Trying to love you escrita por liebefaberry


Capítulo 2
Capítulo 1 - Q. Fabray


Notas iniciais do capítulo

Bom, taí, como eu falei. Espero que gostem.

Boa leitura.



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Sou Quinn Fabray, tenho 22 anos e moro em New Heaven. Estudo em Yale, estou no último ano de Engenharia Eletrônica. Eu ralei, e muito pra chegar até aqui. Sempre desejei seguir essa profissão porque a ciência, a física e a tecnologia me fascinam. Eu morava em Lima, Ohio com meus pais, até que consegui entrar em Yale, e me mudei, claro que com a ajuda dos meus pais que mandam uma grana pra mim todo mês e pagam a faculdade. Eles não têm problemas com dinheiro, mas ultimamente eles têm estado com outros problemas, mas disso eu falo depois.

Sempre gostei de garotas. Nunca tive namoros sérios, eu era do tipo "galinha", pegava muita garota e não levava nenhuma a sério. Não faço questão de lembrar e nem me importo com isso agora, reconheci que precisava tomar uma atitude madura e a primeira coisa que me veio à mente foi que eu parasse de me importar em pegar garotas. Essa coisa de namoro atrapalha. Como estava dizendo, estudo em Yale, e conheci pessoas realmente bacanas aqui. Havia uma garota latina... Isso que é mulher. Moreninha, gostosa, bissexual... Eu pegaria sem pensar duas vezes se não fosse um problema: Ela é uma completa filha da p... Santana é minha melhor amiga, estuda em Yale e faz Direito (sem duplo sentido. Eu acho.). Ela mais me xinga do que outra coisa, mas bem lá no fundo é uma boa pessoa, muito inteligente. E vadia.

Acordei 11:36h e dei um salto da cama. Tomei um banho rápido, era uma manhã-quase-tarde muito fria, então peguei uma calça e uma camiseta, um casaco, os livros e fui ver o almoço. Consistia numa fatia de pizza e uma lata de suco de maçã. Assim que eu terminei de me arrumar, olhei o relógio: 12:17h. Oh merda, tô atrasada. Peguei a bolsa, os livros, a pizza e a lata de suco, minhas chaves e saí correndo de casa, decidi que ia comer no carro.

Cheguei ao campus 12:46h e estacionei o carro. Assim que eu saí, avistei Santana perto do carro dela discutindo com uma garota. Acharia normal aquela situação se Santana não estivesse na defensiva. Quando falava, parecia um gatinho em pânico, e isso era realmente engraçado. Tive que abrir e fechar os olhos pra ver se aquela ali era realmente minha melhor amiga. Santana olhou nervosa em volta e me achou em meio aos outros estudantes. Ela me lançou um olhar desesperado, como se pedisse uma trégua dos xingamentos de "mau dia" e que eu a ajudasse. Andei até as duas e examinei a garota que estava com Santana, que tinha parado de falar e gesticular. Era um pouco mais baixa que eu, loira, olhos azuis. Era realmente bonita. Alternei o olhar entre Santana e ela, esperando que alguém se manifestasse. Como não obtive resposta, resolvi iniciar a conversa.

– Oi. - Tentei sorrir, mas saiu um pouco forçado.

– Quinn, por favor, diga a ela onde eu estava ontem à noite. Ou melhor, onde estávamos! Nós duas! Juntas! - Ela colocou ênfase nas últimas frases, transmitindo ainda mais o desespero dela.

– Sem ofensas, mas o assunto é entre mim e ela. Eu sou Brittany, prazer, ahn, Quinn. - Ela sorriu fraco, e depois voltou a olhar sério pra Santana.

– É claro, eu concordo. Mas acho que Santana está desesperada demais para dar qualquer explicação agora. - Segurei o riso. Era bom ridicularizá-la na frente de alguém. - Ontem Santana e eu fomos à minha casa. Ela estava bastante animada, e bebeu bastante. Eu percebi que não havia condições dela dirigir, e como não confio nos taxistas da madrugada, resolvi levá-la pra casa eu mesma, visto que eu não bebi muito. Mentira. Chegamos à casa dela sãs e salvas, mas na volta quase bato o carro numa árvore, acho que o me embriaguei com o bafo horroroso de pinga que Santana deixou. - Tive que segurar ainda mais o riso, eu estava ficando roxa. Olhei pra Santana e percebi que ela iria me quebrar depois daquilo.

– Ela me ligou bêbada, e uma música alta estava tocando ao fundo.

– Como eu disse, ela parecia feliz demais, e provavelmente não queria parar a festinha que estava fazendo. O motivo daquela felicidade eu não sei, mas desconfio que seja você. - Ao falar isso, Brittany corou um pouco e eu sorri internamente. Havia feito meu trabalho bem feito.

– Vou pra sala, nos falamos depois. - Brittany disse à Santana. - Prazer em conhecê-la mais uma vez, Quinn. - Ela disse sorrindo e apertando minha mão amigavelmente. - Nos vemos por aí.

– O prazer é meu... Ah, com certeza. - Sorri de volta e ela se virou.

– Britt, espera, eu... - Santana tentou, mas era tarde; a loira já havia partido.

Virei pra Santana e comecei a rir.

– Vai se ferrar, ridícula. - Ela disse revirando os olhos.

– Eu, né? - Falei rindo. - Me diz, cadê a advogada fodona que resolve tudo na hora, que sabe se defender de tudo? AHAHAHAHHAHA!

– Vá pro inferno. - Ela disse irritada.

– Ow, sério, me diz o que houve. - Falei tentando parar de rir.

– Britt já disse tudo. Depois que você me levou em casa, eu liguei pra ela e falei que a amava. Ela começou a gritar, perguntando sobre a música e porque eu estava bêbada, daí eu chorei e pedi desculpas, e desliguei na cara dela. - Ela explicou suspirando.

– Você só faz merda quando fica bêbada, hein! - Fiquei rindo da situação ridícula que Santana havia descrevido.

– De qualquer forma, tá tudo resolvido, logo ela volta. - Ela arrumou a roupa já arrumada.

– Se precisar de uma cerveja... - Falei rindo.

– Vá pra aula, Fabray. Tchau. - Ela se virou e deu um 'tchau' que mais parecia um 'vá pro inferno'.

– Vai você também. Tchau, Lopez. - Me virei e fui andando em direção ao prédio. Peguei meu celular e o fone, pus nos ouvidos e selecionei uma lista de reprodução. Apertei o "play", mas não aumentei o volume no máximo, ainda queria ouvir meus colegas de classe. Pus o celular no bolso do casaco e andei alguns corredores até chegar à minha sala. Sentei numa cadeira no final da fila e sorri para Mike e Noah. Este último se espichou até mim e falou dando um sorriso safado:

– Oi, gatinha. Tem namorado? - Tirei um fone.

– Oi, galinha. Tem amor à vida? - Revirei os olhos e me fingi irritada.

– Nossa, que mau humor. Eu só queria um beijinho... - Ele fez biquinho e fechou os olhos. Comecei a rir e respondi:

– Ah, beija minha mão. - Estapeei a boca dele de leve e ri. Ele riu também, e perguntou:

– E então, como está sua mãe? - Ele perguntou sentando numa cadeira ao lado da minha, fazendo um sinal para que Mike pegasse a mochila dele que estava em outra cadeira.

– Bem, depois... - Fui interrompida pela chegada da sra. Ally, professora de Sistemas Embarcados. Ela deu bom dia a todos e se sentou. Tirei os fones e coloquei-os no bolso da mochila, apanhando o livro. Queria ouvir música, estava tocando "Creep", do Radiohead. Era uma das minhas bandas favoritas. Tentei me concentrar na sra. Ally sem sucesso. Joguei a cabeça pra trás e suspirei. Céus, que aula chata. Eu queria beber. Não percebi quando Sra. Ally me olhou e perguntou:

– Quinn? – Sra. Ally falou, interrompendo a aula. Merda.

– Sim, sra. Ally? – Voltei pra Terra imediatamente.

– Você está bem? - Todos me olharam. Droga. Eu odiava chamar atenção.

– Sim, sra. Ally, hã, obrigada. - Respondi gaguejando. Ela tem olhos nas costas?

– Tem certeza? Quer ir pra casa? – Ela perguntou, franzindo a testa.

– Não, eu tô bem, obrigada. – Olhem pra outro canto, galera! Eu nem sou bonita!

Poderia então prestar atenção na aula, por favor? – Ouvi Noah segurando uma risada. Merda, merda, merda!

– Claro, desculpe. – Falei olhando fixamente pro projetor. Céus, aquela mulher é mutante. Eu queria uma cerveja.

Depois da aula, que, diga-se de passagem, era muito chata, saí conversando banalidades como sabores de pizza e marcas de bebidas com Mike, enquanto Noah conversava com uma garota da nossa classe. Na Engenharia não havia muitas garotas, aliás, no meu curso eram só cinco, contando comigo, contra dezessete caras. No início do curso haviam trinta e duas pessoas, onze garotas, mas depois de nove períodos e meio – cinco anos – só restaram nós cinco, e dezenove garotos. Loucas.

No estacionamento, me despedi do Mike e entrei no carro, Noah havia desaparecido e eu estava sem saco pra esperar Santana, então saí e dirigi até um posto de gasolina com uma dessas lojas de conveniência.

Mal eu sabia o que me aguardava.


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Notas finais do capítulo

Bom, imaginem o que aguarda a Quinn na loja. hehehehe
Amanhã eu volto pra sanar a curiosidade.

Se tiver algum erro, perdoem, eu tenho preguiça de revisar...
Inté.



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