A Princesa Perdida escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 1
Prólogo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/581588/chapter/1

A rainha de Haram estava ansiosa pela chegada de suas duas filhas, as meninas já tinham nomes decididos: Kirsti Anne e Juliette. Ela era lindíssima, e era adorada pelos súditos de Haram: Seu belo, maravilhoso e aconchegante reino.

Márie, seu nome; Era aclamada por todos e por onde pasava. Não cobrava impostos altos do povo e sempre fora muito humilde e gentil.

Tinha cabelos loiros como ouro, olhos verdes escuro como esmeralda, um nariz fino e pequenino e um rosto em forma de coração. Quando saía do palácio, ela trajava sempre um vestido de seda e renda branco como a neve acompanhada das damas de companhia. Sempre levava uma pequena quantia de hren ( a moeda utilizada no reino), que utilizava e dava aos pobres e as crianças de rua. Mal sabiam eles, que a rainha estava com um projeto de abrigar as crianças no castelo e que os pobres trabalhassem lá.

A Rainha tinha um outro filho, seu nome era Klaus, filho do conde de Trevan, um pequeno reino vizinho. Numa de suas visitas ao povoado, um fauno ( o alfaiate do reino) lhe disse:

– Querida rainha, vossa estimada alteza... Tens minha benção para as crianças que esperas.

– Espere, caro fauno alfaiate, o que queres dizer? Não estou eu a espera de uma única herdeira?

– Sinto dizer-te que não, vossa alteza.

– Há algo mais que sabeis? - Perguntou a rainha, parecendo desesperada.

– Eu sou apenas um fauno querida rainha, não sei lhe dizer algo mais além do que tenho conhecimento.

– Como se chama, caro fauno?

– Drev, Alteza.

– Pois bem, Drev, espero que tenha sido tudo o que sabe, quero eu apenas saber se algo ruim irá acontecer ás meninas.

– Não que eu saiba.

– Até logo, mas antes, por favor, poderia se encarregar de fazer roupas para as futuras princesas?

– Como não hei de ficar impressionado com o convite, mas é claro.

– Saiba que fico grata que o tenha aceito.

Após aquele encontro, a rainha voltou para o castelo de pedra, que segundo o rei Thomas, estava de pé haviam 700 anos e demorara cerca de 238 anos para ser erguido em volta do mar Gter. Quando estava prestes a atravessar os enormes portões do castelo, ela começou a sentir dores na barriga e começou a temer pelo pior. Seu vertido branco agora estava sujo de sangue, ela caiu no chão e as damas de companhia e os guardas se apressaram a socorrê-la. Klaus passava pelos portões acompanhado de seu cavalo; Ao ver o estado no qual a mãe se encontrara, ele desceu do garanhão e também foi ajudar.

– Está na hora... - Márie balbuciou, fraca e desmaiando logo em seguida.

Ao voltar da inconsciência, ela estava em sua cama, com uma camisola branca, ela olhou em volta e tudo estava do mesmo jeito: o teto alto de veludo verde, tapete makrovino ( um país longínquo), o guarda-roupa feita da madeira de um carvalho negro e ao lado da cama, uma poltrona e uma penteadeira com todas as joias mais preciosas. Ela suspirou e só então notou que não sentia mais dor alguma; sua barriga não estava mais inchada e Márie estava tranquila. Fechou os olhos, suspirou novamente e dormiu.

Horas depois acordou sobressaltada, como podia ter acordado anteriormente, se sentir tão tranquila a ponto de nem notar que as filhas não estavam mais em seu ventre? Ela correu pelos corredores do castelo até que encontrou o marido conversando com um médico.

– Márie! - Exclamou o rei Thomas, indo ao seu encontro. - Doutor, por favor, há algum conselho para que ela se recupere?

– Deixe-a em estado de repouso, de manhã ofereça o prato favorito dela para que possa anima-la, feito isto, ela poderá se recuperar mais rapidamente.

– Obrigado. Agora peço que se retire para que eu a deixe descansar.

– As meninas... - A rainha balbuciou.

– Elas estão bem meu amor.

– Traga-as até mim ou leve-me até elas.

– Sim, Márie. Elas estão no quarto delas. Uma ninfa está a cuidar delas.

As ninfas de Haram eram quem regavam e cuidavam das árvores e das outras plantações. Várias delas ajudavam no castelo; Eram quase tão lindas quanto a rainha, mas ninguém que conhecessem superaria a humildade e beleza daquela mulher. Todas elas usavam guirlandas de violetas na cabeça, mas apenas a líder delas, Ikham, usava uma guirlanda de flor de macieira; As ninfas vivam a tentar agradá-la, por que era ela quem decidiria a próxima líder do grupo. Elas faziam do mel uma espécie de antídoto contra doenças e ferimentos; Tanto que, antes do nascer das princesas, Ikham dera pessoalmente á rainha Márie um frasco com o mel enfeitiçado.

Durante a noite, a rainha e o rei dormiam tranquilamente quando ouviram o estilhaçar de algo ( supostamente um vaso) se estatelar no chão. Eles pularam da cama e correram para saber o que estava a ocorrer, então, eles viram, a alguns metros da porta de seus aposentos: uma das princesas.

Desesperada e apavorada com a situação, ela aconchegou a princesa em seu colo, enquanto o rei foi correr atrás da outra princesa. Márie não sabia qual das filhas estava a segurar, mas estava feliz de tê-la ali em seus braços. De repente, ela ouviu um forte estrondo: alguém parecia estar cruzando os portões indo para fora do castelo; Ela andou até a janela e sentiu o coração parar ao ver que o príncipe Klaus, seu filho, estava com a outra princesa debaixo do braço enquanto cavalgava em Rog, seu cavalo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Princesa Perdida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.