Rise of the Brave Tangled Frozen Dragons escrita por Black


Capítulo 3
Capítulo 2: Among Friends


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, aqui está mais um capítulo para vocês. Fiquei muito contente com os comentários recebidos no capítulo anterior e gostaria de agradecer a todos. Realmente, é muito importante para mim.
Então, sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!



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Incomumente, Jack conseguiu acordar cedo na manhã seguinte sem qualquer ajuda. Estava agitado, tinha uma missão a cumprir, mas ainda não tinha a menor ideia para onde deveria ir em seguida. Lembrou-se de Hiccup e rapidamente deixou a cabana onde passara a noite e alçou voo, não tardando muito em chegar à casa do chefe de Berk, que se encontrava esperando por ele do lado de fora da construção, colocando uma sela em Toothless para poder partir.

– Ei! – O albino chamou a atenção de seu mais novo amigo ao se aproximar dele. Hiccup imediatamente se virou para o espírito do inverno, tendo terminado de prender a sela em Toothless e guardado em uma mochila de couro as provisões que poderia necessitar durante sua viagem. – Está pronto? – O guardião perguntou, ansioso para partir.

– Claro. – Hiccup concordou e soltou um suspiro cansado logo em seguida, sorrindo sem graça. – Foi bem difícil convencer minha mãe e Astrid, principalmente por elas não saberem para onde eu estava indo, então vamos logo antes que elas mudem de ideia. – Riu baixo de sua própria piada e Jack o acompanhou, bem-humorado apesar do nervosismo.

Hiccup então montou em Banguela enquanto Jack chamava o vento para leva-lo pelos céus. Logo, ambos alçaram voo, distanciando-se cada vez mais da ilha. O espírito do inverno novamente pegou o pergaminho de seu casaco, lendo mais uma vez a profecia na tentativa de decifrar qual seria o próximo lugar para onde teriam que ir, porém, sem obter qualquer resultado. Finalmente, bufou, desistindo.

– Pode me ajudar? – O albino perguntou, aproximando-se de Toothless e entregando o pergaminho para Hiccup, na esperança de que ele soubesse de quem se tratava a pessoa que deveriam procurar e qual seria o lugar.

O castanho examinou o conteúdo do pergaminho por alguns minutos demorados. Franziu o cenho em sinal de concentração, tentando raciocinar o sentido daquelas palavras e liga-las alguma memória que possa ter de algum lugar em especial, mas nada lhe veio à mente, o que serviu apenas para deixa-lo mais frustrado.

– “Em seguida, procure pela terra de guerreiros e onde princesas não tem lugar, os bravos cabelos de fogo que jamais erram seu alvo ao atirar”. – Hiccup repetiu, como se falar em voz alta fosse ajuda-lo a descobrir de que lugar e de que pessoa aquela parte da profecia se tratava.

– Fada disse que pode ser uma pessoa de cabelos vermelhos e que era um bom atirador. – Jack relembrou o que sua companheira guardiã havia lhe dito antes de ele sair nesta jornada para encontrar os escolhidos pela profecia do Homem da Lua.

– Eu conheço algumas pessoas que são boas com arco e flecha, mas pode ser em qualquer lugar. – O castanho divagou pensativo, ainda tentando decifrar o que aquela parte do pergaminho queria dizer. – “Uma terra de guerreiros e onde princesas não tem lugar”... – Repetiu novamente. – Algum lugar em que apenas os homens tenham voz, ou algo assim. – Deu de ombros, ainda sem saber para onde deveria ir.

– Tipo onde? – Jack questionou esperanço. Aquele era o caminho. Mesmo se não fossem diretamente para o lugar correto, eles tinha um ponto de início, um local onde começar a procurar.

– Acho que Highland é um bom lugar para começar. – O castanho respondeu em meio a um suspiro cansado, devolvendo o pergaminho a Jack enquanto mantinha o olhar centrado na direção em que seguia. – Mas temos que procurar entre os territórios dos clãs Dunbroch, Dingwall, Macintosh e McGuffin. – Citou. – Pode demorar alguns dias. – Advertiu.

– Ainda temos algum tempo. – O espírito do inverno falou, embora agora estivesse mais nervoso. Iriam levar alguns dias para checar todo o reino de Highland em busca desta pessoa e, caso não a achassem, teriam de procurar em outro lugar. O tempo, definitivamente, estava contra eles. – Quanto tempo até Highland? – Perguntou enquanto tentava se convencer de que conseguiriam, de que ainda tinham dias suficientes para achar todos os escolhidos.

– Nesta velocidade, sete horas. – Hiccup disse depois de calcular a distância por alguns minutos. Não parecia muito para ele, mas o chefe de Berk notara o quanto o albino que voava ao seu lado ficara ainda mais inquieto, agitado. Sem dúvidas, ele tinha pressa para cumprir seus objetivos. – Ei, não se preocupe. Vai dar tempo, nós vamos conseguir. – Tentou passar-lhe alguma segurança e pareceu ter ajudado um pouco, pois o guardião assentiu e se acalmou ligeiramente, apesar de ainda aparentar nervosismo.

A partir de então, prosseguiram a viagem em um silêncio que nenhum deles se atrevia a quebrar. Ambos queriam iniciar uma conversa, apenas não sabiam como fazê-lo, afinal não se conheciam. Hiccup já sabia a história de Jack, o albino havia lhe contado, mas o espírito do inverno não sabia a sua, não sabia como ele havia encontrado Toothless ou como perdera sua perna, muito menos como se tornara o líder de Berk, o reino que uma vez o considerara um completo inútil. Suspirando, o castanho decidiu por ser o primeiro a proferir a palavra.

– Acho que agora nós somos amigos, e eu sei a sua história. – Disse com calma, mantendo o olhar no caminho que seguia apesar de saber que Jack agora o fitava com uma sobrancelha arqueada, aguardando para saber a finalidade daquelas palavras. – Mas você não sabe a minha. – Prosseguiu ao finalmente perceber que não seria interrompido. Pelo canto do olho, viu o albino assentir, dando-o a deixa para lhe contar um pouco sobre sua vida. – Quando eu era mais novo, eu costumava ser um ninguém no reino, apesar de ser filho do chefe. – Entristeceu um pouco ao se lembrar de seu falecido pai, mas não se deixou abater. Continuou com sua narrativa. – Eu era conhecido como “Hiccup, o inútil”, porque eu era fraco demais para matar dragões, que eram nossos inimigos na época. – Soltou um suspiro, se lembrando de como era antes e inconscientemente acariciou a cabeça de Toothless, que pareceu satisfeito com o ato. – Mas, um dia, eu acabei acertando um Fúria da Noite, a raça mais poderosa entre os dragões. Era o Toothless. – Explicou. – Quando ele caiu, acabou acontecendo esse pequeno acidente. – Apontou para a calda de seu amigo, onde havia a parte que ele havia colocado para que o Fúria da Noite pudesse voar mais uma vez. – Nos tornamos amigos quando eu o ajudei a voar novamente. E, no dia que eu iria matar meu primeiro dragão, houve um incidente e meu pai o capturou e prendeu para depois usá-lo para rastrear o ninho dos dragões e exterminar a todos de uma vez. – Continuou, recordando-se a cada palavra de cada um dos acontecimentos que passara por sua vida. – Mas os dragões não eram realmente maus, eu sabia disso. Eles nos atacavam para roubar comida para levar para um dragão bem maior e, se não fizessem isso, eles seriam a refeição. – Suspirou. – Meu pai encontrou o ninho dos dragões e o Morte Rubra, aquele para quem os dragões menores levavam comida. – Soltou uma baixa risada, lembrando-se da improbabilidade de ele, o inútil do reino, ser capaz de derrotar um dragão como aquele. – Eu e Toothless o enfrentamos juntos e foi assim que eu perdi meu pé. – Deu de ombros, como se realmente não fosse um detalhe com a qual devesse se importar. – E ainda tenho muito que dizer, mas isso é tudo o que eu posso contar agora. Talvez, eventualmente, eu confie em você o suficiente para falar mais. – Concluiu com calma.

– Tudo bem. – O espírito do inverno, que estivera calado por tanto tempo apenas escutando o relato da infância de Hiccup, assentiu, processando as informações que havia recebido. – Obrigado por me contar. – Sentiu que devia isso ao castanho, afinal o chefe de Berk não tinha a menor obrigação de dizer-lhe nada. Os dois poderiam simplesmente seguir naquela viagem sem trocar qualquer palavra, achar os outros escolhidos, derrotar Breu e tomar seus distintos caminhos, mas o rapaz decidiu contar-lhe sobre sua vida, confiar nele com esse história.

– Acredito que devamos conhecer uns aos outros se vamos trabalhar juntos. – Hiccup respondeu sem parecer dar muita importância ao fato, mas sorriu. Manobrou Toothless para a direita e Jack o seguiu, sendo aquela a direção para onde precisavam ir, a que os levaria ao reino de Highland, onde provavelmente o próximo escolhido deveria estar. Logo depois, o castanho voltou a falar. – E quanto a esse Breu? Como ele é? – Quis saber, verdadeiramente curioso.

– Ele é um imbecil que só pensa em dominar o mundo e afundar tudo em escuridão. – Jack explicou com raiva. Não suportava pessoas como o Rei dos Pesadelos, espíritos ou humanos. Não entendia como alguém poderia ser ganancioso e egoísta ao ponto de pensar apenas em si próprio, a despeito daqueles que o cercam. Isso o irritava.

– Você disse que vocês o derrotaram uma vez, mas que agora algo mudou. – O chefe de Berk lembrou-se do que Jack havia lhe dito anteriormente. Dúvidas foram construídas a partir daquela conversa, e o garoto não podia estar mais ansioso para tirá-las. – O que? – Questionou ainda sem conseguir pensar em algo forte o bastante para que os poderosos guardiões não fossem capazes de lidar sem auxílio.

– Eu não sei. – Jack, verdadeiramente, não sabia o que dizer. North não lhe explicara muita coisa antes de manda-lo naquela missão, tampouco parecia que o bom velhinho fazia qualquer ideia de qual seria o trunfo que Breu guardava para si, algo tão forte que era necessário o Homem da Lua apresentar seus escolhidos para que o mundo pudesse realmente ser salvo das trevas. – Ele deve ter algum poder novo, algum aliado. – Sugeriu. Era plausível. O velho Breu que conhecera há cem anos era certamente uma ameaça, mas não uma tão grande a ponto de os guardiões não poderes detê-lo.

– E quanto a nós? – Hiccup prosseguiu com suas dúvidas, almejando tirá-las e saber exatamente com que situação estava lidando. Ele era uma pessoa bastante cautelosa, gostava de conhecer as circunstâncias, formar planos e meios de superar as dificuldades.

– Como assim “nós”? – Jack repetiu sem entender. Cada pergunta que o castanho lhe fazia parecia ser mais complicada que a última e aquilo já o estava deixando nervoso, pois desse modo ele percebia as próprias dúvidas que até então não lhe haviam chamado a atenção dada sua pressa de encontrar os guardiões humanos.

– Nós seis. – Hiccup especificou, notando que o albino verdadeiramente não entendera sua frase. – O que temos de especial para que apenas nós possamos derrotar esse Rei dos Pesadelos? – Perguntou finalmente.

E aí estava a maior dúvida de Jack, a que ele tivera desde o início, mas até então não soubera responder. O que esses cinco humanos que o Homem da Lua selecionara e ele poderiam ter de tão especial ao ponto de serem capazes de ir contra Breu e salvar o mundo? Que habilidades sua combinação poderia proporcionar de tão poderosas que nem mesmo o Rei dos Pesadelos seria páreo para elas? Por que justamente eles seis? Por que não outras pessoas, outros espíritos? Talvez ele não tivesse a resposta para essas perguntas até seu momento final, quando estivesse reunido com esses cinco humanos e todos eles finalmente enfrentassem o bicho-papão.

– Eu realmente também queria saber essa resposta. – Foi o que o albino dissera, sem ter sequer como começar a responder à pergunta do chefe de Berk se ele mesmo tinha aquela dúvida martelando em sua cabeça.

Subitamente, eles perceberam que sua jornada era cercada de dúvidas. Dúvidas sobre quem seriam os outros escolhidos, sobre o porquê de serem eles, sobre como Breu reunira forças para se reerguer. De fato, eles tinham pouquíssimas informações sobre sua missão. O próprio pergaminho da profecia fornecia mais perguntas do que as respondia. Como eles poderiam lidar com algo que sequer conheciam? Jack tinha sua confiança quase inabalável e a habilidade de sempre conseguir empregar diversão a qualquer situação. Hiccup conseguia analisar o que quer que lhe fosse apresentado e fornecer soluções, respostas. Mas parecia que nada daquilo era suficiente naquele momento. Eles não eram o suficiente para o que iriam enfrentar. Ainda não.

– Quem você acha que podemos encontrar em Highland? – Jack finalmente rompeu o silêncio que se instalara entre eles pelos últimos minutos, chamando a atenção de Hiccup, que parecia preso em pensamentos.

– Realmente, eu não faço a menor ideia. – O castanho respondeu sem graça. Não era do seu feitio não ter respostas racionais para perguntas como aquela, mas o que ele poderia fazer? Não era como se ele tivesse muitas informações disponíveis para analisar. – Um bom atirador, eu suponho, pelo que havia escrito no pergaminho. – Apontou para a profecia, que o espírito do inverno ainda segurava, fazendo-o perceber o fato e guardar o objeto novamente em seu casaco.

– Sabe se Highland realmente tem bons atiradores? – O albino decidiu-se por perguntar, pois, se deveriam mudar de direção e procurar por outro lugar, a hora era aquela. Perder tempo era algo que eles não poderiam se dar ao luxo de fazer.

– Costumeiramente sim, principalmente os clãs Dunbroch e Macintosh, embora os McGuffin e os Dingwall não sejam ruins. – O chefe de Berk deu de ombros, embora internamente ainda ponderasse sobre qual clã deveriam visitar primeiramente. – Mas acho importante irmos procurar por todos, afinal sempre é possível se surpreender. – Adicionou, gerando algumas risadas no guardião que voava ao seu lado.

– Claro, tipo como esse atirador perfeito ser uma garota. – Jack zombou, gargalhando ainda mais por sua própria piada, embora Hiccup não tenha parecido apreciá-la tanto quanto seu autor. – Ora, vamos, eu estou brincando, mas você realmente acha que o próximo escolhido seria uma garota? – O castanho ainda não sabia identificar se o espírito do inverno estava sendo sarcástico ou se estava verdadeiramente falando sério, mas decidiu-se por responder.

– Tudo é possível. – Ele deu de ombros enquanto seguia seu caminho, notando que agora até mesmo Toothless parecia prestar atenção em sua conversa. O dragão, apesar de manter a direção em linha reta, estava com a cabeça um pouco inclinada para cima, assim como suas orelhas, indicando que estava escutando perfeitamente o que era dito à sua volta mesmo enquanto voava. Hiccup não devia se surpreender, seu amigo era curioso. – Eu conheço várias garotas que são mais fortes que a maioria dos homens. Astrid, por exemplo. – Citou distraidamente.

– Astrid, é? – O espírito do inverno repetiu, notando que aquela já era a segunda vez no dia em que o castanho mencionava a tal garota, embora o guardião não a tivesse visto durante toda sua estadia em Berk. – Sua namorada? – Questionou brincalhão, percebendo que seu companheiro ficara completamente corado dada sua vergonha. – Vou tomar isso como um “sim”. – O guardião riu com vontade, o que pareceu deixar Hiccup ainda mais vermelho e sem jeito. O próprio Toothless parecia estar se divertindo com o embaraço de seu melhor amigo e mestre.

– Tudo bem, chega de falar da minha vida amorosa. – O chefe de Berk cortou ambos os amigos, mas isso bastara apenas para que tanto Toothless quanto Jack rissem ainda mais. Seu dragão praticamente vibrava em divertimento abaixo de si. Hiccup nunca havia se sentido tão envergonhado em toda sua vida. Talvez nas vezes em que quase destruíra o reino na frente de Astrid, mas é claro que ele não daria ainda mais motivos para os outros dois rirem dele.

– E sobre o que quer conversar agora? – O espírito do inverno propôs bem-humorado ao finalmente conseguir parar de soltar gargalhadas ruidosas, embora ainda abafasse alguns risos sempre que a memória da aparência de Hiccup à menção da namorada lhe vinha à mente. Simplesmente hilário, na opinião dele, pelo menos, opinião essa que o dragão do castanho parecia compartilhar.

– Por que não ficamos em silêncio por um tempo? – O treinador de dragões propôs, afinal sabia apreciar um bom silêncio, principalmente quando queria ler um livro ou simplesmente relaxar enquanto voava, o que era o caso naquele momento. Porém, ao que parecia, seu companheiro de viagens não era do tipo cooperativo.

– Silêncio é chato. – Jack resmungou, cruzando os braços enquanto voava, fazendo uma careta. Ele detestava qualquer coisa que fosse mesmo sem graça. Ele era o Guardião da Diversão, oras!

Hiccup revirou os olhos, mas recomeçou a conversar com Jack, discutindo estratégias de batalha para usar contra o Rei dos Pesadelos, falando também sobre as demais partes ainda não decifradas da profecia e como eles deveriam encontrar os outros escolhidos. Ambos se davam bem , claramente seriam bons amigos em pouquíssimo tempo e o espírito do inverno estava realmente feliz com isso. Desde Jamie, ele não tivera um amigo de verdade, alguém com quem realmente conversar e expor seus medos e inseguranças. Alguém que cumprisse o papel de irmão e para quem ele cumpriria também. Não sabia ao certo o porquê, mas pensava que Hiccup poderia ser seu mais novo melhor amigo. O castanho era realmente uma companhia agradável e bastante divertido e engraçado quando verdadeiramente queria ser.

Desse modo, os dois seguiram seu caminho até Highland, durante as sete horas previstas por Hiccup. Toothless ainda parecia bem disposto a continuar a voar e Hiccup e Jack se alimentaram com as provisões trazidas pelo chefe de Berk em caso de emergências. Ainda teriam o suficiente para alguns dias, de modo que sua estadia em qualquer dos clãs de seu reino de destino não deveria ser muito complicada. Eles precisavam apenas encontrar um ruivo que fosse um atirador praticamente perfeito e convencê-lo que o bicho-papão queria dominar o mundo e trazer a Idade das Trevas de volta. Qual seria a dificuldade disso?

Eles eram apenas dois. Ainda faltavam quatro dos escolhidos pelo Homem da Lua. Eles tinham aproximadamente doze dias para cumprir seu objetivo antes de serem obrigados a retornarem à fábrica de brinquedos do Papai Noel para começarem os preparativos para a luta contra Breu. Seus objetivos eram difíceis e o tempo, definitivamente, não estava a seu favor. Jack apenas torcia para que ele fosse capaz disso. No passado, ele provara ser merecedor de ser um guardião quando derrotou o Rei dos Pesadelos pela primeira vez e salvou as crianças, deveria poder fazer isso novamente. Hiccup, por outro lado, ponderava se ele realmente havia sido a escolha certa para uma batalha tão importante quanto aquela. Claro, com o tempo, ele adquirira mais autoconfiança do que o que costumava ter quando criança, mas, ainda assim, era um ser humano, tinha suas dúvidas. Nenhum deles verbalizou seus conflitos internos enquanto seguiam na direção de seu próximo destino, o reino de Highland.


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Notas finais do capítulo

Eu revisei o capítulo desta vez, mas às vezes os erros podem passar desapercebidos, então perdoem qualquer um, por favor.
O que vocês acharam da amizade entre Hiccup e Jack? Será bastante importante para a história, posso garantir. E quando eles encontrarão o próximo escolhido, que eu presumo que vocês já conheçam?
Até o próximo capítulo!