Reliability and Sincerity escrita por Thiago


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bem, segundo capitulo da fic.
Resolvi usar os nomes no original porque apesar de a diferença do nome de Jou para Joe ser pequena ainda assim tem outros personagens na fic que o nome traduzido não funciona bem infelizmente.

Boa leitura.



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Jou havia chegado enfrente ao complexo de apartamentos em que Sora estava morando com sua mãe. Ele se voltou para olhar por sobre o ombro para notar que Mimi estava adormecida ali sobre ele. Deveria ter suspeitado disso afinal a garota ficara tão calada de repente.

Sendo sincero consigo mesmo, ele tinha que admitir que o que fora uma bela e agradável tarde teve seus momentos um pouco estranhos por parte dela em especial. Jou adorava estar com Mimi por suas conversas e conseguir fazê-lo esquecesse de suas responsabilidades um pouco, só que no final daquela tarde a garota pareceu um pouco mais estranha do que se pode considerar normal vindo dela.

Talvez fosse apenas sua impressão ou talvez algo estivesse preocupando Mimi em casa, poderia ser algum problema com seus pais ou alguma outra coisa? Pelo que sabia a garota não era do tipo que lhe esconderia algo que estivesse mexendo com sua cabeça. Porque se havia aprendido algo em todos esses seus anos de convivência com a garota Tachikawa era de que ela não era do tipo de fazer de conta que tudo estava bem quando não estava.

Mimi era transparente como um vidro para suas emoções deixando que todos pudessem vê-la tão claramente quanto podiam. Isso era um erro talvez na visão de alguns porque todos precisam saber disfarçar suas emoções e o que sentem só que talvez seja por essa qualidade que Mimi tinha ganhado o brasão da Sinceridade. E ele aprendeu a admirar isso nela.

Quando Jou se aproximou do hall do prédio e cruzou em direção aos elevadores foi que percebeu que não iria conseguir apertar o botão para abrir as portas sem que fosse incomodar Mimi. Ele suspirou e olhou novamente para a garota sendo que não conseguia ver seu rosto direito só que mesmo assim podia sentir sua respiração tranquila. Ia se sentir mal em ter que acorda-la, talvez por sentir-se meio sem jeito com a situação em ela saber que tinha adormecido enquanto a carregava de volta para o apartamento.

“Quer uma ajuda ai?” – falou uma voz conhecida e ao se virar para encarar a pessoa encontro o rosto amigável de Yamato olhando para ele de volta.

“Olá, Yamato” – respondeu Jou sentindo-se meio desconfortável com o olhar que o músico parecia manter junto com aquele sorriso que o futuro médico reconhecia como sendo um malicioso – “Esta vindo visitar a Sora?”.

“É, estou sim... É a Mimi que você está carregando?” – falou Yamato numa clara pergunta retorica já que ele sabia que se tratava da garota afinal se encontrava ao lado em que estava voltado o rosto da garota – “Parece que tiveram uma tarde bastante agradável os dois juntos, não é?” – e riu enquanto apertava o botão do elevador e eles entraram quando as portas se abriram.

“Realmente foi, até que Mimi torceu o tornozelo e eu tive de trazê-la de volta apesar de que teria de fazer de qualquer forma porque minha mãe me avisou para que eu tentasse não me atrasar para o jantar dessa vez.” – Respondeu Jou – “Ela adormeceu enquanto eu a trazia”.

“Entendo, eu ia convidá-lo para ficar com a gente essa noite” – falou Yamato – “Estou indo para fazer algo para mim e Sora hoje.” – e o estudante de medicina pode ver as sacolas de compras nas mãos do músico – “Saber cozinhar um jantar essa noite para nós e Mimi se ela se sentir a vontade...” – o rapaz assentiu para o loiro sabendo que aquele parecia o tipo de programa de casal que ele iria se sentir um pouco desconfortável de ter de participar mesmo que se tratasse de dois de seus amigos – ”E seria bom que você ficasse, porque assim ela poderia se sentir melhor e não como uma invasora”.

“Eu realmente adoraria, só que não é como se eu pudesse ligar falando para minha mãe que não posso ir mais.” – Explicou Jou – É meio que um programa de família com meus irmãos indo para lá e levando suas namoradas.”

“Deve ser um pouco difícil para você essas ocasiões” – falou Yamato e Jou assentiu. Realmente era desconfortável os encontros em família nos últimos meses pelo fato de que havia terminado seu ultimo relacionamento. Ver seus irmãos com suas parceiras só lhe jogava ainda mais para baixo ao se lembrar de que estava sozinho.

“Eu já meio que aceitei que estou só” - Falou Jou honestamente - “Até porque isso só me dá mais tempo para que possa me dedicar aos estudos.” – Yamato assentiu – “Ainda é desconfortável ter que vê-la em sala de aula só que mesmo assim já não sinto mais nada por ela.” Jou havia namorado uma de suas colegas do curso de medicina durante dois anos.

Foi um relacionamento bom e estável que sua família e a da moça aprovavam bastante. Ambos os lados falavam sobre um possível casamento que desconcertava Jou ao lembrar daquilo. Seus pais e os dela na maioria das vezes em que se encontravam não podiam deixar de falar sobre a união das famílias com a provável união dos jovens em um futuro próximo.

Só que acabou que isso não se realizaria. Por conta do rompimento que havia se sucedido que nunca foi bem esclarecido para os parentes. Não tinha terminado muito bem conforme todos esperavam já que o relacionamento foi esfriando ao ponto de se tornar amizade apenas.

Sem contar que a garota acusara Jou de não a amar o suficiente o que em parte era verdade. O rapaz não conseguia se entregar em um relacionamento por completo talvez com medo de acabar se ferindo caso o fizesse. Ele havia aprendido bem da ultima vez.

“Você fez bem em não levar isso adiante com ela” – falou Yamato despertando o jovem de seus pensamentos. “Nós olhávamos para vocês dois e não conseguíamos ver por mais que tentassem alguma coisa que dizia que havia amor ali.”

“Pensei que fosse Sora que entendesse sobre essas coisas de amor” – respondeu Jou fazendo Yamato rir. “Apesar de que namorar ela deve ter te feito aprender algumas coisas.”

“O que estou dizendo Jou, é que por mais que tentassem não parecia que fosse dar certo entre vocês dois.” Respondeu Yamato “Ainda bem que perceberam isso antes que levassem o relacionamento mais adiante em que pudessem se arrepender.”

As portas do elevador se abriram e os dois saíram dele. Agora os dois caminhavam pelo corredor até a porta do apartamento em que estava pendurado próximo do batente uma placa de madeira em que se encontrava escrito Takenouchi. Yamato tocou a campainha e não levou nem cinco minutos antes que Sora aparecesse para atendê-la.

Não foi inesperado para Jou de que assim que a ruiva batesse os olhos em sua amiga sua expressão fosse mudar. E foi exatamente isso que aconteceu, pois ela antes que tinha aquele sorriso para o namorado na porta acabou por se dissolver quando encontrou com os outros dois amigos ao lado do namorado dela. Sora tinha uma preocupação genuína ao encarar Mimi e depois acabou voltando seu olhar para o rapaz que a carregava como que se estivesse lhe exigindo explicações.

“O que aconteceu com a Mimi?” – perguntou Sora.

“Ela torceu o tornozelo” – falou Jou indo direto ao ponto – “Já estávamos vindo de volta quando aconteceu.” E aquela explicação ainda parecia não ter convencido muito bem para Sora o que era compreensível já que a garota sempre meio que tivera aquele carinho especial pela amiga como algo fraternal.

“Será que pode deixar que o Jou entre?” – pediu Yamato – “Ele a carregou até aqui então tente não ser muito dura como ele porque até onde sei não é culpa dele”. E assentindo foi que a ruiva deu espaço para que os rapazes entrassem sendo que o loiro deu lugar ao amigo para que passasse primeiro.

“Onde fica o quarto dela?” – perguntou Jou e Sora seguiu na frente indo para mostrar o quarto de hospedes em que a amiga estava ficando durante as férias de verão.

Yamato depois de deixar as coisas na cozinha logo mais seguiu atrás de Jou para ajuda-lo caso precisasse. E o loiro ajudou o amigo a colocar Mimi delicadamente sobre a cama sem que acordasse o que foi feito com sucesso já que ela não despertara apesar de se mover um pouco na cama assim que fora deitada.

“Nós estávamos no parque e ela tropeçou” – contou Jou enquanto sentasse na beira da cama e tirava os tênis que a garota calçava – “Eu constatei que ela não podia andar direito e logo vi que era uma torção então decidi traze-la de volta”.

“Você a carregou até aqui” – falou Sora impressionada – “É meio longe desde o parque”. – Ela observou retirando o tênis com delicadeza dos pés de Mimi enquanto passava para o outro e desamarrava os cadarços – “Por que não ligou para que algum de nós pudesse ir até lá ajuda-lo?”.

“Nem cheguei a pensar isso na hora, apenas quis traze-la de volta para casa e sabia que não podia vir mancando então a carreguei.” – disse Jou – “Mimi vai estar melhor quando acordar é só de repouso que ela precisava e dormir vai ajuda-la muito”. – Ele passou as mãos sobre um dos pés da garota e pensou se também deveria retirar as meias dela sendo que acabou achando que seria melhor mantê-las – “Acho que o cansaço também influenciou um pouco por conta do fuso horário diferente.”

“Sim, pode ser...” – respondeu Sora então olhando agradecida para Jou – “Ainda bem que você estava por perto para cuidar dela.” – E o rapaz sorriu enquanto se levantava da cama não sem antes dar uma olhada para Mimi podendo ver seu rosto sereno enquanto dormia.

“Bem, não é isso que amigos fazem ainda mais quando estou estudando para isso já que basicamente o que farei quando for médico será cuidar dos outros.” – disse Jou enquanto os três se dirigiam para fora do quarto de Mimi.

“Bem, acho que você fez um bom trabalho aqui com a gente doutor Kido.” – falou Yamato e Jou sorriu enquanto os três seguiam de volta para a sala de estar se encaminhando para a porta “Tem certeza de que não quer ficar mais um pouco?”

“É Jou, fique mais algum tempo.” – completou Sora – “Quem sabe sua paciente não acorda daqui a pouco querendo falar com você?” – Jou negou com a cabeça porque definitivamente não iria querer destruir aquela espécie de encontro que os dois deveriam ter planejado já a algum tempo até porque poderia ser algo especial.

“Realmente agradeço só que não vai dar” – falou Jou mostrando o relógio como se indicasse que já estava atrasado para o jantar em sua casa e os amigos pareceram aceitar isso já que não insistiram mais – “ Podemos deixar isso para uma próxima vez quem sabe?

“Isso cheira como se estivesse fugindo só porque é o Yamato que irá cozinhar” – falou Sora provocando o namorado com aquele comentário com o que o loiro apenas soltou um riso pelo nariz como resposta aquilo.

“Sei que isso não é verdade afinal o Jou gosta da minha comida não é mesmo?” – questionou Yamato ao que o amigo assentiu sorrindo – “E você só falar isso porque eu cozinho melhor que você”.

“Triste realidade ter que admitir isso” – falou Sora rindo. - “Ainda penso que você poderia ter se dado bem em gastronomia se tentasse.” Brincou a ruiva sabendo que o namorado apesar de cozinhar bem não era como se quisesse fazer isso profissionalmente como era com Mimi.

“Deve ter sido uma decepção para você quando eu decidi por engenharia astrofísica não é?” – falou Yamato então se voltando para Jou – “Alias, isso me lembra de que minha banda irá se apresentar amanhã. Se estiver livre e querendo dar uma passada por lá posso te passar o endereço do lugar”.

“Claro, eu adoraria.” – falou Jou – “Me diga o horário certo e quem sabe não dou uma passada por lá?” – o loiro assentiu e ambos apertaram as mãos – “Nos vemos então depois, até mais e um bom jantar para vocês.”

“Para você também” – falou Sora se despedindo do amigo – “Não se preocupe que Mimi acordando peço para que ela dê uma ligada para você dizendo como se sente”.

“Bem, não é muito necessário isso...” – Falou Jou – “Afinal não foi uma torção muito grave só que está tudo bem para mim se ela o fizer”. Era verdade o que dizia apesar de que uma parte dele estivesse contando que Mimi fosse ligar para ele para que pudessem conversar um pouco mesmo que isso provavelmente só fosse ocorrer no dia seguinte.

E o casal terminando de se despedir do amigo acabaram por deixar que fosse embora. Jou seguiu pelo corredor e pegou o elevador olhando para o relógio para se certificar de que seria capaz de pegar o trem de volta para casa a tempo. Já seria terrível demais estar atrasado e certamente seria imperdoável a ideia de perder o jantar.

...

Mimi abriu seus olhos e se viu em seu quarto o que a deixou confusa por uns instantes. Ela só se lembrava de Jou a carregando de volta do parque depois dela ter torcido o tornozelo então não se recordava muito bem do que tinha acontecido. Ela podia escutar as vozes vindas de alguma parte do apartamento e constatou que Yamato havia chegado então decidiu que tentaria ficar em silêncio em seu quarto para não atrapalhar Sora e seu namorado.

Então foi que a garota de cabelos castanhos levou sua mão em busca do celular logo o encontrando e podendo observar que horas eram exatamente. Realmente, tinha dormido um bom tempo ali que nem se lembrava de Jou a deixando ali.

Jou. Será que ele tinha lhe trazido até seu quarto? Provavelmente, ele não ia simplesmente passar para outra pessoa aquela responsabilidade pelo menos era o que ela acreditava em todos aqueles anos de convivência com o rapaz meio que conseguia prever algumas de suas atitudes. Se perguntava se ainda estaria ali só que imaginava que não pela mesma razão de saber como se sentiria desconfortável em ficar ali ainda mais quando se lembrava de que ele dissera que iria para casa.

“Acho que vou ligar para ele.” – Pensou Mimi instantaneamente como quase que automático. Ela estava sentindo falta dele querendo ter mais um pouco dele mesmo que já tivessem passado juntos a tarde toda.

Foi como percebeu que isso ia ser meio estranho afinal poderia soar um pouco obsessivo? Não, ela não era obsessiva ou algo assim apenas queria falar com ele e nada demais. Mas e se ele estivesse ocupado? Poderia estar atrapalhando e isso não seria legal. Era algo que só percebeu a possibilidade tarde demais quando seu indicador já havia clicado no nome dele na lista de contatos e a foto dele apareceu indicando a chamada sendo realizada.

“Mimi?” – a voz dele soou meio preocupada assim que atendeu a chamada.

“Sim, sou eu.” – falou Mimi um pouco sem jeito e logo veio o pensamento em sua mente: “Lógico que ele sabe que é você até porque seu número e nome apareceram no identificador de chamadas”. – Então...

“Tudo bem com você?” – disse Jou.

“Oh, comigo?” – perguntou Mimi parecendo ainda desconcertada.

“É, você me ligou não foi?” – falou Jou e ela pode senti-lo sorrindo do outro lado.

“Sim, bem é que eu acabo de acordar então desculpa se estou ainda meio dopada pelo sono” – respondeu Mimi o que em parte era verdade porque ainda se encontrava meio sonolenta – “Então, eu gostaria de dizer obrigado por hoje...”.

“Bem, eu também agradeço por isso” – respondeu Jou – “Foi um bom tempo esse que passamos juntos”. Mimi sorriu com aquilo porque também havia adorado todo aquele momento apesar de o quanto foi estranho o fato de ela ter começado a reparar nele daquela forma.

“Sim, foi sim...” – falou Mimi então se virando em sua cama – “Estou também ligando para agradecer por ter cuidado de mim.” – Ela preferia fazer isso pessoalmente só que mesmo assim era necessário dizer de uma vez no lugar de esperar para outro dia.

“Foi nada, sinta-se a vontade em contar comigo mesmo que não seja para coisas assim e você sabe disso.” – disse Jou – “Não está mais doendo não é mesmo?” O tom dele mudara para um questionamento de preocupação que Mimi pode notar mesmo por telefone.

“Não, está ótimo e sabe por quê?” – falou Mimi enquanto sacudia seu pé no ar para poder olha-lo - “Porque como o meu médico particular me disse que não era nada sério apenas que deveria evitar apoia-lo no chão por um tempo que logo estaria normal.” E Jou riu do outro lado da linha.

“Sou seu médico particular agora é?” – falou Jou rindo brincalhão.

“Sim, e nem tente negar porque agora que cuidou de mim numa primeira vez se acostume a fazer isso sempre.” – falou Mimi então percebendo como havia soado em especial seu tom de voz. Aquilo era um flerte? Estava dando encima de Jou de uma forma como se estivesse esquecendo que os dois eram amigos.

“Bem, seria bom para você mesmo já que de amigos e família recebem um tratamento pessoal além de um preço aceitável.” – respondeu Jou em um tom de brincadeira e Mimi agradeceu por ele não ter notado o que havia dito anteriormente apesar de sentir-se um pouco mal por não ter notado. Estava começando a ficar bipolar por acaso? – “Então, não vai perguntar?”

“Seu preço pelos serviços?” – falou Mimi sorrindo.

“Sim, sabe...” – falou Jou – “Não poderia cobrar nada de você ou de qualquer um dos outros porque bem...” – ele fez uma pausa – “Vocês são importantes para mim e estamos todo esse tempo juntos desde o que aconteceu no acampamento de verão em 1999”.

“Você também é importante para todos nós” – disse Mimi e em pensamento: “Você é importante para mim” – “Acho que uma das partes boas em se ser um digiescolhido foi à formação do nosso grupo que se mantem até hoje mesmo depois de tanto tempo.”

“Concordo” – falou Jou.

“Então, você já está em sua casa?” – perguntou Mimi.

“Quase, estou no trem a caminho de lá.” – falou Jou – “Já comeu alguma coisa?”

“Oh, bem, realmente nem sai da cama ainda...” – respondeu Mimi.

“Entendo, bem...” – falou Jou então fazendo uma pausa antes de continuar – “Eu acho que vou desligar então porque estou já próximo de descer na minha estação.”.

“Tudo bem” – falou Mimi um pouco decepcionada afinal queria falar mais com ele.

“Então, boa noite” – disse Jou.

“Espere um pouco...” – falou Mimi sentando-se na cama.

“Sim?” – perguntou Jou parecendo estranhar um pouco e a garota se xingou mentalmente por aquilo ter soado meio desesperado. “Mimi?” – sua voz soou interrogativamente já que deveria estranhar o fato dela não ter dito nada ainda.

"Eu..." - Ela começou, dando um pequeno pigarreio para limpar sua garganta que parecia estranhamente seca de repente.

"Sim?" – disse ele incentivando que falasse.

Aquela voz. Oh, ela queria que estivessem pessoalmente para poder olhar em seus olhos e dizer o que tinha para falar sendo que nem ao menos ao certo sabia o que deveria dizer. Ela apenas queria que ele não desligasse. Só que sabia que não podia ser assim.

"É melhor a gente sair de novo antes de eu voltar para os Estados Unidos, Jou”. – falou ela de uma vez e antes que ele pudesse responder a sua bizarra mudança de comportamento foi que ela abruptamente gritou "Boa noite! " E rapidamente encerrou a ligação.

“Tudo bem...” – falou Jou alguns poucos segundos depois dela ter desligado na cara dele. O rapaz olhou para seu celular com uma feição estranha como se não entendesse a mudança repentina na atitude da garota. “Mimi, você está muito estranha.” Falou consigo mesmo o que estava pensando já a um tempo desde o final da tarde daquele dia.


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Notas finais do capítulo

O curso do Yamato na faculdade sendo engenharia astrofísica meio que pareceu uma boa já que geralmente é comum engenheiros desse tipo acabarem por se envolver com o sistema aeroespacial.

Yamato, astronauta apesar de ser algo que eu ainda ache meio que surpreendente até que curto um pouco a ideia. E bem, espero que tenham gostado dessa decisão.


Tive um número bom até de visualizações só que vocês não apareceram nos reviews.
Enfim, deixem ai seus comentários sobre o que acharam do capitulo.

Até mais.