Quando começo a me perguntar por que você está demorando, abro a porta da cozinha e te vejo. Está de costas, falando com alguém no celular. Você se vira e me vê também. Dá adeus a sua mãe, que provavelmente te ligou para desejar Feliz Ano Novo e vem até mim.

– Ela me ligou, por isso que eu demor...

Pego sua mão e rapidamente abro a porta do porão. Descemos a escada com cuidado pois está muito escuro e quando chegamos encontro o interruptor acendendo as luzes. Algumas acendem, outras não, mas no momento eu não dou a mínima para nada disso.

Confusa, você vem até mim e pergunta o que há de errado. Eu faço um breve resumo do desejo arrebatador que senti em beijá-la. Você me ouve com atenção e quando termino já estou com as mãos em ambos os lados do seu lindo rosto.

Sendo assim, finalmente, finalmente, sinto seus lábios nos meus. Começa lenta e suavemente. Só para sentirmos um ao outro. Suas mãos vão para as minhas costas e você me puxa para si. Gradualmente o beijo vai ficando mais profundo e, logo, um tipo de frenesi se dá início. Nossas línguas se encontram e eu perco um pouco do controle que lutei tanto para manter. Sinto o gosto deliciosamente doce do vinho que você tomou durante a festa e é mais um combustível para mim.

Você suspira rapidamente quando mudo o ângulo e volto a beijá-la. Não sei se respiro. Não preciso. Só preciso disso. Seus lábios, sua pele. O beijo é tão forte, tão feroz que é como se eu pudesse me fundir a você.

Sem que eu perceba você está encostada em uma parede de tijolos. Suas mãos se enterram no meu cabelo e você o puxa delicadamente para não me machucar e para, ao mesmo tempo, me indicar que precisa respirar. Paro o beijo aos poucos e encosto minha testa na sua. Como minhas mãos estão em seu pescoço, eu as desço até os ombros e depois volto pela clavícula devagar. Você suspira em antecipação e arqueia as costas. Levanto a cabeça e volto a beijá-la com intensidade renovada.

Gemendo baixo, você prende os dedos em meus cabelos enquanto faço meu caminho para o sul e deposito as mãos em seus peitos. Você adora quando faço isso. Sem parar o beijo eu sinto o formato e aperto gentilmente cada um por cima do tecido de sua roupa. São perfeitos como a mulher que os possui. Passo minha língua em seu lábio inferior antes de mordê-lo cuidadosamente. Sinto seus mamilos e corro meus polegares neles com firmeza.

– Johnny... – suspira. – Johnny... Não acho que deveríamos...

– Também não acho... – pondero, mas a quem quero enganar? Nunca poderia parar agora. Já estava abaixando o decote do seu vestido e fazendo meu caminho para baixo com beijos em seu pescoço e ombros. – Não seria certo...

– Ah, droga! Que se dane! – em um átimo você puxa meu cabelo, novamente, para me afastar. Seus dedos vão para o meu cinto e você o arranca com habilidade que sempre me impressiona. Abre o zíper da minha calça e a abaixa sem nenhum cuidado.

De repente tudo se torna frenético e é como se só tivéssemos essa noite, e queremos transar e fazer amor ao mesmo tempo por que o mundo vai acabar amanhã. E eu não ligaria desde que estivesse com você, o mundo poderia se explodir.

Somos mãos e bocas, respiração e suor, paixão e amor.

Puxo a barra do seu vestido para cima de suas belas pernas. Você se apoia em meu pescoço e envolve as pernas em torno da minha cintura. Conforme envolvo um seio em minha boca, você se aperta e se esfrega em meu pau. Estou tão duro que é quase difícil pensar em qualquer coisa, principalmente quando te apoio por um instante na parede e coloco uma mão entre suas pernas e, movendo a calcinha para o lado, sinto o quanto você está molhada. Isso me enlouquece de vez.

– Por favor, Johnny. – você pede com urgência.

Brinco com a ponta da língua em seu mamilo e depois o chupo. Você curva as costas de prazer e geme. Nesse momento não me importo onde estamos, se é ano novo, se alguém pode abrir aquela porta e nos ver. Quando você se entrega dessa forma a mim, sinto que posso mover as montanhas do Himalaia, que posso fazer a terra parar de girar. Sinto que eu vivo para estes momentos. Quando você é só minha, foi feita para mim.

– O que você quer, amor? – provoco, agora brincando com seu outro mamilo e o chupando lentamente.

– Você. Você dentro de mim. – murmura. Sua voz baixa e rouca de paixão só faz o tesão aumentar. A pele de seus peitos está vermelha e quente por causa de meu ataque e fico interiormente satisfeito.

Puxo sua calcinha para o lado novamente e esfrego meu pau na sua entrada. Amo o olhar de expectativa em seu rosto enquanto provoco sua boceta desse jeito. Está tão molhada que entro com facilidade.

Nós suspiramos juntos.