Hermione, a Espetacular Mulher-Aranha! escrita por Gzipp


Capítulo 13
cap 03.01 - Anoitecer


Notas iniciais do capítulo

- capítulo dedicado ao leitor Storm Knight 007 -
(que sugeriu uma ideia nos comentários e a mesma está sendo adaptada dentro da continuidade da história)



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Aquele dia tinha sido… cheio… surpresas, lutas, mais surpresas, mas um final feliz… ou algo equivalente. Hermione passou algum tempo durante aquela tarde como Mulher-Aranha saltando entre prédios… curtindo seus poderes e a brisa do vento. Ela parou no alto do Edifício Chrysler para ver o horizonte e pensar sobre algumas coisas. Após algum tempo, ela respirou bem fundo, abriu um enorme sorriso e saltou dentro de uma rua… logo estava disparando teias a caminho do apartamento de Draco.

Ela chegou e encontrou o apartamento vazio. Ainda era cedo para Draco voltar. Ela resolveu tentar preparar uma surpresa. Hermione arrumou a mesa e pensou sobre a janta, mas não queria fazer bagunça na cozinha de Draco… resolveu pedir comida por telefone e focar em outros preparativos. O rapaz da tele-entrega achou estranho Hermione recebê-lo usando uma capa de chuva sendo que ela estava dentro de casa e não havia nuvens no céu… ao perceber a curiosidade do entregador, ela não se conteve.

Hermione: Que coisa, né? O tempo muda rápido… ainda hoje eu podia jurar que ouvi trovões…

O rapaz foi embora sem entender nada, mas satisfeito com a gorjeta.

Hermione: Ainda bem que a capa de chuva estava aqui!

Assim que tudo estava no devido lugar, ela foi tomar um banho. Em alguns minutos, Draco chegou e encontrou as luzes ligadas… a cozinha e a mesa não estavam como ele deixou. Ele ouviu o barulho do chuveiro e foi se aproximando. Passando pela sala, viu o uniforme de Hermione abandonado sobre o sofá. Chegou perto do banheiro e viu a porta entreaberta, mas antes de chegar a ela, Hermione ouviu seus passos e jogou uma teia que fechou a porta e a selou.

Draco: Isso não vale!!!

Em alguns minutos ela saiu enrolada em uma toalha correndo para o quarto de Draco.

Hermione: Espera na cozinha!

Com um pouco de imaginação ela fez uma busca no armário de Draco e improvisou algo para vestir. Penteou o cabelo ainda um pouco molhado e foi encontrar o dono da casa. Hermione parou junto da porta e ficou observando Draco organizar as coisas até que ele a percebeu ali.

Hermione: Admita, gatão, você tirou a sorte grande!

Draco: O pior é que eu sei…e você está linda!

Hermione: Não vale… eu estou usando roupas suas… você já gostava delas antes de mim!

Draco: Como você pode saber? Essa camisa pode ser um presente… e eu posso nem gostar tanto dela…

Hermione: Não adianta contar histórias ou tentar planos para que eu tire ela… não ainda.

Eles levaram a comida para mesa e começaram a jantar. Draco concordou feliz em ceder um espaço no armário para que Hermione guardasse roupas suas. Logo após, conversaram sobre toda a agitação do dia e sobre como Draco nem precisou chegar tão perto para escrever sobre o ocorrido.

Draco: ...dava pra ver tudo do prédio do Clarim! No máximo, eu usei um binóculo…, mas aquela mulher com martelo, quem é?

Hermione: É… tipo o Thor… sabe aquele deus do trovão?

Draco: É, mas era uma mulher… você consegue combinar para eu entrevistar ela?

Hermione: Menos dez pontos para Draco Malfoy!!!

Draco: Como você é ciumenta… é puro interesse jornalístico…

Hermione: Tá, vou acreditar… você ainda tem um saldo positivo comigo! Além do mais, aquela mulher é a Gina…

Draco: Hein? Todos ao seu redor são ou viram super-heróis? Eu quero fazer parte dessa festa!

Hermione levanta da mesa e pega Draco pela mão puxando ele…

Hermione: Por enquanto, temos outra festa pela frente!

Naquele momento incrivelmente inoportuno, o celular de Hermione toca.

Draco: Mione, o telefone…

Hermione: Eu sei… tô pensando…

Draco: Eu deixaria de lado, mas pode ser importante…

Hermione: Concordo…opa! É a Gina!

Hermione atende e fala com Gina… na verdade, ela mais ouve do que fala… e vai ficando cada vez menos alegre… começa a fazer alguns gestos para Draco… a única coisa que ele entende é que ela realmente não é nada boa com mímicas… Logo, ela encerra a ligação.

Hermione: Não fica bravo… eu tenho que ir.

Draco: Algum problema? Precisa de ajuda? Posso ir com você?

Hermione: É algo meio complicado e não quero envolver você nessa confusão… se eu precisar, te ligo, ok?

Draco: Tá. Eu vou ficar aguardando!

Hermione corre para o quarto levando seu uniforme e volta rápido para dar um beijo em Draco e sair pela janela. Ela faz o percurso até sua casa da forma mais eficiente.

Chegando ao seu destino, ela encontra a sala cheia e retira a máscara do seu uniforme. Harry e Gina estão sentados no sofá, o senhor Dumbledore está na poltrona e Neville está em pé ao seu lado.

Dumbledore: Senhorita Granger, sente-se, por favor. Temos coisas importantes a tratar…

Hermione: Eu peço desculpas pela…

Dumbledore: Senhorita Granger, sente-se! O que já foi feito não podemos mudar…, vamos conversar sobre o que será feito a partir daqui.

Hermione: Sim, senhor.

Hermione senta e troca olhares com Gina e Harry que também estão tensos.

Dumbledore: Eu vou esclarecer a situação e quero que vocês ouçam com bastante atenção. Eu nasci longe daqui, num período sobre o qual a história pouco sabe… havia muita injustiça no mundo, muitos desafios, mas eu desafiei os deuses e recebi deles uma fração de seus poderes para provar que podia tornar o mundo melhor. Eu tive bastante sucesso e descobri muito sobre o mundo e a magia que circulava por ele. Tentei também recolher itens que pudessem causar problemas…

Harry: Por isso, você tem o tal depósito no museu?

Dumbledore: Sim, mas o museu foi feito naquele local, porque ali eu descobri o martelo de Thor e não havia forma de movê-lo… então, eu fiz ao redor dele toda aquela estrutura. E com o tempo, o mundo foi se tornando um lugar mais complicado e eu acabei tentando tirar toda a magia do alcance das pessoas.

Harry: Você sabe a verdade sobre o meu passado?!

Dumbledore: Calma, Harry. Aqueles foram tempo difíceis. Antes eu preciso explicar algumas coisas... durante a Segunda Guerra Mundial, alguns membros do Eixo tentaram invocar uma entidade muito poderosa, a Fênix, sem saber do seu real poder… ela teria destruído a Terra, mas eu consegui aprisioná-la e desde então, conto com a ajuda de muitas pessoas… nós formamos a Ordem da Fênix…

Neville: Eu tenho auxiliado diretamente o senhor Dumbledore nos últimos anos e antes de mim, foi o senhor Snape…

Dumbledore: E ainda há outros, mas ainda assim, é um grupo pequeno… nós tentamos proteger a magia… e proteger o mundo daqueles que podem fazer uso dela para destruição…

Harry: Como eu me encaixo nisso tudo?

Dumbledore: Harry… em alguns momentos, eu tentei escolher um sucessor. Na primeira tentativa, eu escolhi um jovem chamado Tom, mas ele foi corrompido e precisei detê-lo. Você foi minha segunda tentativa… você era um órfão, uma criança, e eu lhe dei poderes… você me ajudou a aprisionar a Fênix, mas perdeu muito naquela ocasião… sua irmã…

Harry: Eu tinha uma irmã? Você tirou esses tais poderes de mim?

Dumbledore: Sim, Harry, você tinha uma irmã. Eu senti muito pela sua perda e pelo meu erro. E eu não poderia tirar os poderes… a magia quando ligada à essência de um ser vivo, não pode ser retirada sem que essa vida também seja tomada…, mas você tinha uma palavra mágica para usar esses poderes… eu apaguei sua memória e lhe joguei para o futuro na esperança de lhe dar uma vida normal e boa como você merecia.

Harry: Isso tudo… é muito confuso…

Gina: Calma, Harry, eu estou aqui com você.

Dumbledore: Então, como eu disse, eu não posso tirar os poderes da senhorita Granger, mas entendo que você tem feito coisas boas com eles e posso lhe orientar, mas quanto à senhorita Weasley, como o poder está no martelo, o Mjolnir, eu pediria que você o devolvesse ao seu lugar e nunca mais fizesse uso dele.

Gina: Se for preciso,...

Dumbledore: Esperem! Tem algo estranho acontecendo! Eu sinto uma perturbação…

Perto dali… no Central Park, uma luz aparece do céu cortando a noite e gravando um estranho desenho circular no gramado. No centro deste círculo, há uma figura humana empunhando um cetro e vestindo uma roupa verde e um elmo dourado com grandes chifres.

Aquele homem caminha até uma das bordas do parque e chega em uma grande avenida. Algumas pessoas acham suas roupas estranhas, mas acreditam ser alguém com uma fantasia ou um ator… ou mesmo um louco… Um grupo de amigos na calçada começa a rir dele.

O homem com a roupa estranha se aproxima e pega um rapaz que estava rindo dele com uma mão e o joga no meio da avenida fazendo os veículos pararem. Ele caminha até o meio da rua e sobe em um dos carros.

Loki: Ouçam todos! Eu sou Loki e exijo que Thor se apresente perante mim… ou vocês sofrerão com minha ira!


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Notas finais do capítulo

...parece que não vai ser possível guardar o Mjolnir neste momento...

Comentários são bem-vindos e ajudam a determinar o ritmo (talvez até um pouco do rumo) das atualizações =)

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Cena "pós-créditos"

Um agente de campo retorna para a base da SHIELD e vai até a sala do Diretor Coulson.

Agente: Diretor, fizemos uma varredura no topo do Empire State Building e achamos algo que pode ser um fragmento do Venom.

Coulson: Levem imediatamente para o Doutor Lupin! Ele já está analisando a outra amostra encontrada hoje no apartamento de Luna Lovegood...



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