Eu sou uma garota escrita por Bunny


Capítulo 9
Capítulo 9 — Sério?


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores! Como estão?

Eu tenho uma novidade. Então, eu criei uma conta no Social Spirit, antigamente eu realmente não conseguia me adaptar àquele site... de certa forma, ficava irritada, mas agora... não sei o que aconteceu, que agora consigo usá-lo normalmente e bom... eu estou começando a postar esta fanfic "Eu sou uma garota" lá também, para quem quiser entrar... apesar de que está lendo aqui... bom, de qualquer forma, o link está logo abaixo:

http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-amor-doce-eu-sou-uma-garota-3154314

Bom, acho que é isso... sem querer prolongar essa nota inicial, eu desejo uma boa leitura!



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Caminhando até a casa da Sam está me deixando nervoso. Íris está mais quieta que o normal e Alexy parece feliz com a situação. Quando ele não estaria? Tudo que me envolve e eu pareço perturbado, o mesmo parece se divertir.

— Pare de fazer essa careta, Armin. Vai acabar assustando sua amável Sam. — Diz Alexy, passando o braço em meu pescoço e me mandando aquele seu típico sorriso provocador. Eu juro, que se ele não fosse meu irmão, eu dava um soco.

— Cale a boca. — Resmungo.

Paramos em frente da casa dela. E eu estou ficando ansioso. Por mais que o Kentin seja irmão da Sam, eu quero espanca-lo. Estou assim por causa dele e agora, não saberei como agir perto dela... quer dizer, não que eu me importe sobre o que a Sam acha de mim.

— Armin, tente agir naturalmente. — Diz meu irmão com aquele sorriso idiota de novo — Bom-dia fofa! Bom-dia Leo! — Exclama Alexy ao vê-los.

— B-Bom-dia... — Diz a garota com as bochechas coradas. Ela olha para mim e vira o rosto imediatamente. Muito bem, eu realmente me importo com a opinião dela sobre mim.

— Leo! Bom-dia! — Exclama Íris.

Foi só eu ou... todos notaram o pequeno brilho nos olhos da ruiva ao vê-lo? Que seja...



Estava desconfortável. O caminho até a escola nunca fora tão longo. Íris e Leo conversavam animadamente, enquanto Sam, que está entre meu irmão e eu, permanece quieta. Eu posso garantir que consigo ouvir alguns risos abafados vindo do Alexy.

Ouvimos o celular de Sam tocar. Ela procurou em sua mochila e ao tirar, pediu licença.



— Alô?

— Ah... olá Sam. — Ouço uma voz estridente do outro lado.

— Olá... Debrah.

Debrah, uma velha ex-amiga. A garota que fora expulsa da escola por minha causa e que gerou polêmica em nossa escola e algumas outras. Acabou ficando com má fama e por isso, mudou-se. Agora que recebo uma ligação da mesma, me pergunto o que ela quer.

— Deve estar se perguntando o que eu quero ou... por que liguei, fiquei surpresa ao ver que ainda mantém o mesmo número de celular. — Ouço ela soltar uma das suas risadas nojentas.

— Diga logo, eu tenho que ir para escola. — Digo em um pigarro.

— Está tentando se passar por uma boa garota? — Ouço Debrah suspirar — Eu quero que escute com atenção, eu estarei voltando para Sweet Ville.

— Sério? Por mais que você tenha feito aquilo tudo, você ainda tem a coragem de voltar? Admito que não me meti com qualquer uma. — Solto uma risada sarcástica — O que irá tenta fazer?

— Que bom que perguntou... Como somos amigas, opa... ex-amigas de muito tempo, sei bastante coisa sobre você, até mesmo este seu segredinho, apesar de que, não sei se as coisas realmente mudaram, enfim... acho que você não quer que isso se espalhe, não é mesmo? — Sinto minhas pernas estremecerem e engulo em seco — Sei melhor de que esses seus novos amigos...

— Novos amigos? — Pergunto.

— Ora, parece que ainda anda com a dupla de idiotas.

— Não ouse falar assim del- — Porém sou interrompida.

— Tá, tá, me poupe desse falatório de proteger os amigos. Você fez isso comigo, e olha só no que deu. Enfim, não quero entrar em detalhes agora. Eu estarei passando na sua frente e você não irá nem perceber... como isso parece divertido. Ah! — Exclama — Mais uma coisinha, não me chame mais de Debrah... esse nome é horrível.

E ela desliga.

O que... eu vou fazer? Isso causará um grande rebuliço, todos que não me conhecem irão zombar de mim, meus irmãos irão ficar preocupados e vão ser prejudicados, até mesmo Kentin que não contou sobre meu segredo, suas fãs pensam que tem um irmão gêmeo... O que eu devo fazer?! Eu acho que... eu vou... desmaiar...



Como ela havia se distanciado um pouco, resolvemos esperar. Conforme a via conversar pelo celular, suas feições me preocupavam. Até o momento de vê-la desmaiar de novo.

Desta vez eu não pude segura-la a tempo e vê-la caindo me fez correr o mais rápido que eu pude.

— SAM! — Grito, pego-a em meus braços, noto que havia um ferimento em sua testa, para meu alívio vejo ela abrir os olhos aos poucos, fico um pouco mais calmo, porém não deixo de ficar preocupado — O que houve?

Todos se aproximam, seu irmão fica eufórico, checa sua pulsação e sua temperatura. Pela sua expressão ele fica um pouco mais relaxado.

— A pressão deu uma abaixada, não é algo para se alarmar então, irei leva-la para casa. — Diz o mesmo, pegando-a dos meus braços.

Sinto sua mão segurar a manga da minha blusa. Sam, com os olhos semiabertos, diz:

— Desculpe por... preocupa-lo...

Gostaria de ir junto. Sam acaba pegando no sono e vejo seu irmão olhar para mim.

— Venha junto. — Disse calmamente.

Olhei para meu irmão e a Íris, ambos pareciam incomodados com o estado da garota, mas pareciam implorar para que eu fosse junto.



Ao chegarmos, nos deparamos com Kentin. Ele está arrumado e pelo que me parece, pretende fazer algo importante.

— Irei preparar alguma coisa. — Disse calmamente. Estou muito surpreso que os dois conseguem agir desta maneira. Talvez eles tenham se acostumado.

— Armin, pode abrir a porta do quarto dela? É o último no fim do corredor. — Diz Leonard, ajeitando-a em seus braços.

Sem demora, abro a porta e noto a organização. É a primeira vez que entro no quarto de Sam, o local está com o cheiro dela e é tão... Se concentre Armin! Não é hora para isso.

Pego a coberta de sua cama e pego nos braços, ajeito o travesseiro e Sam é colocada delicadamente na cama. Com cuidado, coloco a coberta sobre ela.

— Eu já venho, pode-me fazer o favor de tirar o tênis dela? Eu vou ajudar o Kentin a preparar algo para Sam, quando ela acordar. — Leonard sai do quarto um tanto apressado.

Ok, estava tudo bem ao lembrar que estou no quarto dela, e agora tenho de tirar seu tênis. Não se acanhe com isso Armin... você estará fazendo algo simples, não é como se fosse beija-la, relaxe... respire fundo...

Me aproximo de seus pés, seguro com uma mão sua canela e a outra eu desfaço o nó com cuidado. Aaah! Sinto que irei explodir! Qual é da vergonha só de tocar na canela fina? Vamos, é só pensar que é um garoto... todo mundo age como se ela fosse um...

Olha só, até que não é ruim pensar dessa maneira. Apesar de que se eu falasse isso, Sam com certeza ficaria brava. Droga, não importa como eu a olhe, sempre a verei com uma garota.

Por fim, consigo tirar os tênis e no mesmo instante em que coloco seus pés dentro da coberta, seus irmãos chegam com uma tigela cheia de comida. Eles colocam ao lado da cama, no criado mudo. Kentin que estava com uma maleta de primeiros-socorros, pega a cadeira perto da escrivaninha e a coloca ao lado da cama. Olhas os ferimentos e começa a desinfeta-los.

— O que aconteceu? — Pergunta o mesmo, prestando atenção no que fazia.

— Não sei ao certo, ela atendeu uma ligação e... desmaiou. — Explico.

— Leo, pode me trazer o celular da Sam?

Apesar de calmo, posso ver nitidamente que Kentin está sério.

Olho mais claramente para os machucados da garota. A palma da sua mão estava um pouco arranhada e sua testa também, porém sangrava um pouco.

De uma coisa eu sei... ver Sam hoje, me fez suar, tremer e ficar ansioso. Depois do incidente, fiquei preocupado e decidi na mesma hora que irei protegê-la. Não quero tê-la somente como amiga.



Sam não parecia que iria acordar tão cedo. Pretendia voltar para casa mas, não quero alarmar minha mãe e prefiro que Alexy explique as coisas.

— Pretende ficar? — Pergunta Kentin, agora mexendo no celular da irmã.

— Só até a hora de ela acordar. — Digo — Então... descobriu alguma coisa?

— Não é algo que você vá entender, mas também não digo que é algo bom. Realmente... isso é frustrante.

— Diga-me o que está havendo, prometi a meu irmão que irei cuidar dela, mas eu também estou querendo saber mais sobre ela. — Digo em um tom impaciente.

— Opa, então você já se deu conta de seus sentimentos? Que rápido!

— Cale a boca e me explique.

— Ei, ei, relaxe... a história é longa e não pretendo conta-la aqui. Sam pode acordar e não quero que ela acorde ouvindo a conversa. — Kentin se levanta — Venha e nem pense em me interromper ou paro de contar. A história é realmente longa.


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Notas finais do capítulo

O capítulo acabou saindo diferente do que eu esperava, mas não nego que ficou bom. Eu espero que tenham gostado! Está bastante dramático e eu sinto que drama é um gênero em que me dou bem uashauhsuhas enfim, até a próxima e obrigada à todos que estão lendo!