No capitulo anterior:

Bella

Toda movimentação em volta parecia ser lento demais para meus sentidos, pois a única coisa que eu queria era ver meu Ed e ter ele perto e vivo.


Assim ao atravessar a porta eu vi ali, meu Ed totalmente ensanguentado e desacordado. Eu não tive reação. Fiquei ali vendo ele ser entubado e ser colocado na maca. Vi a maca passar por mim com um corpo quase sem vida, será que eu perderia ali e assim meu único e verdadeiro amor?


Minha primeira reação foi me perguntar que Deus era esse que me tiraria quem sempre me amou em silencio sem a chance deu dizer a ele verdadeiramente o que ele significava pra mim?


Porem minha sanidade voltou quando meu maninho chegou do meu lado e disse:

- Seja forte, seja o que for, ele precisará de você. Rezar é a única coisa que podemos fazer...

E enxugando minhas lagrimas eu parti com ele na ambulância para o hospital.




Capitulo 20: Edward Cullen e a roleta da vida



PDV – Esme Cullen



Estava tentando acalmar Renee quando senti uma dor no peito, uma sensação muito ruim, eu senti uma tontura e ao perder meus sentidos fui amparada por Carlisle.


- Esme o que você tem?


- Não sei meu amor, uma dor no peito, minhas vistas escureceram. Pensei em Edward na hora, por favor Carlisle ligue para ele. – Não sei se saiu como um pedido, uma suplica ou uma ordem, mas eu precisava de noticias do meu filho.


- Calma Esme, você deve estar apenas impressionada com o que esta acontecendo a Bella.


- Tome Esme. – disse Renee com um copo de água na mão, minha amiga, mesmo com os problemas com o seqüestro de Bella, sempre tão atenciosa.


- Own Renee você com tantos problemas e eu venho te dar mais um.


- Pare com isso Esme, somos como uma família. – disse Charlie colocando a mão direita sobre os ombros de Carlisle.


- Obrigado Charlie. – Carlislie disse enquanto colocava a mão no paletó e pegava o celular provavelmente para ligar pro nosso filho.


O que não foi preciso, pois um dos policiais que estava na casa passou pela porta e pediu para Charlie falar com ele a sós.


Nessa hora Carlislie fechou o celular e acompanhou com os olhos toda a movimentação.


Charlie fez uma cara horrível de dor com alguma noticia recebida e se virou em nossa direção, nessa hora meu extinto materno, gritou dentro de mim e minha dor no peito voltou com força, conforme Charlie se aproximava... a cada passo dado... sua expressão fazia minha alma doer e algo dentro de mim gritar, como que magia, pois eu tinha certeza que algo acontecera com Edward.


- Carlislie meu amigo – disse Charlie com pesar na voz – precisamos ir para o hospital de Forks.


- O que aconteceu Charlie? – Carlislie ainda calmo e eu, bem, eu não me segurei.


- Edward esta entre a vida e a morte. – Saiu dele em um fio de voz...


- Meu bebê não...


Mais uma vez perdi meus sentidos por um instante e cai sentada novamente no sofá, mas assim que recobrei meus sentidos a única coisa que queria era ter meu filho sob meus olhos e perder tempo nessa hora era inadmissível.


Partimos todos em direção ao hospital, meu coração não suportaria a perca de um filho.


Alice e Edward eram o que de melhor a vida havia me dado, eu não poderia pensar em estar sem eles, e assim partindo para o hospital liguei pra minha razão, minha filhinha.



PDV – Alice



Já era difícil imaginar que minha amiga estava naquela situação, sequestrada e nas mãos de um ser totalmente desequilibrado como Jake.


Na hora em que a libertaram nem tive muito tempo com ela, as meninas e toda a movimentação de paramédicos e policiais... Eu sabia que teríamos muito tempo depois, mas quando vi Emmett e ele disse que Ed resolveria as coisas lá dentro com aquele animal, minha mente trabalhava em apenas uma pergunta, como tudo se resolveria?


Fiquei ali plantada próxima a porta, estava com meu coração na mão, rezando para que tudo desse certo e eu conseguisse ver meu maninho aqui comigo novamente, só de pensar nele com aquele cara... Sozinhos... Eu estava sem noticias há algum tempo e nessa hora que Jake saiu... Meu coração gelou.


Vi ele dar um sorriso sínico como se ele tivesse conseguido algo, teria ele conseguido mat... Não, não posso pensar nisso... Não.
Logo ele caiu ali mesmo na porta.
Esperei e Edward não apareceu...


Meus joelhos não me obedeceram e eu cai por terra, com as mãos no rosto eu chorava como uma criança, eu não poderia pensar aquilo, não que Jake havia conseguido...


Levantei a cabeça de pressa quando ouvi um dos policiais pedir uma maca e oxigênio, se Jake já havia saído só poderia ser Ed precisando de cuidados médicos. Meu corpo não obedecia e eu não conseguia me mover, vendo que eu não conseguiria sozinha Jass me levantou e me amparou em seus braços.


Vi Bella andando com dificuldade e a passos lentos entrar na casa, em seguida Ed saiu na maca e foi colocado na ambulância, com um rosto pálido e sem reação vi Bella o acompanhar.


Era muito sangue e eu não podia ver a gravidade da situação. Enterrei meu rosto no peito de Jass e fiz a única coisa que eu poderia... CHOREI...


Gica vendo meu desespero pediu pra um dos policiais levar a mim e ao Jass no hospital, vendo nosso desespero ele nos ajudou. Gica disse que iria com as meninas de ônibus para lá logo em seguida.


Já no hospital meu telefone toca, ao olhar no visor vejo que era minha mãe... como contar tudo a ela... O que ela já poderia estar sabendo? Seja como for eu não poderia fugir...


- Alô.


- Alice, minha filha, onde esta? Como esta? Tem noticias de Edward? Filha me diga algo, por favor.


Fraca eu não consegui e entreguei o telefone nas mãos de Jass.


Ouvi ele dizendo que estávamos no hospital e que eu estava muito abalada, disse também que não tínhamos notícias ainda e em seguida ele desligou.


- Falei com ela meu amor, eles já estão a caminho.


- Obrigada meu amor você é minha fortaleza nessa hora.


- Xiiii, que isso Alice, se eu não puder te ajudar nessa hora, como farei não é mesmo? Eu amo você minha baixinha.


Com certeza este era o amor da minha alma.


[...]


Pela milionésima vez eu estava indo a recepção para saber alguma noticia dele quando ouço a voz chorosa da minha mãe atrás de mim, ela me deu um abraço forte, com ela estava papai, tio Charlie e tia Renee.


- Alguma noticia filha?


- Nenhuma mamãe, eles não me dizem nada, estou sem noticias de Edward, Bella nem ao menos de Vic.


- Calma filha vou tentar resolver isso. – disse papai seguindo para a recepção em busca de noticias.


Em seguida ele voltou nos dizendo que Vic e Bella estavam em observação e que em breve poderíamos vê-las, porém, Edward estava em uma cirurgia, o medico disse a ele que duraria em torno de 5 horas e somente quando a mesma acabasse é que teríamos alguma notícia.


Acho que a dor da espera era simplesmente a pior...



PDV – BELLA



Assim que a ambulância estacionou e os enfermeiros e médicos tiraram a maca com o Edward, logo um médico começou a me examinar também, Ed foi levado direto para a cirurgia. Enquanto vínhamos pelo caminho ouvi uma das enfermeiras dizerem que ele havia perdido muito sangue, por isso precisaria de mais sangue, seu tipo era O+ isso era a única coisa que eu sabia... ser amiga dele desde a infância tinha suas vantagens.


Certa vez há muito tempo uma conversa nossa me daria essa resposta hoje...



[Bella e Ed aos 15 anos]



- Belinha que tipo de sangue é o seu?


- Há há há, acha mesmo que eu sei Edye.


- Poxa Belinha isso é uma coisa que todo mundo deveria saber.


- Você vai ser medico ou advogado Edye?


- Advogado, e você já decidiu?


- Eca Edye vai mesmo seguir os passos dos nossos pais?


- Ei o que tem em eu querer ser advogado? Ainda estarei na cadeira dos Cullens um dia e Emmett na cadeira dos Swans.


- E ai começa a decadência da empresa... kkkkkkkk


- Engraçadinha, melhor que ser Engenheira química, tu ta é querendo explodir o mundo.


- Há há há como descobriu isso?


- Alice... Sua melhor amiga por um acaso é minha irmã...kkkkkkk


- Será a coisa mais incrível que iremos fazer.


- Uhum montarão uma lojinha de cosméticos.


- Ei não será uma lojinha de cosméticos, será uma empresa, a nova cara dos Cullens e dos Swans. A continuação de uma parceria ok.


- Sim, sim, claro... entendo...


- Debochado.


- Chata.


Ed ia se virando para sair quando olhou para mim e disse.


- Sabe futura química, se um dia eu estiver morrendo e precisar de uma decisão sua, meu tipo sanguíneo é O+ heim, não esqueça jamais.


- Vaza Cullen você tem 15 anos, se resolver morrer, por favor, que seja longe de mim.


- Não sei por que, mas acho que se um dia eu estiver pra morrer você estará por perto.


- Se Deus quiser estarei bem longe queridinho.


- Esteja perto docinho, adoro sua companhia.


E ele partiu sorrindo...


[hoje]


Uma conversa a tanto tempo e veio tão viva hoje em minha memória.


Mas se ele precisaria de sangue é porque a coisa não estava boa. Eu já nervosa só fiz chorar e pedir aos céus para que ele melhorasse, eu não suportaria o perder. Ver ele passar por aquela porta e seguir para a cirurgia me deixou simplesmente mais apreensiva.


Eu assistia a tudo, mas era como se a ficha não tivesse caído ainda.


Fui examinada e segui para a sala de observação onde pude encontrar a Vic.


- Vic! – Dei um abraço carinhoso em minha amiga.


- Bella! Como você esta minha linda?


- Bem na medida do possível Vic.


- E Edward? O que aconteceu?


Nesse momento lembrei que Vic saiu de lá antes de saber o desfecho, então contei a ela o que estava acontecendo e agora éramos duas a rezar para que tudo acabasse bem.


- Sinto muito Bells.


- Que isso Vic, você não tem culpa nessa historia, a culpa maior foi minha de não ter feito a coisa certa naquela noite.


- Todos nós nos calamos Bella.


- Mas você foi quem perdeu o seu amor.


- Bells, eu não penso na perca que tive, eu penso apenas no presente que Deus me deu deixando com que meus dias fossem perfeitos, ao menos por um tempo. Aliás, todos nós participamos daquela disputa, nós todos estávamos errados, inclusive James. Todos sabiam dos riscos, pare de se culpar ok. Estamos bem agora e se Deus quiser Ed sairá dessa VIVO.


Fiz uma prece em silêncio para que realmente tudo desse certo.


- E Jake? O que aconteceu com ele?


- Acho que foi preso, por quê?


- Por que pelo que me falou, acho que ele também esta aqui. Pelo visto Emmett e Ed deram um jeitinho nele. – risos


- Sim, pena que Ed é quem esta na sala de cirurgia...


Ficamos em silencio por uns instantes, afinal era verdade, infelizmente se pudéssemos escolher, pelo menos eu preferia que fosse Jake e não Ed a estar lá dentro.


- Bella... – Fui tirada de meus mais profundos pensamentos por Vic.


- Oi Vic.


- O que acontecerá com o capanga de Jake e aquela mulher?


- Não sei Vic, mas confesso que eles me ajudaram muito e se meu depoimento ajudar, será apenas a favor deles, acho que eles também caíram em uma armadilha, na verdade me pareceu até que a índia estava sendo chantageada também. Eles têm suas parcelas de culpa, mas o maior culpado de tudo foi Jake, esse sim tem que pagar.


- Sim Bells. Eu não fiquei muito tempo em poder deles, mas tanto ela como ele apenas me ajudaram, meu depoimento será justo.


- Obrigada Vic, eu não esperava outra coisa de você.


- Agora descanse Bells, você precisa bem mais. Assim que tiverem noticias saberemos.


- Não conseguirei Vic.


- Eu sei.


Nessa hora entrou um enfermeiro com alguns medicamentos.


- É Vic, parece que dormiremos na marra.


- Sim Bells. Procure descansar então. Quem sabe assim o tempo não passa mais rápido.


Após a medicação não demorou muito e já estávamos moles, com as falas mansas, e entregues à medicação.



PDV – EMMETT



Após minha maninha partir na ambulância com Edward eu vi a viatura sair com Jake também em direção ao hospital.


Ele estava consciente e mesmo muito machucado, ele estava com um olhar de vitoria e um sorriso sínico nos láb

ios. Meu sangue ainda fervia só de olhar para ele. Sei que foi uma loucura deixar eles lá e sozinhos. Pior que com o que fizemos complicamos pro lado do delegado. E como advogado a única coisa que eu sabia era que não poderíamos fazer nada com relação ao estado de Edward, afinal a escolha foi dele.


Porém, sei que Jake poderá usar isso no tribunal.


- Senhor... – ouvi alguém se dirigir a mim.


- Sim. – olhei em direção a voz e vi um enfermeiro.


- Senhor, preciso levá-lo também ao hospital.


- Não precisa ok, eu estou bem. Vou pra lá apenas para ficar junto a minha mana.


Segui em direção ao hospital, onde pude encontrar a todos. Geral estava na sala de espera, inclusive meus pais e os Cullens.


Assim que entrei minha mãe me abraçou como se não me visse há anos e depois de muito chamego levei um tapa no ombro. A mãozinha dela apenas me fez cócegas é claro.


- Seu louco, nunca mais faça isso comigo. Não bastasse uma seqüestrada, o que você estava pensando?


- Xiiiii, calma mãe. Estou bem e estou aqui com você! – disse enquanto abraçava minha baixinha.


- Sim, mas poderia estar lá na mesa de operação.


E nisso ela se livrou do meu abraço e me olhou nos olhos com uma dor que somente uma mãe para entender a outra. Pois ela olhou para Sra. Cullen e seguiu até ela.


Eu sabia que minha mãe e a Renee eram amigas há tempos, mas nessas horas pareciam mais como irmãs.


Elas trocaram um abraço forte e cúmplice. Olhei em volta e vi a cena que se não houvesse tanta desgraça junta seria uma cena forte até para um brutamonte como eu.


Meu pai e Carlislie conversavam e ao mesmo tempo em que havia dor na cena, também havia companheirismo puro.


As meninas da faculdade em um canto e sem perceber pareciam estar em uma prece e juntas, eu nunca imaginei ver o Roger assim tão quieto e tão serio. A baixinha abraçada ao Jass...faltou apenas...


Como que por mágica e como se ouvisse meu chamado entrou pela porta do hospital a minha doce e bela Rose. Olhos inchados de chorar provavelmente ela estava chorando a viagem ate aqui.


Veio em minha direção e como se nada mais existisse eu a agarrei e a ergui no ar. Nessa hora eu nem pensei em como meu corpo doía e em como eu estava quebrado.


Beijei minha pequena como se aquele fosse o primeiro ou o ultimo beijo, assim que a soltei, olhei nos olhos da minha pequena e perguntei.


- Quem a trouxe?


- Rob, assim que ele soube ligou para Gica, mas o cel dela devia estar desligado, então depois dele ligar pra lista inteira de fones me ligou, contatamos o rico e viemos.


Olhei para o lado e vi Rob abraçado a Gica e Rico a Deah.


Nessa hora nossa união valeria à pena, olhando a cena fiquei pensando como tudo chegou a isso, e como minha maninha em alguns meses fez esse estrago.


- Eu estudei lá por tanto tempo... – pensei alto demais...aff


- O que disse ursão?


- Nada não ursinha, pensei alto. – e abracei mais forte Rosalie.


Agora é como se eu estivesse mais seguro e mais forte. Sei que meu amigo sairá dessa, por um lado eu também me sentia culpado por ter deixado ele lá dentro com Jake.


- Ursinha eu deixei ele lá com Jake. Como pude ser tão inocente assim? Se acontecer algo com ele eu não vou me perdoar Rose.


- Ei ei ei ei, xiiiiii, que isso? – Eu me desmanchei em choro nos braços da minha amada – o que é isso meu amor, você não pode se culpar por nada. Ele pediu, você é amigo, apenas fez o que ele pediu, ninguém poderia prever que esse louco usaria um pedaço de vidro pra fazer esse estrago. Olhe pra mim. – pequenas mãos pegaram meu rosto e me fizeram olhar diretamente a Rose - Eu amo você e estou aqui, você vai ver logo o médico entrara e nos dirá que tudo não passou de algo superficial.


- Te amo Rose, e não sei o que seria de mim sem você.


E nos beijamos... nada escandaloso afinal estávamos no hospital, mas dei a ela um beijo apaixonado e tentei demonstrar naquele beijo todo o meu sentimento.


Ficamos ali abraçados por uns instantes de repente entrou um medico na sala de espera e perguntou:


- Sr Cullen?


Nisso o Carlislie levantou.


- Sou eu.


- Preciso falar com o Sr.


Todos nós nos aproximamos e ele foi categórico.


- Sr Cullen apenas.


Carlislie olhou para nós como sinal de “fiquem por favor”, e seguiu para acompanhar o médico. Minutos que pareceram ser uma eternidade se passaram até que Carlislie voltou visivelmente abatido, pálido e triste.


Já estávamos ali há quase cinco horas e os nervos a flor da pele.


- O que esta acontecendo Carl? – Perguntou Esme.


- Calma meu amor, você precisa ser forte.


“Sabe pessoal eu sou Emmett Swan, sou ¾ de músculo e ¼ de cérebro, mas quando alguém pede calma, pode correr, por que não é nada bom e com certeza vem chumbo pela frente, e quando ele pediu calma a ela, a Esme já começou a chorar.”


- Diga-me pelo amor de Deus Carlisle, como esta o meu menino?


- Edward foi atingido em uma área vital pelo que o medico me explicou, Jake ao enfiar o vidro também o quebrou lá dentro, os médicos tiveram que colocá-lo em coma induzido, pois ele perdeu muito sangue, agora ele terá que se recuperar de todo esse trauma, mas...


- Mas... – dissemos em coro.


- Ele ainda corre risco de morte.


- Nãããããããããããããããããooooooo Carlislie, meu menino não...


E Esme desmaiou nos braços de Carlislie. Na mesma hora uma enfermeira veio ao socorro dela e em instantes ela já estava consciente. A situação estava tensa e a área da recepção ficava cada vez mais com uma nuvem negra pairando no ar.


Bella e Vic logo foram para o quarto, Bella estava fraca, ainda estava no soro, mas vê-la com certeza nos revigorou. Ela chorou muito quando teve a noticia, mas eu sempre a lembrava que ele precisaria muito dela.


A noite chegou e nós revezávamos para ficar com as meninas.


Esme não saía do lado da parede de vidro de onde dava para ver Ed. Pouco ia pra casa, Carlisle e meu pai mal ia ao escritório, eu não tive tempo e nem alternativa, assumi as coisas por lá e tentei da melhor maneira estar presente em tudo.


Os dias iam passando e nós cada vez mais apreensivos. Bella teve alta em uma semana. Vic também saiu, quando ela foi pra casa eu a acompanhei e ao entrar tudo ainda revirado, senti um nó na minha garganta.


- Vic vai ficar bem?


- Vou sim Emm, não se preocupe, não vou dormir aqui, depois de pegar algumas coisas um amigo vem me buscar.


- Quer que eu espere até ele chegar?


- Não precisa amigo, ele estará aqui em breve, e acredito que nosso pesadelo esta preso agora. Aliás tem noticias dele?


- Estou trabalhando no processo ainda, mas com certeza ele ficará um bom tempo lá.


- Assim espero.


Dei um beijo na testa dela e me virei, deixando o silencio falar o que eu não conseguia.


No caminho para o escritório meu celular tocou.


- Alô.


Do outro lado minha mana dizia entre soluços.


- Emmett por favor, precisamos de você aqui no hospital. Urgente.


Ela desligou e nem me deu a chance de saber o que havia acontecido. Não pensei muito, dei meia volta no carro e segui rumo ao hospital.


[Continua]