The Cursed Fame escrita por Precious


Capítulo 2
The Blue Eyes


Notas iniciais do capítulo

☼ Hey baes ☼
Eu fiz esse cap, e acho que ele ficou bom, o próximo capítulo amanhã e, espero que gostem!
AGRADECIMENTOS: agradeço a todos que acompanharam a fanfic, vocês não sabem o quão importantes foram -M.Island



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/580276/chapter/2


Just close your eyes
The sun is going down

O sol está se pondo
You'll be alright

Você estará bem
No one can hurt you now

Ninguém pode te machucar agora
Come morning light

Á luz da manhã
You and I'll be safe and sound.

Eu e você estaremos sãos e salvos

.

K.EVERDEEN (Trilha sonora)


Todos os dias desde o seu encontro com seu irmão, se passaram como um borrão. Ela nunca via Tobias, e quando o via era rapidamente. É injusto! Katniss sempre esbravejava com o irmão, mas no final eles brigavam, e lá ia a morena bater na porta dos Herondale, com as lágrimas presas aos olhos e o coração desmoronando.


Era clichê, pensava a garota, mas é a verdade. Os produtores de "When The Skies Come Down" costumavam fazer piadas sobre o drama de Katniss. Eles a chamavam de "Drama Queen", até, em um ato pelo qual ela não se orgulhava, Katniss derá um chilique.


O mais engraçado, é que eles estavam certos, no final. Quando o filme começou a estorar nos cinemas, ela forá indicada como a "Melhor Atriz Dramatical de 2014", o que para ela foi totalmente absurdo. Ela se lembrava, que havia pegado o prêmio, e quando havia saído do palco, deu vários tapas em Jace, pelo simples fato dele ter dado a ideia do prêmio.


Claro, ela era dramática, mas qual era a necessidade de irritá-la desse jeito? É claro que ela não podia ser culpada!


Enfim, após os dias que pareceram eternidades, a última coisa que ela queria era ouvir, ver, falar, qualquer coisa do irmão. O que, para sua sorte, á fez esquecer um pouco seu Twitter. Que, aliás, estava chegando a 5kk, e ela não conseguia acreditar.


Katniss se surpreendeu, por ter todos esses pensamentos, apenas acordando. Desde quando ela havia virado algum tipo de poeta pseudo-gótica? Sinceramente, ela ainda pegaria sua moto, e iria na casa de Clarissa, só para perguntar o que ela estava fazendo com Katniss.


A morena ergueu o tronco, sem nenhuma vontade de se levantar. De fato, era tarde. Ela podia ver o sol do meio-dia passando pelas leves cortinas de seda da antiga casa, no Texas. Tomando a coragem para se levantar por completo, a garota pôs os pés para fora da cama, sentindo os pés, quentes pelo cobertor, se chocarem contra o frio do chão.


Ela se levantou, então. Um pouco desnorteada, ainda, abriu as janelas, desejando ver o sol da tarde. Se ela pensou que o sol ia ajudar, não ajudou. Isso só a fez pensar nos seus pesadelos, que quase sempre lhe assombravam.


"No sonho, ela estava no meio de um campo, com grama queimada e uma clareira ali perto. Ela andava como se fosse outra pessoa, os barulhos de uma fonte, pareciam tão distantes, como se alguém tivesse multiplicado o som várias vezes em caixas de som defeituosas.


Ela chegou na clareira, as árvores tinham copas juntas, quase deixando um ar sombrio no "bosque" que a morena se encontrava. Havia um lago, não com águas claras e calmas, ou até mesmo as escuras e poluídas do East River. Era uma água azul escura, quase da cor dos azulejos de Portugal que sua tia, Tori, possuía. O rio era agitado, pequenas ondulações com pontas brilhantes pelo sol que entrou pela brecha das copas.


Pareciam estrelas, pensou Katniss, como se o fato mudasse algo. Na extensão do lago, pedras pontiagudas e redondas, grandes e pequenas, cobriam uma criatura que estava toda de branco, deitada em uma pedra redonda e grande.


Katniss, agora podia sentir com definição, ela tinha consciência dos pés sendo cortados pelas pedras enquanto corria, tinha consciência da roupa que vestia, um vestido totalmente preto, solto, com rendas brancas espalhadas pela saia e pelas mangas compridas. Era leve, então não tinha com o quê se preocupar. Pelo menos uma coisa a menos.


Quando chegou ao lado do que parecia ser uma criatura, viu que na verdade era um homem. Não, um jovem. Vestia um terno branco, que, surpreendentemente, não estava sujo, na verdade, ele estava impecável. Apenas o sangue na manga do smoking e o corte no peito denunciavam alguma coisa errada.


Katniss se ajoelhou ao lado dele, era impossível sequer observar suas feições, ele era inexpressivo, ela não poderia dizer o formato da cabeça dele, ou a cor do cabelo. Ela só sabia uma coisa. Uma cor. Os olhos dele, eram azuis, como o lago ao lado deles cintilando. E ela reconheceu os olhos como os olhos dela, não necessariamente dela fisicamente, mas os olhos pertenciam a Peeta Mellark, e Peeta Mellark pertencia a ela."


Katniss não fazia ideia de quem era o jovem, ou se ele era Peeta, ou o que ele estava fazendo na beira de um lago. Ou qualquer coisa, mas quando se deu por si, estava sentada novamente na cama, com as mãos trêmulas e com falta de ar.
O som de "Flawless" da cantora, Beyónce, a música em si não era muito humilde, mas...


Um minuto depois, Katniss já havia se recuperado, andando rapidamente para a cozinha, com o celular na mão, a morena deslizou os dedos, que embora pareciam firmes, estavam trêmulos.


– Alô?


– Alôôô?


– Katniss, você está me ouvindo? - Peeta reclamava.


– Oi. É, oi. Estou.


Ela o ouviu um suspiro entrecortado pela ligação.


– Ótimo. Jace te ligou?


– Não, por que ligaria?


– Tris disse que não o viu sair de casa, mas que ele não estava no quarto dele. E provavelmente, também não estava em casa.


– Tudo bem. - Se Katniss estava preocupada? Talvez. Jace era o mais perto de um irmão normal que ela tinha.


– Vou ligar para a Clary. Talvez ela saiba onde ele está, Peeta.


– Muito difícil, você sabe, Clarissa e Jace se odeiam. - Seu tom era suave, mas ela conhecia o melhor amigo bem o suficiente para saber que a preocupação dele era grande.


– O.K. Bem, tchau Peeta. Se eu souber de alguma coisa te ligo.


– Tudo bem, tchau Kat!


E aquele apito irritante que sempre toca quando a chamada é encerrada.


Sentou no banco, perto do balcão da cozinha, e discou o número de Clary. Três toques depois, a ruiva havia lhe atendido.


– Alô? Katniss?


– Hello Clarissa, bom falar com você também.


– Também é bom falar com você, Katniss. - Ouviu a ruiva deixar alguma coisa cair no chão.


– Quer uma marreta, Clary?


– Não.


– Enfim, você viu Jace? Eu não. Tris disse que não o viu em casa.


– J-Jace? Não! Por que diabos eu teria visto ele? - Você não me engana, Clarissa. Pensou Katniss. Era possível ver o nervosismo da amiga.

.


C. FRAY (Trilha sonora)


.


Após a ligação de Katniss, Clary teve vontade de se jogar da cobertura de seu prédio. Talvez dê tempo dos paramédicos chegarem, e talvez ela não morra. Não é não?


Ela havia deixado claro o nervosismo na ligação, mas esse era o problema, quando se tratava de Jace, ela não conseguia fingir.


Sim, ela havia visto o louro. Na verdade, eles estavam se vendo quase todo dia. E Clary tinha uma vontade imensa de morrer quando se lembrava do que eles faziam nesses encontros.


Eles haviam levado essa relação secreta desde que se conheceram, no estúdio de Beatrice. Ela mesma ficava impressionada em quanto a mídia presta atenção nos detalhes errados.


Agora, o mesmo estava no chuveiro da casa dela, enquanto todos estavam preocupados. A vida poderia ser mais fácil, pensou ela, amargamente.


Era difícil saber do caso deles, a única pessoa que tem consciência disso, é Magnus Bane. Magnus era um jornalista, mas que havia abandonado a carreira e agora trabalha como assessor de Jace.


Ele era simpático com Clary, o que a fez pensar se Jace falava dela. E, se falasse, era bem, pois Magnus a achava incrível. Sentiu uma mão na sua cintura e se virou para trás, se deparando com o louro.


– Distraída?


Clary riu com o modo que o namorado disse.


– Talvez. - Ela sorriu.


– Pensando o seu namorado lindo, gostoso, tudo de bom e ainda por cima louro natural?


– Não sei, meu namorado é louro falso. - Provocou Clarissa.


– O louro falso que você gosta, não é mesmo? - Ele puxa Clary mais para perto, selando seus lábios.

– Não sei de onde você tirou isso. - Sorriu ela por cima dos lábios dele.

.

.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

☼ Bye baes ☼
Quero agradecer a minha amiga Júlia Teatros, mentira, Júlia Teodoro, porque ela ajudou na fic me animando pra postar e deixar ela curiosa. -M.Island