Love Bites escrita por DarkParadise


Capítulo 11
CAPÍTulo 11


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. ♥



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CAPÍTULO 11

Elizabeth

Depois do beijo, ele me abraçou. Foi o melhor abraço que já recebi depois de anos. 

Havia se passado cinco dias desde que ele me beijou.

Ele estava decido. Ele iria embora. 

Eu temia por ele. Não sei se eles estavam dando essa liberdade ao Lucien como eu havia o dado. Para mim, ele era livre. Livre para fazer suas escolhas e seguir sua vida, mesmo que isso signifique nunca mais o ver, ou ser tocada por Lucien novamente. Ele me via como um monstro, o que não é uma mentira. Ele era uma luz pra mim. Algo em mim dizia que eu estava amando Lucien de uma forma da qual jamais amei outra pessoa. 

Ser um vampiro, deixa tudo intenso demais. Todos os sentimentos ficam presos, amor, luxúria, ódio... tudo junto. É forte demais. Então quando gostamos, simplesmente gostamos. 

Aro não estava mais me forçando aos treinamentos. Ele estava começando a me dar missões. 

Metei meu primeiro vampiro ontem. 

Não era o mesmo de matar um ser humano. Foi difícil e brutal. Mas eu venci, mesmo quase perdendo meu braço esquerdo. 

Algo dentro de mim estava se rebelando aos poucos. Dia após dia eu quase sentia a liberdade de dizer ''não'', e como eu não sou burra, estou a cada dia também, me fazendo de fantoche. Aro jamais pode saber que seu poder esta se dissipando. Não quero ser um brinquedo, mesmo estando presa à eles, quero ter direito da lucidez. 

— Minha preciosa, está gostando do presente? — Aro interrompe meus pensamentos enquanto levanta do trono e anda em minha direção. Eu temia seu toque. Temia que ele descobrisse o meu segredo. Ele poderia ver tudo. 

Ele estava se referindo ao Lucien. Como se ele fosse um objeto. Não gostei do tom de sua voz. 

— Obrigada, Mestre. 

— Você foi muito bem na missão, Elizabeth. 

— Obrigada, Mestre. — Eu olhava para os olhos de Aro, tentando soar confiante. — Mestre, Lucien é um escravo? Ele tem livre arbítrio? 

— Aquela coisa é sua. Se quiser matar, mate, se quiser sugar, sugue. Você escolhe o destino daquela coisa. 

— Obrigada, Mestre. 

— Pode ir. Vá. — Ele fez um sinal com sua mão. 

Não falei mais nada, apenas saí da sala. 

NARRADOR.

Aro estava sentado em seu trono.

Um vampiro pequeno, parecendo bem jovem, aparece à sua frente e faz uma breve reverencia, e em seguida, levanta sua mão. Aro a pega e olha o que ele queria ver. 

Ele ver toda a conversa de Eliza e Lucien enquanto Lucien come. 

Ele sente raiva por Lucien falar tantas besteiras. Ele jamais deixaria ela ir. Ela tinha o poder da destruição. Ela só iria embora morta. Ela era um propriedade Volturi. 

Ele se ressentia por matar Camille. Mas, sabia que Camille seria um problema. Ela podia mudar emoções e a cor dos seus olhos conforme seus sentimentos. Ela era um achado, mas perder Eliza, ele não queria. 

Ela o lembrava de Didyme, sua amada e querida irmã, a quem matou por ciúme e gana por poder. Ele de certa forma via Didyme em Eliza. 

Se fosse preciso ele matava Eliza assim como Didyme, caso recebesse a traição da troca.

O garoto foi embora e Aro percebeu que estava dando certo. A menina estava se apaixonando pelo licantropo. Ela estava com uma fraqueza e agora, sabia como iria atingi-la.

Elizabeth

Eu estava aliviada por Lucien poder escolher seu destino. 

Lucien não queria ficar dentro do castelo juntos aos outros Vampiros. Nem mesmo em meus aposentos. Ele dizia algo como não ser apropriado. Tinha horas em que ele agia como um cavalheiro de outras épocas. Não que eu não gostasse, eu gostava. 

Ele estava morando numa pequena área do lado de fora. Era uma construção pequena que os Volturis não usavam. 

Corri usando toda minha velocidade até o local. Abri a porta e Lucien se encontrava deitado com os braços abaixo da cabeça. Ele vestia uma calça Jeans e uma regata cinza, das quais comprei para ele. 

Lucien não sentia frio. Ele era bem quente. Parecia febril. 

Ele abriu seus olhos e olhou para mim, levantando com certa velocidade. Ele sempre era assim, atento. Sempre parecia temer um ataque. 

— Oi. 

— Oi. — Respondi 

— Está tudo bem? 

— Sim. Eu só... queria ver você. 

Ele sorriu e andou até mim dando-me um abraço. 

Eu iria sentir falta dele quando o mesmo fosse. 

— Vou sentir sua falta. 

— Eu também vou, Elizabeth. Mas prometo manter contato. Preciso entender sobre mim, quem sou, se existem mais... Mas prometo, jamais deixarei você. Eu vou voltar e vamos descobrir um modo juntos. 

Balancei minha cabeça como se dissesse sim. Ele colocou suas grandes mãos em meu rosto e me beijou. Foi um beijo intenso. 

Eu realmente o amava. Eu sabia. Se meu coração batesse, ele estaria a beira do infarto. 

— Eu sei. Te apoio. 

— E eu agradeço. Sou egoísta demais, Elizabeth. Eu sei que não mereço você. Estou sendo egoísta em ir embora deixando você. Egoísta na maioria das vezes quando digo algo ruim sobre o que você é. Mas eu sinto algo aqui dentro. — Ele pegou minha mão e levou-a até seu peito. 

Seu coração batia de forma rápida. Era forte. 

— Eu te amo. Acho que é isso. Eu amo você. De alguma forma, naquela noite fatídica, eu sabia... Era você. Não sei explicar, mas é como se eu vivesse por você. Doí pensar que estou longe. Que vou ir embora. Estou reunindo forças pra conseguir ir. 

— Eu queria que não fosse. — Toquei seu rosto. Vi que ele sentia dor. Seu coração doía. — Mas ao mesmo tempo quero que vá. Não é seguro. Se eu tenho a chance de deixar você ir, com vida, com segurança... Isto pra mim já basta. Eu sinto amor por você. Me sinto leve. É como respirar de novo. Eu vejo esperança e vida com você, Lucien. 

— Eu amo tudo em você. — Lucien me beija novamente. Eu sentia que ele estava ficando animadinho. Mas ele tentava não avançar o sinal. Mas ele me apertava contra seu corpo. 

— Eu amo tudo em você também. 

Lucien se afastou de mim. 

— Lucien... não precisa se afastar toda vez... que... você sabe. 

— Eu quero. Eu realmente quero. Mas não acho que aqui e agora seja o momento exato. Eu quero, mas quero fazer tudo quando tivermos a certeza de termos paz. 

— Eu entendo. 

Na verdade não. Eu não entendia. Eu o queria. Queria agora e ali. Queria que ele me possuísse. A luxuria gritava em mim. 

— Mas eu quero você, Lucien. Quero sentir você, quero entregar-me de corpo e alma pra você. Quero que quando for, pense em mim, assim como estarei aqui pensando em você. 

Eu não precisei dize muito. Acho que ele assim como eu, queria mais também. 

Ele prendeu-me em seu corpo. Sua mão deslizou pela minha pele fria adentrando minha blusa. Suas mãos em minhas costas me deixaram doida e arrepiada. Era quente. O contato com sua pele era como se eu sentisse uma certa eletricidade trocada entre nossos corpos. 

Quando percebi ele havia tirado minha blusa. Eu estava de sutiã e calça. Retirei sua regata e desabotuei sua calça. Quando percebi estávamos nus. 

Lucien era lindo. Eu já havia visto ele nu muitas vezes. Seu corpo era uma tentação. 

Ele olhou para mim e parecia faminto. Seus lábios quentes tocaram um de meus mamilos que estavam rígidos. Nunca senti tamanho prazer. 

Ele me deitou na cama. Seus lençóis estavam quentes. Ele beijava meu pescoço e lambia meus mamilos, enquanto sua mão tocava minha intimidade fazendo alguns movimentos que me deixavam maluca. Quase poderia sentir meu corpo se aquecer. 

Então, o que eu não esperava aconteceu. Ele colocou sua boca em minha intimidade e me fazia um sexo oral. Minha respiração estava muito acelerada.

Gozei. 

— Nossa! — Falei soltando o lençol que mal percebi que amassava entre meus dedos. 

Ele olhou em meus olhos. Senti um pouco de vergonha. Vergonha por expor meu corpo daquela forma e ele me olhar de forma tão intensa. 

Ele voltou a beijar meus lábios. Toquei seu membro que estava bem duro e tocando meu ventre. Fiz alguns movimentos com minhas mãos e entre os beijos decidi que era a minha vez de retribuir tamanho favor. 

— Quero te agradar também. Como posso faze-lo? 

Lucien sorriu entre os beijos. 

— Você pode fazer a mesma coisa que eu. 

Então eu o fiz. Mas ele não gozou. Disse que não era o momento. 

Então, ele me penetrou. Não doeu. Acho que por eu ser uma vampira. Foi mais como um susto. 

Nunca senti tamanho prazer. 

Ele era calmo. Ele mantinha certo controle, eu percebia. 

Estávamos fazendo amor. Ele estava sempre me fazendo carinho e perguntando se estava tudo bem. Eu o amava. Eu sabia. E ele, também. 

Era bom me sentir amada. 


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Notas finais do capítulo

Não sou boa com hot. meu deus! kkkk
Tentei. Não sei se ficou bom.
Mas... simbora! kkkk

Comentem! ♥

A T E N Ç Ã O: CAPÍTULO NÃO BETADO. QUALQUER ERRO ORTOGRÁFICO, ME AVISEM.



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