Ore no Goshujin-sama escrita por Assa-chan


Capítulo 11
A verdade sobre o professor.


Notas iniciais do capítulo

Melhor tomar cuidado com a lua cheia.



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Eu acordei meio tarde aquela sexta. A semana de provas estava finalmente acabando, e minhas costas doíam por ter passado horas envergado sobre uma escrivaninha. Desci as escadas interrompendo o silêncio somente com um bocejo periódico seguido dos meus braços espreguiçando-se quase automaticamente.

 

Assim que cheguei ao último degrau, ouvi Wei falar ao telefone na sala em um volume extremamente baixo, quase inaudível, pra ser sincero. Franzi a testa, estranhando aquele comportamento. Ele nunca conversava baixo, nem mesmo quando eu estava dormindo. Aproximei-me com cautela, curioso. "Estou passando tempo demais com a Sakura", pensei sem querer, notando minhas atitudes. Mas somente uma espiada não faria mal.

 

Apoiei a orelha à porta polidamente fechada, tentando escutar os sussurros de meu mordomo. Por sorte, e talvez por ele pensar que eu ainda estava debaixo de minhas cobertas, a voz nem era tão baixa assim.

 

- Senhora Li... - ele disse com a voz que parecia implorar por algo. - Entendo seus motivos, mas XiaoLang Shaoye se diverte realmente muito aqui. E Sakura não é um transtorno, e sim uma inspiração pra ele!

 

- Sakura...? - eu repeti baixinho, para que somente eu pudesse ouvir. Ele estava falando com minha mãe; isto era pouco, mas certo. Yelan Li era a mulher mais amedrontadora que eu jamais conheci, e sabia que Wei também sentia a mesma coisa. Mas... Sakura?! Desde quando eles falam sobre isso? Ou melhor, desde quando minha mãe liga e prefere falar com ele do que comigo?

 

Houve uma pausa. Engoli em seco, ouvindo somente o zumbido da voz da mulher que gritava no ouvido do pobre homem. Pude imaginá-lo enquanto afastava a corneta do ouvido antes de apoiá-la de volta à orelha pra tentar argumentar.

 

- Não creio seja preciso, - ele sussurrou, e eu tive certa dificuldade em ouvir o resto da frase. Da seguinte eu só pude capturar a palavra "prima". Silêncio, novamente. Percebi que estavam por se saldarem, e decidi voltar para meu quarto antes que Wei notasse minha presença.

 

Subi as escadas com cautela para não destoar suspeitas. Abri e fechei minha porta da mesma forma, sentando na primeira cadeira que vi.

 

- O que foi isso? - perguntei a voz alta, olhando pra luz apagada no teto.

 

*****

 

Estava tão frio que eu tive que colocar uma camada extra de roupas, e nem conseguiria andar de bicicleta por conta do gelo. Recitei um ou dois mantras antes de apertar a campainha da casa de Sakura, esperando que estivesse normalmente arrumada, apesar de ser o último dia de provas. A imagem da sexta-feira anterior ainda estava bem impressa na minha mente, e a dor na testa mais ainda.

 

- Vamos, Syaoran! - ela exclamou assim que eu apertei a campainha, puxando meu braço. - Hoje foi você quem atrasou. Espero que a comida de hoje seja muuuuuuuuuito boa!

 

- Até mais, Fujikata-san! - ignorei as ordens exageradas dela, acenando pro homem que sorrindo nos olhava enquanto nos afastávamos da propriedade.

 

Assim que entramos no trem - meio em atraso, aliás, muito provavelmente pela nevasca da noite anterior -, Sakura sentou-se ao meu lado, com um semblante meio aborrecido.

 

- Está naqueles dias? - perguntei, provocando-a.

 

- Cala a boca, moleque. - ela corou furiosamente, dando-me um tapa na nuca. - Ontem eu segui seu conselho e ignorei o Yukito.

 

- E por isso tá com essa cara de quem chupou limão por quatro dias seguidos?

- Seus comentários são infantis e sem sentido.

 

- Claro, claro, por isso é que eu tenho que ser seu cupido. - ela abriu a boca para dizer algo, mas o trem tinha parado em alguma estação e o barulho das pessoas entrando acabou interrompendo-a.

 

- Eu espero que pro seu bem isto funcione.

 

- E vai! - lhe dei um de meus melhores sorrisos, e ela respondeu com uma expressão quase contente.

 

Desde a semana anterior, Sakura andava estranha. Ou melhor, mais normal. Por mais que seja contraditório, isso meio que me preocupava. Ela não falava mais tanto sobre o Yukito, e me tratava melhor. Não bem, mas de forma ligeiramente mais humana. Por exemplo; se não tinha o chá que ela queria, se contentava com aquele que tinha na máquina. Se por um acaso eu não fizesse sua lição, dizia que estava tudo bem, e nem sequer reclamava mais da minha comida - que, ela pode não saber, mas na maioria das vezes é o Wei quem prepara.

 

Não entendia o motivo, mas esperava que continuasse assim. Conseguíamos sustentar uma conversa civilizada sem ela me punir dizendo que eu deveria massagear seus ombros ou carregar sua bolsa.

 

O coração de gelo da goshujin-sama estava derretendo? O mais estranho é que a temperatura não ia acima do zero.

 

Que garota mais esquisita.

 

*****

 

Naquele dia a prova não durou muito, e foi relativamente fácil. Talvez eu até conseguiria passar Tomoyo ou Sakura dessa vez, apesar da prova de literatura ter sido um fracasso total.

 

- Syaoran! - a Daidouji me saldou enquanto eu estava no distribuidor automático da escola. - Tudo bem?

- Sim, sim, bem. Mais uma aula e depois final de semana, finalmente.

 

- Ah, verdade. Então, como está a Sakura-chan hoje?

- Aborrecida. - eu ri. - Mas acho que é mais pelas poucas horas de sono... Essa semana ela se esforçou bastante.

 

- Verdade. Mudando de assunto, ontem de tardezinha eu a vi sair correndo quando o Tsukishiro-sensei foi falar com ela. - eu me mantive calado, vendo que ela tinha mais o que dizer. - E ele anda estranho esse período do mês. O peguei mais de uma vez observando-a.

 

- Sério? - indaguei, curioso.

 

- Sim. Eu estava perto quando ele chutou uma cadeira ao te ver perto dela.

 

- Que estranho.

 

- Nem me fala. - suspirou. - Eu já tinha notado isso antes, mas dessa vez é definitivo. Durante um certo numero de dias, todo mês, ele fica estranho.

 

- Meu Deus, ele tem menstruação!?

 

- Nunca se sabe. - ela riu, cobrindo a boca timidamente.

 

- Tomoyo... Você por acaso é algum tipo de perseguidora?

- Não, faço parte do jornal da escola. - ela sorriu, e eu fiquei sem falas. - Melhor tomar cuidado, Syaoran.

 

- Certo.

 

- Ah, bem... - ela olhou-se em volta, parecendo encabulada. - Tem algo pra fazer esse final de semana? Eu ganhei duas entradas pro cinema, e não sei com quem ir.

 

Pensei por um momento. Seria uma boa ocasião. Mas naquele domingo eu tinha planejado lutar contra Sakura no dojo, e vencer, claro. Ela continuava se exercitando como tinha feito o dia anterior e eu ficava ali, mofando.

 

Mas, quais seriam as probabilidades daquela garota me chamar novo? Quase nulas, conclui suspirando e fechando os olhos. Os reabri, junto a um meio sorriso. Eu, inevitavelmente, preferiria ficar com Sakura.

 

- Perdão, Tomoyo, mas eu tenho um compromisso. Vai ficar pra próxima vez.

 

- Ah, claro! - ela deu um largo sorriso, por mais falso que fosse. Nos despedimos, e eu voltei para a classe. Vi Sakura escorada ao aquecedor, olhando pro teto enquanto batia compulsivamente o pé contra o chão.

 

- Syaoran, eu acabei de fazer de novo.

 

- O que? - eu perguntei, meio confuso, estendendo-lhe a caixinha.

 

- Ignorar o Yukito. - ela cruzou os braços, sem notar meu movimento.

 

- Isso não é uma coisa boa?

- Claro que não! - ela exclamou, chamando a atenção do resto dos alunos. Olhei pra trás despistadamente, e quatro ou cinco pessoas pareciam estar concentradas em nossa conversa. Fiz um movimento com a cabeça para que ela me seguisse. Sakura hesitou por um segundo, mas logo pareceu entender minhas motivações, vindo atrás de mim. Caminhamos até um corredor mais vazio. Ela finalmente pegou seu chá, jogando um olhar meio estranho pra cima de mim.

 

- Ele estava me chamando agora a pouco. - a Kinomoto começou a explicar sem que eu o pedisse. - Eu virei a cara, fingindo que não escutava. Quando achei que não estava mais ali, me virei pra olhar, e o vi ainda ali, parecendo desconsolado. Isso... Me dá um sentimento ruim.

 

- Não fique assim. - eu afaguei sua cabeça com uma mão, enquanto a vi sugar o canudo da caixinha com raiva. Parecia uma criança que tinha acabado de perder um brinquedo. - Eu irei falar com ele antes de ir pra casa. Tem muitos problemas com os trens, então vá antes. Eu peço pro Wei vir me buscar de carro.

 

- Certo. Mas o que pretende dizer?

- Vou jogar uma ou duas indiretas e ver se ele diz que está com raiva de ti ou não, simples.

 

- Tudo bem. - ela inspirou e expirou pesadamente. - Syaoran, eu confio em ti. - murmurou, sorrindo de uma forma meiga.

 

Isso, de novo. O coração que acelera tanto que eu sou obrigado e tirar minha mão de cima dela antes que perceba. Aquela sensação ruim de ter algo de muito importante sendo levado pra longe. "Talvez seja uma minha impressão", pensei, caminhando de volta com ela pra classe.

 

Mas eu sabia que não era.

*****

 

Estava sentado em um banco no corredor que levava pro saguão de entrada da escola. Todos tinham que passar por ali, então esperar o Tsukishiro naquele lugar seria apropriado. Olhei pro relógio; 5 da tarde. Lancei um olhar furtivo pra janela no fundo do corredor à minha direita. O sol já estava se pondo. O ruim do inverno era isso; os dias diminuiam progressivamente até sobrarem apenas alguns escassos raios de luz durante a extensão das poucas horas a disposição.

 

- Syaoran-kun. - fui interrompido por uma voz masculina... E desconhecida. Voltei para olhar pro dono de tal comentário, perguntando-me como poderia saber meu nome.

 

Mas, incrivelmente, aquele era Tsukishiro Yukito. Com uma voz diferente e sem os óculos de vista aos quais eu estava acostumado. Levantei em um sobressalto, ouvindo-o soltar um meio risinho.

 

- Tsukishiro-sensei? Nem o ouvi aproximando-se.

 

- Bem... Acontece. - a voz era tão adversa àquela que ele mostrava todos os dias que chegava a ser extremamente assustador. - Está esperando a Sakura-chan?

- Não, realmente estava esperando o sensei.

 

- O que houve? E, Sakura-chan já foi?

- Não sabia que se importava tanto com ela.

 

- Ela anda me ignorando desde ontem, e isso é estranho.

 

- Bem, talvez ela não tenha ido bem na prova da sua matéria e esteja com vergonha.

 

- Não diga besteiras. - ele sorriu sarcasticamente, o que não fazia parte de sua personalidade. - Yukito lhe ensinou formas praticas de se estudar durante todo o verão.

 

- Por que... Se referiu a si mesmo em terceira pessoa? - demandei, receoso. Yukito ficou quieto, ainda com aquele estranho semblante sobre a face alva. Então, uma insólita pergunta me veio em mente, e não pude ignorá-la. - Mas, exatamente, quem é você?

- Então você notou, ein. E mais rápido do que eu esperava, sempre soube que era inteligente. - ele escorou-se à parede, enquanto eu continuava a fitá-lo sem entender bem a resposta. - Meu nome é Yue, Syaoran-kun. Prazer em conhecer.

 

- D-Dupla personalidade?!

 

- Em poucas palavras. - Yue fez uma pausa, rolando os olhos pelo corredor. - Digamos que eu 'saio' durante a lua cheia.

 

- Você... - arqueei a sobrancelha, totalmente confuso. - ...é algum tipo de lobisomem?

- Que imaginação! - ele gargalhou de forma quase exagerada, segurando a própria barriga. - Não... Não... - Yue limpou o olho, dando um profundo respiro e voltando à postura formal. - Mas, sabe por que eu estou te admitindo isso?

Respondi negativamente agitando a cabeça, ainda tentando processar aquela informação.

 

- Por que, este 'eu' gosta da Sakura-chan, e não quer que você chegue perto dela. - ele avançou pra perto de mim, com claro ódio nos olhos. - Yukito é tão idiota que nem percebeu que eu existo ou que Sakura gosta dele. Seus gostos são estranhos. Eu não sei o que você tem na cabeça, mas é meu rival. E se disser algo à Sakura sobre isso vai sofrer realmente muito, moleque. Não quero que a veja este final de semana, entendido? E se eu descobrir que ela está agindo assim por sua causa... Não respondo pelas minhas ações.

 

O vi afastar-se lentamente, e me deixei cair até alcançar de novo o banco. Eram coisas demais de uma vez só. Yue? Yukito? Dupla personalidade? Como é que deixavam um maníaco desses solto pela rua?!

 

E... Ainda por cima... Yue tinha sentimentos pela Sakura. No entanto, de certa forma, aquilo era a coisa que menos me surpreendia. Talvez fosse óbvio. E, quem sabe, naquele jantar não tenha sido Yukito a comparecer. Não sei dizer exatamente, por não lembrar que lua pairasse no céu aquele dia. Iria tratar de memorizar os movimentos da lua todos os dias dali pra frente.

 

Decidi obedecer àquela ordem e não ir pro dojo ver Sakura aquele domingo. Estava ligeiramente confuso e com dor de cabeça, muito provavelmente por ter caminhado até em casa aquela sexta-feira. O frio parecia ter se encravado em minha carne.

 

Wei insistiu para que eu não fosse pra escola na segunda de manhã. Eu aceitei sem hesitar demais, achando que ao menos assim poderia evitar de vê-la aquele dia. Seria difícil não dizer que o cara que ela ama é um maníaco com dupla personalidade que sai por ai ameaçando as pessoas.

*****

 

Oito da noite. Olhei pra fora da janela; a lua cheia no céu escuro estava contornada por estrelas e nuvens espalhadas aqui e ali. Me perguntei se Sakura estava bem, se continuava com o nosso plano. Então, meu celular tocou. Era ela. Não pude evitar de sorrir ao ver seu nome.

 

- Alô? - atendi, ainda meio feliz.

 

- Eu sempre achei que idiotas não adoecessem... Mas, me enganei. Então, como está? Melhorou?

- Sim, Sakura. Agora estou bem melhor. Amanhã vou ir te buscar... Aposto que hoje perdeu o trem.

 

- Que nada! - a ouvi soltar um risinho meigo. - Hoje eu consegui acordar cedo porque o Wei me ligou dizendo que você estava doente.

 

- Ah, certo.

 

- Syaoran, está no seu quarto?

 

- Sim. - levantei uma sobrancelha. - Por que?

- Olha pela janela. - desviei o olhar pra baixo, vendo uma garota totalmente encapotada no meio da neve, acenando pra mim.

 

- O que diabos está fazendo aqui?

- Eu tenho uma noticia muito boa pra lhe dar! Vem aqui fora.

 

- Vem você pra dentro, ou vai pegar um resfriado. - a reprovei com o olhar, ainda mantendo contato visivo pela janela.

 

- Não! O Wei vai querer me dar chá, janta e o caramba... É rapidinho. O trabalho noturno do meu irmão é aqui perto, ele vai me levar pra casa.

 

- Ok, então. - me convenci sem argumentar demais, soltando um suspiro e desligando o celular. Peguei a primeira jaqueta que vi, correndo pelas escadas e nem me importando com meu mordomo que gritava dizendo que eu não deveria sair naquele frio.

 

Então, a vi. Estava sorrindo; fazia um bom tempo que não a via feliz daquela forma. Me aproximei ainda correndo, parando perto dela. Seu nariz estava ligeiramente avermelhado e as mãos dentro dos bolsos do capote verde-escuro. O rosto delicado contornado pelo capuz, cachecol e por algumas madeixas que fugiam destes, parecia ainda mais belo sob a luz do luar.

 

- Então, que horas tem que estar no trabalho do seu irmão? Se quiser vamos andando até lá enquanto você me conta.

 

- Sim. - ela começou a andar, animada. - Hoje eu sai com o Yukito. - falou, contente. E eu senti as bordas de minha boca lentamente descurvarem-se até que esta se tornasse completamente reta. - Ele me convidou pra tomar um café em um lugar perto da escola, ai...

 

Eu comecei a me aborrecer, sem saber bem o motivo. Talvez por que ela estava sendo enganada por aquele Yue, e logo este voltaria a ser o bobo alegre do Yukito. Ela estava me contando cada banal detalhe do tempo que eles passaram juntos naquele maldito café, e meu sangue fervia a cada vez que seus olhos se iluminavam.

 

- E então o Yuki-kun me disse que queria me ver de novo. - Sakura deu um giro completo, sorrindo de forma quase exagerada - Mas, Syaoran... - eu a olhei de soslaio, prestando atenção ao notar que o conto de fadas dela tinha acabado. -...qual vai ser a próxima fase? Sabe, a primeira foi "aproximação", a segunda "bater e correr"...

 

Estalei a língua, desviando o olhar. E pensar que fui eu quem comecei toda essa coisa. Serrei um punho, aborrecido comigo mesmo. Ela parou de andar ao ver que eu tinha feito o mesmo, voltando-se pra me olhar. Se a Kinomoto não fosse minha rival, então talvez eu poderia ter me apaixonado por alguém como a Tomoyo sem que o nome "Sakura" aparecesse na minha mente a cada pequena coisa que eu faço?

 

- Ei, tá me ouvindo? - indagou séria, a poucos metros de mim.

 

- Claro. - afirmei, avançando pra perto dela rapidamente. - A próxima etapa... - agarrei seus braços, encarando os olhos esmeraldinos. Cerrei meus olhos, dali não tinha mais volta, e eu sabia muito bem disso. - ...Se chama "contato físico". - curvei-me e selei os lábios virgens dela, saboreando-os com um ardor que eu não sabia de possuir.

 

Naquele instante, algo dentro de mim percebeu aquele que era o motivo de eu tê-la perseguido por tanto tempo.

 

...Merda. Eu estava completamente apaixonado.


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Notas finais do capítulo

DEMOROU, EIN SYAO!

Gao (?), nem eu sei de onde veio essa coisa da dupla personalidade, mas eu acho que caiu bem. Agora as coisas vão esquentar, literalmente! Eu AMEI escrever esse capitulo. Espero que isso agrade. Reviews?
Desculpem se estou sem tempo pra responder, mas juro que leio todas!