I can't lose you escrita por MylleC


Capítulo 6
Capitulo 5 - Super Vírus


Notas iniciais do capítulo

Genteeeee, estou tão feliz quanto vocês por estar postando no dia hahaaa finalmente hem, não atrasei. Eu ia postar de manhã, mas acabei domindo demais, acordei quase meio-dia e depois cheguei atrasada na escola kkk então não deu, ficou pra agora quando cheguei. Vou falar rapidinho porque ainda tenho que fazer trabalho, boa leitura!



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Três dias depois

Me dividir em trabalhar na PT e tentar descobrir qualquer coisa sobre Slade ao mesmo tempo em que também cuidávamos da cidade fazia com que a tensão fosse constante, o cansaço era grande, para todos nós, e não conseguir qualquer progresso na apreensão de Slade fazia a frustração do time ser enorme. Sabendo que logo cidade seria novamente atacada e não estávamos conseguindo impedir o ataque.

No momento estava em minha cadeira guiando Oliver, Dig e Roy para impedir mais um furto em um dos hospitais do Glades, que havia recebido uma nova recarga no dia anterior.

–Dig, atrás de você! –O alertei e ele se virou, acertando um tiro de raspão na perna de um dos bandidos, que tentou correr mancando, mas Dig o pegou a tempo e o algemou, o desmaiando em seguida.

Suspirei aliviada e dei uma olhada em Roy e Oliver, que pareciam ter tudo sobre controle. Meu computador apitou novamente, outro assalto acontecia em outro hospital perto dali e mais bandidos chegavam ao hospital que já estava sendo roubado, como reforços. Mais dois apitos soaram anunciando mais dois assaltos em dois hospitais diferentes.

–Pessoal, estão chegando mais bandidos ai e mais três hospitais estão sendo atacados.

–Isso só pode ser mais uma do Slade. –Disse Oliver. –Avise Lance, Felicity. Roy! Vá até um dos hospitais, quando terminar aqui vou ajuda-lo.

Roy obedeceu e eu lhe dei as instruções para chegar ao outro hospital.

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Uma grande confusão, algumas coisas foram roubadas, não tanto como a de dias atrás, dessa vez conseguimos impedir boa parte de ser levado, mas houveram três policiais feridos e Oliver que levou um tiro no ombro. Mais uma cicatriz pra coleção. Roy estava se trocando e Dig saiu por um estante para telefonar para Lyla.

–Você já contou todas elas? –Perguntei, enquanto dava os pontos. -Porque eu acho que me perderia. Não que eu esteja pedindo para contar e ver cada uma delas, quero dizer... Não que eu queira ver, ou que não tenha visto, mas você esta sempre sem camisa e... bem, não pense que eu fico contando enquanto te observo, eu nem observo tanto assim, quero dizer... Eu nem penso nisso, talvez um pouco, quero dizer nas cicatrizes e não no quanto te observo, no que, aliás, eu também penso. Acho que penso demais e filtro de menos, vou parar de falar agora.

Dei os últimos pontos e me afastei, Oliver pegou a camisa e se virou para mim com um leve sorriso no rosto. Me atrevi a encara-lo enquanto ele passava com cuidado a camisa pela cabeça e desviei o olhar quando ele me fitou. Arrumei as coisas que tinha usado para costura-lo e felizmente ele não comentou sobre minha enrolação nas palavras de minutos antes.

–Temos alguma nova informação com essa massa de furtos de hoje? –Perguntou indo até os computadores.

Eu o segui e me sentei na cadeira, assistimos as filmagens das câmeras, tentando ver algo relevante, quando me lembrei das letras nos elevadores no furto de dias atrás. Procurei as câmeras das portas de fora dos elevadores e dei zoom, ali estava, novas letras. Oliver me olhou curioso.

–Também tiveram letras no furto passado. – Expliquei. Peguei o bloquinho de notas e abri na pagina em que tinha anotado as letras anteriores e anotei as novas. F- C – E –Y -T. Tendo duas letras no mesmo hospital.

As letras ficaram L – i – i – E – F- C – E –Y -T

–É mesmo um anagrama? –Oliver Perguntou.

–Bem, se todas as letras estão aqui e não vão acontecer novos ataques com novas letras, então acho que podemos descobrir.

Rabisquei possíveis palavras, mas não estavam dando certo. Pensei um pouco, observando as letras, pensando em possíveis combinações e meu coração gelou. Olhei Oliver e ele entendeu que eu havia entendido.

–O que? O que é? –Perguntou.

Engoli em seco e minhas mãos suaram, enquanto organizei novamente as letras, inutilmente desejando que elas não formassem o que eu achava que formaria.

–Não é uma palavra. –Expliquei a ele e continuei escrevendo, ditando cada letra. –F – e –l – i –c –i –t- y. –É um nome. –Conclui.

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Pov Oliver

Senti minha respiração pesar, meu coração acelerou e o medo queimou em minhas veias. Slade então, enfim, havia deixado o nome dela, e com maior destaque. Me afastei da mesa e Felicity girou na cadeira para me olhar.

–Oliver... –Começou, mas a interrompi.

–Isso não vai acontecer, não novamente. Ele não vai pega-la Felicity, eu não vou deixar.

–Oliver, calma, são só ameaças por enquanto, ele... Ele não fará nada até ter o Mirakuro pronto.

–Claro, estamos tão perto de pegá-lo quanto de impedir outro ataque. –Esbravejei, começando a andar de um lado para o outro. –Ele vai conseguir fazer o exercito, vai atacar a cidade novamente e vai tentar matar todos que amo, incluindo você principalmente, ele está deixando isso bem claro e... –Felicity havia se levantado, parei de andar de um lado para o outro e me aproximei, deixando todo o medo, raiva e desesperança que estava sentindo, transparecer. -Eu não sei o que vai acontecer, não pode ser igual da ultima vez. Eu perdi minha mãe, Felicity eu... Não posso perder mais ninguém. –Me aproximei dela, encarando seus olhos, sentindo algo dentro de mim doer só com o pensamento de nunca mais vê-la. –Não posso perder você.

Fiquei em silencio e Felicity pareceu não conseguir dizer nada no momento. Minha respiração estava ofegante com a rapidez com que eu havia falado, toda aquela mistura de sentimentos me sufocando. Então ela fez o inesperado. Seus braços delicados envolveram meu corpo e sua cabeça se afundou em meu peito, pressionou os braços em uma tentativa de aperto e quase ri com seu esforço. Envolvi meus braços em volta dela também, sentindo seu corpo quente e respirando seu aroma doce.

–Você não vai, vou estar sempre aqui Oliver, não importa o que aconteça, você não vai me perder. –Murmurou ainda contra meu peito.

Fechei os olhos me sentindo mais calmo.

–Temos que impedir isso. –Sussurrei. Apesar de mais calmo, o medo ainda me dominava – Me desculpe.

Felicity se afastou o suficiente para me olhar, franzindo o cenho em uma expressão questionadora.

–Pelo o que?

–Em primeiro lugar eu não devia ter pensado naquele plano da ultima vez, te colocar em risco daquele jeito.

–Oliver! Não começa, você fez o que precisava fazer.

–Eu tinha que ter achado outro jeito.

–Não tinha outro jeito! –Ela parecia realmente irritada agora, se afastou de mim enquanto falava. –Naquele momento ou era aquele plano ou agora a cidade não existiria mais, consegue imaginar isso? Waller pirou e estava pronta pra acabar com a cidade, tinham soldados com Mirakuro pra todo lado e o único plano que existia era aquele, que podia ou não funcionar. Então ao invés de se desculpar, agradeça por ter sido um bom plano, porque se desculpar comigo por isso é a mesma coisa que se desculpar com a cidade por tê-la salvo, Oliver.

–Tudo bem, você tem razão. –Reconheci, me aproximando novamente. Ela ficava lindamente assustadora brava, e eu simplesmente nunca conseguia ganhar uma discussão com ela. –Me desculpe. É só que...

Respirei fundo, parando de andar e tomando uma distancia segura dela, forçando minha mente a lembrar de todos os motivos para não ficarmos juntos, impedindo meus braços de puxa-la junto a mim e beija-la. Felicity pareceu perceber minha hesitação repentina.

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POV Felicity

–Só que o que, Oliver? –Perguntei, não pude deixar de notar a sua repentina atitude de não se aproximar demais. Coisa que se tornou um pouco constante para nós, como se temêssemos o tempo todo que se chegássemos perto demais algo aconteceria e toda a conversa que tivemos naquele dia no hospital seria jogada fora.

–Só que... Pensar que apenas o que sinto por você a coloca em perigo, mesmo sem termos um relacionamento, sem termos oficializado nada publicamente ou privadamente. O simples fato de ama-la já é o suficiente para você correr risco de vida. Todos as decisões que tomamos, tudo o que evitei para que ninguém soubesse ou suspeitasse de qualquer possível relação entre nós não adiantou de nada, porque o que está te colocando em perigo agora é algo que eu não posso controlar.

Mordi o lábio inferior levemente, sentindo meu coração pulsar disparado dentro de mim. Respirei fundo e me aproximei, cheguei perto o suficiente até que conseguimos sentir a respiração um do outro, ergui minhas mãos até seu pescoço e rocei as unhas em sua nuca, subindo um pouco até sentir os cabelos curto. Oliver fechou os olhos, parecendo incapaz de se afastar e por um momento me esqueci o que eu ia dizer. Humedeci os lábios, tentando me concentrar.

–Se já estou em perigo só pelo que sente por mim, se Slade já sabe disso e vai tentar algo, me diz Oliver, qual o proposito de estarmos separados? Isso está funcionando pra quem?

Oliver abriu os olhos e me fitou, sem se afastar ou dizer nada, parecendo não ter argumento. Humedeci os lábios novamente, em um convite mudo. Seus olhos foram para minha boca e desenhei um leve sorriso nos lábios, sabendo que ele tinha entendido que teria que tomar uma nova decisão.

Me aproximei mais, quase colando nossos lábios, as mãos de Oliver se apertaram em minha cintura, ele estava ali, travando uma batalha interna consigo mesmo.

–Não está funcionando não é? –Continuei em um sussurro, tentando ajuda-lo a tomar logo uma decisão. –Por mais que você tente, por mais que eu tente, não conseguimos ficar separados. Juntos ou não, todos estamos em perigo, então faça logo o que quer fazer, Oliver. Ou faço eu.

Um sorriso no canto de seus lábios apareceu e seus olhos brilharam em desafio. De repente, Oliver apertou meu corpo no dele e seus lábios investiram nos meus, urgente e apaixonadamente. Todos os meus pelos se arrepiaram, meu coração batia tão rápido que pensei que explodiria a qualquer momento dentro de mim. Podia sentir o coração de Oliver bater não descompassado quanto o meu. Nossas línguas se provavam e exploravam a boca um do outro, de forma viciante e prazerosa. Um beijo que ambos estávamos esperando e ansiando por meses. Um beijo sem receios ou duvidas, mas também sem compromisso, apenas aproveitando o momento, tentando transmitir um ao outro apenas o amor que sentíamos. Incapaz de ser descrito por palavras, tentávamos transmiti-los pelo ato do beijo urgente. Brincamos com a boca um do outro como uma disputa, não uma disputa de quem amava mais, mas uma disputa de quem falava mais, de quem falava primeiro. Uma disputa compartilhada de querer sentir mais, explorar mais. Deixar marcado nos respectivos lábios um do outro o gosto de ambos, para que mais tarde fosse impossível de esquecer o sabor provado, a sensação única que era sentir a textura dos dois lábios se provando naquele sentimento tão puro chamado amor.

O ar foi necessário. Devagar, querendo aproveitar os últimos milésimos daquele momento, nossos lábios se separaram. Mantivemos a pouca distancia, não querendo nos afastar, os corações batendo descompassados em sincronia, os corpos ardendo, o desejo por mais crispando nos olhos de ambos e os lábios formigando amortecidos, vermelhos e inchados.

O silêncio agradável foi quebrado pelo computador que apitou estridente, nos assustando. Me virei para o monitor e meu coração acelerou.

–O que é isso? –Oliver perguntou. Meu corpo se arrepiou pela proximidade de sua voz.

–Meu...-Comecei. –Richard. –Corrigi –Meu programa o reconheceu há alguns minutos.

–Onde?

–Na rua de sua casa, Oliver.

–Thea! –Se desesperou, pegando o celular.

Fiz o mesmo e liguei para Roy, que provavelmente estava com Dig. Sempre que Oliver e eu estávamos sozinhos na Cave, se nada acontecesse, eles nos deixavam como se esperassem que nos acertássemos. Como esperado, os dois estavam na boate acima de nós, perguntei de Thea e eles disseram que ela foi em casa pegar algo e pediu para Roy tomar conta por um tempo. Pedi para os dois descerem rápido.

Me virei para Oliver que desligava o celular.

–Ela não atende!

–Okay, calma, Thea sabe se defender agora, talvez ele não tenha tentado nada. –Digo, tentando acreditar em minhas próprias palavras. –Vamos. –Pego minha bolsa e encontramos com Roy e Diggle nas escadas. Expliquei rapidamente o que aconteceu e os dois nos acompanharam. Oliver foi em sua moto, enquanto eu e Roy íamos no carro com Dig.

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Pov Oliver

Dirigi em alta velocidade até o apartamento que divido com Thea, o coração a mil, tentando não deixar o medo me dominar, mas estava sendo inevitável. Apesar de não ser Slade, era de certa forma um de seus capangas. Não posso perder minha irmãzinha. Desci da moto, apressado. Corri até a porta e percebi que estava arrombada.

–Thea! –Gritei em desespero, ansiando por ouvi-la dizer que está aqui e que está bem. –Thea!

Encontrei seu pequeno corpo caído ao lado do sofá. Felicity, Roy e Dig chegaram na porta. Corri até Thea e chequei sua pulsação. Ela estava viva, havia um leve corte em sua testa que sangrava.

–Thea, hey. –A chamei.

A senti se mexer vagarosamente, seus olhos se abriram e ela franziu o cenho, parecendo confusa inicialmente, mas logo ficou agitada.

–Oliver! –Gritou, se sentando e olhando em volta, levando a mão até a testa machucada.

–Você está bem? O que aconteceu?

–Oliver! Um... Um cara apareceu aqui todo maluco querendo alguma coisa? O que está acontecendo?

Suspirei, aliviado e cansado, ela parecia bem, mas agora eu teria que contar a real verdade para Thea. Não contei antes para não preocupa-la, mas agora percebo que devia ter feito, para ela ficar atenta.

–É uma longa história, o que aconteceu? –Perguntei.

–Não sei direito, ele invadiu a casa e parecia procurar algo, me encontrou e nós lutamos, mas caí, bati a cabeça e apaguei.

–Ótimo. –ouvi a voz de Felicity com ironia. -Ele luta agora também? Isso só piora.

–Procurar algo? –Perguntei a Thea.

–Droga. –Felicity murmurou, parecendo lembrar-se de algo. Correu até um dos cômodos que eu e Thea separamos como seu quarto.

Eu a seguimos e Felicity revirava uma gaveta. O quarto estava um caos total, coisas quebradas, papéis pelo chão e as gavetas reviradas que Felicity revirava ainda mais.

–O que está procurando?

–Droga, droga, droga, merda. –Xingou. Parecendo não encontrar o que procurava. –Se foi. – Disse, se sentando na cama, fitando um ponto qualquer a sua frente.

–O que se foi?

–Uma caixa pequena que eu tinha com... Coisas de alguns anos atrás e uma única foto que tinha pequena com o pai, enfim, coisas bobas que já tiveram algum significado. Mas, havia um fundo falso onde guardei coisas importantes que fiz na faculdade, e em um dos pen drive tem os códigos e tudo o que fiz para criar o super-virus. Claro que coloquei proteções e tudo o mais, mas não vai durar muito. Slade tem... Um certo ajudante nerd agora, ele pode conseguir acessar tudo em alguns dias e então recriar todo o programa do vírus, da forma que ele quiser, fazendo as modificações que quiser.

–Slade vai ter a cidade toda sobre controle. –Conclui.

–Pior. Ele pode invadir o que quiser, até o sistema da Waller se for o caso.

–Quem é Waller? –perguntou Thea.

Respirei fundo. As coisas só pioravam, tudo cada vez mais distante de uma solução.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaram? gente, muitas perguntas sobre o pai da Felicity nos coments kkk enfim chegou o momento, eu estava meio da duvida, mas finalmente me decidi. Nos proximos capitulos não ter flahsbacks. Igual na série que conta a historia do Oliver nos cinco anos que ele passou, só que contando um pouco da historia de Richard desde antes dele ir embora e todos os fatores que fizeram ele ir embora e o que aconteceu enquanto ele estava fora. Não vai contar tudo no próximo calma kkk vou intercalar os flashbacks com os acontecimentos presentes. Que vão ser muitos, Slade vai causar mais um pouco jaja. Enfim, acho que deu pra entender. Qualquer duvida só perguntar. Esse não teve muitas respostas sobre ele, mas nos proximos vão ter.
Não vou postar prévia do proximo,porque ainda não escrevi o sulficiente pra fazer uma prévia kkkk mas fiquem socegados que quarta que vem tem capitulo novo. E episodio novo também!!! Quem morreu com promo? Eu to digitando da minha cova gente, no céu tem wifi sim! kkk vai ser o ep 20 o grande ep, mas ja to anciosa desde o 19, quem não está né? kkk enfim. Espero que tenham gostado do capitulo, bjsss. (Correndo aqui, porque o PC continua com problema gente kkk bateria ta avisando que vai durar mais 15 minutos... fui)



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