Eu Te Amo escrita por Lady


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Eu Te Amo

Eu sei que estou sozinho e mal sei o que significa amar verdadeiramente, ou ser amado, mas sei que estar com você é mais do que suficiente para mim e te ter em meus braços, podendo amar-te de todas as formas, é mais do que mereço em vida; então talvez, apenas talvez, isso seja amor. E se posso realmente estar contigo, posso dizer, convicto, que sou o homem mais feliz do mundo.

- Grimmjow Jaegerjaquez.

Era estranho, por que ele não se lembrava de como havia conhecido ele, aquele rapaz de cabelos ruivos que agora sorria para si enquanto segurava sua mão de forma tão firme que o fazia se sentir o homem mais forte do mundo. Mas esse “como” não era o local, ou a ocasião, e sim o por que. O porquê de ter ido a aquele lugar; por que de ter estado tão triste e se sentir tão solitário naquele momento em especial.

Grimmjow Jaegerjaquez já tentara se lembrar de todas as formas possíveis, mas tudo o que vinha a si era a sensação de vazio e solidão, enquanto a cicatriz feita num perfeito circulo em seus costas pulsava de forma quase agonizante – não recordava-se de como a adquirira, ela apenas estava lá, surgira inexplicavelmente, da mesma forma como seus sentimentos pelo rapaz de cabelos alaranjados. Eles surgirão, se intensificarão e se negarão a abandoná-lo; o que foi, para si, a melhor coisa que acontecera em todos os seus dezenove anos.

E apesar de tudo, de todas as coisas boas e ruins que acontecerão em sua vida ao lado daquele que ama com todo o seu ser, o azulado ainda questiona-se o que levara aquela pessoa tão incrível a amá-lo, a ver nele o que nem mesmo o reflexo no espelho podia mostrar. Por vezes questionou se aquilo, se aquela maravilhosa utopia que vivia dia após dia ao lado do ruivo, não passava de um ridículo sonho seu e que em breve despertaria com o despertador tocando anunciando que mais uma vez seu dia seria um inferno e que sua vida não valeria nada perante todos aqueles que o cercam.

“Está tudo bem?” viu os lábios do amante moverem-se naquela muda pergunta e só então notara que estava fitando o rapaz de forma tão intensa que mal piscava, a mão que segurava a sua lhe passara um aperto de segurança, um silencioso “pode me contar” era passado por aquele singelo ato, e isso apenas aumentava a pergunta que tantas vezes rodou a mente do azulado.

- Como você pode me amar tanto? – sussurrou, mas Ichigo sequer surpreendera-se por aquela pergunta. O ruivo sabia, e talvez sempre soube, que aquela questão em particular rondava a mente do Jaegerjaquez; e mesmo não sabendo responder com precisão a aquilo, Kurosaki Ichigo sorriu sendo tal ato o bastante para fazer com que o azulado adquirisse certo rubor na face.

- Eu amo você, é o suficiente para eu saber isso. – respondeu o mais novo, afinal o ruivo tinha apenas seus dezoito anos, aconchegando-se conta o corpo quente do azulado, apoiando a cabeça contra o ombro do mesmo antes de voltar o olhar para o filme de terror estúpido que passava na televisão.

Grimmjow não recuou, ou sequer pestanejou diante daquela resposta. Por mais que amasse Ichigo e que estivesse namorando com o mesmo há quase dois anos, havia certas coisas que não conseguia compreender no amante; o porquê de ele o amar era uma delas, talvez sempre fosse.

Mas acima de todas as questões ainda havia aquela que lhe fazia fixar o olhar de forma intensa naquela face tão perfeitamente serena, e que amava de uma forma tão descontrolada. Uma questão que martelava sua mente a todo o momento que pegava-se observando o menor, como os cabelos dele pareciam crescer mais rápido – o deixando com um ar sexy quando estavam longos -, como o sorriso dele daria inveja ao sol, como sua pele tinha uma tonalidade bronzeada natural, até mesmo a forma como o ruivo corava ás vezes chegando a adquirir a cor da fruta que possuía o mesmo nome, morango. Essa simples questão era a mesma que inicialmente roubara sua atenção do programa exibido na televisão, àquela questão que despertava sua curiosidade e tantos outros sentimentos quanto necessário.

Muitas vezes o Jaegerjaquez chegou a questionar se valeria mesmo a pena obter a resposta para aquela eloqüente duvida. Por que de alguma forma ele esquecera as coisas que antecediam ao dia em que conhecera o ruivo; sempre que tentava se recordar de algo uma tristeza inumana o invadia seguida pela dor, pela angustia e pela solidão. Talvez não devesse se lembrar do passado, mas isso não mudava o fato de querer saber o que aconteceu, ou ao menos o porquê de estar sentado sozinho, no dia em que conheceu Ichigo, debaixo de uma cerejeira afastada do parque central de Karakura. Queria saber também o porquê de estar chorando naquele momento.

Não daria importância a aquilo no momento, enquanto estivesse com Ichigo, enquanto pudessem ficar juntos, enquanto pudesse amá-lo da forma mais profunda e fiel possível; seria o bastante. Ter o ruivo ao seu lado sempre seria o suficiente para si. E com isso em mente o azulado apenas puxou o ruivo contra si, este que adormecera em algum momento enquanto Grimmjow divagava, e plantou-lhe um beijo na testa para, logo em seguida, sussurrar um breve “eu te amo”.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Não tenho nada a dizer aqui, a não ser que espero que a história tenha ficado boa.
Jya'ne.
Ps: Soph vai me matar por não ter dito a ela sobre essa ideia.... o/.
Pss: Erros eu corrigirei depois, to com muito sono pra isso.



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