Apelidos

– AAAAAIIIIII!!!!!- eu gritei

– Ah, qual é Maria? Nem passou perto do seu braço!- disse Brenda, se sentando do meu lado. Era a sexta vez que ela me cortava com aquela espada malvada dela. Depois daquela galinha ter me desafiado, Brenda me puxou à força para a arena e do nada, começou a lutar comigo. Olhei pra ela e procurei mais um Band-aid para o meu mais novo corte.

– Por que você me puxou pra cá?- perguntei irritada

– Por quê? E você ainda pergunta?!- dei de ombros- Humf!

– O que foi? Por que você me puxou pra cá? O que tem de tão importante em lutar com a Drew?- perguntei

– Você não sabe mesmo, né?- ela olhou para mim e eu neguei- Okay, bem tudo começou a mais ou menos um ano atrás. Quando Piper...- eu a interrompi- A garota da pena!- ela olhou para mim confusa, mas continuou- Jason, o filho de Zeus

– Júpiter!- eu a corrigi

– Dane-se!- ela mostrou a língua e eu ri- e o Valdez....

– O garoto do café!

– Maria, que droga de apelidos são esses?!- ela perguntou confusa e eu ri

– Ué, apelidos!

– Tá, esquece. Voltando, bem Drew era conselheira-chefe do chalé de Afrodite e ela ficou dando em cima do Grace. A Piper ficou irritada e depois foi reclamada como filha de Afrodite

– Ai, que dó dela!- brinquei e Brenda deu um sorrisinho

– Tá, resumindo, Drew era uma tirana e Piper só ficou com mais raiva dela. Depois de Piper voltar da missão, ela desafiou Drew para conselheira-chefe do chalé, já que isso era permitido

– E elas lutaram?- perguntei parecendo uma criança

– Não- ela riu- Drew ficou com medo e desistiu então Piper virou conselheira-chefe do chalé

– Okay, e?

– E que desde que ela foi humilhada pela Piper, ela começou a lutar e agora, bem, agora, neste exato momento, se ela estivesse aqui para lutar com você, ela te mataria fácil- olhei para ela assustada

– Me mataria?

– É- disse ela examinado a ponta de sua espada

Respirei fundo. Inspira. Me mataria. Expira. Mataria. Inspira. Fácil. Expira.

– Por isso te puxei pra cá! Você nem consegue segurar a espada direito..

– Eu já te disse que Astéri não é a minha espada!- reclamei

– É, mas não dá para mudar agora. Levanta! Você precisa pelo menos saber se defender!- disse ela, se levantando

– Okay, vamos lá!

Eu e Brenda ficamos lutando até, mais ou menos, seis da tarde. Depois foi cada uma para seu respectivo chalé e no final da noite, jantar.

Todos me encaravam. Não pude nem fazer minha oferenda direito, com todos os olhares sobre mim. Quando fui me sentar, uma menina do chalé de Eros passou o dedo pela garganta e apontou para mim depois riu. Você está morta. É, já me disseram isso.