Upontime — Interativa escrita por Bellatrix


Capítulo 4
Todos reunidos, mas sem planos.


Notas iniciais do capítulo

Heeei pessoal! Eu não tenho muito o que dizer aqui, por que eu realmente estou sem comentários. Obrigada a todos pelos comentários, vocês são demais, sério. Eu também queria deixar uma nota aqui de que eu vi Poder Sem Limites, e wow, que filme foda. Vocês todos deveriam assistir, sério. Muito obrigada a todos que deram opinião sobre o filme, também.
Esse capítulo ficou bem mixureba mesmo, viu? Eu também achei que ficaria uma coisa bem cabum, mas eles nem se conhecem, e estão todos tímidos, e decidi fazer assim; mas é claro, já no próximo, eles se falarão mais, e começará as panelinhas, hehe. Brincadeira.
Ou não.
De qualquer jeito, o capítulo ficou curto, mas no final dele cada personagem teve um parágrafo com um pensamento da parte dele, então, se você autor do seu personagem não gostou, ou achou que eu deveria mudar, fale-me, viu? Assim eu posso mudar e deixar do jeito que vocês gostariam.
Ah, e eu quero fazer uma pergunta: quem sabe sobre o poder do seu personagem?
Respondam, por favor, é tipo super urgente.
Até mais!



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— Ok... Ok... — Harold sussurrou puxando o ar para dentro de seus pulmões, e depois o soltando. — Eu deveria estar tão nervoso assim? — indagou a loira, que estava parada afronte a um espelho, ajeitando o seu cabelo em um rabo de cavalo.
Elizabeth riu.

— São só um bando de crianças, Harry — afirmou confiante. Harold odiava passar a imagem de não confiante enquanto Elizabeth passava a de confiante. Deveria ser ao contrário!

— Um bando de crianças com poderes, você quis dizer — o rapaz corrigiu a mulher, que sorriu divertida.

— Contra dois adultos com poderes e o melhor cientista do mundo — sussurrou ainda ajeitando seu cabelo. Harold a fitou. — Daria uma bela luta.

— Você está brincando, né? — indagou ganhando uma feição bem preocupada. Elizabeth riu, e então caminhou até a sala. Confiante e segura de si. Harold bufou e então a seguiu, chegando a sala e vendo todos os super dotados.

Todos eles estavam repartidos entre sentar em um sofá grande, três poltronas e um tapete fofo. Harold pode perceber que ninguém conversava entre si, e isso meio que o incomodou. Queria muito que todas aquelas crianças, super dotados, se dessem bem.

— Ok... — Elizabeth falou mexendo o rosto de um lado para o outro de forma bem calma. — Está faltando uma — anunciou virando-se para Harold.

— Ela deve estar atrasada — sussurrou sentindo todos os olhos dos jovens sobre si. Sentiu-se incomodado. Nunca tinha ficado perto de tanto jovens sendo apenas Harold.

— Aurora — Elizabeth falou como se fosse óbvio. Harold arqueou uma sobrancelha e então fitou a todos os jovens, mas não achou a morena de olhos esverdeados.

— Ok... Isso é inédito! — falou num tom alto, atraindo a atenção de todos sobre si.

— O que é inédito? — um dos garotos perguntou. Harold se lembrou dele pois sabia que foi nele que bateu, no caso, foi o primeiro a convocarem. Mas não conseguia lembrar seu nome.

Antes que Harold pudesse responder — pois ele queria responder — o som da campainha atraiu a todos. Elizabeth deu um sorriso e então foi em direção a porta, deixando Harold com os jovens. O rapaz se sentiu incomodado, e até pensou em começar a falar feito um idiota, mas a loira rapidamente voltou com a menina do tempo — foi assim que Harold a chamou e continuou a chamar, pois não lembrava seu nome também —, que sentou em uma poltrona vazia.

— Já que estamos todos aqui, gostaria de dizer algumas coisas — a loira começou. Harold e Elizabeth não haviam treinado para aquele momento. Na verdade, não haviam treinado para momento algum. Deixaram tudo na mão de Tyler, que basicamente não dava sinal de vida. — Vocês foram convocados para treinarem e derrotarem um mal que nem conhecemos direito; e concordaram com isso, por isso se alguém quiser desistir, que desista agora — seu tom era forte, e isso chegou até a assustar Harry. Por Deus, ninguém se levantou. — Ótimo — a mulher sorriu. — A partir de agora vocês tem um compromisso conosco, e com a cidade. Tentaremos ter treinamentos todos os dias, assim como o aprimoramento dos poderes de vocês, e estudos dos mesmo.

— Seremos como cobaias? — a garota do fogo perguntou. Harold também não lembrava seu nome (verdade era dita, não se lembrava do nome de ninguém); mas conseguia lembrar que ela era russa. Ou seria alemã?

— Não — Elizabeth prontamente respondeu dando um leve olhar a Jeremy, que nem pareceu se incomodar. — Nós iremos conhecer os poderes de vocês, saber dos limites, e o que vocês podem fazer, que de repente nem vocês faziam ideia de que faziam — concluiu dando um leve sorriso. A garota do fogo assentiu.

— Hei, cheguei tarde? — Tyler perguntou entrando no meio dos dois mais velhos. Ainda estava com seu jaleco, mas somente isso o indicava que ele era um cientista.

— Não — Elizabeth respondeu sorrindo e colocou uma mão no ombro do rapaz. — Este é Tyler, nosso cientista. Ele ficará com o dever de fazer uniformes para vocês.

— Vamos ter uniformes legais? — Henry perguntou sentado no sofá entre duas garotas. Tyler deu um sorriso e baixou a cabeça, gesto que Georgia teve de admitir que lhe deixou encantada. Mais que o Harold deixaria.

— Se um macacão preto for legal, então sim — respondeu dando de ombros.

— Não será totalmente preto — Harold rapidamente respondeu, virando-se para Tyler, que deu uma leve assentida. — Mas eles serão feitos conforme o poder de vocês — terminou dando um leve sorriso. Tyler assentiu.

— Os treinos serão praticados em um porão aqui, que é totalmente seguro — o cientista informou a todos, que assentiram em silêncio. — Os treinos ficarão por conta de Harry e da Liz — falou colocando a mão nos ombros dos dois amigos. — Eu apenas estudarei vocês... Não como cobaias, mas para conhecer melhor — terminou sorrindo gentil.

— Que horas que serão os treinos? — Georgia perguntou assim que pode. Por mais que ajudaria a salvar a idade, ainda tinha seu emprego.

— Não temos um horário fixo, mas tentaremos sempre fazer a tarde — Elizabeth respondeu. — Eu sei que todos têm uma vida, mas salvar a cidade não levará muito tempo, e garanto que não se arrependerão — terminou dando um sorriso gentil e amigável. — Mas, para conseguirmos obter sucesso, teremos de nos esforçar — sua voz saiu firme.

Thomas, que sentava no chão, deu de ombros.

— Minha vida não tem nada de interessante, posso morar aqui se quiser — falou com um sorriso brincalhão.

Elizabeth deu um olhar para os colegas.

— Na verdade, estamos oferecendo quartos aqui — falou mordendo o lábio inferior logo em seguida. Havia discutido muito isso com Harry e Tyler, e os três concordaram em dar um quarto para eles (já que Emma queria uma casa, ela poderia ter uma casa alugada, mas não só dela). — Sei que alguns querem, por isso podem ficar por aqui o tempo que precisarem — explicou.

— Elizabeth tem o próprio apartamento, e eu tenho o meu; mas podemos ficar aqui, se preferirem — Harold argumentou.

— E eu também meio que morarei aqui, se precisarem — Tyler deu de ombros cruzando os braços.

— Todos são bem vindos, mas não precisam decidir agora — Elizabeth falou sorrindo. — Eu e Harry estamos montando um plano para descobrirmos mais sobre esse mal, assim como uma lógica sobre as pessoas que estão sendo raptadas, mortas ou desaparecendo — a loira explicou. — Estamos pensando num jeito de incluírem vocês no plano, mas não temos nada decidido, então, por hoje é só.

— Podemos ir embora? — Jeremy perguntou mudando o peso de uma perna para a outra. Elizabeth assentiu.

— Os que quiserem passar a morar por aqui, podem ficar a noite já, e trazerem suas coisas, os que não, podem ir embora. Amanhã de manhã, lá pelas oito, mais ou menos, eu quero todos aqui — ordenou. Todos assentiram, e então começaram a se levantar.

Aos poucos foram indo. Georgia foi a primeira a ir embora. Tinha muito trabalho a fazer no laboratório, e agora com essa ideia maluca, não teria muito tempo. Assim que saiu da casa dos dois, a primeira coisa que fez foi fechar o casaco até o pescoço. Estava um frio danado.

Emma nem pensou em sair. Por mais que quisesse uma casa somente para ela, ficaria feliz em ter uma casa enorme, extremamente rica e de brinde Tyler. Oh, com certeza observar aquele cara todos os dias seria uma belezura. Por isso, apenas levantou-se e ficou mais ao canto, dando passagem para os outros.

Outro que decidiu ficar foi Thomas. Por mais que tivesse seu apartamento, seria mais legar morar em uma casa grande, e se desse sorte, alguma menina ficaria e moraria com ele também; e com seus poderes, ele poderia muito bem ver coisas que não deveria ver, mas queria ver. Por isso apenas sentou no sofá e sorriu.

Não que Henry quisesse morar ali. Ele sabia que seria legal ficar perto de pessoas com poderes — pessoas como ele —, mas seus pais ficariam preocupados, e além disso, ele tinha uma casa muito bonita — tão bonita como a que ele estava no momento. Não teria muitos motivos para ficar ali. Por isso, apenas levantou-se, acenou para Harold e Elizabeth — já que Tyler misteriosamente sumira — e foi para fora até o seu carro.

James queria ficar e perguntar mais. Nenhum dos três haviam respondido todas as perguntas que ele queria que tivessem respostas. Mas decidiu que não seria algo legal ficar ali com aqueles dois no meio da noite e obter respostas naquele momento. Queria muito poder tomar um banho bem quente e dormir, então apenas saiu.

Aurora estava congelando. Estava um frio do caramba, e a menina não havia pego seu casaco — também, quando você para o tempo para se arrumar, e correr até uma casa sem saber se está frio demais, é isso que acontece —, mas não queria parar o tempo. Só sabia fazer isso para onde ia. Parar o tempo. Decidiu aproveitar o inverno um pouco até parar o tempo e continuar seu caminho a pé.

Rowena queria muito uma carona. Até havia decidido pedir uma carona aos seus colegas super dotados; mas desistiu assim que viu que foi a última que não ficaria na casa a sair. Decidiu então esperar por um táxi, mas nenhum resolveu passar por ali. Então, a menina vendo alguns irem a pé, decidiu que iria a pé também. Oras, tinha poderes, poderia se defender.

Jeremy queria muito ficar. Ficar um tempo longe de seu pai, longe de sua casa parecia uma ideia bem tentadora, mas não podia. Não queria imaginar dormir em um ligar sem a devida proteção, e por mais que já estivesse vestido com seu macacão cinza e suas botas de plástico, não queria ter que dormir com as mesmas roupas. Além de que poderia demorar muito no sono e acabar explodindo algo sem querer. Não, definitivamente não queria isso. Por isso agradeceu por morar perto.

Amélie queria ficar. Com toda a certeza queria ficar. E decidiu ficar. Até parar para pensar na possibilidade de ficar numa casa longe da sua e perceber que sua mãe poderia lhe matar por isso. Afinal, ela não sabia onde sua filha havia ido, e Amélie não queria falar para sua mãe. Não queria ter que compartilhar coisas com ela. E ficar parecia tão agradável. Por um segundo deixou-se levar, até lembrar-se de que não seria uma boa ideia. Decidiu que viria no outro dia. Com suas coisas.

Mihail não sabia se deveria ficar por ali, ou voltar para sua casa. Sabia que se sentiria melhor em sua casa, mas as chances de ser mais útil seriam maiores se ele ficasse por ali ajudando. Mas não conseguia se decidir. Então, apenas deu um suspiro e saiu daquela casa, deixando apenas alguns para trás. Seria melhor voltar para a sua casa. Era mais seguro. Para ele.

— Hei! — Henry gritou baixando o vidro do carro. A garota que caminhava na calçada rapidamente virou o rosto fitando o garoto por meio de todos os casacos.

— Quer uma carona? — indagou enquanto via a menina se aproximar.

— Não, eu estou bem — Rowena falou com a voz baixa. Conseguiu avistar alguns andando a pé, e achou que fosse crueldade aquele garoto (que droga, ela não sabia o nome dele!) lhe oferecer carona. Somente a ela.

— Está muito frio ai fora — Henry retrucou e então indicou com a mão para ela dar a volta. — Somos colegas super dotados agora, lembra? — perguntou sorrindo. A menina devolveu o sorriso e então deu a volta entrando no carro do garoto. — Eu sou Henry.

— Rowena.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eeeh! O próximo já vai começar a aprofundar mais os pensamentos dos personagens, ok? Deem opiniões, críticas, elogios, e etc para que eu possa melhorar mais na fanfic!
E não se esqueçam de responder: Quem sabe sobre o poder de seu personagem?
Respondam, comentem, e faça uma alma feliz!
Ah, uma pergunta besta: Agora que vocês conhecem todos os poderes (entrem no tumblr, se não lembrarem), qual é o poder que vocês gostariam de ter? Se você pudesse ter um, da fanfic, qual vocês gostariam de ter, hein?
É isso, até mais o//