Light of The Stars escrita por Nightshade


Capítulo 18
Capítulo 18 - Decido Partir Sozinha


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL, em primeiro lugar, me desculpem por ficar tanto tempo sem postar, é que eu estava com outras fanfictions para atualizar também.
Se vocês quiserem, podem ir em meu perfil ler. Se quiserem mandar MPs para falar sobre fanfics, fiquem á vontade!!!
Espero que gostem do capítulo!!!



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Muito bem, o plano era esperar até a noite estar alta, com todo o Acampamento Meio – Sangue adormecido. Então Nico e eu iríamos rumo ao sul para procurar Cassandra. Mas, como eu disse, esse ERA o plano.

Por mais que Nico quisesse ir comigo (e devo admitir que adoraria isso), eu não conseguia parar de sentir que não seria uma boa ideia. Era como um pressentimento de que eu deveria partir nessa jornada sozinha. Que eu precisaria provar algo. Minha mãe havia me dito que sempre confiasse em minhas intuições e em meus sentidos, e então eles nunca iriam falhar. Afinal, eu era a filha de Ártemis; se não conseguisse achar Cassandra, ninguém mais acharia.

Pondo esse raciocínio em minha mente, percebi que Nico não poderia ir comigo. Mas ele nunca aceitaria isso, iria querer ir comigo e ponto. Por isso o despistei indo para o meu chalé logo após o almoço, e quando ele entrou no seu próprio chalé, coloquei minha mochila pronta perto da porta e saí correndo em direção ao chalé de Apolo.

Bati na porta dourada de forma quase desesperada. Aaron quem abriu a porta.

– Alexa... – ele ia começar a sorrir mas algo em minha expressão o fez franzir as sobrancelhas loiras – O que houve?

– O Will está aí? – perguntei, quase cortando sua fala.

– Estou agora. – Will surgiu por trás de mim, com o arco e flechas nas costas – O que foi?

– Eu vou procurar a Cassandra. – falei rapidamente, não podia perder tempo – Vou sair do Acampamento agora, tentando não ser vista. – respirei fundo – Nico iria vir comigo, mas tínhamos combinado de partir a noite, quando todos já estivessem dormindo. Mas ele não pode vir comigo, eu tenho que ir sozinha. Por isso estou indo agora.

– Você vai fazer o que? – perguntou Aaron, que ainda estava ouvindo minha conversa com Will – Você vai sair escondida?

– Preciso ir, Aaron. Minha amiga está perdida. – falei, calmamente.

– Mas, Alexandra, não seria mais seguro você ir acompanhada... – ia dizendo Will, mas eu o cortei.

– Por favor, Will. Eu apenas quero que hoje apenas conte isso a Nico, depois, é claro, que eu tenha saído do Acampamento Meio – Sangue. E preciso que de maneira nenhuma o deixe me seguir. Faça qualquer coisa, mas o impeça de sair do Acampamento. Somente eu devo ir buscar Cassie.

– Alexandra! – Aaron pareceu horrorizado – Você não pode ir sozinha. Eu vou com você então.

Precisei de grande parte de meu autocontrole para não mandar Aaron parar de ser intrometido e ir passear.

– Você não vai comigo. Acabou de descobrir que é um meio – sangue, não tem treinamento o suficiente. E, como eu disse, preciso ir sozinha para o sul.

– Por que você precisa ir sozinha? – perguntou Will, em voz baixa.

– Eu não sei. – respondi sinceramente – Apenas sinto que preciso ir. Sinto que precisarei provar algo. Não sei se você entende. Mas preciso que me ajude com Nico, promete para mim que fará o possível para ele não deixar o acampamento?

– Prometo. – ele respondeu.

Olhei para Aaron.

– Eu também prometo. – ele suspirou.

– Ótimo.

***

Eu havia corrido sem parar pela floresta até chegar na estrada principal. Já tinha saído do Acampamento Meio – Sangue e não estava mais protegida pela barreira mágica, isso quer dizer que agora eu estava no radar de vários monstros que estivesse buscando uma semideusa para saborear.

Parei em frente a estrada e tirei um dracma do bolso. Tentei me lembrar das exatas palavras que Cassandra havia dito há meses atrás.

– Stêth ô hárma diabolês – falei, jogando a moeda na estrada e a vendo afundar no asfalto.

Pelo jeito eu havia feito tudo certo, pois alguns segundos depois o taxi cinzento surgiu e uma das velhas de cabelos grisalhos pôs a cabeça para fora perguntando sobre as passagens.

– Uma. – falei entrando no carro que parecia feito de fumaça – Me leve para o sul.

Dessa vez a motorista estava com o olho, então não houve muita confusão. Mas eu ainda me senti um pouco enjoada quando elas aceleraram com o carro.

A gravação em que Ganimedes nos aconselhava a por o cinto de segurança foi ignorada por mim; eu não gostava muito de me envolver em correntes.

– Ah, olhem garotas! A filha de Ártemis! Ela já esteve em nosso taxi! Junto com o Cabeça de Alga, a baixinha e o filho do Mundo Inferior. – disse a velha do meio, me olhando com seu rosto sem olhos.

– Qual é o problema com isso, Tempestade? – guinchou a motorista – Ela está indo ajudar a amiga!

Eu ia de um lado para o outro no banco de trás, já havia perdido a conta de quantas vezes tinha batido com a cabeça e meu estômago estava completamente embrulhado. Mas aquela fala me deixou em alerta.

– Vocês sabem de algo sobre Cassie? – perguntei, em expectativa.

– Mas é claro! – Tempestade respondeu, enquanto a motorista passava por cima de latas de lixo – A garota partiu sozinha em uma missão, o que não é aconselhável. O número ideal para se partir para uma missão é três. Três companheiros. O número sagrado. Os três filhos de Cronos. Não é atoa que esteja em perigo.

Bem, aquele pequeno discurso sobre o número três e Cassandra estar em perigo me fez estremecer levemente. Eu também estava sozinha. Será que havia sido o certo a fazer quando parti sozinha?

A velha que se sentava ao lado da janela pareceu sentir meu incomodo.

– Não se preocupe ainda, jovem meio – sangue. – guinchou – Você é filha de Ártemis e ela tem o costume de não seguir certas regras. Então talvez você não deva temer por estar sozinha. Pelo menos não por enquanto.

A motorista fez uma curva que me jogou para o lado com violência. Com dificuldade, consegui segurar o pingente de lança.

– Cassandra me deixou um pingente em forma de lança. – falei – Acho que foi uma pista, vocês podem me...

– Nós não vamos responder perguntas óbvias, meio – sangue! – guinchou a motorista – Você já sabe a resposta. Pense um pouco sobre o que isso significa!

Fiquei tentada a dizer para aquela velha que era difícil pensar naquele maldito taxi, mas me concentrei e respirei fundo.

Lança... lança... lança. Sim, eu me lembrava de algo sobre isso. Cassie era filha de Ares. Os... símbolos de Ares muitas vezes era uma espada, ou um javali, mas, se não estava enganada, uma lança ensanguentada também era um símbolo dele. Algo relacionado a lança de Ares... seria possível que ela tivesse ido sozinha para o sul buscar a lança de Ares?

– Cassandra foi procurar a lança de Ares? – perguntei para mim mesma.

– Estamos na Flórida, querida, você quer descer aqui? – perguntou Tempestade.

– Sim. – respondi, não podia desperdiçar tantos dracmas. A motorista freou tão bruscamente que eu fui para frente violentamente.

Um pouco tonta, entreguei os dracmas as irmãs Cinzentas e saí do taxi.

Estava na hora de procurar a minha amiga.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!