Eva encontrou uma casa abandonada. Estava com sede, decidiu entra para ver se encontrava alguma torneira com água:

"O-olá?", disse com cuidado. "Olá?"

Aparentava realmente não ter ninguém. Foi até a cozinha. Viu um garrafão cheio d'água, correu e começou a encher o cantil. Viu também um saco de pães, estavam um pouco duros, mas não mofados. Pegou quatro, comeu um e guardou os outros na sua sacola.

Já estava anoitecendo, Eva Nove decidiu repousar ali. Fez uma fogueira com uns gravetos que achou e dormiu. Mas, como estava acontecendo desde sete dias atrás, ela sonhou... Sonhou com a cena da morte de seus pais! Sonhou com todo aquele sangue que escorria do corpo deles.

Ela despertou! Estava suando muito, ofegante... Levantou do chão, bebeu um pouco de água e lavou o rosto. Eva pegou sua trouxa e partiu. No caminho lembrou do diário de seu pai. Ah, sim, o diário... Seu papai havia lhe contado gaguejando, nos seus últimos segundos de vida:

"E-Eva... A solução... da sua vida, d-debaixo... das... tulipas. A c-chave... tecnologia."

Depois que papai e mamãe morreram em seus braços, e já não havia mais lágrimas, ela correu! Correu até o jardim de tulipas e cavou. Cavou até encontrar um diário! Porém esse diário estava trancado. A chave tinha a ver com tecnologia. Eva não sabia, estava perdida e sozinha.