The Daughter of Shadows escrita por PierceThePanda, sushisa


Capítulo 34
Salvos pelas caçadoras


Notas iniciais do capítulo

Panda: Yay guys!
Pudim: Oi gente!
Panda: Desculpa por demorar muuuito tempo pra postar! I'm so sorry!
Pudim: É que agora que começaram as aulas, os poucos momentos que eu não tô fazendo nada eu tô dormindo. Vocês perdoam a gente?
Panda: Ele é dedicado especialmente à NekoDiAngelo! Muito obrigada por recomendar! A GENTE TE AMA, SUA DIWA, PERFEITA ♥.♥
Pudim: Esse cap ta meio/muito grande. Pedimos desculpas por isso. É isso então. Enjoy!



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Pov: Amanda

Minha perna doía como se algo estivesse espetando pequenas agulhas em meus ossos. Provavelmente estava quebrada. A tal da Laura me arrastava pelo chão duro e frio, sem se importar com as pedras pontudas que arranhavam meu traseiro. Ela me arrastou por uma série de corredores escuros, como se não quisesse que eu memorizasse o caminho. Ela parou no final de um corredor sem saída, puxou uma portinhola no teto, tirando de lá uma escada de cordas.

– Levante! - ordenou a garota. Não me movi, porque eu não queria e também porque não conseguia - Anda, levanta.

Ela me apoiou na parede e subiu a escada. Segurei na escada e ela me puxou. Cheguei lá em cima e dasabei. Olhei para os lados e congelei. Estávamos no topo do prédio, onde se erguia um poste de sinalização para aviões. Ela tirou do bolso uma corda e me amarrou no poste.

– Agora fique bem quietinha. - disse retirando a mordaça da minha boca.

– Com licença. Mas eu posso saber o que estou fazendo amarrada em um poste de sinalização?

– Ah minha querida, se eu te levasse até Despina ela iria matá-la. Não posso deixar que isso aconteça.

Por um momento pensei que ela estava me salvando, mas então Laura retirou uma faca do bolso e acrescentou:

– Quero fazer isso eu mesma. - seus olhos faíscaram de ódio.

– Mas o que eu fiz pra você me odiar tanto?

– Só a sua mera existência já me irrita filha de Hades.

– Mas porque?

– Assim como você, eu sou uma semideusa. Você sabe quem é meu pai?

– Não.

– Meu pai é Thanatos.

– Tá, mas o que eu tenho a ver com isso?

– Você sabe que meu pai leva as pessoas pro Mundo Inferior quando está na hora delas.

– Sim eu sei mas...

– Acontece que todo o crédito pelo trabalho do meu pai vai para Hades. - agora seus olhos tinham um brilho triste e cansado - Se quer saber, eu morava no palácio de Hades quando era mais nova. Ninguém me queria, lá era o único lugar onde eu era aceita. Eu tinha amigas. O nome delas eram Tori e Chelsea. Mas aí você chegou e todo mundo começou a te amar me excluindo novamente. Despina me ajudou no começo dizendo que eu não precisava deles. Então, em retribuição, decidi ajudá-la.

– Eu entendo. Acontece que eu era um bebê. Nada daquilo foi culpa minha. Eu nem queria ir pra lá. Na verdade, a única vez que eu estive lá, foi a alguns dias.

– Esta mentindo.

– Não estou.

– Você fala demais. Que tal começar pela boca? Gostou da idéia?

– Não, é uma péssima idéia. Nós devíamos me soltar e soltar os outros e aí voc...

– Cale - se. Vamos começar.

Ela contornou minha boca com sua faca pontuda abrindo um corte perto do meu queixo. Laura se afastou um pouco e se preparou para enfiar a faca em meu peito quando uma flecha de prata se cravou em sua perna. Ela cambaleou um pouco e caiu da torre. Tentei olhar para baixo, mas estávamos muito longe do chão. Só consegui ouvir um baque quando seu corpo já sem vida tocou o chão. Meia dúzia de garotas se aproximaram. Vestiam jaquetas prateadas e calça jeans. Portavam arcos prateados e a aljavas cheias de flechas nas costas. A garota que parecia a líder se aproximou. Vestia uma camiseta do Green Day por debaixo da jaqueta, o cabelo preto ... e olhos azuis tempestuosos.

– Olá Amanda.

– Você me conhece?

– Bem, eu...

– Amanda.

Olhei para os lados. Nico, Will, Percy, Piper, Sara e Matt vinham em minha direção, porém não estavam sozinhos. Com eles vinham mais meia dúzia de garotas.

– Você está bem? - perguntou Percy.

– O que aconteceu? - perguntou Piper tocando o pequeno corte no meu queixo.

– Eu estou bem... Eu só...

Não consegui terminar de falar porque Matt desamarrou minhas mãos e eu cai no chão. Tentei me levantar mas não consegui. Will massageou minhas pernas. Gemi baixinho quando ele apertou de leve a perna direita.

– Está quebrada. Talvez eu tenha algumas coisas na minha mochila que podem curá - la.

– E onde está a sua mochila? - perguntou Percy.

– Na minivan.

– Fala sério! - resmunguei.

– Não será preciso. - disse uma das garotas se aproximando - Tenho tudo o que precisam na minha mochila.

– Certo. Cadê a sua mochila?

– Em nosso acampamento.

– Onde está o seu acampamento?

– Eu lhes mostro. Por favor me acompanhem.

Nico me pegou no colo e todos descemos até chegar no calabouço. As garotas soltaram Perséfone e minha mãe. Minha mãe começou chorar baixinho quando eu a abracei.

– Vai ficar tudo bem. - sussurrei.

– Eu sei que vai. Eu confio em você.

– Com licença sra. Perséfone. - disse uma das garotas - A senhora não consegue se teletransportar?

– Receio que não. Todas as minhas forças foram consumidas por essa cela imunda.

– Não tem problema. Nós saímos pela porta da frente.

– Não é melhor a gente tomar mais cuidado? - perguntou Matt.

– Não acho que alguém nos atacaria na companhia dessas senhoritas.

– Parados aí. - uma voz disse atrás de nós. "Por favor, agora não." pensei.

Um menino de cabelos e olhos castanhos surgiu das sombras, carregando uma espada.

– Caleb. - disse Sara.

– Eu vim salvar vocês! Não posso permitir que Despina faça isso com vocês! - Sara se aproximou dele. Ele estendeu os braços para abraça-la, mas ela lhe deu um soco na barriga.

– Seu estúpido! Como pôde fazer aquilo? - as lágrimas inundaram seus olhos.

– O que?

– Era o meu aniversário! Eu estava ansiosa para lhe contar, para que depois da escola a gente ir à padaria e comprar pedaços de bolo, mas você teve a audácia de me abandonar naquela escola maldita!

– Eu sinto muito! Ela capturou minha família!

Sara ajoelhou no chão e chorou. Ele a abraçou fortemente. Ao meu lado, Matt suspirou, pude ver seus olhos faíscarem.

– Muito comovente! - Despina bateu palminhas atrás de nós.

– O que você quer Despina? - perguntou Perséfone - Por que não para de ser burra e nos deixa ir logo?

– Desculpe maninha mas dessa vez não. Não vou permitir que você roube mais nada de mim. Vocês acham mesmo que meia dúzia de caçadoras insignificantes podem me derrotar?

"Caçadoras? É isso o que elas são?" pensei. Perséfone revirou os olhos.

– Insignificantes não. - disse a caçadora líder.

– Thalia, cale a boca. - disse Percy.

Thalia lhe fuzilou com o olhar. Percy estremeceu, como se tivesse levado um choque. Nico me colocou no chão e falou:

– Desculpe, mas você vai ter que ficar aqui.

– Não tem problema, eu espero.

Nico desembainhou sua espada e correu para ajudar. As caçadoras lançavam saraivadas de flechas enquanto meu amigo atacavam. Porém, de nada adiantava. Toda vez que alguma espada ou flecha a acertava, ela quicava de volta e caía no chão.

– Não podem me vencer.

Despina jogou seus braços pra cima e uma chuva de flocos de neve assassinos caiu sobre eles. As pontas dos flocos eram afiadas como navalhas. Quando a neve abaixou, meus amigos, boa parte das caçadoras, Perséfone e minha mãe estavam deitados no chão repletos de cortes e machucados. Por sorte, eu estava muito longe para que os flocos me atingissem.

– Não pode fazer isso. - disse Caleb que permaneceu quieto até essa hora.

– Posso sim.

– Sinto muito Despina. Não posso deixar que faça isso.

Ele empurrou Despina no chão e apontou sua espada pra ela.

– Seu moleque idiota.

Ela levantou a mão e Caleb voou longe. Despina segurou ele pelo pescoço.

– Vai aprender a nunca mais me desafiar.

Caleb segurou sua espada e a enfiou no peito de Despina. Ela riu e tirou a espada. Uma gota de sangue escorreu pelo machucado até ele se fechar. Ela pegou uma faca que estava o chão e fincou no peito de Caleb. Ela o jogou no chão e saiu andando. A única coisa que se ouvia era o choro de Sara e a respiração desregulada de Caleb.

– Amanda corre. - Piper disse com a voz fraca.

– É Amanda, corre. - disse Despina - Deixe eles aqui. Eu vou cuidar direitinho, pode deixar.

– Mas...

– A gente vai ficar bem. - disse Percy.

Eu não podia simplesmente deixá - los lá e ir embora (tirando o fato de que eu não conseguiria sair viva daquele castelo). Peguei o arco de uma caçadora que estava caída. Me levantei com um pouco de dificuldade. Pude sentir vários queixos caindo a minha volta. Despina sorriu maliciosamente.

– Você vai mesmo insistir nisso? - perguntou.

– Receio que sim. - respondi ríspidamente levantando o arco.

Posicionei duas flechas no arco e mirei em seu rosto. Despina gargalhou. Atirei. As flechas se transformaram em gelo e se desintegraram no ar. Continuei atirando flechas até elas acabaram. Quando disparei minha última flecha, Despina fez com que ela voltasse. A flecha estava prestes a acertar meu rosto. Fechei os olhos e esperei pela morte. Mas nada aconteceu. Abri os olhos e vi a flecha flutuando alguns metros a minha frente. Olhei para os lados boquiaberta.

A uns trinta metros ao lado, uma mulher com os mesmos olhos e o mesmo cabelo de Perséfone, porém mais velha e severa estava de pé ao lado de um homem alto e bronzeado. Ao lado deles um homem que identifiquei como meu pai. A mulher usava uma túnica verde com enfeites de plantas. Já o homem parecia um pescador. A mulher estava com a mão levantada em direção a flecha.

– Pai? - perguntou Percy espantado.

– Olá Percy.

– Mamãe? - disse Despina.

– Mamãe! - disse Perséfone radiante.

A flecha perto de mim se transformou em trigo e caiu no chão.

– Desculpem o atraso. - disse Deméter - Estava convencendo esses senhores a me ajudar.

– Perséfone você está bem? -disse Hades.

– Estou obrigada.

– M-Mas o que estão fazendo aqui? - Despina estava mais branca que seu vestido.

– Olá filha. - Poseidon pronunciou a palavra com desprezo.

– Vim salvar minha filha, é óbvio. - disse Deméter.

– Obrigada mamãe. - ela disse.

– Eu não estava falando de você! - Deméter apontou para a pessoa caída ao lado de Nico, cheia de cortes e machucados.

– Não acredito. Não vou deixar que me levem. - os olhos de Despina faíscaram de ódio.

– Desculpe, mas querendo ou não, eu ainda sou sua mãe. Consequentemente sou mais forte e mais poderosa que você. O que me diz Poseidon?

– Acho que tenho alguns serviços pra ela em meu palácio.

Percy rastejou para perto de mim e disse:

– Escutou isso? Ela vai pro palácio do meu pai.

– Você nunca esteve lá?

– Bom, já. Mas eu sou filho dele né?

– Ela também é.

Percy pensou melhor e resmungou.

– Palhaçada.

– Nunca. Eu não vou, não podem me obrigar.

– Estava se saindo tão bem. - disse Deméter com um suspiro cansado - Por que tinha que estragar tudo no último minuto?

Deméter estalou os dedos e ela, Poseidon e Despina desapareceram. Perséfone se levantou e correu para abraçar Hades.

– Sabia que faria alguma coisa. Se bem que se não fizesse eu teria transformado essas criaturas que você chama de filhos em alimento para o Cérbero.

– Eu sinto muito querida, mas... Não ouse tocar nos meus bebês. - disse Hades abraçando Perséfone com um sorriso de canto.

– Bebês? - disse Nico se levantando - É sério isso?

Hades abraçou minha mãe. Pude ver a cara feia de Perséfone para esse gesto.

– Você está bem? - perguntou.

– Estou obrigada.

– Bem, vou levar vocês duas pra casa.

– Ei, e a gente? - perguntei.

– Depois conversamos. - disse apenas - Boa sorte.

E sumiu.

Sara rastejou até Caleb.

– Me perdoe Sara. Eu te amo.

– Caleb? Caleb. Não me deixe sozinha por favor.

Seus cabelos loiros grudava em seu rosto.

– Seu estúpido, imbecil.

Ela chacoalhava freneticamente o corpo sem vida do garoto. Matt a abraçou por trás enquanto ela chorava.

– Venha. Vamos embora.

***

Já fora do castelo, as caçadora distribuíam cantis de néctar e pedaços de ambrósia para quem estivesse precisando. Will cuidava da minha perna, enfaixando e colocando uma porção de remédios. Comi um pedaço de ambrósia e comecei a me sentir melhor.

– Como se sente? - perguntou Will colocando um último pedaço de esparadrapo.

– Melhor.

– Que bom. Vou ajudar a cuidar de outras feridos, tudo bem pra você?

– Claro. Pode ir, eu vou ficar bem.

– Tudo bem então.

Will deu um sorriso fraco e se retirou. Nem bem ele saiu, Nico sentou - se ao meu lado.

– Você está bem? - perguntei.

– Estou, e você?

– Vou ficar.

– Que bom.

– Escuta, eu ouvi Despina falando de caçadoras.

– Ah sim, essas moças que nos ajudaram. São as Caçadoras de Ártemis.

– Acho que eu já ouvi falar.

– Você já sabe sobre toda essa história de Ártemis nunca ter filhos e tal.

– Sei.

– Então, essa senhoritas seguem ela em suas caçadas, com o mesmo juramento.

– Ou seja, elas não podem se relacionar com meninos.

– Exatamente.

– Ata, entendi.

A caçadora com quem falamos mais cedo se aproximou, como se soubesse que estávamos falando dela.

– Por favor me acompanhem.

Levantei com um pouco de dificuldade, me apoiando em um galho resistente que Will arranjou pra mim. Segurei a mão de Nico e seguimos a caçadora lentamente.

– Com licença, mas qual é o seu nome? - perguntei.

A caçadora sorriu, como se já esperasse por essa pergunta.

– Perdão pelos maus modos, pode me chamar de Meg.

– Hum, tudo bem. Onde estamos indo Meg?

– Ao acampamento. Vamos arrumar as barracas pra vocês dormirem.

Meg nos conduziu a uma clareira onde o acampamento das caçadoras estava montado. Em um dos lados de uma fogueira, cinco grandes tendas de seda prateada formavam uma lua crescente.

– Uau!

– Descansem. - disse Thalia - Partiremos pela manhã.

Entrei em uma das tendas. O chão estava coberto de mantas e almofadas. Em um dos cantos, havia uma pequena mesinha, um abajur iluminava a tenda com uma luz prateada muito bonita. Piper estava sentada em uma almofada com uma manta cor de neve cobrindo seus ombros. Sara estava ao lado dela comendo uma maçã. Sentei - me e coloquei minha perna quebrada em cima de uma almofada. Sara se aproximou um pouco e me abraçou desajeitadamente.

– Eu estava com saudade. - sussurrou.

– Eu também. Fico feliz que esteja bem.

Ela apenas sorriu. Deitei minha cabeça em seu colo enquanto ela passava os dedos pelo meu cabelo. Adormeci dez minutos depois.

***

Acordei com a minha costa doendo. Demorei cinco minutos para descobrir a causa da dor. A perna de Sara estava em baixo das minhas costas. Provavelmente ela pegou no sono ao mesmo tempo que eu. Me levantei desajeitadamente e coloquei uma manta em seu corpinho magrelo.

Saí da barraca me apoiando em minha bengala improvisada. Atrás das montanhas, o sol nascia anunciando um novo dia. Um pouco depois do acampamento, algumas caçadoras estavam sentadas conversando.

– Assim não vale! - disse alguém.

– Vale sim.

– Sinto lhes dizer, mas eu ganhei.

– Não acredito.

– É a quinta vez.

– Não tenho culpa de ser tão boa.

– Não exagere Maya. Era meio óbvio que você ganhasse.

– Você é filha de Atena.

– Bom dia. - falei me aproximando.

– Bom dia. - disse Thalia - Como se sente?

– Melhor.

– Junte - se a nós. - disse Meg - Estamos jogando cartas.

Me sentei devagar e estiquei a perna. Ficamos jogando por meia hora. Maya ganhou mais duas vezes, Thalia e eu ganhamos uma (cada uma).

– Cara, eu desisto. Você é muito boa. - falei para Maya enquanto deitava na grama.

– Obrigada. Não é pra tanto.

– Bom dia. - disse Percy se aproximando.

– Bom dia Percy. - disse Thalia.

– Bom dia. - disse Meg.

Percebi que as outras preferiram ignorar. Acordamos os outros e começamos a planejar um jeito de voltar (o mais rápido possível, por favor).

– Podíamos chamar a senhora Ártemis. Ela poderá levar todos nós. - sugeriu Meg.

– Está louca? Você se esqueceu que a senhora Ártemis está ocupada? E que nós saímos sem permissão? - Thalia disse.

– Como assim saíram sem permissão? - perguntou Matt.

– Longa história.

FLASHBACK ON

Estar no acampamento era uma coisa boa, para mim. A maioria das caçadoras estavam entediadas. Depois da Captura a Bandeira, voltamos para o chalé para descansar. Deitei em um dos beliches exausta.

– Parabéns meninas. Mais uma vitória para o nosso histórico.

Dormi um pouco até alguém me acordar.

– Thalia, acorde.

– Hum... O que foi?

– Estão convocando uma reunião na Casa Grande.

– Por que?

– Parece que alguém sumiu.

Me levantei meio sonolenta. Coloquei o tênis e passei a mão pelo cabelo. Levei Maya comigo (já que era a mais inteligente do grupo). Todos os conselheiros dos chalés estavam lá, com exceção dos chalés de Hades e Poseidon. No lugar de conselheiros dos chalés de Apolo e Afrodite, tinham uma garota loira com maquiagem azul e um menino ruivo muito simpático.

– Quem sumiu? - perguntei me sentando.

– Uma campista do chalé de Hermes. O nome dela é Sara. - disse Quíron.

– A Sara sumiu? - arregalei os olhos.

Sara era uma filha de Hermes muito simpática que conheci assim que cheguei ao acampamento. Ela foi escalada para ajudar as caçadoras. Me ajudou com a minha mochila e me ofereceu uma limonada.

– Infelizmente sim.

– Temos que procurá - la.

– Nós estamos providenciando isso Thalia.

– Ok. Vamos ajudar. - falei.

– Não será preciso, obrigada. - falou a filha de Afrodite.

– Será sim. Eu quero ajudar. - falei me levantando.

– Thalia, por favor, menos. - sussurrou Maya.

– Vocês podem ajudar não atrapalhando. - falou a filha de Afrodite.

– Susana, cale a boca. - falou Travis. Seu olhos estavam vermelhos. Provavelmente estivera chorando minutos atrás.

– Olha, eu acho que elas podem ajudar. - disse o filho de Apolo.

– Ah... Obrigada! Qual é o seu nome mesmo?

– Denyel.

– Obrigada Denyel. Finalmente alguém acredita na gente.

– É sério isso Denyel? - falou a tal da Susana.

– Sim. Eu acho que elas são muito boas. Talvez elas possam nos ajudar.

– Todos concordam com a ajuda das caçadoras?

Todos na mesa assentiram, menos Susana.

– Tudo bem então.

Quando todos começaram a se retirar, Quíron me segurou pelo braço.

– Thalia. Prometa - me que avisará Ártemis que irão sair.

– Hã... Eu...

– Prometa.

– Eu prometo.

Quíron sorriu e saiu trotando.

– Thalia, você mentiu. - disse Maya.

– Eu não menti.

– Só cruzou os dedos.

– Eu sei. Não podemos atrapalhar a senhora Ártemis.

Falei e sai andando. Maya bufou e me seguiu.

FLASHBACK OFF

– Então descartamos essa possibilidade.

– Podíamos pegar um avião. - disse Thalia.

Troquei olhares com Percy e Nico.

– Com licença, mas... Em primeiro lugar, nós - ele apontou para mim e para Nico antes de apontar para si mesmo - Não gostamos de andar de avião. Além disso, creio que Zeus não goste muito da gente.

– Bom, então sugerem o que?

Percy deu de ombros.

– A não ser que a gente... - disse uma caçadora.

– Eu temia ter que fazer isso. - disse Thalia fazendo uma careta.

– O que? - perguntei.

– Mas... Não vamos pelo céu?

– Não creio que ele vá deixar Zeus pegá - los.

– Mas por Hades, de quem vocês estão falando? - perguntei.

– Pediremos ajuda para o senhor Apolo.


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Notas finais do capítulo

Panda: E então, meus jovens? O que acharam? Merecemos reviews?
Pudim: Comentem então, porque essa semana eu estou deprimida e comentem pra me deixar feliz. Por favor!
Panda: Essa semana eu tô numa deprê! Por favor, comentem, pra levantar um pouquinho o meu astral! *u*
Pudim: Espero que tenham gostado. Até o próximo então ^-^



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