Life escrita por Jennie


Capítulo 3
Conselhos, planos, destinos e encenações.


Notas iniciais do capítulo

Hey doçuras. Quem fala aqui é a Emma, e lembrando que nós mudamos o cronograma, agora serão postados 4 capítulos por semana! E aí? felizes com a notícia? Também avisando que o próximo cap será postado pela Glêh na quarta feira. Boa leitura, e leiam as notas finais, okay?
Não seja rígido, as cenas poderão ser mudadas, trocadas ou invertidas.
Vejo vocês lá em baixo.



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P.o.v. Cat
Estava indo para minha primeira aula na Thallerman: Inglês. Oh, que chatisse. Andava meio destraída, já que não conhecia muito bem o lugar, e acabei me esbarrando num cara. Isso é meio clichê para a maioria do povo, e na realidade, isso não acontece com muita frequência. Mas, ele não estava com um monte de papéis na mão, para eles acabarem caindo, e eu o ajudar a pegar, nossas mãos acabarem se tocando e eu sussurrar timidamente um desculpa. Ele apenas ficou me encarando. Era um cara com óculos de garrafa pretos, olhos castanhos claros, cabelos encaracolados. Trajava o uniforme tradicional da Thallerman, e uma mochila nas costas. Não falou nada, nada mesmo. O sinal bateu e fui para a sala. Sentei-me na segunda cadeira do canto esquerdo. Não gosto de sentar muito na frente porque às vezes durmo em algumas aulas extremamente chatas, e então prefiro sentar no canto, porque se eu cair, a parede irá me segurar.
– Bem pessoal, bem vindos á primeira aula de inglês. - Falou uma professora com cara de legal, mas, suas roupas eram um tanto... Horríveis. Ela se vestia como uma senhora de 80 anos. Parecia mais velha que minha bisavó.
– Hey.Você é a ruivinha que tava no quarto da Jade, né? - Uma loira estava atrás de mim , com um sorriso torto no rosto, e com uma maçã encima da mesa.
– Cat. - Me virei, e estendi o braço para que a cumprimentasse.
– Hum... Gatos. - A garota apontou para mim.
– O quê você quer dizer com isso? - Perguntei assustada.
– Nada,eu só gosto de gatos. - Ela colocou as mãos para o alto, e suspirei aliviada. - Sam. - Ela pegou a maçã, e comeu um pedaço. - Hum... Então acho que era voclê que ia ficar no meu quarlto. - Ela disse de boca cheia.
– Quarto 20C? Passei para o de Jade, porque ela estava sozinha. E você, está morando com quem? - Ela chegou mais perto de mim, e olhou para os lados, como se ninguém pudesse ouvir.
–A vadia da Shay. Sério, não se mistura com ela, por favor. - Dei um sorriso doce, e um aceno.
– E esta professora? O quê ela têm? - Perguntei. E vi um carinha me encarando como um bobo. Não era o cara que eu me esbarrei, e sim, um moreninho com o cabelo lisinho, magrelo, e com barba á fazer. Não era um Brad Pitt, mas dava pro gasto. Comecei á fitá-lo também, nem ligando muito pra o que a loirinha falava.
– O nome dela é Rebeca. Ela não se cuida, mas é uma ótima professora. Todo mundo chama ela de anciã, por causa das roupas, e do nome bíblico. Cat tá me ouvindo? - Ela começou a balançar uma das mãos na frente da minha cara. Seguiu meu olhar, e bufou. Só aí me toquei. - Não atenda os olhares daquele garoto. Ele é o James. O ex da Jade. O que tava se pegando com a Lucy, a líder de torcida vagabunda. Por favor, não se misture com ele. Você só vai trazer problemas pra sua vida. - Ela me aconselhou, e percebi em sua voz que aquelas palavras eram de alerta. Virei para frente novamente, já que a professora iria começar a aula.

* * *
Mais tarde...
No almoço...

P.o.v. Carly
Me sentei junto às líderes de torcida e Missy para almoçar. Estava traçando um plano. Não podia deixar rastros no quarto, afinal, a Puckett vive lá, desconfiaria logo. Também não posso armar nenhum tipo de brincadeira no quarto, seria idiotice se eu acabasse caindo nas minhas próprias armadilhas.
– Então... O que pensa em fazer? - Falou Lucy, e virou seu rabo de cavalo para frente, bebeu seu suco de laranja, já que elas só comiam no almoço mesmo. Quando eu era líder de torcida, era um horror. Por isso decidi deixar meu cargo, e também estava tomando meu tempo demais. Agora, tenho mais horas livres, assim, posso de vez, terminar com minha vingança.
– Algo que mexa com o psicológico dela. - Falou Emma, a moreninha, colocando uma mecha do cabelo para trás.
– Não conta comigo pra isso. - Jennifer, a medrosinha, saiu. Bateu os pés no chão, e foi pra cima do seu namorado, que basicamente era... Horrível. Soube que ela levou o maior fora do cara que ela estava desde o 9° ano. Aí... Ela deve tá com ele só pra fazer ciúme. Mas com um cara daquele... Era difícil que ela reatasse o namoro com o outro. Namoro louco e estanho . É o definitivamente define esse relacionamento entre os dois. Ninguém nunca ficou com este tal de Robbie. Nerd, nerd, nerd. Era o que definia o carinha. Muito desajeitado, ignorado e... Teve uma vez no 1° ano que ele tava no banheiro e aí jorrou sangue do vaso sanitário para a cara dele... Qual é, ele mereceria por ser tão... Tão Robbie.
– Vocês souberam que eu tava num só love no vestiário ontem com a gracinha do James? - Lucy falou, enrolando seu rabo de cavalo com um só dedo, e fitando a idiota da Jade West, que estava com sua nova colega de quarto.
– Sério? Parabéns menina. - Falei, dando um sorriso torto, e meio travesso, já que sabia que a tonta da Jade namorava com o cara. Falando nele, parecia que ia vir em nossa direção, e Lucy abriu um sorriso, mandando todo mundo mudar de assunto. O que ela não esperava, foi que ele foi pra mesa da West e da coleguinha dela.
– Toma, gracinha. - Apontei para ela rindo, e as outras meninas da mesa também.
–Shay. A Theresa quer falar com você. - A loira se referia á diretora, e já tinha tanta intimidade com a mulher que já a chamava de Theresa. Pode uma coisa dessas?
– Tá... - Bufei e subi logo. Não bati na porta, o que mas poderia acontecer? Oh, não. Ela tava com o professor de desenho nuns pegas muito quentes. Ele era lindo, viu? Era novo, sarado, fazia muita academia, tinha os cabelos pretos lisos, usava roupas para deixar seus músculos aparentes. Olhos cor chocolate... Ah, que peninha do Sr. Jonhson. Não chega nem aos pés do bonitão lá. Fiquei admirada olhando para aquilo, e eles não tavam nem aí... Sabia o telefone da filha dela... A Sofia. Ela ela menorzinha, e com uma inocenteza que só Deus... Era fácil fazer a cabecinha dela. Fui até seu quarto chique, que por sinal era em frente ao meu antigo, e vi que ela estava lá ouvindo música. Cabelos loirinhos lisinhos, pele índia, olhos esverdeados e as roupas... Uma mais linda que a outra.
– Sofia? - Abri logo a porta. Qual é, na Thallerman existem trancas, e quando não quiserem que entre, as tranque. É simples. Qualquer um pode entrar. A expressão ' casa da mãe Joana' se encaixa perfeitamente aqui.
– Oi. - Ela ficou me encarando com uma cara de 'o que você tá fazendo aqui?'
– É... Não conta nada pra sua mãe que eu estive aqui, mas... Eu vi algo meio desagradável que deverá deixar seu pai um pouco irritado. - Me agachei até sua altura, e coloquei meu cabelo para trás.
– O quê você viu, Carly ?
– Sabe o professor de desenho? O Sr. Pasadonhg? - Ela assentiu. Nossa, que sobrenome mais estranho. Demorei três anos para decorar isso nas provas. Sempre tinha um risquinho por causa do nome dele. - É... Eles tavam fazendo ... Coisas impróprias lá na diretoria. - Acabei murmurando algo que ela não conseguiu ouvir.
– Sério? - Ela me encarou com os olhos marejados.
– Sério, Sofiazinha. Desculpa, eu só tava falando a verdade. - Deixei escapar um sorriso travesso.
– O quê você está fazendo aqui? - Me virei, e me levantei. Era a Theresa. Merda.
– Eu tava só... Conversando com a Sofia. - Menti.
– Tá... Vamos até minha sala, dona Shay. - Apenas assenti e fui acompanhando ela. Pensei com meus botões: Será que o Sr. Pasadonhg estava escondido no armário?

* * *
– Carly. Vai. Senta aí. - Ela praticamente me empurrou pra cadeira, e me sentei com a coluna ereta.
– Fala. - A encarei normalmente, mas parece que ela não estava muito normal.
– Eu ainda não acabei com seu castigo ... Você vai para as aulas de teatro hoje á tarde.
– Mas ia ter uma... - Lembrei que não podia contar.
– Uma... ? - Ela me encarou seriamente.
– Uma... Leitura coletiva pra um livro de história... É ! - Falei animadamente. Na verdade, ia ter uma festa na piscina. Mas, como a piscina é só para a natação, não podemos fazer nada nela. E então, Theresa e os outros professores sairão para um congresso aqui no Texas mesmo, exceto o professor de teatro, de música, e de judô. E assim, ficariam a tarde toda fora. Ou seja, sem gente responsável, a gente fica irresponsável.
– Hum ... Mas você não vai participar dessa tal leitura coletiva. Você vai para as aulas de teatro do Sr. Sikowitz.
– Merda... - Murmurei baixinho.
– O quê disse? - Ela me encarou novamente.
– Nada não, é... Tchau. - Saí dalí disparada. Já no refeitório, toquei em Missy, já avisando que o término do plano teria que ficar para um outro dia.

* * *
Mais tarde...
Aula de teatro...
Estava indo para a aula de teatro, quando acabei me encontrando com Beck.
– E aí Shay. A festa da piscina vai rolar daqui a pouco.
– Ah, não vou não... Tenho umas coisas pra fazer sabe... - Não pudia contar que tava indo pras aulinhas bobas de teatro pro capitão do time, né?
– Ok. Mas o convite ainda tá de pé.
– Valeu... É... Beck... Você ainda tá ficando com a Puckett? - Perguntei meio interessada.
– Sim, porquê? - Ele cruzou os braços, acho que ficou meio irritado porque eu perguntei aquilo.
– Nada de mais... Boa festa. - Falei me afastando dele, e descendo para o primeiro andar, onde aconteceria a aula. Não havia portas naquela sala, e ela foi pintada de laranja. Um laranja extremamente quente que me cegava. Tinha um monte de fantasias, como máscaras, espalhadas nas paredes, roupas de outras peças que já fizeram, e outros acessórios do tipo. Alguns puffs, para nos sentar enquanto o professor dava aula.
– Hora, hora. Se não é Carlotta Shay. O quê você faz aqui? Talvez o caminho do inferno seja pra lá. - Disse ela apontando para a esquerda. Meu pior pesadelo estava em minha frente. Samantha Puckett na aula de teatro. Deus, porque o destino nos escolheu?
– Eu estou aqui, porque... Eu é que te pergunto, por quê você está aqui? - Revidei, e achei que me dei por vencida.
– Não se lembra Carlinha? Você armou para mim no final do ano passado, dizendo que fui no sistema, e mudei a nota do Beck para um F. Você sabe quem foi. E a pessoa está bem aqui na minha frente. Então, a Theresa pediu para eu escolher. Preferi teatro. E você? - Ela cruzou os braços.
– Vim pra cá como parte do meu castigo. Agora vou me sentar, e esperar o professor, porque não vou perder meu tempo com pessoas que não merecem. - Sorri cinicamente, e me sentei no primeiro puff que vi.

* * *
P.o.v Sam
– E aí alunos. Desculpa a demora, o trânsito tá cada vez pior. - O professor colocou sua mochila na mesinha amarelada, e pediu para que todos se sentassem. Fui a última a sentar, e só sobrou um lugar perto da Shay. Ela me fitou bravamente, e ignorei seus maus olhares.
– Desculpa se meu brilho te incomoda, queridinha. - Sussurrei.
– Não, não. Você acabou com minha paisagem. - Ela revidou, e preferi ficar em silêncio.
– Bom, vejo que hoje temos mais uma aluna... É...
– Carly. - Respondeu.
– Seja bem vinda. Então... Hoje faremos algo que chamamos de... Atuação.- Ele se movimentava estranhamente, o que me fazia rir. - Deixe eu escolher aqui... Carly, & Sam.
– Oque? Porquê? - Falamos em coro.
– Venham ... Sem resmungar. - Nós duas nos levantamos, encarando uma a outra com sarcasmo. - Então, Carly & Sam... Vocês farão... Duas pessoas que têm um problema pendente á resolver. - Ele falou, e eu ri.
– Sabe a música Problem? Então, esta garota é o problema da minha vida. Não precisamos de roteiro. Aqui é vida real. Chega mais, querida. - Apontei para ela, que cruzou os braços.
– E... Ação. - Falou o professor.
– Precisamos resolver isso, Samantha. - Ela começou.
– Eu não tenho nada pra resolver com você.
– Tem sim. Me escute.
– Você já é um problema. Vá para bem longe, por favor.
– Seus insultos não me ofendem.
– Não é um insulto, é a verdade.
– Cala a boca!
– Ah, tá. Agora eu tenho que calar a boca. Tome vergonha nesta sua cara lavada, querida.
– Tudo o quê vem de baixo não me ofende! - Ela falou e todos fizeram um ' Uh' em uníssono.
– Sabe qual é o seu problema? Você tem inveja! Recalquada!
– Ui, ui. Saiba que isso não vai ficar assim, filha da puta!
– Ok, ok. Muito bom. Podem se sentar. - Nós duas assentimos e nos entrolhamos. Até que esse negócio de teatro tá ficando bom.

* * *
P.o.v Robbie
Entrei no meu quarto, que dividia com Beck, capitão do time. Mesmo que ele fosse popular e tudo mais, continuava sendo um garoto comum da Thallerman. Abri a porta, e me deparei com Beck falando com um outro colega dele, algo de vinte pratas. Logo, o cara foi embora, e Beck veio falar comigo.
– E aí, como tá? - Vi ele com algo na mão, como se estivesse escondendo.
– O quê isso aí? - Ele abriu a mão e fiquei horrorizado: eram pedras de crack.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí ? o quê acharam? Tenho que ser rápida, porque a internet tá horrível.... Até sexta, gente...
Beijos.



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