Amor Virtual escrita por Thaisa Cullen


Capítulo 50
Capítulo 50


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas! Tudo bem?
Como eu disse nas outras fic's, os capítulos serão um por semana em uma das minhas fic's, como já perceberam.
Lembram que eu disse sobre o capitulo bônus não é? Para quem não se lembra é só comentar em todos os últimos cinco capítulos, do 45 ao 50. Quando for postar o próximo capítulo eu vou enviar o capítulo bônus, assim da tempo de todos comentarem, se preferirem eu posso mandar por e-mail, é só deixa o e-mail no comentário.
Bjosss, boa leitura e boa semana.



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POV - EDWARD


No outro dia acordei e desci comer, meus pais estavam sentados tomando café.

– Bom dia – disse sentando em meu lugar.

– Bom dia – responderam eles.

Minha mãe comia em silencio, o que era estranho já que ela sempre estava falando.

– O que vai fazer hoje Edward? - meu pai perguntou

– Nada – respondi.

– E você Liz?

– Vou ver um cliente agora de manha e depois vou fazer compras, não vai dar para fazer almoço hoje - respondeu ela

– Tudo bem eu como algo na rua, por que não vai com a sua mãe Edward?

– Fazer compras? Não, prefiro ficar em casa.

– Então se vire para almoçar.

– Tudo bem.

Terminei meu café e subi, pouco depois meus pais saíram, esperei ansioso até a noite para falar com a Bella.

– Oi amor – disse ela manhosa

– Oi minha linda, como está?

– Bem e você? – murmurou

– Estou bem e com saudades, tem certeza que está tudo bem? – perguntei, pois ela estava com uma voz abatida.

– Só estou com cólica – murmurou

– Ah, sinto muito que esteja com dor meu amor. – disse a ela afinal não gostava de saber que ela estava com dor, embora isso explicasse o choro.

– Eu sei, é só no primeiro dia que doí muito, os outros quatro dias eu aguento.

– Ainda sim lamento que esteja com dor.

– Eu sei, obrigada, você é muito fofo.

– Só porque te amo.

– Eu também te amo – disse ela tentando não bocejar.

– Vou deixar você dormir, boa noite Bells.

– Boa noite Eddie – murmurou antes de desligar.

Nos dias seguintes fiquei em casa sem fazer nada, jogava vídeo game, às vezes ficava na internet ou saia com o Jasper e o Emmett. Navegando pela internet em um dia qualquer vi um buque de rosas lilás, fiz uma pequena pesquisa e resolvi mandar para a Bella no natal. Liguei todas as noites para ela.

Dia 24 chegou, e meus pais avisaram que passaríamos o natal com alguns amigos deles, me arrumei e fiquei esperando na sala por eles, meu pai desceu depois e minha mãe depois de alguns minutos ela desceu. Entramos no carro e meu pai dirigiu até uma casa, assim que parou em frente à casa, percebi que era a casa da Bella.

Quando chegamos vi que Esme, Carlisle, Rose, seus pais, Emmett e os pais dele já estavam lá, cumprimentei todos deixando a minha Bella por ultimo, que estava muito sexy com um vestido justo, no meio das coxas e com um generoso decote nas costas. (http://www.polyvore.com/bella/set?id=77330751)

– Oi minha gostosa – sussurrei em seu ouvido.

– Se comporte – murmurou ela.

Depois Alice, Jasper e seus pais chegaram e eles se juntaram a nós, Bella saiu ajudar a mãe e voltou depois parando ao meu lado.

– Ei vocês dois – disse Emmett apontando para mim e para Bella – Vocês tem que se beijar.

– O que? – perguntou ela sem entender, nem eu entendia.

– Vocês estão debaixo do visco. – disse ele apontando pra cima de nossas cabeças.

Olhei pra cima, vendo o visco sobre nossas cabeças.

– Sim, vocês precisam se beijar – disse Rose sorrindo para a Bella.

– Não acho que precise – sussurrou ela

– É tradição Bella e dá sorte. – disse Renée animada fazendo Bella revirar os olhos pra ela.

– Tudo bem – sussurrou

– Relaxe – disse baixinho e discretamente antes de beijar sua bochecha a fazendo corar de vergonha.

– Você tem que beijar também Bella, pra dá sorte – disse Rose sorrindo.

Bella segurou levemente meu braço, ficando nas pontas dos pés para alcançar meu rosto e beijou-me suavemente a bochecha.

– Tem que ser na boca – disse Emmett.

– Emmett – Bella resmungou.

– Vai Bella – disse Renée animada deixando-a ainda mais corada.

– É só uma brincadeira – disse minha mãe.

Segurei sua cintura deixando-a de frente para mim, e a puxei para perto de mim, Bella colocou as mãos ao redor do meu pescoço.

Coloquei uma das mãos em seu rosto e a outra deixei em sua cintura, aproximando nossos rostos, sempre olhando em seus olhos, se ela se sentisse incomodada eu recuaria. Suavemente colei meus lábios no dela, entreabri meus lábios e suguei seu lábio inferior, ela passou a língua por meus lábios, enfiando-a dentro da minha boca. Beijamo-nos apaixonadamente, enroscando uma língua na outra, se acariciando, terminei o beijo com um selinho. Beijei sua testa carinhosamente após separar nossos lábios, Bella estava corada de vergonha.

– Oh – ouvi nossas mães dizer.

– Eles ficam tão lindos juntos – a mãe de Alice disse.

– Formariam um bonito casal – ouvi a mãe de o Jasper comentar.

Bella se afastou alguns centímetros saindo de baixo do visco, eu fiz o mesmo dando um passo para frente, acabamos indo sentar na sala para conversar e acabei sentando ao seu lado.

Já havia passado a meia-noite e todos já havia desejado feliz natal aos outros, e agora os nossos amigos estavam namorando e deixando eu e Bella sozinhos, Renée, minha mãe e as demais mulheres estavam na cozinha, os homens conversando, vi Bella escapar discretamente pela porta da frente. Dei alguns minutos, e sai atrás dela.

Vi que estava nevando e Bella estava girando em seu próprio eixo, com os olhos fechados e sorrindo levemente. Puxei-a para um canto mais afastado e esperei-a olhar para mim sorrindo.

– Feliz Natal Bells - disse a ela

– Feliz Natal Eddie – disse ela.

– Agora posso te beijar de verdade – sussurrei.

Colei nossos lábios, suas mãos agarravam meus cabelos, as minhas mãos apertavam-na na cintura contra meu corpo, desci uma das mãos pela sua coxa e voltei a subir por baixo do seu vestido, acariciando sua coxa.

– Arramm – alguém arranhou a garganta, nos fazendo separar nossos lábios assustados, e olharmos pro lado.

– Oi Esme – disse Bella tentando dar um passo pra trás, era quase impossível, já que estava quase encostada na parede.

Segurei sua cintura parando-a onde ela estava.

– Olá Bella, Edward. O que fazem aqui na neve?

– Nada – gaguejou ela.

– Nada?

Balançou a cabeça em concordância.

– Então por que está gaguejando? – perguntou ela.

– Não estou gaguejando – murmurou.

– Está sim Bells – sussurrei para ela.

– Eddie – sussurrou irritada.

– Bells? Eddie? Vão me contar ou vou ter que adivinhar?

Olhamo-nos por alguns segundos, Bella suspirou e disse.

– Você sabe que como nossa psiquiátrica você tem que manter o sigilo medico-paciente não é?

– Sim Bella eu sei, eu não vou contar nem a Renée e nem a Elizabeth. – disse ela.

Balancei a cabeça em concordância e vi a Bella fazer o mesmo.

–É que...- começou ela sem saber explicar

–Bem...nos..- continuei

–Vocês estão juntos? – perguntou Esme, fazendo-nos assentir com a cabeça.

– Sim estamos - respondi firmemente, afinal era um homem, não um rato.

– Juntos do tipo namorando ou do tipo saindo? – perguntou

– Ficando – respondeu ela.

– Oh é mesmo? Desde quando?

– Poucas semanas depois que a faculdade começou. – respondi.

– Hum, é melhor vocês dois voltaram pra dentro antes que Renée e Elizabeth percebam a ausência de vocês. – disse ela voltando pra dentro de casa.

Puxei-a para mais um beijo.

– Sabia que deviam estar aqui – ouvi Rose dizer.

Contra minha vontade Bella separou seus lábios dos meus lábios e virou pra olhar pra ela, e a vi junto com a Alice, Emmett e Jasper.

– Pra quem estão namorando escondido estão se ariscando demais. – Emmett comentou.

– Emmett não enche – resmungou ela.

– Podia ser sua mãe, ou seu pai ver vocês dois se agarrando ai. – disse ele.

– Ok, o Emmett tem razão, e vocês dois sabem disso, agora vamos entrar. – Jasper disse.

– Já estamos indo. – respondi.

– Um ultimo beijo e vamos entrar – Rose avisou.

Agarrei sua cintura e a puxei colando nossos corpos e invadindo sua boca com minha língua. Agarrou meus cabelos apertando seu quadril contra mim.

– Ok, já chega Bella. – Alice pediu, mas ela a ignorou.

– Bella vamos, ninguém precisa ver o Edward excitado, fora que seria bem estranho ele ter que explicar – disse Emmett.

Separei nossos lábios e me afastei dela, afinal o Emmett tinha razão.

– Tudo bem vamos entrar. – disse

– Não precisa de alguns minutos não? – Emmett perguntou.

– Vem – disse Rose puxando seu braço e Alice as seguiu.

– Tudo bem, podemos ir – disse a eles.

– Tem certeza? – Emmett perguntou.

– Tenho.

– Então vamos – disse Jasper.

Elas estavam tirando seus casacos, quando entraram, e tiramos nossos casacos.

– Onde estavam? – Renée perguntou

– Lá fora, está nevando – respondeu Bells.

– Vamos jantar, venham.

Seguimos pra mesa, Renée tinha preparado uma mesa somente pra nós, obviamente me sentei ao lado da Bella. Após jantarmos ficamos sentados na mesa conversando, acariciava sua coxa por baixo da mesa, todos estavam distraídos demais para perceberem que estava lhe acariciando. Algumas horas depois foram embora, já que voltaríamos no dia seguinte.

Cheguei em casa, tirei a roupa e me deitei na cama embaixo dos cobertores.

– Edward – escutei minha mãe me chamando e me chacoalhando.

– O que? – resmunguei virando pro outro lado.

– Levante, está na hora de irmos pra casa de Renée.

– Ta bom – resmunguei cobrindo meu rosto com o cobertor.

– Vamos Edward pare de preguiça e levante logo – disse puxando o cobertor expondo meu rosto e o peito nu ao frio.

– Ta bom mãe, to levantando – respondi me sentando na cama puxando o cobertor junto, antes que eu ficasse pelado.

Esperei minha mãe sair e me levantei indo pro meu banheiro, tomei banho, me arrumei, pensando no quão difícil seria estar com a Bella, sem poder beija-la, abraça-la e toca-la.

Depois de pronto eu desci pra sala, onde meu pai estava sentado vendo algo na TV.

– Bom dia – disse me jogando em um sofá qualquer.

– Bom dia filho.

– Cadê ela?

– Quem?

– Minha mãe, onde ela está?

– Terminando de se arrumar, já desce.

– Hum – resmunguei podia ter ficado dormindo por mais tempo.

Algum tempo depois ela desceu.

– Vamos? – disse indo pra garagem.

– Vamos – respondeu meu pai desligando a TV.

Levantamos do sofá e fomos atrás dela.

– Fecharam a casa?

– Eu fechei – meu pai respondeu.

Entramos no carro e poucos minutos depois estávamos em frente a casa da Bella, descemos do carro, e fomos até a porta, minha mãe tocou a campainha e Charlie nos recebeu e logo Renée apareceu, nos cumprimentou e disse pra mim subir ate o quarto da Bella, e me indicou onde era, curioso pra ver seu quarto e quem sabe dar alguns beijos subi até lá.

Parei em frente a porta que pela indicação da Renée era o quarto da Bella, e pensei se batia ou entrava, resolvi ser educado e bati na porta, entrando logo em seguida.

Assim que entrei no quarto, fechei a porta atrás de mim.

– Olá – disse quando a vi parada ao lado cama de salto alto, calça jeans e com uma blusa na mão.

– O que faz aqui? – perguntou ela

– Sua mãe disse que eu podia subir – respondi me aproximando dela

– Ela não devia ter feito isso. – resmungou

– E posso saber por quê? – perguntei enlaçando-a pela cintura e colando meu corpo no dela.

– Porque eu podia estar sem roupa. – respondeu

– Sabe que eu não ia me importar não é? Já é delicioso ter te encontrado assim – disse a ela passando meu dedo indicador pela borda do sutiã.

– Edward – murmurou ela ofegante

– Sim – respondi antes de colar nossos lábios.

Enquanto a beijava tentava aplacar a saudade que tinha de tê-la em meus braços, de beijar seus lábios livremente. Acabamos caindo em sua cama, comigo sobre ela, sem folego passei a beijar seu pescoço, passei para o ombro esquerdo, e desci a alça do sutiã por seu braço, com o dedo abaixei o bojo do sutiã expondo seu seio, voltei a beijar seus lábios enquanto fazia o mesmo com o lado direito.

Bella agarrava meus cabelos com uma mão com a outra arranhava minhas costas com suas unhas por baixo da minha camiseta. Afastei nossos lábios e apoiei meu peso na cama sobre o braço esquerdo.

– Tão lindos – murmurei passando o dedo sobre ele.

– Eddie – ela sussurrou.

– O que Bells? – perguntei beijando o topo de um dos seus seios e fui descendo deixando pequenos beijos em sua pele até alcançar seu mamilo.

Movi meu quadril sobre ela, roçando minha ereção contra sua coxa.

– Oh Eddie – gemeu ela me fazendo gemer.

Rolei sobre a cama, me deitando de costas deixando a Bella sobre mim, puxei as suas coxas sentando-a no meu colo, enquanto eu sentava na cama.

– Eddie está me deixando excitada – sussurrou ela ofegante e as bochechas rosadas.

– Eu posso te fazer gozar – sussurrei

– Edward – resmungou.

– Não é como se nunca tivesse gozado em meu colo Bells.

– Mas meus pais estão lá embaixo e os seus também – disse ela com as duas mãos em meus cabelos.

– Eu sei – murmurei acariciando a pele da sua cintura. – Eu te amo Bells

– Eu também te amo Eddie.

– Aproposito feliz natal

– Feliz natal – respondeu ela. – E eu adorei as flores e os cartões. – disse saindo do meu colo e arrumando o sutiã e vestindo a blusa.

– Fico feliz por isso. – respondi sorrindo a ela.

– Eu quero te dar algo. – disse pegando algo em sua gaveta.

– É uma carta, tinha pensando em te mandar, mas não sabia como sem que vissem que era eu o remetente, leia quando estiver sozinho – pediu enquanto me entregava a carta.

– Tudo bem – respondi guardando a carta no bolso.

E dei uma olhada no seu quarto, que era muito bonito, e percebi que tinha um piano de cauda branco em um canto.

– Pensei que você tinha dito que não tocava – disse apontando pro piano, e quem sabe fazia o meu pau amolecer, já que gozar eu não iria.

– Mas eu não toco, o piano era da minha vô, e eu o quis deixar no meu quarto. Você podia tocar pra mim.

– Tudo bem – disse me levantando da cama e indo até o seu piano.

Toquei umas notas vendo se o piano estava afinado.

– Venha aqui – chamei-a

Logo ela estava sentada ao meu lado e comecei a tocar a musica que tinha feito pra ela

– Obrigada – disse ela após eu terminar de tocar e dando um beijo em meu rosto.

– Gostou? – perguntei passando meu braço por sua cintura e virando meu rosto pra ela.

– Muito – respondeu sorrindo

– Eu quero te beijar – disse a ela.

– Então beija – respondeu

E logo eu estava colando meus lábios no dela, suguei seu lábio inferior fazendo-a entreabrir a boca fazendo minha língua entrar, explorando sua boca. Minha mão livre foi para seus cabelos entrelaçando meus dedos em seus fios. Terminei nosso beijo com pequenos selinhos demorados. Fiz um carinho em seu rosto, olhando em seus olhos chocolates.

– Toca mais uma – pediu ela depois de um tempo.

– Ta bom.

Comecei a tocar outra musica.

– Você toca tão bem. – elogiou ela após a musica acabar

– Obrigado Bells. Não sabe tocar nada?

– Não, quer dizer, uma musica, ou melhor meia musica.

– Toque pra mim então.

– Eu não toco muito bem. E acho que eu não sei se me lembro dela, então.

– O que conseguir. – respondi.

– Tudo bem então. – respondeu ela.

Bells respirou fundo três vezes antes de começar a tocar. Ela tocava muito bem e ficava muito linda concentrada.

– É só o que eu lembro – disse ela dando de ombro.

– Você toca bem – disse a ela.

– Eu não acho.

– Mas eu acho, você sabe como tocar, se quiser posso te ajudar a tocar mais uma musica, ou uma musica inteira. – disse a ela.

– A troco do que?

– De ficar perto de você, poder te dar alguns beijinhos de repente – disse e logo após beijei seu pescoço.

– Pode te abraçar – disse abraçando fortemente sua cintura.

– Parece uma boa ideia enquanto estivermos aqui.

– Sim parece. E você poderá conhecer meu quarto.

– Ter certeza que quer me ensinar a tocar? – perguntou desconfiada.

– Tenho e vou querer alguns beijos e talvez possamos trocar alguns amassos. Não vou aguentar ficar tanto tempo longe de você.

– Nem eu – sussurrou ela antes de me dar um selinho.

– Então vai querer conhecer meu quarto?

– É muito diferente do que o seu quarto em Boston?

– Talvez seja um pouco, é bem maior, assim como o seu é maior aqui, tem um piano preto, e a única coisa igual é a cor azul das paredes. Mas não acho que sejam tão diferentes, o seu quarto é bem parecido com o quarto de Boston.

– É eu sei, eu gosto dele, muito mesmo, e ele tinha ficado como eu queria depois que minha mãe redecorou a casa, e queria algo parecido. Sua mãe o deixou como eu queria, embora eu não tenha falado com ela, achava que minha mãe mudaria tudo o que eu queria.

– E porque você nunca falou com ela sobre o que queria? – perguntei, as vezes tinha a sensação que ela fugia da minha mãe, e ainda tinha aquela historia da cafeteria ao lado do consultório da Esme que ninguém quer me contar.

– Eu nunca estava aqui quando minha mãe marcava de conversar com ela.

– Hum, quer tentar tocar alguma coisa agora?

– Pode ser, o que vai me ensinar a tocar?

– O que acha do resto da musica? Ou quer continuar a tocar só metade dela?

– O resto da musica é bom.

– Ok, vou começar por onde parou.

– Ta bom.

Toquei um pedaço da musica lentamente pra ela ver as notas.

– Tente. – disse a ela.

– Ta.

Ela tocou a parte que havia mostrado errando algumas notas.

– Muito ruim – falou ela

– Não, está bom – disse pra encoraja-la.

– Eu sou péssima Eddie, minha vó tentou anos me ensinar a tocar uma musica, e só consegui tocar metade dela. Além do mais eu não tenho tanta paciência.

– Mas eu tenho – disse a ela.

– Ta bom, vamos tentar de novo.

Toquei novamente pra ela ver como era. Em seguida ela tocou errando menos que na outra.

– Viu você consegue – disse a ela

– Não ficou bom Eddie e pare de bajulação.

– Não estou te bajulando amor, é serio, você errou bem menos que na primeira.

– Sei – murmurou desconfiada.

– Vamos fazer um acordo, pra cada nota errada você me dá um beijo.

– O que eu ganho com isso?

– Simples, beijar o cara que você ama.

– Convencido. – murmurou.

– Discordo, sou realista Bells. Então temos um acordo? Eu podia oferecer algo melhor.

– Como o que? E pra quem?

– Pra mim, apesar de que poderia ser prazeroso pra nós dois.

– O que é?

– Pra cada nota errada, você perde uma peça de roupa. – sussurrei provocante em seu ouvido.

– Não é uma boa ideia, do jeito que eu erro ficaria sem roupa na primeira tentativa.

– Depois eu deixaria você tirar as minhas. – disse a ela.

– Prefiro ficar com os beijos – respondeu.

– Então temos um acordo?

– Sim.

– Ótimo. Agora me beije, sabe pra selar o acordo.

– Sei. – respondeu sorrindo antes de me beijar.

– Agora toque pra mim. – pediu

– O que quer que eu toque?

– Pode ser essa que está tentando me ensinar.

– Eu vou te ensinar. – disse antes de começar a tocar.

Estava terminado a musica quando abrem a porta.

– Licença – Renée diz entrando no quarto com a minha mãe e Esme

– Oi – disse minha Bella

– O que estão fazendo? – Renée perguntou

– Tocando – Bella respondeu apontando para o piano.

– Hum, mas você não toca. – Renée disse a ela.

– Sei tocar metade de uma musica.

– Sei e quem estava tocando?

– Edward

– Hum, você toca muito bem Edward – elogiou minha sogra.

– Obrigado.

– Seu pai quer que você desça Bella – Renée avisou

– Já estou indo. – respondeu ela

– Como está Bella? – Esme a cumprimentou

– Bem e você?

– Estou muito bem, como vai Edward?

– Bem – respondi.

– Olá Bella – minha mãe a cumprimentou.

– Oi Sra. Masen – cumprimentou-a.

– Por favor, me chame de Elizabeth. – pediu – Vocês estudam juntos não?

– Na mesma faculdade – respondeu Bella;

– Mas vocês saem juntos não é? Eu vi uma foto sua, com o Edward e mais uma garota – disse ela e Bella me olhou querendo saber que foto era.

– Na festa do 4º ano, lembra? Você estava com a Nathy e a Sophia. – disse a ela

– Lembro.

– Que festa é essa? – minha sogra perguntou.

– De uma turma de medicina, a maioria dos estudantes estavam lá.

– E quem é Nathy e Sophia?

– Minhas amigas.

– Estudam com você?

– Só a Sophia, Nathy está no terceiro ano.

– E como vocês estavam juntos na festa? – minha mãe perguntou.

– Alguns amigos em comum. – respondeu, mas na verdade tenhamos os mesmos amigos.

– Ah, e isso acontece com frequência? – perguntou ela.

– O que? – perguntei querendo saber o que ela se referia.

– Estarem juntos na mesma festa.

– Na maioria sim. – respondeu Bells

– Maioria? – Renée perguntou

– Quase todas – respondi

– E vocês ficam juntos? – Esme perguntou

– Juntos como? – perguntou ela preocupada se Esme iria contar

– Perto, no mesmo grupo. – explicou ela sorrindo.

– Sim – respondi

– Conhecemos uma pessoa que trabalhou com você – disse ela

– Quem? – perguntou ela

– Adam Valenteen

– Ah, como o conheceram?

– Ele é nosso professor – eu respondi

– Ah sim, ele era meu residente em psiquiatria – Esme respondeu.

– Adam é psiquiatra? – perguntou Bella

– É, por quê? – perguntou ela confusa

– Não parece – respondi achando o mesmo que a Bella.

– É mesmo? Por quê?

– Só não parece, talvez por ele ser jovem demais – respondeu Bella.

– Quem é Adam? – minha mãe perguntou desconfiada.

– Nosso professor de pratica de saúde. – respondeu sem entender a reação dela, alias nem eu entendia

– Você parece bem próxima a ele – minha mãe comentou e ela não soube o que responder.

– Ok, vamos descer então – disse Renée saindo do quarto e Esme e Elizabeth a seguiram.

– Isso foi estranho – comentei.

– Muito, vamos descer?

– Vamos

Saímos do seu quarto e descemos para sala, cumprimentamos quem já estava lá e fomos nos sentar em um dos sofás afastados deles, pouco depois, os outros chegaram.

Em seguida fomos abrir os presentes, ganhei uma camiseta da Alice, um jogo de vídeo game do Emmett, um livro da Esme e do Carlisle, um tênis dos meus pais, um perfume dos pais da Bella, relógio da Rose, e um casaco do Jasper. E depois fomos almoçar.

Após o almoço vi minha mãe conversado com a Bella afastadas dos outros queria muito saber sobre o que estavam falando, mas preferi não perguntar para ela agora.

No final da tarde fomos embora, entrei em casa e subi para o meu quarto guardar meus presente tranquei a porta e fui ler a carta da Bella.


Oi Eddie

Não sei bem como começar esta carta, mas quero te dizer o que eu sinto.

Eu te amo, embora isso não seja novidade e eu te amei durante todos esses anos.

Eu te amei mesmo quando me rejeitou, continuei te amando mesmo quando me sentia culpada pela sua depressão.

Eu te amei a cada flor recebida, me apaixonei por cada palavra escrita e isso me confundia como poderia me apaixonar por alguém sendo que eu te amava? A não ser que fosse a mesma pessoa, mas achava impossível de ser real.

Não esperava te reencontrar, não esperava que me amasse e muito menos que me esperava. No começo tinha medo. Medo que fosse mentira. Queria dizer que você é o melhor dos meus sonhos, mas isso não é verdade.

Você é melhor que meus sonhos, muito melhor do que sonhava que podia ser.

Adoro estar em seus braços fortes, sentindo seu cheiro.

Gosto dos seus lábios sobre os meus, do gosto dos seus lábios, dos carinhos que eu recebo de suas mãos.

Amo quando é fofo, me beijando docemente, os carinhos simples que me arrepiam, as palavras reconfortantes e apaixonadas que me diz, seu jeito protetor e preocupado.

Amo também o pervertido que me abraça forte, beija-me ardente me tirando o folego, os carinhos ousados que percorrem por meu corpo, gosto quando me diz coisas quentes me enchendo de tesão.

Amo tudo em você e sou feliz por ser sua, por ser amada por você.

Eu sinto sua falta amor, muita falta, a saudade que sinto é imensurável.

Sinto a falta dos seus beijos, de estar em seus braços, onde me sentindo protegida e amada. De sentir suas mãos em mim, de te tocar e beijar.

Vou parecer muito desesperada se dizer que estou contando os dias para voltarmos a Boston? Por que eu estou, logico que estou feliz por estar perto das minhas amigas que não via há algum tempo, mas odeio estar longe de você, mesmo você estando tão perto.

Eu te amo e mesmo quando eu não digo, saiba que eu te amo.

Com amor Bella.


Sorri ao terminar de ler a sua carta, e seria muito gay dizer que estava com os olhos marejados com a sua carta? Porque eu estava, sem duvida foi a carta mais linda que ela já me enviou, guardei a carta em um lugar seguro em minha mala, levaria a carta comigo para Boston.

Era muito bom saber como ela se sentia, porque sei que muitas coisas ela não diria para mim, pelo menos não sem estar com as bochechas vermelhas.

Depois de um tempo resolvi ir dormi.


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