Para meus amigos, meu coração escrita por Taichan


Capítulo 6
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Pa-pa-pa-pa! Um epílogo maior que o último capítulo. Agradecimento nos finais! E, para quem gostou da história, estou bolando mais duas de natal: Uma ainda sem um enredo decente, apenas uma ideia e, como algumas partes que inventei para esta história não foram postadas aqui, estou pensando em criar um pequeno capítulo e postar no "Era Para Ter Sido Uma Vez...", uma outra fanfic minha. Até as notas finais ~O



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Nico acordou franzindo a testa. Levantou o rosto para a claridade que lhe penetrava os olhos e colocou a mão em frente. À sua volta, não havia ninguém. Os piscas-piscas já não estavam ligados. Lá fora não nevava ou chovia, mas estava branco como um grande vazio. Era manhã 25 de Dezembro, e ele havia dormido na casa de P... Sally.

Alguém atravessou o arco e entrou na sala com duas bandejas. Estava de suéter verde-marinho com um tridente no meio. Ondas preenchiam as linhas de lã. Os cabelos negros caíam sobre a cabeça, e seus olhos balançavam como o mar. Percy caminhou para frente de Nico e pousou a bandeja na mesa de centro. Quando Nico o olhou um tanto perdido, Percy sorriu.

— Não tivemos coragem acordá-lo — disse Annabeth, descendo as escadas. — Então deixamos você dormir aqui.

Nico sentou-se desorientado e esticou-se. Parecia ter dito uma boa noite de sono, então não protestou ou reclamou.

— Tudo bem — olhou para o prato, perguntando-se o que havia acontecido depois que adormeceu. Será que comentaram sobre ele? Disseram algo por suas costas? Olhou para Percy que devorava vorazmente a comida. Annabeth voltou-se para a cozinha e começou a lavar uma tonelada de pratos. Passou o olhar pelo sofá, e um suéter cinza de caveira estava acima.


Thalia caminhava rapidamente sob o céu negro da cidade. Árvores nuas postavam-se em alguns pontos, e era quase difícil distinguir a rua da calçada. Seus passos estava acelerados, afinal, estava frio e o carro estava distante. Uma parte do seu suéter caia sobre os ombros pálidos. Hazel havia acertado em cheio. Thalia se perguntou se ela contratara espiões para descobrir seus gostos, afinal, havia um raio atravessando o suéter.

Mas ela não andava depressa por causa do carro. Nem pelo frio.

Era porque estava sendo seguida.

Olhou para trás. Nada viu. Talvez o sujeito escondeu-se atrás de uma árvore ou a escuridão não deixasse ela ter uma visão dos perseguidores. Quer dizer, ela não estava com medo, porque poderia acabar com ele facilmente ou dar um de seus berros. Mas... Ela virou para frente e bateu de cara com algo. No começo, pensou que fosse uma árvore, mas quando piscou, viu um garoto loiro em sua frente.

— Desculpe, Thalia, se te assustei — pediu Jason Grace. — Mas não precisava fugir de mim!

— Uma pessoa me seguindo sorrateiramente? Oh, não estava fugindo disso! — Thalia tremeu. — Havia outra pessoa com você. Piper?

Ele sorriu e assentiu.

— Só queria te entregar um presente.

— Qual? — ela perguntou, desconfiada. Jason tirou algo dos pousos: um bracelete dourado com um desenho de uma mulher com os olhos esbugalhados e cabelos de cobra.


Clovis acordou sobre algo fofo e macio, além de branco. Uma imensidão branca. No começo, pensou que ficou cego ou morrera, mas levantou o olhar para o céu azul. As casas escuras ainda estavam enfeitadas. Franziu a testa para a claridade e analisou o local. Havia dormido na neve, poucos metros da casa de Annabeth Chase.

Estava prestes a se levantar quando alguém segurou seu braço e o ajudou levantar-se. De pé, Clovis viu a pessoa cambaleando para frente, quase como se tentasse se apoiar no ar. Tinha cabelos preto encaracolado, e sua boca estava vermelho como se fosse um vampiro, mas pelo cheiro de álcool, Clovis deduziu que era vinho.

— Ahn... Quem é você? — perguntou Clovis.

— Sou Dakota — respondeu. — Ah, é, seu amigo Octavian mandou eu te acordar — ele apontou para o lado.

Seguiu a direção e viu Octavian observando sorridente ao lado de Rachel. Clovis não soube dizer se era o sono, mas os dois pareciam estar de mãos dadas.


Reyna andava ao lado de Ethan. Era noite, as estrelas pareciam brilhar mais que o normal lá em cima. Reyna, depois de Jason, não se apaixonara por ninguém e, quando Annabeth disse para Ethan passar um tempo com a amiga solitária dela, ele não pensou que ficaria, uh... gamado nela. Entretanto, naquele momento, não estavam sozinhos. O casal Silena e Beckendorf andavam ao seu lado, conversando como uma dupla de casais.

— É o que estou dizendo — disse Beckendorf. — Leo já invadiu nossa casa no meio da noite.

Ethan gargalhou e virou a cabeça para ver a reação de Reyna. Ela deu um leve sorriso, mas continuava com os olhos no chão. Com aqueles dois ali, Reyna não parecia tão à vontade quanto com Ethan, o que incomodava-o; mas, enquanto pensava sobre isto, alguém passou como um vulto ao seu lado. Rapidamente, Ethan ficou alerta. Então outro passou. Sombras idênticas, na verdade. Inconfundivelmente, eram eles, os irmãos Stolls. Viraram-se para trás e riram — mas não para ele, ou Reyna, Silena ou Beckendorf. Para algo atrás deles. Viraram-se quando Luke passou correndo em alta velocidade, gritando:

— Devolvam! Devolvam minha carteira!


Hazel e Frank despediram-se dos anfitriões e retiraram-se da casa de mãos dadas. Estavam tão felizes e tranquilos. Conversaram pelo caminho até chegar em um ponto de táxi. Frank entrou e, quando Hazel ia entrar, ouviram gritos:

— Hazel! Hazel! — era a voz de Leo Valdez.

— O que foi? — ela perguntou, quando o garoto aproximou-se ofegante. Parecia assustado.

— Ah, queria uma carona para casa. Estou sem dinheiro.

Ela olhou para Frank, que estava com uma expressão de "Isso é um absurdo!", mas ela acabou indicando para ele entrar. Ficou entre os dois enquanto o carro dirigia pela estrada úmida. Não parou de falar o caminho todo, e Frank parecia estar começando a ficar nervoso. Olhava para a janela, o motorista, Hazel, e de volta à janela. Quando passou os olhos pela calçada, Frank percebeu algo: quatro pessoas caminhando pesadamente. O carro não estava em uma velocidade considerável, então deu para perceber que era Tyson, Ella, Grover e Júniper. Frank sabia sobre a situação de Grover com Tyson, então, se estavam andando juntos agora...

Mal percebeu Leo falando algo sobre Zhang-Panda, algo sobre seu antigo corpo. Nessa situação, ele teria ficado com raiva ou desanimado. Mas ele deveria tentar compreender. Olhou para Leo, mas não com mágoa no rosto, e sim, com um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Bem, muuuuuito obrigada a todos: Leitores fantasma e acompanhantes! Esta história foi um successful! Foi muito gratificante escrever sabendo que haveria pessoas aguardando por ele e sabendo que havia coisas que eu precisava melhorar. Obrigada Kate Cookie, por me incentivar a postar a história, comentar, acompanhar! Obrigada Maria Heloisa por fazer suas criticas e apontar os erros, me ajudou bastante; Alessandra Everden pelo comentário elogiador e, finalmente, Lily Valdez, por ser uma leitora maravilhosa!
Mas esses foram os comentaristas, então, obrigadíssima a todos(até futuros leitores)!



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