A Filha da Magia escrita por MariaDiAngelo
Notas iniciais do capítulo
Oie pessoas que estão lendo!!!!!
New cap now!!!
Boa leitura!!!
Eu discuto com o di Angelo!
– Então, quer dizer que eu sou uma semideusa?- perguntei a Annabeth
– Sim- ela respondeu.
– E você não sabe quem é meu pai ou minha mãe?
– Não
– Certo!- eu olhei para Annabeth e ela sorriu. Já se passaram dois dias desde que eu acordei no acampamento e é bem estranho pensar que eu, justo eu, a menina estranha sem amigos, é filha de um ser divino. Desde que eu acordei, Annabeth foi muito legal comigo, ela esclareceu minhas dúvidas obre os deuses no mundo de hoje, sobre os monstros e tal.
Eu saí da enfermaria hoje, por isso não conheço nada do acampamento e por eu não conhecer nada, Annabeth me ajudou e me explicou tudo sobre o CHB (é assim que o pessoal daqui chama o acampamento), o que eu mais gostei foram os chalés.
– Bem, acho que você já deve ter percebido que cada um de nós do CHB são filhos de um deus...- Annabeth disse
– Ou de uma deusa- completei
– Certo, e depois que cada um descobre seu pai ou mãe divino, vai para o chalé que o representa- continuou ela
– Hã, mas todos do CHB são semideuses?- perguntei
– Não, há satiros, aqueles meio bodes, meio homens.....- explicou ela- Você já viu algum pelo acampamento?
– Sim.....mas eu não sabia o que eles eram- falei cabisbaixa
– Não tem problema, OK?- disse ela e eu assenti- Continuando, há também as ninfas. As dríades são as ninfas das árvores e as náiades são as ninfas da água, aquelas que ficam no lago.
– Hum, entendo
– Voltando aos chalés, quando se é reclamado, você vai para o seu chalé, com seus irmãos. Cada chalé tem seu número...- ela foi explicando sobre todos os chalés, enquanto me levava até uma área comum. Em volta dessa área, ficavam várias casinhas de acampamento, os chalés. Paramos em frente a um todo feito de mármore branco, com colunas e portas de bronze.
– Que lindo!- exclamei em frente ao “castelo”
– Não é? Esse é o chalé 1 e pertence aos filhos de Zeus- disse ela
– Mas....- olhei pela janela- está vazio!
– Sim, antes Zeus tinha muitos filhos semideuses...- nos sentamos na grama, ela começou a explicar sobre a Primeira Grande Profecia, a Guerra de Manhattan e sobre um menino filho dos Três Grandes. Ela explicou tudo o mais detalhado possível, mas eu senti que ela estava escondendo algo.
–Annie? Hã, posso te chamar de Annie?- perguntei
– Claro! O que foi?
– Você não está me escondendo algo, está?
Ela pareceu ter ficado nervosa, mas desconversou.
– Não, claro que não! Bem eu ainda não te falei sobre o Oráculo, certo?- assenti- Bem, antes o.....- ela começou a explicar sobre o Oráculo, depois Casa Grande, arsenal, Parede de escalada, Segunda Grande Profecia, Acampamento Júpiter, que é a versão romana do CHB e tals, mas ainda sim, tinha alguma coisa que ela não queria me contar. “Eu vou descobrir” pensei.
– Vamos!- ela disse depois de me explicar tudo. Nos levantamos, e ela estava me levando para os estábulos, quando eu parei. Senti alguma coisa, alguma coisa que vinha lá do meu interior, fui andando sem rumo, até parar em frente a um chalé todo feito de pedras com inscrições e símbolos.
– Que chalé é esse, Annabeth?
– É o chalé 20, Hécate
Ouvir o nome daquela deusa de novo, me fez arrepiar. Ela que mandou aquelasempousai me atacarem! Annabeth me puxou daquele lugar e ficamos paradas, em frente à quadra de vôlei. Ela ia falar algo, quando uma bola de vôlei veio em minha direção e bateu bem na minha cabeça e eu caí. Annabeth me segurou, e da direção que a bola malvada veio, vinha um menino simplesmente lindo. Moreno, olhos verdes e parecia ter a idade de Annie, com a camisa do CHB.
– Tudo bem com você?- perguntou ele, me ajudando a levantar- Sério, desculpa mesmo, eu não queria te acertar!
– Tudo bem, não me machuquei, Annie me ajudou. Prazer, Maria
– Prazer, Percy....- eu o interrompi- Jackson?
– Sim... como você sabe quem eu sou?
– Annie me falou tudo sobre você!- eu disse sorrindo e apontando para ela. Ela corou quando Percy olhou para ela.
– Oi Annie!
– Oi Percy! Tudo bem?
– Tudo e com você?
– Tudo...- eles ficaram conversando uns cinco minutos, e percebi o jeito que ele olhava para ela e vice-versa. “Ah, entendi tudo!” pensei. Eles se despediram, e quando Annabeth me olhou, eu a observava com “aquela carinha”
– O que foi?- perguntou ela, corada
– Simples, você gosta do Percy e ele de você!
– Sim,mas.... Como você sabe?!
– Dizendo como uma verdadeira semideusa: “Não é preciso ser nenhum filho de Afrodite, para perceber o amor”- disse, indo andando. Ela olhou para mim, sorriu e foi em minha direção, me explicando um pouco mais sobre os Campos de Morangos.
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Annabeth me levou a vários lugares. O último lugar para o qual ela me levou foi à arena. Tinha alguns caixotes espalhados e uns bonecos de treino, também. Eu estava observando, quando alguma coisa muito grande, peluda e preta pulou em cima de mim.
– SRA. O’LEARY! NÃO!- gritou Annabeth- NÃO FAÇA ISS...
Sra. O’Leary, ao invés de me matar, como pensava Annabeth, estava me lambendo e brincando comigo.
– Olá! Sra. O’Leary, certo?- perguntei para a “cadelinha” extremamente grande. Ela latiu em aprovação e depois saiu correndo, voltando com um boneco de treino todo destroçado. Ela o deixou aos meus pés, esperando eu jogá-lo e foi o que eu fiz. Annabeth me olhava perplexa.
– Ela não é uma cadela normal, não é?- perguntei a Annie
– Não, ela é um cão infernal- ela respondeu
– Mas, cães infernais não são, tipo, “do mal”?
– Não do mal, eles servem a Hades, mas ela é uma exceção. Ela é xodó do Percy!
– Hum, entendo!- disse fazendo carinho na barriga da Sra. O’Leary. Ela desviou o olhar para algo atrás de mim, e acho ficou meio brava.
– Falando naquele Cabeça de Alga! Humpf!- ela olhou para mim- Maria, tenho que ir resolver algo com o Percy e...- ela parou porque eu estava olhando para ela com uma cara meio maliciosa- Hã, como eu ia dizendo, será que você pode ficar aqui com a Sra. O’Leary?
– Claro!
– Ótimo! Te vejo no pavilhão do refeitório as três!Não se atrase!- disse ela enquanto saia correndo da arena
Eu fiquei brincando com a Sra. O’Leary por uma meia hora, e me impressionei com sua inteligência. Achei uma caixa com biscoitos de cachorro tamanho GG, e fiquei fazendo comandos simples com a Sra. O’Leary, que repetia com perfeição, para ganhar um biscoito. Quando, de repente, não sei como, senti a presença de alguém e dessa vez não esperei um Minotauro sair do meio das árvores.
– Sra. O’Leary- disse- Rola!- ela rolou e ganhou um biscoito
– Sra. O’Leary! Pula!- ela pulou e ganhou o biscoito. A presença estava mais forte.
– Sra. O’Leary! Finge de Morto!- ela fez tudo certinho e já estava na hora do plano
– Sra. O’Leary!- disse no ouvido dela- Ache o invasor!- ela foi correndo até uma pilastra e depois de cinco segundos puxou de lá um menino. Parecia ter uns quinze anos, cabelos pretos, casaco aviador e.... e olhos pretos, totalmente pretos, como o do menino que me salvou,mas não podia ser ele.
– Quem você pensa que é, para mandar a Sra. O’Leary me atacar?- perguntou o menino, furioso e todo babado
– Eu é que pergunto! Quem você pensa que é para ficar me espionando?- rebati a altura
– Eu não estava te espionando- disse ele, meio corado
– Então estava fazendo o que? Admirando a pilastra?
– Olha aqui, ô menina, deixa de ser chata, OK?- “Filho da mãe” pensei
– Tá, se eu sou chata, por que você me salvou daquelas empousai?- a pergunta o deixou surpreso
– Quem disse que EU te salvei?
– Eu vi! Quem é você?
– Eu é que pergunto!
– Deixa de ser estúpido e me responde logo!
– OK, meu nome é Nico di Angelo e eu sou..... Não interessa!- disse ele ríspido- E você, garota?
– Eu sou Maria Alice Moore, indeterminada- quando eu disse meu nome, acho que ele ficou meio transtornado!
– Maria?
– Sim, porque?
– Hã, não interessa!
– O que? O que foi, di Angelo?
– Não te interessa, Moore!- disse ele, saindo andando
– Ei, espera!
Segui ele pela floresta, até que ele desapareceu, sem mais nem menos.
– Ótimo, valeu mesmo, di Angelo idiota!- resmunguei, olhei para o meu relógio e vi que estava atrasada, sai da floresta, indo em direção ao pavilhão do refeitório.
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