A Filha da Magia escrita por MariaDiAngelo


Capítulo 12
Espadas


Notas iniciais do capítulo

Hey pudins!!!!
Td bem???
Hj como eu estou animada, irei postar 3 caps ><É isso, vejo vcs lá embaixo ^^



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Espadas

– Filha de...A-Ares?

– É, isso mesmo- respondeu Brenda, Morri

– Oh...

– Vocês...já se conhecem?- perguntou Annabeth. Engoli em seco- Hã...sim

– É- falou Brenda

– O.K. então- disse Annie- Maria escolha sua arma e depois vá até meu chalé e me avise, tudo bem?

– Tudo

– Ótimo, até mais!- disse, se virando para ir embora

Fiquei totalmente sem jeito, Brenda iria me matar, com certeza absoluta

– Hã...-comecei

– Não precisa se preocupar- disse ela, me interrompendo- Não vou te matar por ter deixado metade dos escudos do meu chalé pintados com coraçõeszinhos, sério!

Voltei a respirar normalmente. Ela não ia me matar!

– Mas, como sabe que fui eu?

– Eu vi- falou, dando de ombros

– Oh! Mas você viu os...

– Os Stolls? Sim, não foi difícil

– Hã, OK então!

– Tá, agora vamos, você precisa de uma arma.

– Por Zeus Todo Poderoso!- exclamei ao ver a quantidade de armas dentro da casinha de jardineiro do mal, vulgo arsenal. Passamos pelas forjas e entramos no arsenal, que mais parecia uma casinha de jardineiro

– E aí? Gostou de alguma?- perguntou ela

– Hã? É, não sei, tem tantas!

– Bem, vou te ajudar a dar uma olhada em tudo, então! Vamos?- disse, apontando para o outro lado da sala

– OK

Demos meia dúzia de passos e paramos em frente a uma parede cheia de arcos e flechas e adagas.

– Arco e flecha?- perguntou Brenda

– Não, com certeza não!- ela me olhou com curiosidade- A última vez que peguei em um arco e flecha, quase matei alguém!

– Oh, OK, e adagas?

– Não sei, eu queria uma espada, talvez

– Hum, entendo, mas como você está em duvida, tente...hã....esta aqui!- disse ela, pegando uma adaga de bronze celestial; mesmo sendo pequena, a adaga era bem pesada

– É pesada!

– Parece- disse Brenda, já se virando e pegando outra, um pouco maior e feita de ouro imperial- Essa aqui!- ela me deu a segunda adaga

– Ela é meio desengonçada!- disse e depois me dei conta do adjetivo estranho que eu dei aquela adaga- Mas, hã, ouro imperial não é romano?- perguntei, me lembrando da algo parecido que Annie me falara

– Sim, e daí?

– Hã, o que um metal romano faz num acampamento grego?

– Annabeth não te explicou que agora gregos e romanos não se odeiam mais? Então, alguns romanos trouxeram armas romanas para o acampamento!

– Ah ta!

– Nossa, animação, hein? Vamos logo ver as espadas então!- disse, apontando para o outro lado da sala

Andamos um pouquinho mais pela casinha e ela começou a me mostrar várias espadas seguidas. Depois de uns vinte minutos, olhei para as espadas mais ao fundo e vi uma que era perfeita! De um metal todo negro com um brilho prateado, o punho de couro preto se ajustava perfeitamente a minha mão, na parte entre a lâmina e o punho, um losango com duas luas cruzadas, o peso e o comprimento eram perfeitos. Aquela espada tinha sido feita para mim!

– Brenda?

– Sim?- ela se virou e quando viu a espada em minhas mãos, pareceu decididamente desconfortável- Onde você achou essa espada?

– Hã, ali atrás!- disse, apontando para o lugar onde a achei, sem desviar os olhos da espada- Mas por que?

– Bem, é que a Tenebris, como é chamada a espada, não é muito...hã.... amigável

– Como assim?- perguntei, ainda fitando a espada

Tenebris, em latim, significa Trevas....

– E?- perguntei, encarando ela

– E que ela é feita de ferro estígio...

– E?- insisti

– Não é pura!

– Oi? Como assim? “Não é pura”?

– Todas as armas para semideuses são feitas de metais mágicos, até agora só foram usados três: o bronze celestial, o ouro imperial e o ferro estígio.

– Sim, Annie me contou, mas o que a Tenebris tem a ver com isso?

– A Tenebris é feita de ferro estígio, o que é obvio, mas quando ela foi forjada, colocaram algo mais

– Algo mais?

– Não foi usado só o ferro estígio, e sim outras substâncias mágicas

– Mágicas?

– Mágicas- disse Brenda, assentindo com a cabeça

– Por isso não gosta dela!- chutei

– Por isso, e por que a última pessoa que a usou, morreu

– Hã?- disse, olhando aterrorizada para aquela espada que parecia bem mais pesada

– Faz uns três anos, o moleque que a usou, fugiu e morreu, mas deixou a espada aqui!

– Wow! Que horror!- a espada estava, agora, com peso de chumbo

– É, por isso ninguém gosta dessa espada

– Hum, sei- falei, olhei para ela e percebi, com total espanto, que Brenda, a filha de Ares, estava com medo da espada. Ela me olhou e fez sinal com a cabeça, para que eu a seguisse. Brenda saiu andando para o outro lado da casinha e eu deixei a espada maligna no lugar onde eu a encontrei: nas trevas.

Eu e Brenda estávamos seguindo para a arena. Achamos uma espada relativamente boa, ela era apenas mais pesada do que eu. De bronze celestial, 70 cm e punho de couro, Astéri, estrela em grego, era uma boa espada, mas não era a MINHA espada.

Entramos na arena que estava vazia, nem mesmo a sra. O’Leary estava lá. Paramos bem no centro e encarei ela.

– Tá, o que vamos fazer?- perguntei, me sentindo desconfortável pelo peso da espada

– O que você acha? Lutar, oras!- dito isso, ela pegou a espada de bronze celestial dela- Ande! Levante sua espada!

– Hã, OK!- disse, levantando aquele chumbinho na minha mão

Ela me encarou, revirou os olhos e me atacou. Ela era muito rápida e forte. Toda vez que eu tentava atacar, ela me interceptava e me jogava no chão. Ficamos nisso por muito tempo e eu só percebi isso, porque o crepúsculo já se apresentava

– Chega! Desisto!- disse, me jogando no chão, pegando uma garrafinha d’água. Meus braços estavam cheios de arranhões e hematomas pequenos, eu suava

– Não acredito que você suou com esse treininho simples!- disse Brenda, se sentando ao meu lado. Ao contrário de mim, ela estava intacta, tirando um pequeno arranhão na bochecha, feito por uma flecha não utilizada do arsenal. Até uma flecha velha consegue machucá-la e eu não!

– Olhe, até que você foi bem!- disse, me dando um empurrãozinho- Vai melhorar!- olhei para ela e percebi que ela estava me consolando

– Valeu!- respondi e ela se levantou

– Tenho que ir, Maria. Tenho um compromisso. Qualquer duvida sobre lutas, pode ir lá no meu chalé!- dito isso, ela guardou a espada e saiu da arena. Olhei para o céu e me levantei. Fui para o meu chalé e deixei Astéri em cima da minha cama. Eu estava indo para o pavilhão, mas, de supetão, alguém começou a me puxar colina Meio-Sangue acima. A única coisa que eu vi foi uma montanha de cachos cor de fogo e um olho azul escuro. Annie. Eu parei e estaquei.

– Annie!- gritei, ela se virou para mim e me olhou com aqueles olhinhos coloridos

– O que? Por que você parou? Vamos logo!- disse a baixinha, me puxando logo em seguida mas eu parei

– O que está acontecendo, Annie?- perguntei irritada

– Aff, Mah, se você quiser saber, vai ter que vir comigo! Vamos!- corremos colina acima e paramos no topo, onde um amontoado de semideuses ficava apontando para o céu e exclamando. Resolvi olhar também e soltei um ruído de surpresa. Do céu, uma carruagem dourada e roxa descia bem na colina, puxada por pégasos brancos. A garota que a dirigia tinha expressão dura e parecia ter uns dezoito anos, usava uma capa roxa e uma camisa branca, uma roupa nada comum! Vi Annie sorrir e perguntei:

– Mas o que...?

– Simples, Mah. São eles, o Acampamento Júpiter!


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Oh oh! O acampamento Júpiter chegou! O que vai acontecer????
Hehehehe quero reviews ^^

Bjs de cupcakes ^^



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