Pamela estava na varanda olhando o céu que estava cinzento afogada em pensamentos
–você esta preocupada?- perguntou Felix olhando a imensidão do céu como ela
–um pouco, esta acontecendo isso é o apocalipse, sempre soube que iria chegar a hora em que as estações param e se escondem debaixo do chão, quando o céu ficar cinza e tudo estiver gritando vai ser como se fosse o seja Bem-vindo à nova era- disse ela com um tom triste
–você esta errada ainda não começou, mas quando a hora estiver próxima e o desespero for absorvido o vazio for tudo o que você conhece com a escuridão alimentada eu serei o seu espantalho para afastar todo o mau que te cerca- disse ele com um tom sereno encarando ela
–obrigada por ser assim é só que sei lá as vezes tenho vontade de alcançar o interior só pra descobrir que meu coração está batendo- disse ela abraçando ele
–não foi nada- disse ele e depois sussurrou consigo mesmo- poderia ate sangrar por você
Enquanto isso Paloma estava tendo uma conversa com Liam
–você me diz para aguentar, mas está difícil faço o que for preciso eu descubro a minha peleeu conto os meus pecados.Eu estou sangrando por você- disse Liam com convicção- a inocência se foi você sabe que eu quero você, nos ainda podemos dá certo.
–não tenho certeza disso E o que era certo é errado agora e nos dois sabemos disso, eu estou confusa- disse ela- e cansei desse papo- concluiu ela saindo para a cozinha
Logo cedo Priscila e Noha saíram para falar com um demônio que diria para eles o local onde encontrar os demônios que eles procuravam
–é muito longe o local, chegaríamos lá muito tarde e nem teríamos como voltar hoje- disse ele entrando no carro
–tem certeza que é esse local?
–claro que tenho- disse ele- o que faremos?
–nos vamos pra o lugar nem que seja do outro lado do planeta-respondeu ela- se o caminho vai ser longo seria um bom momento pra você me contar o porquê de ter se tornado o demônio bonzinho
–é uma historia longa, mas ok-disse ele sorrindo- esses demônios que andavam comigo que diziam ser meus amigos me deixaram preso em uma casa em chamas em um desenho daqueles que nos aprisionam e foram embora, só que eu consegui fugir antes de acabar morto, porem para o meu azar um outro grupo que tinha uma rincha com o grupo que eu pertencia me achou eles tentaram fazer uma negociação com meus amigos e eles falaram que não se importavam que eu já devia ter morrido mesmo, aquilo acabou comigo e depois vem a melhor parte o grupo que estava comigo me torturaram de todas as formas possíveis e depois fui abandonado em um rio para terminar de morrer então Sam me encontrou e eu implorei para ele me matar e tentar salvar o dono do meu corpo em vez disso ele me salvou e me incentivou a querer viver só que com um proposito melhor ou seja ajudar a exterminar esses vermes da minha raça
–nossa nunca imaginaria isso- disse ela com espanto- me diz uma coisa porque você queria salvar o dono do seu corpo?
–porque ele é a minha casca ou seja o corpo ideal pra mim e quando se esta na sua casca original você evolui mais, consegue fazer mais coisas é possível chegar ao estado máximo de evolução e o James, esse é o dono do meu corpo a gente se dá muito bem e já somos muito evoluído por isso que consigo ajudar o Sam- disse ele enquanto dirigia o carro
–por isso você queria salvar ele, porque ele é sua casca original?- perguntou ela curiosa
–não era só por isso na verdade é mais que isso nos vivemos em equilíbrio perfeito exceto quando se trata de um assunto- disse ele com um sorrisinho
–que assunto?- perguntou ela
–você, a verdade é que nos dois gostamos de você e brigamos para vê quem vai estar no controle do corpo perto de você- disse ele com um sorriso malicioso
–hum... é....acho que vou dormir – disse ela com vergonha se virando- e obrigada por confiar em mim e me contar tudo
–não foi nada, sei que não vou me arrepender- disse ele
Ao anoitecer estavam todos preocupados afinal tinham uma missão e ninguém sabia onde Noha e Priscila estavam
–não posso esperar mais, temos que sair o dever nos chama e aqueles dois terá muito que explicar quando voltarem- disse Sam impaciente- separem os grupos vamos partir
–vamos ter que ir então sem os dois? Vamos estar em desvantagem- perguntou Megan
–se você não for capaz de resolver sua missão pode ficar aqui- disse Sam meio bravo
–desculpa Sam, eu e os outros conseguiremos resolver sim- respondeu Megan envergonhada
Depois disso todos os grupos saíram cada um para resolver sua missão
*Sam, Paloma, Liam, Darly e Diana
–o Noha tinha marcado esse lugar no mapa, mas não tenho certeza do que vamos encontrar aqui já que nem o vi hoje pra ele me explicar, portanto vamos nos manter juntos –explicou Sam antes deles descerem do carro
O lugar era um galpão enorme no meio do nada que parecia abandonado. Todos entraram, mas na frente ficava Sam e Liam e os outros seguiam mais atrás .
–esse lugar me causa calafrios- disse Diana
–acho melhor a gente se separar para olhar esse lugar, porque aqui é muito grande- sugeriu Liam.
–certo então vamos eu e a Paloma por aqui- disse Sam- e vocês três por ali
–não, eu vou com a Paloma- discordou Liam- eu posso proteger ela
–eu decido com quem eu vou e eu prefiro ir com a Diana e o Darly, pelo menos assim não fico ouvindo as brigas de vocês- disse Paloma já de saco cheio das briguinhas dos dois.
E assim seguiram pelo galpão, Paloma viu uma sala no fim do corredor e resolveu entrar enquanto Darly e Diana olhavam o resto do lugar pelo qual ficaram responsáveis. Dentro da sala havia apenas umas oito ou nove crianças como ela não sentiu a marca formigar sendo assim deduziu que eram apenas crianças.
–não precisam ter medo eu não vou machucar vocês- disse a garota gentilmente, porem quando ela se aproximou as crianças derrubaram ela no chão e em seguida algumas seguraram seus braços e pernas antes de tamparem sua boca ela conseguiu dar um único grito e então eles trancaram a porta e começaram a fazer cortes nela e armazenar seu sangue em cálices ela já estava se sentindo fraca após alguns minutos.
Do lado de fora Darly e Diana lutavam para abrir a porta depois do grito que ouviram, como o galpão era grande o grito da Paloma ecoou pelo lugar fazendo Liam e Sam dispararem para o lugar do grito
–quem foi que gritou?- perguntou os dois ofegantes
–a Paloma- disse Diana- ela esta presa nessa sala
–a Paloma – disse os dois espantados e já tomando impulso para derrubar a porta após três tentativas conseguiram e então os quatro acabaram com as crianças/demônios e carregaram Paloma que estava desacordada para o carro e foram embora
*Pamela, Lana, Felix, Bastin e Robin
A viajem ate o local foi longa assim que desceram do carro já sabia que aquele lugar não era nada agradável
–esse lugar cheira a morte- disse Pamela
– não só cheira tem muitos mortos aqui- disse Felix apontando para frente onde se encontravam vários corpos no chão- vamos nos separar cada um entra em um lugar
Sendo assim cada um entrou em um lugar Robin entrou em uma escola, Bastin entrou na delegacia, Lana e Felix cada um em uma casa porem a casa que Felix entrou ficava ao lado da loja que Pamela entrou. Felix entrou em uma porta que o levou para dentro da loja que Pamela estava pelo visto a casa e a loja pertencia à mesma pessoa, ele olhou para frente e viu a Pamela encostada no balcão olhando para dentro dele e chorando um choro contido ele se aproximou
–ele parece meu irmão, será que meu irmão também morreu como ele ?- disse ela chorando sem se virar para Felix
–eu não sei te dizer
–eu o abandonei, eu poderia proteger ele- disse ela ainda chorando
–você fez o que era certo, não se preocupe
–se eu fiz o que era certo porque tudo parece tão escuro dentro de mim- rebateu ela agora parando de chorar
–o sol não morreu, eu disse que seria seu espantalho então me deixa afastar essa escuridão?- pediu ele olhando fixamente pra ela
–como você vai fazer isso?
–assim- disse ele selando os lábios da garota com um beijo longo e cheio de ternura, mas nem sequer tiveram a chance de dizer algo porque ouviram alguém gritando, e então lá estava Lana choramingando dizendo que achava ter torcido o tornozelo o que na verdade era só um teatrinho pra fazer o Felix carregar ela, Pamela ficou com um pouco de ciúmes mais nada que pudesse tirar a alegria que sentia depois de ter beijado aquele anjo.