O Recomeço escrita por Senhorita Imperfeita


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Tenho a ideia de postar essa fica a messe mais só tomei coragem agora... Tomara que gostem!!! Boa Leitura s2



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Estou caminhando na campina com Prim. Hoje foi o dia que resolvemos fazer um piquenique. O sol brilha e os pássaros cantam. Um dia perfeito. Colho algumas flores e as estendo pra que Prim as pegue, e ao feze-lo percebo uma pontada de medo e descrença em seus olhos

O que houve minha patinha– digo em tom de brincadeira

O que houve é que você me matou– ela diz friamente, enquanto a vivida e feliz campina se transforma na minha primeira arena

Você me matou, e por sua causa não vou ver meu filho crescer!– essa é a voz de Finnick, carregada de ódio

Por sua causa perdi minha família, meu Distrito e minha vida!– Madge surge em minha frente proferindo essas palavras que demonstram uma sede de vingança

Então observo Cinna, Dairus, Madge, Finnick, Prim, Boggs, Leeg 1 , Leeg 2, Livina, Brutus, Rue, Glimmer, Marvel, Cato, Clove, Foxface, Gloss... Todos mortos por ações minhas. Alguns não diretamente, mais mortos as minhas custas. Seja pela guerra, seja pela arena, todos mortos!

Todos começam a me perseguir até que caio em uma enorme cratera, que contem os corpos das pessoas cujas mortes eu causei...

Começo a me debater e sou acordada pelo som de meus próprios gritos, só paro quando meus pulmões clamam por ar

Tantas mortes por minha causa, eu poderia ter simplesmente comido aquelas amoras. Ninguém precisava de mim mesmo...

Minha vida tem sido isso desde que voltei da Capital. Greasy Sea vem todo dia acompanhada de sua netinha, ela faz meu café e meu almoço e depois vai embora.

Todo dia sou acordada de meus devaneios pelo telefone, que toca, toca mais eu nunca tenho coragem de atende-lo. Após 2 messes dessa mesma rotina recebo de Geasy Sea a notícia de que Peeta teve finalmente permissão de retornar ao 12, e isso me faz crer de finalmente posso voltar a ter uma vida normal. Mais isso nunca é possível grassas aos meus pesadelos que vem se tornando mais fortes depois da Revolução.

Você deveria sair, caçar ou até ver as reformas que fizeram no Distrito!- diz Greasy Sea tentando me tirar de minha depressão

Talvez outro dia...- digo sem animo enquanto me deito no sofá esperar o almoço

E acabo caindo no sono. Estou de volta a arena, mais uma arena totalmente diferente das que já participei. E então vejo bombas descendo em um enxame sobre mim. Começo a correr e então avisto Prim sentada sob uma árvore com o horroroso Buttercup. Tento gritar para que ela fuja do aglomerado de bombas que se forma sobre sua cabeça, mas é inutil, nenhum som dai de minha boca, então fico la incapaz de me mover observando a longa e dolorosa morte de minha pequena irmãzinha... Então um som surge no fundo de minha garganta e o libero sem parar para respirar

Katniss acorda foi só um pesadelo, acorda- essa voz me é familiar assim como seu abraço, Peeta

Mais era tão real...- digo puxando seu corpo contra o meu em busca de conforto

Eu sei Katniss...mas você tem que acreditar que estamos seguros e nada de ruim vai acontecer!- então penso em Prim em como ela não estava segura e que fui incapaz de protege-la, então começo a chorar

Calma... você quer que eu chame alguem?- pergunta sabendo que nada que ele diga vai me fazer me sentir melhor naquele momento

Me desculpa Peeta?– pergunto temendo que a resposta poderia ser não

Esta se desculpando pelo que mesmo?

– sobre aquele dia em que você estava plantando Prímulas Noturnas, corri sem te agradecer

–sobre isso... bom acho que tinha escolhido o dia errado para fazer aquilo, você estava se recuperando, e aquelas plantas representavam sua irmã. E se alguém tem que se desculpar, esse alguem sou eu!

– Eu realmente acho que se eu simplesmente tivesse engolido aquelas amoras nada disso teria acontecido, e Prim estaria viva. Ninguém prescisa mesmo de mim

–Não, não devia, e é claro que alguém precisava de você. E esse alguém sou eu!– Percebo uma leve dor em sua voz, e me sinto culpada- Desculpe ir entrando, é que eu ia entrar para deixar alguns pães para você comer e não pude deixar de ouvir seus gritos- Ele responde como se soubesse que essa pergunta pairava em minha mente

– Não tudo bem– digo tentando parecer menos desesperada do que estou, pois meu interior clama que Peeta suba comigo e me ajude em minha torturante onda de pesadelos

Bom, então vou indo, tenho muito o que fazer– Ele vai se dirigindo a porta como se percebesse que sua visita não estava sendo de bom grado, e então para como se tivesse esquecido de algo- Ah já ia me esquecendo, resolvi que vou reconstruir a padaria, queria saber se poderia contar com alguma ajuda sua nesses primeiro messes de abertura?

– Nossa Peeta, isso é fantastico! Meus parabéns!– digo tentando mostrar algum entusiasmo na voz-Mais acho que é muito cedo pra afirmar alguma coisa...-digo cautelosa, enquanto ele sai de meu quarto sumindo de meu campo de visão

Fico lá sentada tentando lembrar como foi que fiz para perde Peeta, para perder meu garoto do pão. E então volto para minha onda de pesdelos e solidão. Sou consumida por minha depressão. E não ouso sair pois sei que se sair irei dar de cara com uma coisa que me tem trancada aqui por dias. A rosas. Já se passaram tanto tempo mais mesmo assim elas ainda estão la, em decomposição, mais ao que parasse isso só faz com que seu cheiro fique mais intenso e espesso na camada de ar. Então fico lá parada, por horas a fio, quando uma figura robusta entra em minha casa...

Gale?


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Notas finais do capítulo

Bom é isso espero que tenham gostado, ficou curto mais no próximo prometo colocar um pouco de drama na coisa toda!! E ainda vai rolar muita coisa ( Peetniss Forever ) :3
Vou tentar postar até domingo! Bjs



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