Requerimento escrita por Anna Hiddleston


Capítulo 1
Facepalm


Notas iniciais do capítulo

Então, é uma fanfic puramente cômica, então não fiquem chateados se for tudo 'muito rápido' ou dramático. Eu gostei da fanfic, então espero que gostem também.Fanfic para a Bia e para as Sherlollies ;) .(Viu Bia? Uma fanfic o/)Boa leitura, espero que gostem!Até ;)



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Diretora da área de patologia especializada Molly Hooper.

Sherlock Holmes, detetive particular da firma, ÚNICO NO MUNDO, residente da rua Baker Street n° 221, solicita sua presença em Baker Street após o turno noturno. Solicita-se também sua mão em casamento.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Requerimento automático.

COD- 324.

Molly parou na frente de Baker Street segurando o estranho requerimento. Que bobagem era aquela de “solicita-se também sua mão em casamento”?

Ela pegou a chave reserva e subiu lentamente. Sherlock estava sentado no sofá com as mãos embaixo do queixo em forma de oração. Ela se sentou na poltrona de John e pegou seu celular para conferir seus e-mails.

Meia hora depois Sherlock deu um suspiro grande e abriu os olhos.

–Ah, oi Molly. – Ele se levantou e se sentou em sua poltrona. – A quanto tempo está aí?

–Uns minutos. – Ela suspirou, e lhe estendeu o requerimento, guardando o celular na bolsa.

–Acho que me exaltei com a máquina. - Sherlock leu o requerimento e corou.

–Não é uma máquina que atende, Sherlock, é a recepcionista. – Ela cruzou os braços. – Que história é essa?

–Bem, precisamos nos casar. – Ele deu um sorriso falso e respirou fundo. – Eu achei uns vestidos que ficariam bons em você, eu não sei muito de seu estilo, mas eu não permito que você entre na igreja com um jumper...

–Sherlock... Nós não estamos em um relacionamento nem nada do tipo, por que eu teria que me casar com você? Me situe, acho que me perdi. Preciso de um GPS... E um copo d’água – Ela se levantou, respirou fundo, se sentindo meio doente com toda a informação vomitada de Sherlock.

–É para um caso. – Ele respondeu lentamente.

–Você não poderia se casar com outra pessoa? É por que você precisa se casar para um caso? - Ela cruzou os braços e o encarou.

–Quem? Janine arranjou um namorado bem rápido, e... Mary já é casada, seria estranho. Poligamia não é permitido. - Sherlock se levantou, e foi até uns documentos na mesa.- Ah, temos que nos envolver em um grupo de sequestradores de bebês, nos casamos, falsificamos alguns documentos médicos dizendo que você não pode ter filhos e vamos para a Suíça conversar com esses sequestradores e... Molly?

Molly estava encarando Sherlock, pasma.

–Não vai ser tão ruim, você só vai ter que ficar uns três meses comigo, Mycroft registrou nosso noivado em abril do ano passado, e vamos nos casar em... Duas semanas. E nossa lua de mel vai ser na Suíça é claro. Depois que o caso acabar damos entrada em um pedido de divórcio. – Sherlock revirou em seus bolsos, e pegou uma caixinha preta. – Aqui, o anel.

Molly continuou parada olhando para Sherlock, sem estender a mão para pegar o anel. Ela olhava para o anel e para Sherlock, como se não conseguisse associar.

–Vamos, pegue. – Ele puxou sua mão e depositou o anel.

Sua mão estava gelada, e assim que ele colocou o anel, Molly desmaiou.

–Ah, o quê? Você também não... Qual é o problema de vocês mulheres?

Sherlock pegou Molly no chão e a depositou no sofá, ligando para John.

&&&

–Sherlock, não me importa que você a tenha pedido em noivado sem ao menos ter um relacionamento firme com ela, me importa a maneira que você disse isso. - John brigou. – Ela poderia ter tido um ataque cardíaco!

–Não, ela não é propensa a doenças cardíacas, fiquei mais preocupada com a asma, mas ela não deu nenhum indício de falta de ar. –Ele se sentou na poltrona calmamente. – E eu a pedi em noivado normalmente.

–Se for o seu conceito de normal Sherlock, estou preocupada que ela nunca mais acorde. - Mary riu.

–Bobagem. Ela não deveria ter essa reação. – Ele bufou avaliando seu violino. – Por que vocês fazem isso? Janine teve a mesma reação. – Ele se virou para Mary.

–Janine foi nocauteada por mim Sherlock, foi totalmente diferente. – Mary revirou os olhos e olhou para John que estava examinando Molly.

–Ela deve acordar a qualquer minuto. – John suspirou e pegou um pano molhado e colocou na testa da morena. – Por que ela, Sherlock?

–Quem mais seria? Se você quiser, é só você e Mary se divorciarem e você me empresta ela por uns três meses, ou menos.

John olhou para Sherlock, uma expressão assassina em seu rosto.

– “Me empresta ela”, Sherlock, eu sei que eu estou tão grande quanto a sua geladeira, mas eu não sou um objeto. – Mary cruzou os braços. – E não é isso que John quis dizer. Você poderia ter escolhido qualquer pessoa, a não ser que...

John e Mary o olharam em expectativa. Sherlock retribuiu o olhar, esperando Mary completar a frase.

–A não ser que o que?

Os dois reviraram os olhos em uníssono e Sherlock bufou, era quase irritante essa sincronia.

–Aw... – Molly se sentou no sofá, segurando a cabeça. – Toby, eu tive um sonho estranho que o Sherlock tinha me pedido em casamento e... AH!

Molly quase caiu do sofá em seu susto.

–Querido Deus, não foi um sonho... – Ela respirou rápido. – Sherlock, eu não posso fazer isso.

–Ei, como não? Três meses, não poderia ser tão ruim... Aonde você vai? – Ela acenou para John e Mary e pegou a bolsa, respirando pesadamente.

–Sherlock, não é isso, você não poderia entender. – Ela colocou a caixa do anel na mesa, e correu para a porta. Sherlock se levantou rapidamente.

–Se você se explicasse talvez eu...

–Sherlock, eu preciso ir. – Ela tentava achar a maçaneta de costas para a porta.

–Você não pode!

–Por que não?

–Por que você tem que me ajudar, você está sempre no meu lado...

–Eu, eu não quero te ajudar dessa vez, Sherlock, isso é... Isso é muito para mim. – Ela conseguiu abrir a porta, mas Sherlock pegou seu pulso.

–Por favor, Molly. Por favor. – Ele pediu.

–Me dê um bom motivo Sherlock, para eu entrar nessa com você, e criar sentimentos novamente, só para você não precisar de mim novamente e eu ficar na merda! – Ela disse, com algumas lágrimas escorrendo em suas bochechas rosadas de raiva.

–Por que... Por que eu gosto muito de você, Molly.

Molly parou de lutar contra ele, e parou para ouvir.

–Eu tenho medo, Molly, pavor de sentir algo por alguém, mas eu fiz isso nos últimos três anos, por várias pessoas e especialmente por você, e eu não me arrependi. Molly... Uma chance, só me dê uma chance. Não pode ser tão ruim assim... - Ele engoliu seco, quando ela olhou para baixo.- Por favor, Margueritte Hooper, me deixe ter a chance de te amar.

Ela mordeu o lábio e uma lágrima escorreu por seu rosto. Hesitante e com muito cuidado ela acenou com a cabeça.

Sherlock a puxou para um beijo, e a abraçou fortemente.

–Podemos até ter filhos de verdade, depois, se você quiser! – Sherlock ofegou animado. - Imagine? Três mini-Sherlock's.

Pela segunda vez no dia, Molly desmaiou.

E em mais uma apresentação de sincronização bizarra dos Watson, John e Mary fizeram facepalm.


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Notas finais do capítulo

Hehe :)Espero tenham gostado e que comentem, e favoritem.Enfim, se não gostou, não comenta, nem favorita.Até o/ (PS: Quaisquer errinhos, por favor, me avise!)Anna.