A Sangrenta 47º Edição dos Jogos Vorazes escrita por Predator


Capítulo 14
CAPITULO 11 – Maldições Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Antes de vocês lerem , quero que me digam o que estão achando da fic até agora, eu me divirto muito lendo os comentários de vocês. Ah eu tinha esquecido de pôr no outro capitulo
RIP Sextus D2 - Ninguém poderia imaginar que um dos favoritos a vencer os Jogos deste ano seria derrotado por uma casinha de bonecas né? :P



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Gabriel finalmente havia explorado a pirâmide, ela possuía diversos labirintos e era bem mais complexa do que se imaginava pelo lado de fora. Ele finalmente tinha tirado a sorte grande , estava de frente a um salão com pilhas de moedas e objetos de ouro por toda a parte. No fundo da sala havia um baú de madeira que possuía uma aparência muito convidativa para ser aberta. Porém Gabriel conhecia uma armadilha quando via uma, então se virou para sair daquele lugar que só havia servido para abrigo de uma noite. Certamente aquela não seria a única armadilha que a Capital havia planejado para aquele lugar amaldiçoado. Quando Gabriel estava chegando no fim do corredor que levava até a saída , pisou em um tijolo que automaticamente afundou com o seu peso. De repente, um zumbido pôde ser ouvido do fim do corredor, dezenas de tijolos que estavam na parede foram empurradas pra fora. Milhares de insetos saíram da fresta na parede e voaram em direção a Gabriel. “Escaravelhos” sussurrava o garoto enquanto corria em direção à luz no fim do túnel que finalmente chegou ao fim. “Nunca mais entro nesses lugares” disse Gabriel enquanto limpava o suor de sua testa com o braço. Finalmente o segundo dia havia chegado ao fim e o rosto dos tributos mortos apareceu. Apenas um , Sextus do Distrito 2 que encarava Gabriel com um olhar frio. Um sorriso percorreu seu rosto ao ver o rosto do carreirista no céu. “Um babaca a menos” concluía ele.
“Sextus morreu? Como?” Se perguntava Blaze, não acreditando que era apenas o segundo dia e a sua aliança já estava reduzida a apenas três pessoas. “Quem diria que os favoritos a vencer seriam derrotados tão fáceis” provocava Ruby. “Gente, vamos descansar agora e amanhã exploramos a cidade.” Suspirava Amy enquanto deitava encostada na pilha de caixas da cornucópia. “Eu faço o primeiro turno” voluntariou-se Blaze levantando a sua mão enquanto os três se entre olhavam avaliando se poderia confiar um no outro nesta noite. ”Ok” responderam as duas garotas ao mesmo tempo.
Laurel havia passado os primeiros dois dias rondando a cidade abandonada , procurando suprimentos mas a única coisa que ela tinha conseguido foi um resfriado. Em sua terceira tentativa, finalmente encontrou duas barras de cereais na gaveta de uma casa de dois andares. Enfiou tudo na boca de uma vez , estava faminta a dias. De repente um rangido de porta é ouvido no andar de baixo. “Você acha que tem algo dentro dessa espelunca?” disse uma voz feminina.
“Vasculhem a casa e procurem algo útil” ordenou outra voz masculina.
Laurel sentiu o seu coração parar. Apavorada correu para o quarto e procurou algum lugar para ficar. Poderia se esconder dentro do armário, mas ela tinha certeza que iriam abrir procurando por suprimentos. De repente ela viu que embaixo da cama havia um espaço estreito que uma pessoa pequena como ela conseguiria se esconder. Rapidamente se abaixou e arrastando-se conseguiu se enfiar embaixo do colchão do quarto enquanto ela ouvia passos subindo as escadas e entrando no quarto. “Eba, uma cama!” disse uma garota que pulou de costas na cama e fez o colchão se esfregar contra o rosto de Laurel. Ela estava encolhida o máximo possível e controlando a sua respiração para não ser ouvida quando mais passos foram ouvidos. “ Como se atreve a não ter me convidado?” disse uma voz masculina enquanto pulava em cima da garota e tentava beija-la. “Sai de cima seu nojento ou vou arrancar a sua língua!” gritou a voz feminina enquanto o garoto era empurrado. “ Calma Ruby , achei que você queria um pedacinho de mim, ainda mais me encarando com esses olhares sedutores” brincou o garoto rindo enquanto colocava a mão em seu queixo liso. “Ruby?” pensava Laurel tentando lembrar de que distrito era a garota. Em um instante Laurel relembrou, a garota pertencia ao Distrito 1 e então esses eram os carreiristas. “Achou errado, eu tenho nojo de você Blaze, ainda mais com esse rosto roxo parecendo uma berinjela!” falou Ruby com desgosto na voz.
“Caras, não encontrei nada aqui embaixo” gritou uma terceira voz vinda do andar de baixo. “Vamos descer Ruby, ainda está cedo, temos mais casas para vasculhar.” Concluiu o garoto enquanto fechava o armário no quarto. “Certo, e se me tocar outra vez, eu te corto o outro braço” ameaçou Ruby enquanto levantava da cama. “Primeiro as damas.” Falou Blaze enquanto se apoiava com as costas na porta. “Ah, que gentil da sua parte!” respondeu Ruby em tom sarcástico enquanto se retirava do recinto. Os passos iam se distanciando e ficando cada vez mais difíceis de ouvir, essa tinha sido por pouco.
Se não fosse pelos ácaros do colchão.
De repente um espirro foi ouvido vindo do quarto, Blaze virou-se com os olhos desconfiados. “Parece que temos companhia”


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