pessoal vai conseguir as brechas. – Marcus indicou

-Será boa altura para utilizar aquela vaquinha pra nos ser útil meu pai. – James sorriu

-Você bem disse que Jane nos ia ser útil meu filho.

-O mesmo não podemos dizer do seu querido irmão. Que o diabo o tenha! Ahahahahahahaha. – Gargalhou maquiavélicamente levando toda a mesa a seguir sua gargalhada contagiante

-Muito divertido, mas agora o assunto é sério. – Marcus finalizou o coro de risos

-Como pretende enfiar Jane lá dentro? – Ryan interrogou

-Para que temos nosso queridíssimo Primeiro Ministro em nossas mãos? Ele dará um jeito de colocar Jane lá dentro sem o Governo Inglês e os seus capahos legais desconfiarem. Uma vez ela lá dentro será fácil o acesso aos registos dos funcionários.

-Você acha que ela será capaz disso? – James questionou

-A puta é sua. Garanta que ela é capaz. – Marcus vozeeou

-Pode deixar. Eu farei o serviço direitinho.

-Começo entendendo. Assim que Jane tiver o estorial dos funcionários nós damos um jeito de os substituir e tomar a penitênicaria! – Demetri falou entusiasmado

-Nós queremos tudo o mais discreto possivel. Não iremos tomar a penitenciária. Pra isso temos nossa hábil e sérvil Heidi. Ela fará parte integrante e importante do plano. Uma vez que nosso pessoal esteja dentro do presídio, Heidi irá fazer uma privada visitinha ao nosso querido Aro e em seguida pedirá uma audiência pessoal com o diretor daquele Mausoléu e liquidará ele depois de ter acesso aos códigos de passagem que darão a liberdade a Aro.

-Como ela o liquidará meu pai, se são proibidos qualquer tipo de armas brancas? – Caius perguntou

-Como eu falei ela é hábil o suficiente para fazer parecer tudo natural.

-E depois que ela matar o diretor o alarme não soará. – Ryan interrogou

-Sim, meu caro.

-Então não estou entendendo. – Falou confuso

-Assim que o diretor morrer outro terá de o substituir. E será aí que meu caro Ryan entra. Com os meus conhecimentos e o nosso ministro, Ryan será um aclamado jovem comandante que terá uma carreira promissora o qual o Governo Inglês irá implorar para substituir o seu estimado diretor presidiário que fatalmente morreu devido a problemas cardiacos de segunda espécie. – Explicou detalhadamente

-Certo. Mas e como vamos tirar Aro de lá? Mesmo tendo Ryan na diretoria, ainda existem os outros seguranças. – James questionou

-Aos poucos sem ninguém notar, a BFP estará infestada com a nossa gente e tudo será mais fácil para a gente poder sair. Aí entrará Jane em segundo plano. Aro terá uma consulta de médico no dia em que for pra ser liberto e Jane dará a ele algo que o faça passar mal. De noite, quando tudo estiver calmo, Aro começará sentindo os efeitos do medicamento que Jane lhe passou e irá de urgência para a enfermaria. A enfermaria é o ponto mais frágil daquela penitênicaria, para além de ser bem ao lado da cozinha...

-Ora então aí nosso pessoal entra em ação. – James se entusiasmou

-Calma meu filho. Eu já falei que ninguém vai entrar em ação?

-Então para que servirá o nosso pessoal e Ryan?

-Eles serão o plano B e C se o plano A falhar.

-Então o objetico é...ou seja, o plano A é qual então? – Demetri perguntou baralhado

-Aro morrer.

-Morrer? – Ryan questionou

-De fingimento. O que Jane lhe vai dar é um quimico que fará os batimentos cardiacos dele se tornarem imperceptiveis de modo a parecer que está morto. Desse jeito Aro poderá sair do presídio.

-Mas eles não terão de fazer a autópsia? – Caius inquiriu

-Sim. E aí o plano B entrará em marcha e o nosso pelotão terá de se sacrificar. – Falou imponente

-E o que o pai tem em mente? – Caius perguntou

-Rebelião. Ryan passará os códigos aos nosso “funcionários” e estes abrirão as celas de alguns presos, os suficientes para causar transtorno aos ploiciais e fazer com que eles esqueçam o corpo de Aro, depois de declarado ele morto. Aí ele terá a autorização para sair do presídio e por fim conseguirá a “liberdade”. – finalizou

-O pai é brilhante. – Caius sorriu

-Pena que você não tenha saido a ele. – James zoou

-Meninos, nada dessas disussões familiares na frente dos nossos convidados. Assim vocês me envergonham. Ma que cosa! – Praguejou – Agora toca a colocar o plano em marcha. Meus caros. Muito obrigada pela vossa atenção e colaboração. Tomem os vossos postos nesse plano.