A Droga escrita por Praude


Capítulo 6
Delegado?


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, espero que gostem :D



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Na manhã deste dia, o Delegado Garcia ia tomar café, na mesma lanchonete, sentado à mesma mesa de todos os dias, era Na um homem de hábitos. Chamou a garçonete e pediu o café de todas as manhãs e colocou o açúcar, da mesma marca que colocava sempre.

Na mesa à frente, de óculos escuros, Rafael observava-o, fingindo olhar um cardápio, assim que o homem colocou o açúcar no café ele saiu da lanchonete sem pedir nada e voltou para sua casa, afinal ainda era cedo.

***

Os garotos, após saírem do hospital foram para a delegacia, decididos a contar para o delegado sobre o desaparecimento de Magrí, ao chegarem falaram com a secretária do delegado.

–Olá, Jéssica!

–Olá garotos! Garcia está no escritório.

–Obrigada Jéssica!

Calu abriu a porta do escritório, eles que já sabiam alguns hábitos do delegado disseram “Boa manhã”, pois sabiam que Garcia contestava o sentido da expressão geralmente usada: “Bom dia”. Antes de olharem para a sala sentiram um cheiro ruim, quando olharam o susto, Garcia estava caído no chão, Miguel foi imediatamente olhar a pulsação do delegado, ele estava morto!

Chumbinho chamou Jéssica, que ao ver o patrão, aquele homem sempre alegre caído no chão ao lado de sua cadeira gritou e levou as mãos aos olhos. Não era possível! Ele estava morto!

Ela logo se ajoelhou no chão ao lado do cadáver e se debulhou em prantos, os garotos após um tempo disseram que era preciso chamar a perícia, leva-lo para a autópsia e descobrir a causa da morte.

A mulher após alguns minutos se levantou e discou um número no telefone que ficava na mesa do delegado.

–Alô? É do escritório do Garcia, quem fala é a Jéssica. Sim, há um problema, entrei no escritório de Garcia há alguns minutos –A mulher começou a chorar –E ele está no chão, morto. Não sei o que aconteceu, ele está caído no chão, mas não há sangue, remédios, armas ou facas. Preciso de um perito aqui.

Chegou uma viatura em questão de minutos, entraram dois detetives e um perito no escritório aberto de Garcia, lá estava o corpo, Calu, Miguel, Chumbinho e Jéssica. Eles perguntaram o que havia acontecido, após ouvirem a história, coletaram impressões digitais e levaram o corpo para a autópsia.

Jéssica foi para casa ainda muito abalada e assustada, todos adoravam Garcia. Ele apesar de seu jeito sério de policial era um homem sempre divertido e alegre, com uma bela família e amigos sempre por perto. O que teria acontecido?

Calu, Miguel e Chumbinho também assustados com o ocorrido foram para o hospital, ver Crânio e contar sobre Magrí e agora, também sobre Garcia, que estava sendo um grande companheiro nesta viagem.

***

Magrí acordou naquela manhã, ela estava com fome, mas aparentemente Rafael não havia passado por lá para deixar comida. Ela queria sair daquele lugar de qualquer forma. Deitou-se no chão e olhou para o teto branco e impecável daquele lugar.

Ao se levantar ela viu a caixa de ferramentas que havia repardo no dia em que chegou lá, ela pensou que talvez pudesse abrir a porta do lugar com alguma das ferramentas, abriu a caixa e jogou todas no chão.

Começou com uma chave de fenda, tentou encaixa-la de todas as maneiras, mas em vão, tentou assim sucessivamente com as outras ferramentas, mas não conseguiu com nenhuma. Ela chorou, queria sair dali e ver seus amigos, contar quem Rafael realmente era.

Ela se deitou novamente no chão, mas sentiu algo em suas costas, levantou e olhou. Era uma chave inglesa, sua última esperança, ela tentou com todas as suas esperanças. Destrancou, a porta fez um click que Magrí se aliviou ao ouvir, a garota saiu de lá e deu de cara com uma rua desconhecida, ela olhou em seus bolsos, pretendia pegar um táxi para o hotel, mas não tinha dinheiro.

Ela perguntou para uma mulher que passava onde elas estavam no Engenho Novo novamente, pegou informações com a mesma mulher sobre como chegar ao Copacabana Palace e começou logo a andar, pois sabia que seu caminho seria longo.

***

Ao chegarem lá, Chumbinho começou a falar antes de Crânio para não ser interrompido pelo amigo:

–Magrí desapareceu, antes de ontem quando saímos do hospital ela foi para a casa do Rafael e não voltou, fomos lá ontem e ele disse que ela voltou para o hotel naquela noite. Fomos à delegacia procurar ajuda para encontrarmos Magrí e o delegado estava morto, sua secretária chamou os policiais, mas não haviam digitais, nem armas, facas, venenos, remédios, drogas, cicatrizes ou sangue. Simplesmente o corpo do homem morto.

–Maldito! Ele percebeu nosso progresso quando nos encontrou na antiga casa de sua mãe, me deu um tiro somente para fugir, mas agora sabe de nosso poder e resolveu sequestrar Magrí e matar o delegado. Se não havia nada, pode ser ricina, já posso sair e podemos ir até a polícia e falar meu palpite.

–Crânio, de quem você está falando e o que é ricina?

–Rafael, vocês precisam pegar o celular dele! Tenho quase certeza que foi ele quem fez tudo isso, é lógico! Seu primo participava do processo, ele era pobre e do nada tem dinheiro para uma cobertura em Copacabana? Ele comprou Metilamina e a casa em que são transmitidas na antiga casa de sua mãe!

–Mas não havia ninguém nos históricos de compra de Metilamina aqui.

–Eu pedi os de São Paulo, se lembra? Ele estava neles e quando o encontramos foi no avião vindo São Paulo.

–Isso realmente faz sentido, vamos dar um jeito de pegar o celular dele, mas antes o que é ricina, por Deus?

–Ricina é um veneno que mata sem deixar vestígios, ele é dificilmente reconhecido na autópsia e não mata imediatamente, é um pó branco então pode ser facilmente confundido com açúcar, sal ou algo do tipo.

–Vamos sair logo!

Calu, Chumbinho, Miguel e agora acompanhados por Crânio saíram do hospital direto para da o posto policial mais próximo. Ao chegarem lá, Crânio disse seu palpite sobre a ricina, disseram que considerariam seu palpite e fariam uma análise mais profunda para tentar identificar a ricina, se fosse mesmo o que o garoto achava. Disseram também sobre Rafael, mas foram informados que para Rafael ser caçado legalmente pela polícia eram precisas provas mais concretas.

–Vamos à casa de Rafael. –Disse Calu.

–E como conseguiremos o celular dele? –Perguntou Miguel.

–Podemos entrar para “conversar” e algum de nós diz que está com sede e se ele oferecer algo para beber, quando ele for para cozinha, já temos que ter o celular em nossas vistas, pegamos o celular. Quando ele voltar algum de nós finge atender o celular e diz que tem que ir, voltamos para cá e entregamos a prova do crime.

–Genial Calu! Vamos fazer isso agora, ainda temos que achar a Magrí.


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