Artemis Fowl e a operação Cahill escrita por Elle Daller


Capítulo 5
Conhecendo os aliados


Notas iniciais do capítulo

Desculpa não pude posar semana passada porque a escola me entupiu de trabalhos, bom mais aqui está! ~ palmas ~. Agora a família Cahill vai aparecer então espero que gostem!



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Dan estava deitado na sua cama, jogando uma bolinha de plástico no teto quando Atticus entrou no quarto pela milésima vez. Desde que o garoto sumiu por três dias seu melhor amigo vem tentado faze-lo falar o que aconteceu durante esse tempo.
– Desista Atty, eu só vou falar com a Amy.
–Não é isso desta vez. Lembra das pessoas que eu disse que viriam para ajudar? - Dan balançou a cabeça afirmativamente - Pois é, eles chegaram.
O loiro levantou-se e vestiu a camisa.
– Como saber se podemos confiar neles?
– Ian disse que conheceu a menina no Brasil e que era confiável.
– Bom levando em conta que é o Ian, não sei o que pensar. E o garoto?
– Ele é o irmão gêmeo. Evan viu a ficha dele. Já foi procurado na Interpol, mas agora está limpo.
– O que fez ele mudar de atitude?
– Ao que parece o pai dele, depois de ser sequestrado. Não tem nenhum detalhe sobre mais nada.
– Vamos ficar de olho nele.
O moreno arrumou seu dreadlocks e ajeitou os óculos. Estava preocupado com seu amigo. Ele estava muito sério ultimamente; Não era a mesma pessoa que conhecera a um ano atrás. Espero que volte ao normal, pensou. Levantando-se seguiu o garoto até um pequeno avião que acabava de pousar na grama do fundo da mansão.
Vestida apenas de preto e branco, uma menina pálida com cabelos escuros e olhos azuis desceu a escada, Muito bonita, Atticus pensou. Em seguida, saiu um menino magro, de terno preto de aparência cara. Os dois eram tão parecidos, que era difícil não achar que eram irmãos. Comprimentando-nos com um aperto de mão, Artemis foi direto e formal, dispensando frivolidades. Já Melissa, foi calorosa e receptiva, nos abraçou, e fez vários comentários sobre a casa enquanto faziam um "tour" pelo lugar. Depois de um bom tempo chegamos na "sala de operações" todos sentamos em volta de uma mesa. O clima estava meio estranho, como se quisessem falar alguma coisa e não conseguissem. E ficou assim até Artemis abrir a boca.
– Onde está a garota?
Quando falo isso notou-se uma mudança repentina de humor no local. Dan se irritou. Ian, Evan e Jake ficaram tristes. Atticus e Mel se mexeram desconfortáveis na cadeira.
– Eu tenho certa experiência com picicologia. Posso ajudar se quiserem.
– Duvido. Mas não custa tentar. -O Madrigal deu de ombros e continuou. - Vou ficar aqui e cuidar dos computadores, levem eles lá em cima. E Atty? Lembre-se do que eu falei ok?
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Amy estava no "lugar seguro" dentro de sua cabeça. Ela sabia que tinha que melhorar e ajudar a família a lutar contra os Vespers, mas simplesmente quando tentava sair era vencida por cansaço e medo e voltava a se desconectar do mundo. Quando ela ouviu um barulho pensou que era seu namorado ou um de seus amigos, mas quem sentou em frente dela era um garoto que nunca tinha visto na vida.
–Amy, eu vim aqui para te ajudar.
A garota ficou parada sem reação, mas o tom de voz do menino parecia que ecoava em sua mente fazendo ela querer muito a ajuda do estranho.
Antes de conversar com ela Artemis tinha feito algumas perguntas estranhas: se teve contato direto com o Voinich ou se ela fez alguma coisa que pudesse se culpar. Jake, que estava mais próximo dela (mais do que Evan gostaria) respondeu todas as perguntas calmamente enquanto o moreno assentia e murmurava coisas sem sentido.
– Você se sente culpada pelo que aconteceu com sua família?
Ainda com os olhos vidrados a menina balança a cabeça quase imperceptivelmente.
– Não foi sua culpa. Você não pode se responsabilizar por tudo o que aconteceu. Não pode cuidar de todo mundo.
–Mas eu podia ter me esforçado mais...-a voz dela saiu roca como se não falasse a dias, o que não era uma completa mentira.
Todos ficaram surpresos com a reação dela. Mas era perceptível que ela ainda não estava cem por cento consciente.
– Então ajude sua família. Não se culpe. Tome controle de sua mente.
Amy com muito esforço foi voltando a si. Ela concentrou-se em seus amigos e família, tinha que salva-los. Derrepente veio uma onda de alívio. Piscou duas vezes e disse:
–Preciso falar com Dan.
Assim que falou isso Atticus saiu correndo para chamar o amigo. Depois disso jorraram uma série de perguntas preocupadas com o bem estar de Amy. Os gêmeos ficaram afastados até o questionário acabar, para só então se apresentarem para a anfitriã, que agradeceu calorosamente a ajuda.
Quando Dan entrou na sala todos deixaram-no a sós com sua irmã. E voltaram para a sala.
– Tá bom, como você sabia que o problema dela era culpa?-pergunta Ian curioso
– Chama-se Complexo de Atlântida. Eu tive há uns anos. Vi o tratamento que o meu terapeuta fez comigo e aperfeçoei a técnica. Embora os sintomas tenham sido um pouco diferentes as razões eram pelo mesmo motivo: sentimento de culpa e excesso de tensão.
– Você teve? Por quê? Você se sentia culpado por quê?
Quando Melissa perguntou estava sorrindo, como se soubesse a resposta. E com o olhar distante Artemis respondeu, que foram erros do passado. Uma resposta resposta muito vaga, pensou Ian, mas deixou para lá.
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– Vai me explicar porque você tomou o soro?
–Mas como você... Foi por isso que não funcionou?
–Minha pergunta primeiro.
–Olha eu estava desesperado ok? Você estava daquele jeito, e eu tinha que assumir toda aquela responsabilidade. Eu ache que não conseguiria assim.
– Ei! Dan, preste atenção. Me desculpe por te deixar sozinho, não vai acontecer de novo. Mas, eu preciso que saiba que não importa o quão difícil é o problema, você é uma pessoa capaz de resolver sozinho, sem nenhum super soro você é incrível ok?
–Eu sei. Me desculpe. Eu não devia ter feito aquilo. Só estava me sentido sozinho e perdido.
–Não se preocupe, agora que eu voltei vamos cuidar um do outro. Somos uma família certo?
Amy abraçou forte seu irmão que para sua surpresa não se desvencilhou. Mas depois de um tempo:
– Tá mana eu te amo e tals mais você pode me largar agora?
Soltou o garoto constrangida.
– Quem diria que um dia eu iria dizer isso mas, senti falta de como você é irritante.

–Bom, quem diria que eu ia sentir falta dos seus abraços?


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Notas finais do capítulo

Fantasminhas comentem!



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