CAPÍTULO III:

NATHANIEL CULLEN

No capítulo anterior:

 

- Por que não me disse que eu tenho um filho, Alice? – fui direto ao ponto.

 

***

 

- Co-como é? – ela gaguejou.

- Não faça essa cara de espanto. – revirei os olhos – Durante todos esses anos, por que não me disse nada? Por que não me deixou se quer uma pista ou qualquer coisa do gênero? – a indaguei ríspido.

- Edward, sinto muito, mas eu não sou a pessoa certa pra te responder. – ela suspirou – Só quem pode te responder isso é a Bella, eu só posso te dizer que eu tentei intervir, tentei milhares de vezes fazer com que ela enxergasse a besteira que estava fazendo, mas quando foi que aquela maluca me ouviu? – ela começou a dizer enfadada.

- E desde quando você obedece alguém, Mary Alice Cullen? – revidei.

- Nesse caso eu tive que obedecer. – ela suspirou – Eu não podia me meter nisso, Edward.

- Eu não consigo entender, eu quero apenas uma razão para que isso entre na minha cabeça! – exaltei-me.

- Edward, agora você tem que se acalmar. – ela segurou o meu braço – Você não vai poder falar nada com a Bella, não agora. Espera o almoço terminar, depois vocês conversam. E você ainda tem o seu noivado para anunciar, não é? – desdenhou.

- Nem sei como vou fazer isso, mas eu vou anunciá-lo hoje. Prometi a Emily. – a encarei seriamente.

- Você tem certeza que quer fazer isso? – ela me indagou.

- Tanto quanto o Nathaniel é meu filho. – sorri debochado.

- Edward. – ela me repreendeu – Não fale assim.

- Esquece. – eu disse e saí de perto dela, iria procurar a Emily.

 

Minha mente estava abarrotada de pensamentos. Por que Bella não disse nada? Ela podia muito bem ter falado, e agora o garoto obviamente não conhece o pai... Meu Deus! Eu sou pai! E eu perdi grande parte de sua vida, sem saber de nada... Como Bella fora capaz de fazer uma coisa dessas? Privar um pai de conhecer seu filho e privou a criança de ter um pai...

 

Encontrei a Emily lá fora, onde o almoço aconteceria. Ela me viu e sorriu lindamente, mas eu não consegui retribuir o sorriso. Emily saíra de onde estava e caminhara até mim, enlaçando seus braços em meu pescoço. Suspirei pesadamente, era com ela que eu iria me casar, mas antes eu tinha que resolver algumas coisas.

 

- O que você tem, Edward? – ela me indagou – Está tenso.

- Nada. – sorri torto.

- Você não me engana, Sr. Cullen. – ela sorrira largamente – Pode ir me contando... O que aconteceu?

- Eu prometo a você que conto, mas não agora. Ok? – a olhei seriamente.

- Ok. – ela entendeu o meu olhar e deu de ombros.

 

Bella POV.

 

Esme anunciara que o almoço iria começar a ser servido nesse instante. Peguei Nate pela mão e fomos andando até o jardim, ele estava empolgado, não sei o motivo, mas...

 

Assim que cheguei ao jardim vi uma cena que fez com que o meu coração reclamasse de dor, Edward estava nos braços de uma mulher, e beijando-a apaixonadamente. Eu não sabia que ele tinha uma namorada, mas a visão foi o suficiente para que eu parasse onde estava e que meus olhos se enchesse de lágrimas.

 

- Mamãe... Mamãe? – Nate me despertou.

- Oi meu amor. – sorri forçadamente.

- Por que senhora parou aí? – ele me indagou.

- Er... Porque estava admirando o jardim. – inventei uma desculpa.

- Ah... Então termina de admirar o jardim e vamos pra mesa, tô com fome. – ele deu um sorriso gigante.

- Eu já terminei, vamos. – e continuamos a andar.

 

Chegamos mais próximos da extensa mesa e meu olhar encontrou com os do Cullen, mas eu tratei de desviar rapidamente. Esme pediu que eu me sentasse ao lado da Alice e o Nate ficaria ao meu lado, só que eu fiquei de frente para o Edward e a sua namorada.

 

O almoço foi servido e a todo instante Edward olhava para o Nate, Alice me olhava de rabo-de-olho e eu sabia que ela estava me escondendo algo. Todos à mesa já tinham terminado de almoçar quando Edward pediu um minuto da atenção de todos.

 

- Eu só queria tomar o tempo de vocês rapidamente. – ele disse e se levantou – Todos sabem que a Emily e eu somos namorados, há bastante tempo. – não, eu não sabia disso – E é com imenso prazer e felicidade, que eu anuncio aos meus pais e familiares presentes que: eu e a Emily estamos noivos. 

 

Eu senti meu coração parar de bater.

 

Edward POV.

 

Durante o almoço eu não consegui tirar os olhos de Bella e do meu filho, eu ainda tinha que resolver isso e vai ser depois do almoço, porque eu ainda tinha um assunto pendente. Eu sabia que já estava mais do que na hora de contar a todos que eu e a Emily iríamos nos casar. Então esperei que todos terminassem as suas refeições e pedi um minuto de atenção, iria dar a notícia agora.

 

- Eu só queria tomar o tempo de vocês rapidamente. – eu disse e me levantei – Todos sabem que a Emily e eu somos namorados há bastante tempo. – E é com imenso prazer e felicidade, que eu anuncio aos meus pais e familiares presentes que: eu e a Emily estamos noivos. 

 

E foi aquela chuva de felicitações ao mesmo tempo. Apesar de que a felicitação que queria não veio de imediato, era a da minha família. Depois que alguns amigos e outros familiares presentes terminaram de abraçar a mim e a Emily, que meus pais e minha irmã chegaram a mim.

 

- Você sabe que eu não concordo com isso, certo? – Alice sussurrou em meu ouvido quando me abraçou.

- E você sabe que eu não estou nem aí pra isso, não é? – debochei.

- Quem vai cometer a burrada é você, não eu. – ela disse ao se afastar de mim.

 

Depois que todos voltaram aos seus lugares, percebi um vazio, o que estava a minha frente. Meus olhos seguiram o caminho de casa e a vi subindo os degraus, entrando rapidamente na minha casa, era à hora da verdade. Levantei-me da mesa e disse que iria ao banheiro. Segui o mesmo caminho dela e assim que entrei de fininho dentro de casa, vi-a apoiada a parede, com a cabeça baixa e suas lágrimas caindo por sua face.

 

Sober – Pink

(n/a: escutando people!)

 

Bella POV.

Eu não agüentei toda aquela felicitação, ver o sorriso deslumbrante que agora a noiva dele exibia no rosto era perturbante demais pra mim. Estava mais do que óbvio que eu me enganei durante todos esses anos, mas na verdade, eu sabia que estava me enganando ao dizer que eu não o amava mais, a maior blasfêmia do mundo! Então eu aproveitei toda aquela euforia e saí de fininho da mesa, voltando para a casa. Nem percebi que já estava chorando. Eu era uma fraca mesmo... Encostei-me a parede e deixei toda aquela dor me consumir.

 

- O que você está fazendo aqui, Bella? – ouvi a voz da pessoa que eu não queria.

- É da sua conta? – disse um tanto que ríspida, mas sem deixar que ele visse que eu estava chorando.

- Não, mas eu queria saber o motivo de você ter saído da mesa. – ele disse, e então levantei o rosto já enxuto.

- Não interessa a você. – disse calmamente, encarando aqueles orbes verdes que eu via refletido no meu filho todos os dias.

- Será que você pode deixar a rispidez de lado e conversar comigo como uma adulta que é? – ele me indagou, no mesmo tom ríspido que usei – Você me deve isso. – disse sério.

- Não te devo nada! – exaltei-me.

- Ah deve! E como deve... – riu debochado e eu não compreendi – Por que não me falou que temos um filho?

 

Edward POV.

 

Eu não estava agüentando toda aquela rispidez dela pra cima de mim, então fui direto ao ponto.

 

- Ah deve! E como deve... – debochei, rindo – Por que não me falou que temos um filho? – Bella arregalara os olhos.

- Co-como sabe? – gaguejou.

- Não se faça de idiota, qualquer um que observe o Nathaniel com atenção pode chegar a essa conclusão! – exaltei.

- Eu tenho os meus motivos. – ela murmurou.

- Me diga. – sibilei.

- Edward, − suspirou – quando eu descobri você já estava longe, tínhamos terminado e...

- MAS VOCÊ DEVIA TER ME CONTADO! – gritei e a peguei pelos ombros, ela voltou a chorar.

- Ma-mas vo-você vol-taria? – ela me indagou soluçando.

- É CLARO! – ri nervoso – É meu filho também.

- Eu sinto muito, Edward. – ela murmurou – Sei que você perdeu boa parte da vida do Nate, mas tem tempo de voltar à vida dele. – limpou suas lágrimas – E se eu tivesse contado naquele tempo, você não teria se formado e nem eu. – me encarou – Eu fiz o que achei melhor pra mim, pra você e pra ele.

- Você não toma decisões por mim e por ele. – disse ríspido – Eu tinha o direito de saber! – eu estava com muita raiva.

 

Bella POV.

 

Eu sabia que o momento da verdade iria chegar, pensei que estava preparada, mas não estava mesmo. Edward se exaltou como eu imaginei que ele se exaltaria.

 

- Sinto muito. – disse – Quando você quiser conhecê-lo...

- É óbvio que eu quero conhecê-lo, Isabella. – disse meu nome como se fosse uma doença.

- Quando você estiver mais calmo, procure-me. – eu não ia ficar agüentando os pitis de Edward Cullen.

 

Virei-me para sair de sua presença, mas ele me segurou pelo braço.

 

- Posso saber por que estava chorando? – ele me indagou, sua voz suave.

- Isso não te interessa. – sorri debochada e me desvencilhei dele.

 

(...)

 

Na primeira oportunidade que eu tive, arrumei-me para ir embora, mas antes de sair, Alice me chamou num canto.

 

- Bella, queria te pedir um favor... – ela sorria – Na verdade, quem está pedindo é o Edward, eu só estou como mediadora. – riu e eu arqueei a sobrancelha.

- Hm... Fala. – disse com descaso.

- O Edward pediu pro Nate ficar mais um pouco, depois o deixamos de volta em casa. – ela me olhou esperançosa.

- Ele vai contar ao Nate que... – comecei a me exaltar.

- Não, não! Claro que não! – me interrompeu – Ele só quer conhecer um pouco do meu sobrinho e eu o levo de volta, sei que Nate não quer ir, ele está ali brincando com as outras crianças ali perto da piscina. – e ela me olhou com aquela cara de cachorro que caiu da mudança.

- Ok. – suspirei – Só não o leve muito tarde.

 

Ela assentiu e saiu para contar ao irmão gêmeo. Fui até o meu filho que assim que vira me abraçou.

 

- Anjinho, a mamãe vai pra casa e você vai ficar um pouco aqui com a tia Alice, ok? – encarei seus orbes verdes – Ela quer te apresentar a algumas pessoas.

- Tudo bem mamãe. – ele sorriu – Até mais tarde então.

- Até, meu amor. – dei-lhe um beijo na testa e fui atrás do meu carro.

 

Achei o mesmo e entrei, quando ia fechando a porta, uma mão impediu que eu a fechasse. Era Edward.

 

- Obrigado por deixar que ele ficasse. – disse sincero.

- Eu disse que não ia interferir se você quisesse conhecê-lo. – encarei-o – Ele é seu filho também.

- Obrigado mesmo assim. – sorriu torto.

- De nada. – dei de ombros.

 

Ele fechou a porta do meu carro e eu dei partida, deixando-o para trás.

 

Edward POV.

 

Meu filho era incrível, eu conversei muito com ele depois que Bella saiu. Alice fez questão de contar para os meus pais a verdade enquanto eu curtia o pequeno. Meus pais sempre souberam, mas não disseram nada porque quem tinha que descobrir era eu. Emily queria me perguntar o motivo de eu estar perto do menino, mas eu disse a ela que depois conversaríamos.

 

Já era de noite quando eu fui com a Alice deixá-lo em casa. Nate e eu já éramos amigos, ele era fácil de conquistar e conquistava a qualquer um.

 

- Tio Ed, você vai subir não é? – ele disse saindo do carro.

- Não sei, será que sua mãe vai gostar? – indaguei-o.

- Claro que vai! – ele sorriu, era o sorriso da Bella.

 

Alice somente sorria. Eu estacionei o carro e nós subimos, Alice ia conversando com o Nate e eu apenas observava. Chegamos ao andar deles e Nate ia me contando sobre sua escola lá em Connecticut. Alice tocou a campainha e segundos depois Bella abrira a porta, usava uma calça de moletom cinza e uma blusa regata branca, simples.

 

- Mamãe, eu conheci o tio Ed, sabia que ele é irmão gêmeo da dinda Alice? – Nate chegou abraçando-a e tagarelando.

- Eu sabia. – ela sorriu pro filho – Espero que o senhor não tenha dado trabalho.

- Eu não, eu sou um anjo, lembra? – sorriu largamente pra mãe e eu ri.

- Oh claro, meu anjinho. – e Bella deu um beijo na cabeça dele – Obrigado por ficarem com ele, querem entrar? – ela olhou pra mim e pra Alice.

- Não, só viemos devolvê-lo. – eu respondi.

- Ah... Tio Ed, eu ia te mostrar a minha coleção de bonecos dos super-heróis. – ele fez um bico.

- Prometo que venho outro dia, Nate. – sorri a ele.

- Hm... Então tá. – ele fez cara de pensativo – Quando?

- Você tem meu telefone, não é? – sorri e ele assentiu – Você pede pra sua mãe me ligar e eu venho.

- Ok. – ele sorriu.

 

Eu e Alice nos despedimos dos dois e voltamos pra casa.

 

- Finalmente você já sabe de tudo. – minha irmã disse assim que chegamos a casa e nossos pais.

- É. – sorri – Mas eu ainda tenho que contar a Emily.

- Será que ela vai aceitar? – Alice deu um sorriso debochado.

- Independente de ela aceitar ou não, eu vou falar. – disse sério.

 

Entramos e eu fui direto para o meu quarto, Emily estava deitada na cama e mexia em seu celular.

 

- Até que enfim você chegou, Edward. – sorriu a me ver – Acho que você me deve algumas explicações. – disse séria.

- Sim, eu te devo. – dei-lhe um selinho.

- Quem era aquele garotinho? – ela me indagou.

- Ele é meu filho. – ela arregalou os olhos.

- Ele é o que?! – ela se exaltou.

- Meu filho. – suspirei – Antes que você surte, eu também não sabia da existência dele, até hoje.

- Como você não sabia disso, Edward? – ela me indagou, séria.

- A mãe dele fora minha... – respirei fundo – Namorada durante o colégio e nós terminamos antes de irmos para faculdade, mas ela não sabia que estava grávida; quando soube preferira não me contar. – disse com raiva – E eu só descobri hoje porque juntei os fatos.

- A mãe dele era a tal de Bella? – ela sorriu pra mim, debochada – A mulher que seus pais e a sua irmã só faltavam colocar num pedestal? – riu.

- É, porque meus pais são amigos dos pais dela e eles a adoram. – disse tentando resumir a história.

- Sei. – murmurou – Que lindo, Edward! – debochou – Vocês têm um filho.

- Não fale assim, Emily. – a repreendi – Eu não sabia.

- Ótimo. – ela revirou os olhos.

- Bom, independente de qualquer coisa... Eu quero conhecer o meu filho, tenho o direito. – disse sério.

- Claro meu bem, você tem todo o direito. – ela sorriu.

 

Eu senti que Emily não aceitara muito bem o fato de eu ter um filho, mas eu acredito que com o tempo ela aceitaria melhor.

 

(...)

 

Os dias foram passando e com eles eu fui conhecendo cada vez mais o meu filho. E também vi um lado diferente da Bella, o lado mãe. A conexão dela com o Nate era incrível, era visível o amor dela por ele e dele por ela. Será que algum dia eu verei isso no meu filho também? Espero que sim.

 

Bella sabia lidar muito bem com ele, claro, ela o conhecia muito melhor do que eu. Estava indo à casa de Bella e hoje fazia duas semanas que eu conhecia o meu filho. Só que o mesmo não estava em casa, estava com a Alice e o Jasper, eu que pedi para ela levá-lo pra passear, queria conversar com a Bella.

 

- O Nate não está aqui, está com a Alice. – ela disse assim que abrira a porta pra mim.

- Eu sei, eu que pedi que a pequena saísse com ele. – sorri.

- Oh... – murmurou.

- Eu queria conversar com você. – ela assentiu e me deu passagem – Sobre o Nate.

- Claro, sente-se. – disse assim que entramos em sua sala.

- Obrigado. – me sentei – O que você diz a ele quando ele pergunta sobre o pai?

- Eu disse a ele que o pai dele não o conhecia por morar longe, mas que um dia ele viria para visitá-lo. – ela disse, sem me encarar.

- Acha que podemos contar a ele? – perguntei, esperançoso.

- Creio que sim. – ela sorriu.

 

Bella POV.

 

Os dias que se passaram foram interessantes, Edward vivia praticamente aqui em casa, por causa do Nate. E o nosso filho já gostava muito do Edward, eu não disse isso a ele, é claro. Edward me surpreendera quando viera conversar comigo sobre contar a verdade ao Nate, acho que já estava mais do que na hora de o mesmo saber.

 

Então esperamos a Alice voltar com o nosso pequeno, o que não demorou muito, já que Edward ligou pra ela e em dez minutos ele já estava aqui. Assim que vira o Edward, correu até ele e o abraçou.

 

- Hei rapaz, você está ficando grande a cada dia! – disse o Edward.

- Quero ser bem alto! – Nate ria.

- Ok, garotos. – eu disse me fazendo presente – Nate, temos que conversar com você, amor... E quero que você preste bastante atenção, ok querido?

- Sim, senhora. – ele sorriu e se sentou ao meu lado no sofá.

- Então... – suspirei – Lembra do que conversamos sobre o seu pai, Nate?

- Sim, lembro. – ele sorriu triste – Que ele ainda não me conhecia, mas que viria me conhecer... Um dia.

- Isso. – concordei – E se eu disser pra você que o seu pai veio te conhecer, o que me diz? – sorri amistosamente.

- Jura mamãe? – ele me olhou, seus olhinhos brilhavam e os meus marejavam, Edward apenas nos observava calado – Ele veio? Cadê, cadê ele? – Nate se levantou e ficou a minha frente.

- Estou bem aqui. – Edward disse e os dois se encararam.

 

Meu coração ficou na mão, será que Nate o receberia bem? Não me perdoaria nunca que se Nate não gostasse mais do Edward.

 

- O tio Ed é o meu papai? – Nate me indagara sorrindo.

- Sim, amor... Ele é o seu pai. – disse a beira das lágrimas.

 

Nate voltou a olhar para o Edward e depois se jogara nos braços do pai. Não tive como conter as lágrimas e nem o Edward.

 

- Por que você demorou tanto pra vir, papai? – Nate indagou o Edward e eu solucei alto.

- Desculpe pela demora, amor, mas eu estou aqui agora. – e eles sorriram.

 

Pude respirar normalmente agora.

 

Nathaniel abraçou o pai novamente e Edward o encheu de beijos. Eu nunca o impediria de conhecer o filho, sei que tive motivos errados para esconder, mas eu acho que o tempo iria fazer com que os dois tivessem um relacionamento pai-e-filho normal como qualquer outro.

 

-x-

 

n/a: Oi, oi pessoas! Mil desculpas pela demora, mas a autora de vocês caiu doente por esses dias, mas eu estou melhor e consegui concluí o capítulo três, espero que vocês tenham gostado e o próximo capítulo vem com um POV inédito, mas que fará todo o sentido para o final da história.

Beijos,

Tamy Black.