Perdidos no inferno escrita por Desconhecido


Capítulo 11
Episódio 1: Gritos - Capítulo 4A


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 4: Desprotegidos.

Eu estava no começo inspirado para fazer o capítulo, mas terça eu fiquei ocupado e não consegui terminar, hoje eu quase tive um bloqueio de escritor e a história acabou ficando ruim, eu poderia ter escrito mais, mas só consegui escrever isso.



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Ricardo Silveira

A gritaria começou desde que o dono da boate mandou todo mundo se proteger, a maioria das pessoas resolveu se esconder embaixo ou dentro de carros outro corriam para dentro da boate em busca de algum lugar melhor, outros ainda ficaram esperando até descobrirem o que estava acontecendo.

– Temos que fechar o portão! - Eu aviso.

Os mortos começam a entrar, um deles pegou o homem que implorava por ajuda e mordeu ele ainda mais, estávamos sem saída.

– Não podemos deixar eles entrarem, você deveria fechar esse portão logo! - Eu aponto para o dono da boate, que olha surpreso e assustado, pronto para correr que nem uma menininha.

Ele apenas concordou e correu até um botão. Eu arranco um pedaço de um cano de uma coluna, que felizmente estava com o registro fechado.

– E vocês me ajudem a evitar que esses mortos entrem. Vanessa, destrua os mortos que já entraram. - Eu comando os seguranças da boate.

Eles pegam uma pistola cada um (Ainda bem que os seguranças podem ter sua arma), eles carregam e começam a atirar, de vez derrubando os mais próximos.

– Acertem na cabeça. - Eu lembro.

Eu bato na cabeça de um morto com o cano, derrubando ele no chão, e depois eu enfio o cano na cabeça dele, que entrou mais fácil do que eu imaginava no crânio dele. Outro morto estava quase em cima de mim, mas eu acerto no maxilar dele e depois jogo o para o lado, antes de enfiar o cano no seu cranio como misericórdia. Eu dou uma rápida olhada na situação, os seguranças já derrubaram cinco mortos cada um, mas a maioria deles conseguia entrar, Vanessa conseguiu uns voluntários para derrubar eles e o portão já está se fechando, eu só precisava derrubar mais alguns.

– Estamos quase. - Eu influencio.

Acerto mais um diretamente na cabeça, ele derruba mais uns cinco mortos que estavam atrás dele como dominó. Eu vejo um morto quase chegando ao pé direito de um dos seguranças (Uma mordida, adeus pra vida), acertei ele na cabeça antes que ele pudesse enfiar os dentes no pé dele e segurei até sair muito sangue de sua nuca. O portão está na metade do trajeto, mas ainda entrava um carro e meio. Eu tiro o cano da nuca do morto e acerto outro no olho, depois eu tiro o cano facilmente. Eu começo a me afastar do portão, quando ouço um som de motor vindo.

– Se afastem! - Eu aviso.

Eu corro para o lado fechado do portão, bem na hora aparece um carro atropelando dezenas de mortos e lançando eles contra a parede, fazendo uma chuva de sangue jorrar pelas paredes e pelo chão. O carro para no meio do estacionamento, era um carro branco que agora está tingido de sangue, da até para ver um braço na roda dianteiro direita do carro, era provavelmente uma família procurando um lugar para se abrigar.

Carolina Vieira

Essa é a segunda vez que eu tive um acidente de carro, a primeira vez foi quando eu tinha 13 anos e meu pai estava dirigindo embriagado, ele bateu com um caminhão, sorte que ninguém ficou ferido. Só dessa vez foi uma chuva de sangue, foram varias pessoas atropeladas na rua e agora parece que foi uma explosão, até eu não consegui soltar um grito, foi um milagre que o carro resistiu isso. Varias pessoas nos assistiam assustadas, a maioria delas estavam embaixo ou dentro de seus carros, e apenas poucos tentavam matar os mortos de novo. Paramos ali no meio do estacionamento, eu senti o carro um pouco amassado na frente, mas pelo menos conseguimos.

– Conseguimos. - Matheus comemora, sorrindo, depois de tanto tempo.

João é o primeiro a sair do carro, ele tem uma aparência exausta e ao mesmo tempo assustado, algumas pessoas olham para ele como se ele fosse um morto ainda pior.

– Me desculpa, eu sou só alguém tentando fazer com que minha família sobreviva. - Ele se desculpa.

Mas ele logo perde toda a atenção para um grito masculino, fazendo todos nós sairmos do carro. Alguém era devorado por vários mortos, uma policial tentava matar os mortos que conseguiram entrar no estacionamento.

– O portão! - Um homem avisa.

O portão ficou travado por 5 corpos que estão no meio de seu trajeto, deixando um espaço para 2 mortos entrarem de cada vez.

– O portão não quer fechar. - Alguém se desespera.

– Alguém vai ter que tirar os corpos dali. - Alguém avisa.

Eu não conhecia ninguém, e eu nem sabia do que eles estavam falando, todos estavam desesperados, e um problema com o portão podia ser o fim de nós. João corre até um homem que continua massacrando os mortos.

– Eu posso tirar os corpos, mantenha eles afastados. - Eu ouço.

Ele assente com a cabeça, João dá um chute no primeiro corpo sem muito sucesso, apenas movendo ele para o lado.

– João, não! - Sua esposa grita.

– Querida, alguém tem que fazer alguma coisa! - Ele responde.

Ele chuta outro cadáver, dessa vez tirando ele do caminho, mas ainda tinha 4 para ele tirar. O homem ao seu lado acertou outro morto na cabeça, apenas derrubando ele.

– Espera! Deixa eu te ajudar! - Matheus se oferece.

– Está maluco? - Eu pergunto.

Deixa eu ver se entendi direito: Ele está querendo se sacrificar junto com João, ele provavelmente vai desistir na hora. Ele apenas me ignora e corre para ajudar João, que conseguiu chutar um segundo cadáver para fora. Eu ouço Matheus murmurar alguma coisa que não consigo ouvir.

– Saia! Deixa que eu faço isso sozinho! - Ouço João avisar.

Ele empurra Matheus para longe do portão e no mesmo tempo é mordido no braço direito, fazendo ele gritar de dor.

– Droga! - Ele murmura.

Ele consegue derrubar o morto para fora, eu vejo a mordida bem estampada no seu braço direito (Pobre Verônica, perdeu o marido e ainda vai perder o pai no mesmo dia), eu me sentia estúpida apenas assistindo ele se matar para nos ajudar, eu queria mesmo ajudar ele, mas eu não tinha coragem, até Matheus desistiu e resolveu ficar assistindo seu sacrifício maluco. Ele chuta mais um cadáver para fora, e depois outro e o ultimo, finalmente fechando o portão depois de longos segundos ou até minutos.

Ricardo Silveira

Eu estava muito distraído matando os mortos que se esforçavam para entrar, eu nem percebi o que aconteceu, só agora percebi que o quase idoso terminou seu trabalho, mas terminou com uma mordida, ele não merecia isso, se não fosse por ele a boate já estaria invadida. O grande bando de mortos estavam lá fora tentando derrubar o portão, que incrivelmente não caia, os últimos mortos que estavam dentro da boate já estavam em controle, Vanessa e um grupo de 5 voluntários consegue acabar com eles. O segurança continua no chão, parece que ele já perdeu a consciência, ele está com o estomago aberto e os ossos de seus braços estão expostos.

– Senhor, você precisa se lavar. - Eu peço.

Sua camisa está suja de sangue e ele está parecendo um daqueles mortos com uma mistura de sangue de colorações diferente. Ele assente e se afasta de mim, uma mulher vai até ele correndo.

– Você está bem? - Ela pergunta preocupada.

– Sim, eu estou. - Ele responde.

Na verdade ele não está bem, em pouco tempo ele vai sentir os sintomas e vai se transformar. Eu dirijo o olhar para o homem que está no chão, não tinha como salvar ele, apenas acabar com sua miséria.

– Temos que fazer alguma coisa com ele, não seria uma boa ideia ele se transformar agora. - Eu aviso para Vanessa, que chegou do meu lado.

– O que podemos fazer? - Ela pergunta.

– Podemos esperar ele reanimar e depois atingir sua cabeça. - Eu respondo.

– Por que não agora? - Ela começa o seu interrogatório de novo.

– Bem, ele… É, pode ser. - Eu respondo, preocupado.

O homem que aparenta ser o dono da boate se aproxima de mim, com um olhar confuso.

– Por favor, me diga o que está acontecendo. - Ele pergunta preocupado.


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Notas finais do capítulo

Sobre esse capítulo: Eu planejava colocar mais ação, mas eu acabei ficando sem ideias de como fazer isso sem tirar o sentido da história, por isso teve algumas partes que vocês provavelmente não entenderam.
Capítulo 5: Eu estou sem ideias para o capítulo 5, já planejei o que vai acontecer no capítulo 6, mas ainda não sei o que eu vou fazer no capítulo 5, eu planejo terminar esse capítulo antes das aulas começarem.
Personagens: Essa é a melhor hora de postar personagens, ele pode ser um dos sobreviventes da boate ou até de um outro grupo que eu vou criar. Não se esqueça de colocar nome, idade, aparência básica e um pouco de sua personalidade, mas se quiser colocar mais sobre o seu personagem, vai ficar melhor ainda.

Eu vou tentar postar a próxima parte amanhã, eu estou achando que estou meio atrasado.



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