Eyes of a Huntress escrita por QueenOfVampires


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Trouxe mais um capítulo para vocês!
Como eu havia dito para algumas pessoas nos comentários, logo traria uns flashbacks da adolescência dos nossos caçadores com a Meghan. E nesse capítulo eu trouxe alguns, serão as partes em itálico no capítulo. Espero que gostem pois eu adorei escrever! Boa leitura.



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Já estava ficando absurdamente frio, estávamos no meio de dezembro e eu estava sentada na mesa da cozinha tentando convencer os garotos que devíamos ter uma ceia de natal, nem que isso significasse sermos apenas nós três comendo sanduíche assistindo algum filme idiota.

– Por favor! - Eu implorava - Sammy...

– Meghan, nós normalmente estamos trabalhando no natal. Por que esse ano seria diferente? - Ele sentou na minha frente.

– A última vez que eu comemorei o natal foi com vocês... Quando eu tinha 15 anos!

– Foi há um bom tempo mesmo. - Dean riu - Nós chegamos a comemorar depois disso, acho que a última vez foi antes de ir para o inferno.

– Faz muito tempo... Por favor! - Fiz beicinho.

– Meghan, essa sua carinha de cachorro perdido não funciona mais. - Sam me encarou.

– Mas funcionava antes! - Eu ri lembrando de todas as confusões em que eu nos meti quando era criança só usando a minha carinha para convencê-los. - Eu era bem convincente.

– Sim, como na vez que eu tinha uns 13 anos e você nos desafiou a subir nos carros amontoados do ferro velho. - Dean sentou do lado do Sam.

– Eu só desafiei à você!

Estávamos no ferro velho do Bobby, sempre que nossos pais saíam para caçar nos deixavam ali. Meus pais e o John nos largavam tanto ali que acabamos crescendo juntos, quase morando naquele ferro velho e convivendo como irmãos. Nós temos poucos anos de diferença, apenas dois anos mais nova que o Dean, e por isso sempre nos entendemos muito bem, assim como Sam e Kyle que tinham a mesma idade.

Dean, eu duvido que você suba lá! - Falei apontando o último carro num amontoado de mais ou menos seis carros.

E pra quê eu faria isso? - O loiro indagou olhando até o último carro.

Está com medo, Winchester? - Eu o desafiei. Sabia que ele não iria se deixar vencer.

Eu não tenho medo de nada, ruiva! - Ele se virou me encarando.

O pequeno Sammy estava encostado em um dos carros, lendo um livro e de vez em quando olhava para nós dois brigando, Kyle preferia ficar dentro de casa, ele era bem quieto e não gostava de interagir muito.

Se não tem medo, suba lá e prove! - Coloquei as mãos na cintura, eu era teimosa e mandona.

Dean começou a escalar os carros, ele era bem ágil para uma criança de 13 anos, claro que ele devia isso às exigências de seu pai ao envolvê-lo nas caçadas, ele já estava na altura do quatro carros e evitava olhar para baixo.

Dean Winchester! O que pensa que está fazendo, seu idiota? - Bobby gritou da porta.

Dean se virou em direção ao grito e acabou perdendo o equilíbrio e uma das pernas escorregou o fazendo se soltar e cair no chão. Naquele dia, Dean Winchester ganhou uma bela bronca e um braço quebrado.

Nós ficamos rindo na mesa lembrando do acontecido, Sam não parava de gargalhar ao lembrar do desespero do Dean achando que seu braço nunca mais iria voltar ao normal ou quando o gesso fazia sua pele coçar e ele não podia alcançar.

– É, vocês se divertiram bastante com meu desespero naquele dia e depois a Meghan usou meu gesso como tela e desenhou nele todo! - Dean ergueu uma sobrancelha - Claro que isso foi antes dela ter uma paixão platônica por mim.

– Eu nunca tive uma paixão platônica por você! - Me defendi.

– Ah, Meghan... Você teve sim. - Sam concordou com o irmão, tentando conter a risada.

– Não tive não!

– Lembra de como você ficou deslumbrada com nosso primeiro beijo? - Dean me provocou.

– O quê? Eu não fiquei deslumbrada! - Tentei tirar o foco da conversa de mim, mas os dois estavam dispostos a me deixar constrangida - Você que ficou todo encantado!

– Eu lembro muito bem desse dia, vocês quase se engoliram! - Sam falou balançando a cabeça negativamente.

Bobby nos deixou trancados dentro de casa, literalmente, enquanto ia para uma caçada de emergência com Rufus. Eu estava jogando damas com Sam enquanto Dean ensinava meu irmão a fazer balas de sal, claro que Kyle estava odiando aquilo mas ele não tinha nada melhor para fazer.

Sam podia ser mais novo do que eu, mas sempre fora mais inteligente que todos nós. Então não era surpresa nenhuma que ele tivesse me vencido 5 vezes seguidas e já estava a caminho da sexta vitória.

Assim não dá, Sam! - Bufei irritada me jogando na cadeira.

Você não se concentra, Meghan. - Ele sorriu para mim.

Tem que dar a motivação certa a ela, Sammy. - Dean falou vindo em nossa direção - Deixa eu tentar.

Dean ocupou o lugar do Sam a minha, organizou o tabuleiro enquanto me olhava com um sorriso malicioso, ergui uma sobrancelha achando tudo aquilo muito suspeito. Ele tinha 17 anos e saía pegando todas as garotas que via pela frente, o que não era surpresa pois ele era um dos garotos mais bonitos que eu já vi, loiro, olhos verdes enormes, sardas adoráveis e um sorriso carismático, que garota não cairia aos seus pés? Ah sim! Eu não havia caído... Ainda.

Ok Deanno, o que você sugere? - Perguntei.

Uma aposta, quem perder tem que dar o que o outro quiser. - Ele deu de ombros.

O que você quer?

Hum... Que tal um beijinho? Se bem que isso seria mais vantagem para você do que pra mim.

Como é que é? Só pode ser brincadeira... - Cruzei os braços.

Ah, Meghan... Não é tão impossível assim. Sei que você tem uma quedinha por mim.

Fiquei encarando ele, que estava com um sorriso idiota no rosto. Impressionante o quanto era convencido! Mas acabei aceitando, não tinha nada a perder , o Dean não era de se jogar fora e era óbvio que sempre existiu aquele clima entre a gente, mas era mais provocação do que outra coisa.

Nós começamos com o jogo, Dean ficava me encarando com aquele meio sorriso e eu decidi provoca-lo também, só sei que em algum momento não estávamos mais jogando e só nos olhando.

A competição mudou para ver quem pisca primeiro? - Perguntei.

Não sei... Me diga você porque estamos aqui.

Porque você quer uma desculpa para me beijar. - Apoiei meu queixo em uma das mãos ainda o encarando.

Por favor, eu não preciso disso.

Dean se inclinou por cima da mesa e puxou meu rosto me dando um beijo um tanto violento que eu correspondi de bom grado e me joguei contra ele por cima da mesa, eu não ligava mesmo, gostava da atitude dele e me identificava bastante. Talvez por isso que eu nunca tive relacionamentos duradouros, nunca tive paciência para suportar essas coisinhas românticas.

Com o Dean tinha uma cumplicidade e até mesmo uma química, mas nada passou de pura atração física, mesmo depois daquele primeiro beijo a nossa amizade não mudou, digamos que apenas ficou mais divertida.

– Eu e o Kyle tivemos que nos retirar da sala, foi ficando cada vez mais constrangedor ficar ali. - Sam comentou olhando para mim e para o loiro que ria.

– Depois daquilo nós passamos uns tempos nos pegando sempre que possível, lembra quando meu pai nos pegou no banco de trás de um dos carros do ferro velho? - Dean riu tomando mais um gole da sua cerveja.

– Sim, eu morri de vergonha ali mesmo! - Falei ficando vermelha com aquela lembrança.

– Depois perdeu a vergonha não foi? - Ele piscou para mim.

– Talvez... Mas por favor, vamos retomar ao assunto do início da conversa; O natal! Por favor gente! - Implorei mais uma vez.

– Digamos que a gente faça o natal... Vai ser aqui? Não seria perigoso expor o bunker para várias pessoas? - Sam indagou.

– Eu posso convencer ao tio Bobby a nos deixar fazer na casa dele. - Levantei para buscar o celular, mas não pude deixar de ouvir quando Dean disse:

– Ela vai nos convencer, não é?

– Claro que vai! - Sam riu.

Liguei para o Bobby, ele não gostou muito da ideia no começo mas eu sabia amolecer o coração daquele velho rabugento e com um pouco de conversa logo o convenci, disse que ele poderia chamar a Xerife Mills e quem ele quisesse que eu e os garotos faríamos a ceia, claro que eu não contei a parte de que nós não somos exatamente bons cozinheiros.

Eu estava animada como uma criança de 5 anos de idade, animada como não ficava há anos! Tantas coisas boas das quais eu abri mão depois de começar a caçar. Tipo tirar férias, aproveitar feriados com família e amigos, viajar apenas por lazer e não à trabalho.

Se bem que eu nunca viajei apenas por diversão, nunca tive férias. Mas de certa forma, aquilo não me afetou tanto assim, quer dizer, eu poderia sentir muito mais falta do que eu sinto hoje em dia e ser uma pessoa traumatizada pela falta dessas coisas. Assim como tenho certeza que meu irmão seria.

Era verão, eu tinha 12 anos e estava passando a semana na casa do Bobby enquanto meus pais caçavam alguns vampiros. Kyle odiava aquilo tudo e sempre desejou que nossos pais levassem uma vida normal, eu o entendia apesar de tudo, toda aquela instabilidade era horrível. Eu tomava conta dele e isso fez com que eu amadurecesse bem mais rápido para ter que lidar com um irmão caçula que não era muito compreensivo.

Nem férias nós temos, Meghan! - Ele me olhava triste com aqueles olhinhos azuis brilhantes - É verão e as crianças estão acampando, na praia ou até mesmo em casa jogando video game!

Eu sei, eu sei! Nossos pais fazem o que podem para nos manter a salvo, temos que ter paciência. - Sentei ao lado dele no sofá e afaguei seus cabelos escuros e ondulados.

Será que um dia isso vai acabar? - Ele encarava o nada.

Acabando ou não, nós temos a opção de não seguir esse caminho. Nossos pais nunca nos forçariam à isso. Então você pode ficar tranquilo.

Nós sempre vamos estar nesse maldito caminho. - Ele falou seco.

Era horrível ver uma criança daquele tamanho falando de forma tão áspera, mas ficar no canto dele reclamando ou simplesmente calado era a forma que ele tinha de lidar com tudo e não surtar.

Mas mesmo com toda a sua resistência, ele foi caçar comigo quando nossos pais morreram, ele nunca teve potencial para caçar e se metia em confusões o tempo todo, entretanto ele também se recusava a ficar em casa e me deixar caçar sozinha.

Voltei para a cozinha e comuniquei aos Winchester que iríamos ter um natal e que eles cuidassem logo de fazer uns breves cursos de culinária, porque eu havia prometido ao Bobby que nós faríamos a ceia.

– Como você promete uma coisa dessas? - Sam perguntou.

– Pelo menos o convenci! E eu sei que o Dean sabe cozinhar algumas coisas... Será que tem livros de receita lá na sala? - Fui até as estantes de livros do bunker e comecei a procurar.

– Meghan, você não vai achar livros de receita aí. - Sam veio até mim.

Eu o ignorei e continuei procurando, até que achei um livro com uma capa azul clara bem fofa e o puxei.

– Não vou? - Entreguei o livro nas mãos dele - Parece que os Homens das Letras também cozinhavam.

– Que tal chamarmos o Cass aqui? - Dean sugeriu - Ele pode ajudar também, não?

– Não! Por que poderia? Ele é um anjo e não come! - Respondi um pouco rápido demais. É, eu estava evitando o anjo. Pode parecer que eu me controlava bem na presença dele, mas na verdade eu só queria agarra-lo e arrancar aquele sobretudo dele... Ok! Foco!

– Qual o problema? Ele também estará lá, inclusive vou chama-lo logo agora para ver se ele pode abrir um espaço na agenda dele para passar o feriado com a gente. - Dean deu aquele maldito sorriso! Sorriso de quem está aprontando. - Castiel? Cass!

Aquele barulhinho de asas batendo e o anjo se materializou no meio de todos nós, o que eu demorei a notar foi que ele estava com alguns cortes no rosto e sua camisa estava toda ensanguentada.

– O que aconteceu? - Sam se aproximou dele, assim como todos nós.

– Não foi nada. - Castiel sentou em uma das cadeiras - Só uma pequena luta com um grupo de anjos.

– Grupo de anjos!? Você estava sozinho? Por que não está se curando? - Me aproximei dele examinando os cortes que se estendiam do rosto até o pescoço.

– Eles me pegaram despreparado... E eu estou sem energias para conseguir me curar, mas não se preocupe... Logo as energias irão se restaurar e eu conseguirei me curar. Fique calma, Meghan. - Ele tocou meu rosto dando um leve sorriso, só então percebi que estava demonstrando uma preocupação um tanto exagerada.

– Eu estou calma! - Me afastei dele.

– Certo... Mas então, por que me chamaram?

– Ah... Nós queremos te convidar para passar o natal com a gente! - Dean ergueu uma sobrancelha e Castiel o olhou desconfiado.

– Ah sim! Eu adoraria participar da comemoração capitalista de vocês. - O anjo respondeu tranquilamente.

– Ótimo! - Sam exclamou - Eu e o Dean vamos escolher as receitas logo!

Sam mostrou o livro e Dean o acompanhou até a cozinha me deixando com o anjo ali. Os idiotas estavam fazendo de tudo para me deixar sozinha com ele.

– Aposto que essa ideia de comemorar o natal foi sua. - Castiel pendeu a cabeça para o lado me olhando.

– Sim, achei que seria bom pra gente. - Puxei uma cadeira e me sentei perto dele antes que desmaiasse com aquele olhar - Fico feliz que tenha aceitado participar.

– Parece interessante... - Castiel se remexeu e resmungou por causa da dor.

– Você não quer que eu pelo menos limpe esses cortes? - Segurei o queixo dele o fazendo virar a cabeça - E olha essa camisa toda suja, é melhor lavar isso.

– Tudo bem... Talvez eu demore um pouco para me recuperar...

Fui buscar a caixa de primeiros socorros no banheiro e quando voltei, Castiel estava em pé ainda só que sem o sobretudo, sem o paletó e sem a camisa. Ele tinha um corte que ia do peito até o meio da sua barriga. Isso não ia terminar bem... O corpo dele era incrível e nem nos meus piores devaneios eu imaginei que ele seria tão lindo.

– Você está bem? - Ele me perguntou e então notei que estava paralisada e hipnotizada pelo corpo dele.

– S-Sim... - Gaguejei tentando me recompor e fui até ele.

Abri a caixa, peguei a gaze e espalhei o antisséptico por ela e comecei limpando o corte no tronco do anjo que ficou imóvel o tempo todo. Eu estava usando toda a minha concentração para não me distrair com os traços fortes que ele exibia, percebi que ele ficou o tempo todo me olhando e eu evitei o contato visual com ele, minhas bochechas estavam queimando e eu não entendia o porquê disso estar acontecendo.

– Isso não arde? - Perguntei ainda sem olhar para ele.

– Eu normalmente não sinto dor, só quando me atingem com espadas angelicais. Nesse caso eu fui bastante atingido e então tive que usar minhas energias para me manter firme lá, consegui acabar com todos que me atacaram mas não saí tão bem assim...

– Entendo... - Terminei de limpar o corte do tronco e agradeci mentalmente por isso, pois já estava surtando. Peguei outras gazes e fui limpar seu pescoço e o rosto... Ah! Aquilo foi pior!

Castiel mantinha seus olhos firmes no meu rosto e eu tentava me atentar somente aos machucados, mas aqueles olhos estavam me desconcertando. Fui acompanhando a linha do maxilar dele com os dedos, sentindo sua barba que estava por fazer, como sempre, até chegar em seus lábios que estavam entreabertos quase me implorando para que eu o beijasse novamente.

– Meghan... Você não deveria fazer isso. - Castiel disse me tirando dos meus pensamentos.

– O quê?

– Ficar aí me olhando desse jeito tão intenso... - Ele também parecia um tanto constrangido - Você me desperta pensamentos errados, vontades impróprias.

Certo... Aquelas palavras me pegaram de um jeito que nem consigo explicar. Meu rosto inteiro deve ter ficado da cor de um tomate, Cass não era nada sutil.

– Acho que já terminei. - Fechei a caixa e me virei de costas para ele pegando sua camisa e o sobretudo - Vou colocar isso aqui para lavar!

Saí quase correndo daquela sala, indo para a lavanderia, quando passei pelos irmãos que estavam na cozinha totalmente entretidos com o livro de receitas, eles me chamaram atenção.

– Ei! O que houve? - Sam me perguntou - E por que está com as roupas do Cass?

– Não foi nada, só estava ajudando a eles com os ferimentos e vou pôr isso aqui para lavar.

– Sei... Não rolou nada, né? - Dean deu um sorriso malicioso - Creio que você estar parecendo uma pimenta ambulante também não tenha nada a ver com isso.

– Calado! - Rolei os olhos e segui meu caminho até a lavanderia.

Cheguei lá, joguei as roupas de Castiel dentro da máquina e fiquei por lá mesmo repetindo aquelas palavras na minha mente. Que raios de pensamentos ele tinha? E por que eu me reprimia tanto perto dele? Se fosse qualquer outro eu iria lá e o agarraria sem pensar duas vezes, o pior que podia acontecer era não ter o beijo correspondido.

Mas não, com Castiel era diferente. Eu tinha medo da rejeição vindo dele, como se fosse importante que ele também me quisesse. Ai meu Deus, se estiver aí me escutando... O que está acontecendo?


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Notas finais do capítulo

É isso! Espero que tenham gostado bastante! Esse anjo está acabando com a sanidade da Meghan e eu sei que vocês estão louquinhos por um beijo deles dois! Mas tem uma boa notícia: Próximo capítulo será o natal na casa do Bobby e VAI TER BEIJO MEGHSTIEL, SIM!
Fora que terão multipessoas adoradas na festa de natal, até mesmo nosso Rei do Inferno.
Aguardo os comentários de vocês, beijos e até o próximo!



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