A seleção- A coroa escrita por Biiia


Capítulo 3
Nunca faça as vontades de America


Notas iniciais do capítulo

Oi gente este é o terceiro capitulo da historia, que prometi postar ontem a noite!!! Sorry ele deu um trabalho a mais por isso terminei hoje de manhã!!! Espero que gostem, eu agradeço ás pessoas que estao acompanhando a historia, porque é muito importante para mim! Beijo boa leitura.



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–Bom dia flor do dia!- disse Maxon com uma voz de quem acabou de acordar que eu adoro.

–Bom dia- repliquei.

–Você está linda!!! Cabelo bagunçado do jeito que eu gosto... – ele riu – então já tomou café?

–Já...- eu disse pensativa.

–O que houve? Você parece estar tão... sei lá, entediada.- ele replicou com um olhar triste no rosto.-

Será que Maxon pensou que eu não tinha gostado da noite anterior? Porque eu tinha amado! Eu só pensava na minha família, nos convidados do casamento que deviam estar preocupados com a gente, afinal o que fizemos foi uma grande falta de educação e juízo.

–Não é isso... É que depois que nos casamos não pude nem falar com minha família, amigas da seleção e os demais convidados... Nós sumimos no meio da cerimônia. – eu disse perplexa.

Maxon andou pela cozinha, abriu a geladeira e pegou leite, deu um gole direto da embalagem o que me fez solta uma risada, afinal ele era um príncipe, príncipes podem beber leite direto da garrafa?

–Minha querida, não se preocupe com o pessoal do casamento, eu avisei a todos sobre a nossa partida, marquei inclusive um almoço de recepção quando voltarmos... Sinto muito, achei que hoje você estaria feliz, porque a noite passada só me fez mais contente ainda.

–NÃO! – eu lhe dei um beijo bem delicado e depois o abracei bem forte – Max, por favor nem pense que eu não gostei da noite passada, ela foi tão perfeita, a pouco tempo atrás eu estava repassando aquele momento em minha cabeça e... meu Deus como eu quero ter mais noites como essa.

Maxon se sentou na bancada enquanto comia cereal com um sorriso malicioso, e se virou para mim:

– Hmmm – ele disse mastigando – foi tão bom assim? - Max riu e continuou – o que quer fazer hoje?

Quando ia falar que gostaria de ficar o dia todo deitada junto á ele, Lucy entrou pela porta.

–Majestade, Aspen chegou e está a sua espera.

–Lucy- eu disse gritando enquanto a abraçava – Pensei que você e Aspen não iriam realmente ficar aqui, achei que vocês iriam sair do emprego no castelo... Quando Maxon me disse sobre vocês noite passada não levei a serio.

–Majes... Quer dizer, America, eu e Aspen vamos fazer serviços exclusivos para vocês dois, e, Aspen chegou e está querendo falar com você.- disse Lucy.

– Então vamos querida, não é educado deixar Aspen nos esperando. – sugeriu Maxon.

– Desculpe Majestade, mas Aspen gostaria de falar somente com a senhorita America.- replicou Lucy.

Eu assenti com cabeça e a segui, descemos as escadarias e Aspen estava em pé no hall de entrada com um buquê de rosas chá e com um sorriso amarelo no rosto. Desci as escadas correndo e pulei em seus braços.

–Meri, você está tão linda, sinto sua falta.

– Como estão as coisas entre você e a Lucy?- eu perguntei entusiasmada.

– Bem, primeiramente, parabéns pelo casamento senhorita Schreave, e eu e Lucy vamos nos casar no outono, mas isso não é o que eu vim lhe dizer... – Eu o interrompi toda animada pelo casamento.

–Aspen, parabéns!!! Vocês formam um casal perfeito, estou super animada com o casamen...

–Meri não fique muito animada, porque a noticia que vim lhe dizer não é nada boa, Carolina está sofrendo um ataque dos rebeldes sulistas e já são 87 mortos, eu achei que voc...- e eu o interrompi novamente

– Maxon! – gritei – Se arrume porque saímos em dez minutos. Aspen chame o helicóptero, e diga para ele se apressar.

–Meri, mas...- disse Aspen.

–Nada de “mas”- gritei – não vou esperar que o número de mortos aumente, já parou para pensar em sua família? Nós vamos agora parar os rebeldes.

–Minha linda para onde vamos que você está tão... tão apressada – Maxon falava enquanto abotoava a camisa.

–Max nós vamos para Carolina, parar os rebeldes e impedir mais mortes. - eu repliquei, guardando o buque em um jarro

–Meri o helicóptero está aqui, vá se trocar. -disse Aspen que me trazia uma calça jeans, uma camiseta, um terninho preto e uma bota.

– Me troco no caminho, você vem Aspen? - perguntei

–Não deixaria que vocês dois fossem sozinhos. – Aspen deu seu famoso sorriso amarelado, dava pra ver que ele não queria ir, se algo acontecesse com ele Lucy ficaria só.

Eu, Maxon e Aspen subimos no helicóptero a caminho de Carolina, pela primeira vez percebi que ninguém tentou me impedir, o que era bastante estranho porque até umas semanas atrás todos temiam o que eu fazia, acabei deixando escapar uma risada.

–O que é tão engraçado querida ?- disse Maxon rindo junto.

–Ninguém há um bom tempo me deixa fazer minhas loucuras, e olha o que estamos fazendo agora em plena lua de mel – eu disse gargalhando

A viagem durou por volta de 30 minutos, ficamos todos em silencio talvez pensando se isso era mesmo uma boa ideia. Quando sobrevoávamos Carolina a destruição era total, tinham casas pegando fogo, pessoas correndo e uns 10 carros da emergência do palácio mas o mais aterrorizante eram os corpos espalhados nas ruas. O piloto tentava achar um lugar seguro para o pouso mas parecia que demoraria um pouco.

– Então qual é o seu plano senhorita Schreave?- disse Aspen preocupado

–America – limpei a garganta – me chame de America ou Meri, Aspen... Enfim o plano é prometê-los que acabaremos com as castas, não sabemos bem o que querem, mas não consigo deixar Carolina neste momento difícil.

–Aspen você nos acompanha cercando a área, Meri você vai esconder esta arma no bolso – disse Maxon me entregando um revolver que tinha tirado de uma bolsa – Meri o que fazemos primeiro, alguma sugestão?

– Hmmm – eu resmunguei pensativa, pois o helicóptero já pousava- vamos ir até a casa de Aspen para ver se seus familiares estão bem, depois eu, somente eu – repeti olhando fixamente para os dois – vou ao encontro deles e digo o que tenho a dizer.

–Você está louca? Ir sozinha? - gritou Maxon.

–Ela esta certa – replicou Aspen – Carolina é a sua terra, America antes era uma cinco eles sabem sobre ela, sabem que ela odeia tudo o que o governo já fez, se nós formos eles podem se sentir ameaçados...

–E o que faremos enquanto isso? Já sei podemos ajudar as pessoas.- disse Maxon- Mas Meri, por favor não se arrisque, se você ver que eles não vão parar volte correndo para mim e use a arma se necessário.

Assenti com a cabeça e nos beijamos, foi um beijo ruim, tive a impressão de aquele ser um beijo de despedida. O helicóptero pousou e quando saímos a situação era ainda pior, Aspen foi à nossa frente, correndo em direção a sua casa, quando passamos pela nossa casa da árvore, ela estava caída e não consegui segurar meu choro.

–NÃO! – eu gritei – Aspen a casa.

–Meri esquece a casa da árvore, eu acho que Kamber estava em minha casa durante o ataque.

Corremos até onde Aspen morava, sua casa estava em chamas, Aspen entrou para procurar Kamber, Maxon parecia perplexo não sabia o que fazer, seus olhos estavam cheios de lágrimas, eu odiava vê-lo daquele jeito, o abracei bem forte enquanto estávamos ali, em frente a casa de Aspen esperando ele sair sem ninguém ferido.

–Maxon!- Aspen gritou- Não tem ninguém aqui!

–Ainda bem. E agora Meri o que fazemos?- perguntou Maxon.

Era um pesadelo não podia ser verdade, a cidade estava destruída, pessoas estavam morrendo e eu não tinha um plano, eu não sabia o que fazer e mesmo que soubesse nada acabaria com aquilo. O que eles querem afinal?

–America?- gitou Maxon- você disse que sabia o que fazer, e agora? NÓS VAMOS AO ENCONTRO DELES OU NÃO?

– Vamos embora, aqui é muito perigoso – eu disse enquanto chorava.

–O QUE? Viemos aqui por nada?- Aspen perguntou indignado- E o plano?

–Eu não sei! Aspen... vamos por favor- disse ainda chorando

Maxon estava perdido, mas mesmo assim me abraçou e fez um sinal para Aspen com a cabeça para irmos embora.

–Eu fico, essa gente precisa de ajuda Meri.

–Aspen você esta louco?- eu repliquei

–Meri ha pouco tempo atrás você estava querendo ir falar com os rebeldes sozinha e eu estou fazendo loucuras?! Eu só quero ajudar essa gente.

–Não! America Schreave, Aspen vai ficar ele é um dos melhores guardas e eu e você vamos embora, vamos para o palácio lá podemos pensar em o que fazer. Ficar aqui vai ser pior para você, confie em mim.- disse Maxon, na verdade ele mandou fazermos isto.

Eu assenti com a cabeça e fomos em direção ao helicóptero, que não estava muito longe, eu olhava para trás o tempo todo para ter certeza de que Aspen ficaria bem, Lucy não podia ficar sem ele, muito menos eu.

Quando entramos no helicóptero o piloto nos avisou que a viagem seria um pouco mais longa, pois havia uma tempestade vinda do lado leste, então pegaríamos um caminho mais longo, porem mais seguro. Eu e Max sentamos juntos e ele ficava beijando meu cabelo o que na verdade era muito relaxante, mas não conseguia parar de pensar em Aspen.

–Ei, ele vai ficar bem! - Max me consolava – Meri é por isso que nunca seguimos seus planos.

Nos rimos, porque era uma total verdade.


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Notas finais do capítulo

Então gente essa foi a historia deste capitulo, nao sou muito boa em escrever aventuras mas gostei bastante, deixem seus comentários !!!



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