Demons escrita por Priscila Lopes


Capítulo 6
Segredos


Notas iniciais do capítulo

ressurgindo das cinzas



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*No carro do Felix
Eles (Pamela e Felix) já haviam deixado às pessoas na fortaleza se certificaram de que todas estavam bem e agora voltavam para a mansãoe o dia já tinha amanhecido
–obrigada por ter me salvado- agradeceu Pamela -não sei o que teria sido de mim se você não me segurasse
–não foi nada, qualquer um faria o mesmo- respondeu ele
De repente ela começou a ri sem nada ter acontecido
–posso saber o motivo do seu riso?- perguntou ele curioso
–só estava pensando algumas vezes você parece ser um anjo da guarda, tão bonzinho- disse ela
–acredite eu estou longe de ser um anjo da guarda e de ser tão bonzinho assim- respondeu ele com um tom sombrio
Após um longo silencio ele resolveu se pronunciar
–eu te assustei? Ou acabei com sua visão sobre mim?
–não, você não me assustaria tão facilmente, as vezes vocêparece ter algo mais que não sabemos- respondeu ela com segurança
–Pamela... É que... –disse ele gaguejando como se estivesse escolhendo as palavras- chegamos, quem sabe depois continuamos esse papo
–eu me lembrarei disso- disse Pamela saindo do carro
Enquanto Pamela e Felix foram levar as pessoas na fortaleza Paloma foi cuidar do ferimento de Sam que se encontrava deitado na cama enquanto a garota terminava de dar os pontos no ferimento
–quando você acabar vou cantar pra você – disse ele já impaciente por esta naquela cama
–nada disso você precisa descansar e amanha de manha você canta pra mim, levantamos antes de todos e vamos para sala-disse ela - ei e você ainda não me disse o que vai querer em troca
–eu já tenho em mente o que quero, porém só vou te dizer depois-respondeu ele deixando ela ainda mais curiosa para saber o que ele tinha em mente
–esse álcool está muito frio?-perguntou ela
–não, ele esta normal, por quê?
–você fica todo arrepiado quando eu encosto ele- disse ela sorrindo
– ah é isso, na verdade o que esta me arrepiando é o seu toque e não o álcool- disse ele olhando em seus olhos
Não tinha como negar Sam estava muito apaixonado por Paloma no geral ele não costumava ser assim mais com ela parecia ser outra pessoa como se ela despertasse seus instintos era como se quem comandasse ele fosse o olhar, sorriso e voz da Paloma.
Na cozinha se encontrava Priscila encostada na porta da geladeira bebendo água pensativa
–você pode me dar licença?- disse Noha afastando os pensamentos da garota
– claro- disse ela saído da frente da geladeira para que ele pudesse pegar o que queria
–você passou alguma coisa nesse corte no seu rosto?- perguntou ele notando o corte que começava próximo ao olho e terminava no meio da bochecha ainda saindo um pouco de sangue
–não é da sua conta- respondeu ela saído, mas antes que pudesse sair ele segurou seu braço
–você podia tentar ser educada, com você agindo assim vai ficar difícil trabalhar. Eu não sou o Luka, eu não matei sua irmã então não vem descontar seu ódio em mim- falou ele serio, meio bravo e depois soltando o braço dela
Por alguns segundos os dois ficaram calados algumas lagrimas rolaram do rosto da garota
–me desculpa-foi à única coisa que ela disse antes de virar as costas pra sair
–espera...-disse ele segurando mais uma vez o braço dela só que desta vez com uma certa delicadeza- eu não queria jogar tudo assim na sua cara, só estou cansado das suas grosserias, queria não ter que passar o dia todo brigando com você
–Ok... eu só...sei lá – disse ela como se as palavras tivessem fugido
–eu entendo seu ódio, mas a gente podia tentar não se odiar tanto pelo menos por enquanto- disse ele fazendo uma pausa- uma trégua talvez?
–uma trégua é uma boa, enquanto o portal não for fechado a trégua é valida- propôs ela já parecendo ter voltado ao normal depois do choque de realidade
–certo trato feito- disse ele- e para selar de vez essa trégua vamos limpar esse ferimento ou ele pode infeccionar e você vai acabar perdendo uma parte do rosto
–nossa como você é otimista- disse ela sorrindo sarcástica- vamos então
Noha pegou as coisa para limpar o ferimento, enquanto ele pegava as coisas ela se sentou no balcão da cozinha que não era muito alto
–essa marca do caçador doe muito, perto de demônios?- perguntou ele
–é só um formigamento chato e quanto mais perto pior é- disse ela
–o quanto esta doendo agora?- perguntou ele que já segurava o rosto dela como uma mão enquanto com a outra limpava o ferimento
–o suficiente pra eu não querer ficar assim tão perto de você- respondeu ela se levantando do balcão, ela já não estava aguentando mais aquela marca formigando muito, a sensação das mãos dele tocando sua pele, a respiração dele tão perto... ela não sabia explicar era um sentimento diferente de qualquer coisa que já tinha sentido. Será que ela estava gostando dele?
A garota saiu da cozinha as pressas e Noha permaneceu lá olhando ela partir pensando consigo mesmo, o que aquela garota provocava nele, não era só ele o anjo das trevas que queria ela o espirito do humano que vivia no corpo com ele também desejava ela tanto quanto ele.
Na sala estava Paloma, Pamela e Caio conversando e Priscila saiu da cozinha e se juntou a eles, ficaram apenas falando besteira se lá fora o mundo não estivesse vivendo um ¨apocalipse¨ certamente tudo pareceria um dia comum. Depois de algumas horas falando besteira todos foram para os seus quartos menos Pamela que disse que queria se deitar um pouco na varanda.
Felix acordou no meio da noite e saiu para tomar um ar e então viu Pamela dormindo serena no sofá que tinha lá, mas logo em seguida levantou assustada
–você esta bem?- pergunto Felix
–foi só um pesadelo que me persegue- disse ela
– você não vai entrar?-perguntou ele
–agora não, aqui esta bom- respondeu ela
–então vou te fazer companhia-disse ele sentando ao lado dela
–Felix o que é que você esta escondendo?
–Pamela...
– não aceito nada se não a verdade
–certo eu te conto, mas você vai precisar manter em sigilo total – disse ele e ela apenas concordou- eu fui mandado para a terra como castigo e ainda estou sem minha graça que é aquilo que me dá poderes, caso eu me mostre mais bondoso quanto aos humanos recebo minha graça de volta
–castigo por quê? Bondoso quantos aos humanos, não estou entendendo- disse ela chocada com aquilo
¬¬¬¬¬¬¬¬¬-Eu era responsável por aparecer no sonho dos caçadores e dar a marca para eles, mas um dia fui ordenado para por a marca em um menino de onze anos, ele não merecia virar um assassino, perder sua infância e família então eu desobedecia a ordem e ainda pior questionei o porquê de destruir a vida dele e então fui castigado agora devo ajudar os humanos a matar demônios ou vou perder de vez a minha graça – disse ele triste olhando para o chão- por favor não conta pra ninguém mesmo
–calma Felix eu não vou contar e vamos dá um jeito para você conseguir sua graça- disse Pamela com uma voz doce e segurando a mão dele
–obrigada Pamela por me deixar confiar em você- disse Felix se aproximando mais dela e olhando em seus olhos, estava rolando um clima ali isso era nítido ate um barulho interromper.
–Pamela acho melhor você entra já esta tarde- disse Bastin estragando tudo
–é eu acho melhor entra mesmo-disse ela se levantando- vamos Felix- ele levantou também e entraram os três e cada um foi para o seu quarto dormir.


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